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Narkissos / Νάρκισσος / Narciso
Muitas vezes, uma flor particularmente delicada era atribuída à intervenção direta de algum deus , que a havia criado para servir os seus próprios interesses. É o caso do Narciso , por exemplo, que não era semelhante à flor que atualmente designamos por esse nome, mas uma florescência maravilhosa de um cintilante carmesim e prata. Zeus criou-o para auxiliar seu irmão, o senhor do tenebroso mundo subterrâneo, quando este quis raptar a donzela por quem se apaixonara, Perséfone, filha de Deméter.
Matérias
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Plotino - Tratado 1 (I,6) - Sobre o belo (estrutura)
18 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro
Apresentações de algumas traduções
Laurent
PLOTIN, Traités 1-6. Paris: GF Flammarion, 2002, p. 237-239
Plano detalhado do tratado segundo seu recente tradutor para o francês, Jérôme Laurent:
Capítulo 1: Que espécies de coisas são belas; crítica da definição estoica da beleza. 1-11. Relembrando o Hípias maior e o Banquete. 12-20. Os corpos não são belos por si mesmos, mas por participação (methexis) a uma Forma (eidos). 21-25. Relembrando a tese estoica sobre o belo. 25-30. (...)
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Ortega: MAIS SOBRE OS OUTROS E EU. BREVE EXCURSÃO RUMO A ELA
23 de março de 2022
Extrato do livro "O Homem e a Gente". Trad. J. Carlos Lisboa. Livro Ibero-Americano, 1960.
O nosso contorno real tem um centro, — o "aqui" em que está o meu corpo, — e uma periferia delimitada por uma linha que chamamos "horizonte", isto é, que inclui tudo quanto há à vista. O vocábulo horizonte nos vem do grego orixein, delimitar, plantar marcos que encerram e demarcam um espaço. Esses conceitos e nomes são para nós termos técnicos a que já estamos habituados pelo que foi dito nas (...)
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Plotino - Tratado 1,8 (I,6,8) - A fuga para o "aqui em baixo": Ulisses e Narciso
18 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro
Baracat Júnior, José Carlos. Plotino, Enéadas I, II e III; Porfírio, Vida de Plotino. Introdução, tradução e notas. Tese de Doutorado. Campinas, UNICAMP, 2006
Baracat
8. Então, qual o modo? Qual a concepção? Como alguém contemplará uma "beleza inconceptível" que, por assim dizer, guarda-se no íntimo dos sacros áditos e não se adianta afora para que mesmo um profano a veja? Avance e adentre quem é capaz , deixando do lado de fora a visão dos olhos e sem mais voltar-se para as (...)
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Agamben (E:198-202) – Eros – herói – demônio
29 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
AGAMBEN, Giorgio. Estâncias - a palavra e o fantasma na cultura ocidental. Tr. Selvino José Assmann. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007, p. 198-202
Não é fácil precisar em que momento o “demônio aéreo” de Epinómis, de Calcídio e de Pselo acaba identificado com o “herói” ressuscitado pelos antigos cultos populares. Segundo uma tradição que Diogenes Laércio faz remontar a Pitágoras, certamente os [198] heróis já apresentam todos os traços da demonicidade aérea: eles habitam no ar e agem (...)