Noções Filosóficas

Buzzi - Arcângelo Buzzi Excertos de seu ensaio em "Ensaios de Filosofia"
Num primeiro plano, por certo perceptivelmente o mais fértil, a existência humana se realiza no saber da experiência sensível. Para realizar-se nessa sabedoria, a existência humana busca aprimorar-se numa forma de recebimento da realidade, que chamamos de sensação (aisthesis). No sabor da sensação a existência humana se agita e se intranquiliza no todo de seu ser, e pode decidir-se a só querer a realidade na (…)

Conforme insistido em alguns verbetes, não se pode pensar o sujeito humano comunicando-se imediatamente com o outro. O homem só se comunica porque pertence a um sistema que o predetermina e que lhe permite o ato de comunicar. Os atos do homem que parecem imediatos mostram-se, após a análise, dependentes, e não criadores da cadeia significante. Cabe, entretanto, insistir nas diferenças não transcendentais (Teoria da Comunicação) na comunicação das diversas comunidades culturais. Nas chamadas (…)

Até o Iluminismo a cultura era pensada em oposição à natureza. De um lado o homem, ativo, criador de formas, do outro os seres naturais, comprazendo-se em sua própria inércia.
No campo da ciência etnológica, o problema começa a ser suscitado no século XIX. É de Tylor a definição: "Cultura. .. tomada em seu sentido etnográfico amplo é este complexo total que inclui conhecimento, crença, arte, moral, leis, costumes e quaisquer capacidades e hábitos adquiridos pelo homem como membro da (…)

Embora a designação seja mais usual nos estudos norte-americanos, a etnolinguística ou sociolinguística ou linguística antropológica tem sido praticada tanto na Europa quanto naquele país. Sua extensão resulta mesmo de seu objeto preliminar: as relações entre a linguagem e a cultura Neste sentido, no âmbito da ciência em língua francesa, ela se origina tanto de Durkheim e Mauss, quanto de Saussure e seu discípulo Meillet. No campo da língua inglesa, não menos imediata foi a consideração da (…)

Absolu vient du mot latin absolutus (participe passé de absolvere) qui signifie « séparé de, achevé ». La notion d’absolu s’oppose dans presque tous ses sens, tant quantitatif que qualitatif, à celle du relatif ; elle qualifie, dans tous les cas, un terme achevé, inconditionné, parfait ; elle s’utilise sous forme qualificative ou, plus tardivement, substantive. La notion d’absolu correspond donc à une double idée : a) celle d’achevé, de parfait, indiquant un principe ultime, que dénote le (…)

2Co 8:9 Car vous connaissez la grâce de notre Seigneur Jésus Christ, comment, étant riche, il a vécu dans la pauvreté pour vous, afin que par sa pauvreté vous fussiez enrichis.
Les thèmes croisés de la pauvreté et de la richesse sont parmi les plus anciens de la philosophie morale occidentale (cf. Démocrite, frgt 219-283) et parmi les plus révélateurs, car souvent soutenus, en deçà du clivage des doctrines, para la continuité de la philosophie populaire. « La pauvreté, mesurée à la fin de (…)

Le terme d’intuition désigne une forme de savoir dans lequel l’objet connu est immédiatement et totalement présent à l’esprit. Le terme garde toujours un rapport proche ou lointain avec l’acte de voir, le regard, que désigne au sens propre l’intuitus latin. [F. de Buzon]

N’appartient au lexique de la philosophie grecque classique. Néanmoins à partir de l’analyse aristotélicienne de l’ intention (proairésis) va s’établir une analyse de la volonté. Ce à quoi on aspire (orekton) est à la fois quelque chose de représenté (noêton) dans le vouloir. (J.-M. Bai)

Le grec phúsis dérive de la racine indo-européenne bhû-, qui a donné en sanskrit comme verbe: "devenir", "se produire", "avoir lieu"; comme non: "terre", "sol", "lieu", "état", "condition". Peut désigner aussi bien l’origine, que le déroulement et le résultat de tout processus. (Luc Brisson)

Du grec musterion, fermer les yeux ou la bouche. Désigne un secret, les pratiques et les rites réservées aux initiés, un objet de difficile connaissance, et l’initiation des doctrines secrètes. (V. Siret)