Nada nos constrange a desistir, por tão óbvia que é, de pensar na extrema complexidade da religião grega. Nem é de estranhar que o seja, onde não existe teologia salvaguardada por uma tradição expressa em documentos escritos, expurgados de toda e qualquer excessividade agressiva, de encontro a um só «Corpo Místico». Na Grécia, nunca houve uma fé, porque esta pressupõe a liberdade de crer ou não crer, liberdade responsável perante um pensar coerente, do sacerdócio de um Deus único, com atributos (...)
Página inicial > Palavras-chave > Categorias > MITOLOGIA - IMAGINAÇÃO
MITOLOGIA - IMAGINAÇÃO
mythe / mito / myth / mythos / mythologie / mitologia / mythology / mitología
Matérias
-
Eudoro de Sousa (HCSM:196-203) – A Religião Grega
9 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro -
Eudoro de Sousa (HCSM:181-184) – falácia da fórmula "do mito ao logos"
8 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 181-184]
Não obstante a fortuna que ganhou o pensamento implícito na fórmula «Do Mito ao Logos» (como se sabe, este é o título de um célebre trabalho de Wilhelm Nestle, que o mais sucintamente designava os primórdios do processo evolutivo do pensamento europeu) [181], da mitologia para a filosofia, ainda ninguém conseguiu ver distintamente o caminho recto ou sinuoso e, portanto, traçá-lo em (...) -
Warrain : La notion de Dieu.
17 de junho de 2013, por Cardoso de CastroExtrait de "Théodicée de la kabbale" de Francis Warrain.
Affirmer Dieu, c’est en même temps affirmer qu’il n’est rien de ce que nous pouvons concevoir; en lui assignant une nature, nous détruisons le caractère absolu que comporte notre affirmation. La notion de Dieu entraîne donc une antinomie fondamentale. Kant l’a exposé dans toute son acuité ; mais elle a été reconnue implicitement par toutes les doctrines ésotériques, par Platon et par saint Thomas. Tous les maîtres ont reconnu que nous avons de (...) -
Saint-Martin: la mythologie - son objet véritable
30 de março de 2018, por Cardoso de Castro... Le vulgaire ne voit dans les récits mythologiques que le jeu de l’imagination des écrivains, ou la corruption des traditions historiques, ou peut-être les effets de l’idolâtrie, de la crainte, ou du penchant des peuples pour les faits merveilleux. Ainsi, en exceptant quelques allégories ingénieuses, tout dans la Fable lui paraît bizarre, ridicule, extravagant.
Des hommes estimables, et placés dans la classe des savants, ont employé la plus vaste érudition à établir à cet égard des systèmes plus (...) -
anjos
28 de março, por Cardoso de CastroEsta noção provém do grego aggelos - angélos que é a tradução do hebraico mal’ak. Comumente o anjo é uma "criatura espiritual" cujo nome dá ênfase a sua função de comunicação. É antes de mais nada um "mensageiro" encarregado de estabelecer uma ligação entre a esfera humana e a esfera divina, entre o natural e o sobrenatural — encarregado de transmitir a palavra divina junto aos homens, ele apresenta suas demandas junto a Deus. Nas religiões monoteístas, o anjo tem um estatuto paradoxal. A eles se nega a (...)
-
Arcanjos
28 de março, por Cardoso de CastroSimbolismo - Bernard Teyssèdre: Excertos de Bernard Teyssèdre, “Anges, astres et cieux : Figures de la destinée et du salut”
Embora o termo “arcanjo” (gr. arkaggelos) não seja atestado antes da era cristã, o conceito está em lugar desde quando Daniel opôs “o selo do nome próprio” sobre eminentes personagens celestes, Mikhael e Gabriel, nitidamente destacados de uma coletividade anônima, “miríades de miríades” (Dn 7,10). Pouco antes a história de Tobias fez surgir em cena Raphael. Estas três figuras (...) -
Plotino - Tratado 28,9 (IV, 4, 9) — Zeus como demiurgo
21 de abril, por Cardoso de CastroMíguez
9. Pero Zeus, que ordena el mundo, lo gobierna y lo dirige, Zeus, que posee eternamente un alma real y una inteligencia real, además de un poder de previsión que le permite conocer los acontecimientos, organizarlos y dominarlos, así como hacer girar los astros, cosa que ha hecho ya tantas veces, ¿cómo no va a conservar la memoria de todos los períodos, de cuántos y cuáles han tenido ya lugar? Si para que estos vuelvan a realizarse tiene que activar su imaginación, comparar y reflexionar, (...) -
Plotino - Tratado 28,10 (IV, 4, 10) — Zeus enquanto alma do mundo (1)
21 de abril, por Cardoso de CastroCap 10 a 14: Zeus enquanto alma do mundo Cap 10: A atividade ordenadora da alma do mundo é imutável Cap 11 e 12: Sua obra eleva-se da natureza e não da técnica, ela é um saber e não uma lembrança Cap 13 e 14: A questão da natureza, reflexo da alma do mundo, e de sua ação sobre os corpos
Míguez
10. Mas como el principio que ordena el mundo es doble, y le llamamos demiurgo en un sentido y en otro alma del universo, parecerá que el nombre de Zeus se refiere unas veces al demiurgo y otras al alma que (...) -
Plotino - Tratado 28,11 (IV, 4, 11) — Zeus enquanto alma do mundo (2)
21 de abril, por Cardoso de CastroCap 10 a 14: Zeus enquanto alma do mundo Cap 10: A atividade ordenadora da alma do mundo é imutável Cap 11 e 12: Sua obra eleva-se da natureza e não da técnica, ela é um saber e não uma lembrança Cap 13 e 14: A questão da natureza, reflexo da alma do mundo, e de sua ação sobre os corpos
Míguez
11. En cuanto a la dirección de un ser animado, puede procederse ya desde fuera y a través de sus partes, ya también desde su mismo principio interior. El médico, por ejemplo, comienza desde fuera y sigue parte (...) -
Plotino - Tratado 28,12 (IV, 4, 12) — Zeus enquanto alma do mundo (3)
21 de abril, por Cardoso de CastroCap 10 a 14: Zeus enquanto alma do mundo Cap 10: A atividade ordenadora da alma do mundo é imutável Cap 11 e 12: Sua obra eleva-se da natureza e não da técnica, ela é um saber e não uma lembrança Cap 13 e 14: A questão da natureza, reflexo da alma do mundo, e de sua ação sobre os corpos
Míguez
12. Podrá decirse tal vez que ésta es la manera de actuar de la naturaleza, pero que, si hablamos de la sabiduría universal, hemos de atribuirle necesariamente los razonamientos y los recuerdos. He aquí, sin (...) -
Eros e Psique 2
6 de abril, por Cardoso de CastroExcertos da versão alemã integral de A. Schaeffer, trad. por Zilda Hutchinson Schild
Nesse lugar adorável, em meio ao vale florido, deitada sobre a relva coberta de orvalho, Psique adormeceu de mansinho. Depois de descansar bastante de tantas emoções, recuperada pelo sono reparador, ela ergueu-se com o espírito muito mais tranquilo.
Logo viu um bosque de grossas árvores gigantescas; viu uma fonte de águas transparentes e brilhantes e, no âmago desse bosque, um palácio principesco, que não fora (...) -
Plotino - Tratado 28,13 (IV, 4, 13) — Zeus enquanto alma do mundo (4)
21 de abril, por Cardoso de CastroCap 10 a 14: Zeus enquanto alma do mundo Cap 10: A atividade ordenadora da alma do mundo é imutável Cap 11 e 12: Sua obra eleva-se da natureza e não da técnica, ela é um saber e não uma lembrança Cap 13 e 14: A questão da natureza, reflexo da alma do mundo, e de sua ação sobre os corpos
Míguez
13. Pero, ¿en qué se diferencia la sabiduría así descrita de lo que llamamos la naturaleza? La sabiduría es, ciertamente, lo primero, y la naturaleza lo último. La naturaleza es una imagen de la sabiduría y, como (...) -
Eros e Psique 5
6 de abril, por Cardoso de CastroExcertos da versão alemã integral de A. Schaeffer, trad. por Zilda Hutchinson Schild
Assim que ficou sozinha, Psique, transtornada e agitada, inquieta-se apanhada nas correntezas do sofrimento que a transporta de um lado para outro como se fosse um mar; embora resolvida a perpetrar o crime, ela subitamente hesita, sem poder resolver-se, arrastada por pensamentos contraditórios que aumentam a sua indecisão, impulsionada pelos vários efeitos que a infelicidade parece lhe causar. Ela se decide, (...) -
Plotino - Tratado 28,14 (IV, 4, 14) — Zeus enquanto alma do mundo (5)
21 de abril, por Cardoso de CastroCap 10 a 14: Zeus enquanto alma do mundo Cap 10: A atividade ordenadora da alma do mundo é imutável Cap 11 e 12: Sua obra eleva-se da natureza e não da técnica, ela é um saber e não uma lembrança Cap 13 e 14: A questão da natureza, reflexo da alma do mundo, e de sua ação sobre os corpos
Míguez
14. En cuanto a los cuerpos que decimos engendrados por la naturaleza, los elementos son la misma naturaleza. Pero, en cuanto a los animales y a las plantas, ¿podríamos afirmar que poseen la naturaleza como (...) -
Arcanjo Miguel
28 de março, por Cardoso de CastroPerenialistas - René Guénon: REI DO MUNDO
«El término Metatron conlleva todas las acepciones de guardián, de Señor, de enviado, de mediador»; es «el autor de las teofanias - teofanías en el mundo sensível - mundo sensible»; es «Anjo da Face - ngel de la Faz», y también «el Príncipe do Mundo - Príncipe del Mundo» (Sâr ha-ôlam), y se puede ver por esta última designación que no estamos alejados de ninguna manera de nuestro tema. Para emplear el simbolismo tradicional que ya hemos explicado precedentemente, (...) -
Arcanjo Gabriel
28 de março, por Cardoso de CastroSufismo: Peter Lamborn Wilson
Se o Logos tem um Anjo especial, este deve certamente ser Gabriel. Ele é que anuncia a Maria a descida do espírito; é ele quem traz a Maomé as palavras do Corão. Ele tem várias formas: em suas manifestações “cósmicas” a Maomé ele é assombroso, seu corpo obscurece metade do céu, que ressoa com o movimento de suas asas. Em ícones e pinturas medievais tardias, entretanto, ele toma sua forma mais usual, aquela de um jovem delicado e misteriosamente belo, no modo que aparecia a (...) -
Plotino - Tratado 28,40 (IV, 4, 40) — A Magia
12 de maio, por Cardoso de CastroCapítulos 30-45: A influência dos astros é devida à simpatia.
Míguez
40. Pero, ¿cómo explicar las artes del encantamiento? Sin duda, por la simpatía, ya que hay un acuerdo natural entre las cosas semejantes, así como hostilidad entre las cosas diferentes, colaborando verdaderamente muchas y variadas potencias a la unidad del ser universal. Por otra parte, se siguen y se producen muchos encantamientos sin intervención de las artes de la magia; la verdadera magia ha de atribuirse a la Amistad y a (...) -
Plotino - Tratado 28,41 (IV, 4, 41) — As orações. Simpatia.
12 de maio, por Cardoso de CastroCapítulos 30-45: A influência dos astros é devida à simpatia. Cap 41-42: As orações Cap 41, 1-9: Há influência em razão da simpatia entre as partes Cap 41, 9-15: Os efeitos prejudicáveis não são voluntários Cap 42, 1-19: Não há memória nos astros Cap 42, 19-30: O princípio diretor do universo é absolutamente impassível
Míguez
41. Pueden explicarse los efectos de la súplica por la simpatía de unas partes con otras, al igual que en una cuerda tendida la vibración que viene de abajo se propaga en seguida hasta (...) -
Plotino - Tratado 28,43 (IV, 4, 43) — A influência da magia sobre o homem
13 de maio, por Cardoso de CastroCap 43-44: A influência da magia sobre o homem Cap 43, 1-12: A alma racional é refractária Cap 43, 12-24: Os demônios
Míguez
43. Pero, ¿cómo influyen sobre el hombre sabio la magia y los brebajes? A su alma, desde luego, no llegan los efectos de la magia, puesto que su razón es impasible y no cambia en modo alguno de opinión. Sufrirá, no obstante, por medio de esa alma irracional que le viene del universo; o mejor aún, será esa alma la que sufra en él. Mas de los brebajes no se originará en él el (...) -
Plotino - Tratado 28,45 (IV, 4, 45) — Conclusões gerais
13 de maio, por Cardoso de CastroCapítulos 30-45: A influência dos astros é devida à simpatia. Cap 45: Conclusões gerais Cap 45, 1-10: As partes agem e sofrem segundo sua qualidade natural Cap 45, 10-26: O homem bom ou mal age bem ou mal Cap 45, 27-33: A ordem e a justiça no universo Cap 45, 33-52: As almas se deslocam em função de seu caráter
Míguez
45. De todo lo que hemos dicho una cosa resulta clara, a saber, que cada una de las partes del universo, según su naturaleza y su disposición, colabora con el todo y sufre y actúa, (...)
Seções
Notas
- Alain: Le mythe de la caverne
- Apuleio Eros e Psique
- Borne: Vraies et fausses confidences du Mythe
- Coomaraswamy: le mythe
- Eudoro de Sousa (MHM:181-182) – horizontes da objetividade e da trans-objetividade
- Eudoro de Sousa (MHM:182-183) – símbolo
- Gilis – Le Livre des Chatons des Sagesses (Ibn Arabi - Fusus)
- Hani: L’interprétation allégorique
- Ibn Arabi (SP) – Adão
- Ibn Arabi (SP) – Fusus Adão
- Ibn Arabi (SP) – Fusus Seth
- Ibn Arabi: Fusus
- Kingsley (R) – Aphrodite
- Platão: República X
- Szlezák (Plotino:53-54) – Urano, Cronos e Zeus
- Thomas Taylor – Venus - Afrodite