Intermezzo: necessidade de uma palinodia (241d-243e) Sócrates para de falar, quer partir o sinal divino o impede disto necessidade de uma expiação a falta de Sócrates impiedade estupidez a palinodia aquela de Stesichore aquela de Sócrates O segundo discurso de Sócrates (243e-257b) Introdução Desenvolvimento: elogio da loucura mantikos telestikos poietikos eros 1. o que é a alma imortalidade forma estrutura da alma viagens da alma antes da encarnação no céu além do céu a queda encarnação 2. o que é o (...)
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MITOLOGIA - IMAGINAÇÃO
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Matérias
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Platão (Fedro:242b-259d) — Segundo discurso de Sócrates
8 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Raimundo Panikkar : L’HISTOIRE
3 de abril de 2018, por Cardoso de CastroExtrait de « Les cultures et le temps ». Unesco, 1975
La notion même d’histoire soulève des problèmes préliminaires de terminologie. S’agit-il du concept d’histoire ou bien de la façon de vivre l’histoire, ou encore de la dimension historique de l’homme ?
Faut-il partir d’une conception occidentale de l’histoire afin d’en chercher les correspondances dans les autres cultures ? Il ne saurait être question, bien entendu, d’exprimer les catégories indiennes en termes occidentaux ou vice versa ; il s’agit (...) -
Eros e Psique 6
28 de março, por Cardoso de CastroExcertos da versão alemã integral de A. Schaeffer, trad. por Zilda Hutchinson Schild
O bem-amado deus, lá das alturas, não abandonou a amada, voando até a ponta de um cipreste, de onde, comovido, proferiu as seguintes palavras, destinadas à Psique:
— Na verdade, minha ingênua Psique, sem seguir as prescrições da minha mãe Vênus, que me ordenou que te acorrentasse a uma união com o mais pavoroso dos monstros e que te fizesse gozar das paixões mais inferiores de um casamento, preferi aproximar-me de ti (...) -
Richir (PM:18-21) – teses de Schelling sobre a Mitologia
16 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroSCHELLING, F.W.. Philosophie de la mythologie. Tr. Alain Pernet. Préface de Marc Richir. Postface de François Chenet. Grenoble: Jérôme Millon, 1994, p. 18-21
Les deux premières thèses fondamentales de Schelling, dont nous allons voir qu’elles s’articulent systématiquement l’une à l’autre, sont : 1) qu’il y a une [19] corrélation stricte entre l’individuation d’un peuple et l’individuation d’une mythologie (« nous ne pouvons concevoir un peuple sans mythologie » : 63 ; 75) ; 2) que la mythologie est un vrai (...) -
Eudoro de Sousa (MHM:344-347) – Grécia
2 de fevereiro, por Cardoso de CastroDE SOUSA, Eudoro. Mitologia História e Mito. Lisboa: Imprensa Nacional, 2004, p. 344-347
Da Grécia, que é o privilegiado «lugar» em que historicamente se defrontam, pela primeira vez, a presença do presente e a presença do passado, há uma história tão densa e extensa, que o acontecido, então, houve que reparti-lo pelas suas projeções num sistema de coordenadas, cujos planos funcionais são constituídos por todas as disciplinas em que se repartem as nossas ciências humanas e por algumas daquelas que (...) -
Arcontes
28 de março, por Cardoso de CastroForça do cosmos: no singular, o Grande Arconte, demiurgo e senhor do mundo inferior; no plural, designa o círculo que cerca o demiurgo ou os planetas. GNOSTICISMO – Hans Jonas: Religião Gnóstica - A RELIGIÃO GNÓSTICA
O universo, o domínio dos Arcontes, é como uma enorme prisão onde a masmorra mas interior é a Planeta Terra - terra, a cena da vida do homem. Em volta e acima disto as esferas - esferas cósmicas se alinham como casacas concêntricas envelopantes. Frequentemente há as Planetas - sete (...) -
Eros e Psique 5
6 de abril, por Cardoso de CastroExcertos da versão alemã integral de A. Schaeffer, trad. por Zilda Hutchinson Schild
Assim que ficou sozinha, Psique, transtornada e agitada, inquieta-se apanhada nas correntezas do sofrimento que a transporta de um lado para outro como se fosse um mar; embora resolvida a perpetrar o crime, ela subitamente hesita, sem poder resolver-se, arrastada por pensamentos contraditórios que aumentam a sua indecisão, impulsionada pelos vários efeitos que a infelicidade parece lhe causar. Ela se decide, (...) -
Plotino - Tratado 50,3 (III, 5, 3) — O deus Eros nasceu da Afrodite celeste que representa a alma divina
20 de fevereiro, por Cardoso de CastroCap 3: O deus Eros nasceu da Afrodite celeste que representa a alma divina. A segunda Afrodite, que representa a alma do mundo, engendra em seguida um Eros interior ao mundo linhas 1-6: Eros é uma realidade que provém da atividade da alma voltada para o Intelecto, como a alma divina provém da atividade do Intelecto voltada para o Uno. linhas 6-21: Nascido da alma divina que contempla intensamente, Eros deve sua existência à visão (horasis) e encontra ele também sua satisfação em contemplar os (...)
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Schelling : Philosophie de la Mythologie - ONZIÈME LEÇON
24 de dezembro de 2009, por Cardoso de CastroIntroduction à la Philosophie de la Mythologie, F.-W. Schelling. ONZIÈME LEÇON. Trad. S. Jankélévitch
La religion philosophique, telle que nous l’exigeons, n’existe pas. Mais, étant donné que, par !a place que nous lui assignons, elle a pour mission de nous rendre intelligibles toutes celles qui l’ont précédée, elle constitue le terme final du processus, depuis le commencement de celui-ci, ce qui revient à dire que sa réalisation ne peut s’effectuer ni aujourd’hui, ni demain, mais qu’elle est ce qui (...) -
Richir (PM:7-8) – Problème de la Mythologie
16 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroSCHELLING, F.W.. Philosophie de la mythologie. Tr. Alain Pernet. Préface de Marc Richir. Postface de François Chenet. Grenoble: Jérôme Millon, 1994, p. 7-8
Comme en témoignent de nombreux textes philosophiques (Jusqu’à Schelling et Cassirer) et anthropologiques, on a très longtemps confondu mythologie et mythe. Depuis les travaux de Cl. Lévi-Strauss (en particulier les Mythologiques) et de P. Clastres dans le domaine amérindien, c’est ce qu’il n’est plus possible de faire aujourd’hui. La mythologie, (...) -
Agamben (E:138-142) – Avicena e a noção de phantasia
27 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroAGAMBEN, Giorgio. Estâncias - a palavra e o fantasma na cultura ocidental. Tr. Selvino José Assmann. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007, p. 138-142
Em nosso exame da fantasmologia medieval, partimos de Avicena, não por ter sido o primeiro a nos oferecer uma formulação clara, mas porque a sua meticulosa classificação do “sentimento interior” exerceu influência tão profunda no que foi definido como “a revolução espiritual do século XIII”, a ponto de ainda ser possível vislumbrar suas pegadas em pleno (...) -
Guthrie – Ennead III, 5 (50): estrutura do tratado sobre o amor
20 de fevereiro, por Cardoso de CastroTradução Guthrie
Plano detalhado do tratado
Capítulo 1: Amor enquanto deus, guardião e paixão Amor passional é duplo Amor é reconhecimento de afinidade oculta Beleza terrena é uma imagem da beleza inteligível A Beleza é imortal Amor passional pode ser elevador embora aberto a tentações enganadoras
Capítulo 2: O mito platônico do amor Interpretação do mito platônico Amor, como alma superior, ou luz, é inseparável de sua fonte Quem é a Vênus celestial
Capítulo 3: O Amor possui o ser divino Amor celestial (...) -
Barbuy: Romantismo
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 87-96.
Se o romantismo tivesse sido o que pretenderam os salões galantes do século XIX e o que diz Victor Hugo no prefácio de “Cromwell”, não teria passado de uma revolução de regras e adjetivos, sem substância e sem uma visão própria da realidade. Longe de um florescimento do divino e do feérico, o romantismo não seria mais do que uma fuga à “realidade” científica, mascarada pela admissão do grotesco na arte, como o (...) -
Lovejoy (GCS:32-34) – outra-mundanidade e esta-mundanidade
17 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroLOVEJOY, Arthur. A Grande Cadeia do Ser. Um Estudo da História de uma Ideia. Tr. Aldo Fernando Barbieri. São Paulo: Editora Palíndromo, 2005, p. 32-34
Aldo Fernando Barbieri
O mais fundamental do grupo de ideias cuja história vamos rever aparece primeiro em Platão; e praticamente tudo o que se segue pode, portanto, servir como uma ilustração de uma célebre observação do Prof. Whitehead, segundo a qual “a mais segura caracterização geral da tradição filosófica europeia é que ela consiste em uma (...) -
Baudrillard (SS) – cultura e simulacro
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroBAUDRILLARD, Jean. Simulacros e simulação. Tr. Maria João da Costa Pereira. Lisboa: Relógio d’água, 1991
português
Se outrora pudemos tomar pela mais bela alegoria da simulação a fábula de Borges em que os cartógrafos do Império desenham um mapa tão detalhado que acaba por cobrir exactamente o território (mas o declínio do Império assiste ao lento esfarrapar deste mapa e à sua ruína, podendo ainda localizar-se alguns fragmentos nos desertos – beleza metafísica desta abstração arruinada, testemunha de um (...) -
Plotino - Tratado 27,31 (IV, 3, 31) — Isto que se lembram as almas; a sua saída do corpo (1)
14 de janeiro, por Cardoso de CastroMíguez
31. Pero si la memoria se atribuye a la imaginación, como, según se dice, cada una de las dos almas cuenta con su memoria, habrá dos clases de imaginación. No hay dificultad en entenderlo así cuando estas dos almas se encuentran separadas; más, estando unidas en nosotros en un mismo ser, ¿cómo podría haber aquí dos imaginaciones? Y, si es así, ¿en cuál de las dos imaginaciones se produciría el recuerdo? Porque, si se produce en ambas, tendremos siempre una doble imagen de cada cosa. No digamos que (...) -
Francis Bacon – homem intérprete da natureza e seus ídolos
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto de BACON, Francis. Novum Organum. Tradução e notas de José Aluysio Reis de Andrade. São Paulo: Acrópolis, 2002. (epub)
Novum Organum, I, 1-4
O homem, ministro e intérprete da natureza, só faz e entende na medida em que observou, pela experiência ou pela reflexão, a ordem da natureza; nada mais sabe ou pode além disso.
Nem a mão nua nem o entendimento abandonado a si mesmo podem muito; a coisa aperfeiçoa-se com instrumentos e auxílios, que não são menos necessários para o entendimento que (...) -
Eudoro de Sousa (HCSM:184-188) – mitologia grega e physiomythia
8 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 184-188]
A Física (que certamente começou além dela, numa metafísica com traços semelhantes aos de determinados mitos teocosmogónicos) é a primeira filosofia que a religião grega veio a ser. Por conseguinte, a mitologia grega é a mitologia emergente de uma religião, a cuja essência pertence o vir a ser, em primeiro lugar, uma física (ou melhor: uma physiomythia), i. é, certa imagem da natureza. (...) -
Barbuy: Physis e Natureza
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 87-96.
Sabe-se que as origens da filosofia se encontram na meditação sobre o mistério e a essência da Natureza. Os pré-socráticos têm sido habitualmente mal compreendidos e por vezes considerados materialistas ou cientistas embrionários que apenas anunciaram os grandes progressos da ciência que veio depois deles. Basta contudo ler os fragmentos dos pré-socráticos para que o sentido do seu pensamento apareça totalmente (...) -
Plotino - Tratado 50,5 (III, 5, 5) — O Eros do Banquete não deve ser interpretado como o mundo sensível
20 de fevereiro, por Cardoso de CastroCap 5: O Eros do Banquete não deve ser interpretado como o mundo sensível linhas 1-4: O Banquete coloca a questão da natureza dos demônios em geral, e de Eros em particular linhas 5-21: Dificuldades às quais conduz a interpretação do Eros do Banquete como designando o mundo sensível: contradição interna em Platão, contradição lógica, expressões forçadas
Míguez
5- Pero, ¿cuál es la naturaleza del demonio y, en general, de los demonios de que se habla en el Banquete? ¿Y cuál es, no sólo la naturaleza de los (...)
Seções
Notas
- Alain: Le mythe de la caverne
- Apuleio Eros e Psique
- Borne: Vraies et fausses confidences du Mythe
- Coomaraswamy: le mythe
- Eudoro de Sousa (MHM:181-182) – horizontes da objetividade e da trans-objetividade
- Eudoro de Sousa (MHM:182-183) – símbolo
- Gilis – Le Livre des Chatons des Sagesses (Ibn Arabi - Fusus)
- Hani: L’interprétation allégorique
- Ibn Arabi (SP) – Adão
- Ibn Arabi (SP) – Fusus Adão
- Ibn Arabi (SP) – Fusus Seth
- Ibn Arabi: Fusus
- Kingsley (R) – Aphrodite
- Platão: República X
- Szlezák (Plotino:53-54) – Urano, Cronos e Zeus
- Thomas Taylor – as musas
- Thomas Taylor – o sol (helios)
- Thomas Taylor – Venus - Afrodite