DEUS (Do gr. theos, o que vê). A palavra tomou a significação de princípio de explicação de todas as coisas, da entidade superior, imanente ou transcendente ao mundo (cosmos), ou princípio ou fim, ou princípio e fim, ser simplicíssimo, potentíssimo, único ou não, pessoal ou impessoal, consciente ou inconsciente, fonte e origem de tudo, venerado, adorado, respeitado, amado nas religiões e nas diversas crenças. Deste modo, em toda a parte onde está o homem, em seu pensamento e em suas especulações, a ideia (...)
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LusoSofia
Tomando por empréstimo o título de um site português admirável, reunimos aqui algo do pensamento filosófico em língua portuguesa.
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MFS Deus
29 de março -
Mario Ferreira dos Santos Esquema
29 de marçoTentativa de construção de um esquema-resumo da vasta obra deste "filósofo autodidata" tomando por base os índices e tópicos de cada livro. Filosofia e cosmovisão Prefácio Introdução à Filosofia Geral Um apólogo para introdução As antinomias e o dualismo antinômico O pensar Ciência — Teoria do Conhecimento Ciência e suas possibilidades Análise unitária da Filosofia Cosmovisão A Razão Análise dialéctica das contradições Princípios da Razão Conceitos da Razão Dualismo antinomico corno visão cientifica e (...)
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Ferreira dos Santos Ação
29 de marçoAÇÃO Em linhas gerais, ação é o ato do agente e tende a algo determinado. A ação é uma moção (como o é também a paixão, passio). ação e paixão (pathos, em grego) são a mesma moção e não duas, mas que diferem entre si, não quanto ao sujeito em moção, mas quanto à razão (ratio) de cada uma, pois são espécies do gênero moção (motus). Vide moção.
a) Operação de um ser, produzida por ele mesmo, e não por uma causa exterior, pela qual algo é ou tende a ser modificado. Esta modificação pode referir-se tanto a um objeto externo (...) -
Ferreira dos Santos Ato
29 de marçoATO a) Segundo Aristóteles, o ato é o princípio do agente, pois um agente o é tal, enquanto em ato. O ato, portanto, só se dá no que está em ato; este antecede ao que está em potência. O que está em ato é necessário ao que está em potência, pois é aquele o sustentáculo do que é potencial. Aquele naturalmente move (realiza uma moção). Tudo quanto está em ato ou é uma forma subsistente ou tem sua forma em outro. Todas as coisas podem ser divididas por ato e potência.
b) Um enunciado psicológico dessa palavra diz (...) -
Mario Ferreira dos Santos Pitagoras Resumo
29 de marçoPitágoras (de Samos — 569?-470? a. C.) Segundo alguns, foi discípulo de Ferécides de Siros e de Anaxágoras. São contraditórias as informações que nos oferecem os historiadores. No entanto, tudo indica que formou sua cultura no Oriente, no Egito, na Babilônia, em Creta, por onde viajou. De retorno a Samos, tentou fundar aí uma escola, mas tendo que abandonar a pátria, foi residir na Itália do sul, por 530, na aristocrática Crotona, onde fundou uma comunidade ou ordem religioso-moral, que se estendeu a (...)
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Mario Ferreira dos Santos Platon Resumo
29 de marçoPlatão (428-347 a. C.) Foi discípulo de Sócrates, o qual aparece como principal interlocutor em quase todas as suas obras dialogais.
Após a morte de Sócrates, viajou pelo Egito, Cirene, a Grande Grécia, entrando em contato com as filosofias egípcias, a pitagórica e a eleática. Em 387, fundou em Atenas, perto do ginásio de Academos, sua escola (Academia), dedicando-se daí em diante, ao ensino e à composição de suas obras. Antes de Sócrates, teve por mestre Crátilo, que seguia a doutrina de Heráclito, (...) -
Fernandes Problema Mal
29 de marçoO PROBLEMA DO MAL Uma de minhas teses, talvez a principal, é a de que o personagem conceptual chamado "O Problema do Mal", longe de poder ser adequadamente tratado por uma suposta disciplina filosófica chamada "Ética" (ou por uma Teologia - Teologia Dogmática, e menos ainda por uma Teodiceia), só poderá ser compreendido após a revisão completa do ontologia - estatuto ontológico da problemática daquilo que precisamente se vem chamando de "Ética", e que inclui, por exemplo, o problema da vinculação do (...)
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MFS Metafisica
29 de marçoMuito tempo depois da morte de Aristóteles, Andrônicos de Rhodes, no século I da era cristã, tendo editado uma série de fragmentos das obras do peripatético, que não constavam das edições anteriores, acrescentou, logo após a "Física", certos estudos, intitulando alguns de tá meta tá physiká, isto é, "escritos que sobrevêm ao livro da Física".
Como os objetos de que tratava esse livro não eram propriamente os do mundo sensível, como os da física, mas transfísicos, as palavras gregas foram latinizadas em (...) -
Eudoro de Sousa: Diálogo com os pré-socráticos
24 de marçoExcertos de "Sempre o mesmo acerca do mesmo"
De acordo com Heidegger, a atividade mais futurosa do pensar de hoje consistiria no reatamento do diálogo com os primeiros filósofos; V. que se empenhou nesta árdua tarefa, a qual pode ser descrita, nos termos do seu livro, como o defrontar-se da filosofia com sua origem e seus confins, diga-nos o que, segundo lhe parece, torna justamente agora oportuno e possível este diálogo.
Para responder à segunda questão, preciso de contar-lhe um mito more (...) -
Eudoro de Sousa: Doxografia do Primeiro Princípio
24 de marçoMas, com olhos desatentos a esse esquema (v. Pensadores Pré-Socráticos), bem poderia surgir uma dúvida fatal à interpretação doxográfica: bastaria perguntar, com afincado interesse em obter uma resposta satisfatória, se o problema mais importante para a escola de Mileto de algum modo se identifica com o de Aristóteles. Este, ao que mais provável parece, seria o do movimento, nas várias acepções que a palavra assume em toda a obra do Estagirita. A resposta certa a semelhante pergunta decide uma (...)