Robin
Socrate: Alors, n’est-il pas vrai que ce «valoir mieux» sur lequel je t’interrogeais tout à l’heure par rapport à la décision de faire ou non la guerre, et à ceux auxquels il faut ou ne faut pas la faire, et dans le temps qu’il faut ou ne faut pas, ce doit être précisément ce qui est plus juste, n’est-ce pas?
Alcibiade: Oui, c’est évident!
— [d] En ce cas, que dirons-nous, cher Alcibiade? Est-ce toi qui ne t’es pas aperçu que cela, tu ne le sais pas? ou bien est-ce moi qui ne me suis pas aperçu que (...)
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METAFÍSICA - ONTOLOGIA
Matérias
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Platão (Alcibíades I:109c-113c) – o que é o justo?
11 de fevereiro, por Cardoso de Castro -
de Castro (SEI): cibernética – arqué da informatização
20 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroDE CASTRO, Murilo Cardoso. Sobre a essência da informática. Técnica e Informática a partir do pensamento de M. Heidegger. Tese (Doutorado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, p. 189. 2005. (revisado)
No olho do furacão da informatização que varre atualmente a cultura ocidental repousa uma Scienza Nuova, a cibernética. A exemplo da física-matemática que dominou a Modernidade esta nova ciência lança um novo Discurso do (...) -
Fernandes (SH:344-345) – a "impotência do poder"
10 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroFERNANDES, Sérgio L. de C.. Ser Humano. Um ensaio em antropologia filosófica. Rio de Janeiro: Editora Mukharajj, 2005, p. 344-345.
Já não foi fácil ter coragem para dizer, nas duas Seções precedentes, nas barbas de Platão, de cuja obra toda a Filosofia Ocidental não passa de um comentário — e foi o tê-lo dito que me fez ter querido dizê-lo! —, que não havia relação alguma entre o Ser e o Bem. Há de haver coragem agora para dizer, nesta Seção, que tampouco há poder, coisa sobre a qual toda a Civilização, (...) -
Schopenhauer (MVR1:187) – vontade própria
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[Excerto de SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Primeiro Tomo. Tr. Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005, p. 187]
Jair Barboza
Espinosa afirma (Epist. 62) que, se uma pedra fosse atirada, por choque, ao ar, e tivesse consciência, pensaria voar por vontade própria. Apenas acrescento: a pedra teria razão. O choque é para ela o que para mim é o motivo. O que nela aparece como coesão, gravidade, rigidez no estado adquirido é, segundo sua essência íntima, o mesmo (...) -
Mesquita (RP:64-66) – eidos - idea
26 de janeiro, por Cardoso de CastroA hipertrofia destes termos [ἰδέα/εἶδος], como marcas designativas de toda a ontologia platônica, é aliás, muito provavelmente, de origem aristotélica (cf. Metaph., A, 5, 987b7-8, b32), embora possa ser reconduzida a algumas formulações clássicas do próprio Platão [...].
Todavia, como é geralmente notado, as preocupações de Platão com a terminologia são, em regra, marginais, o que explica uma razoável flutuação vocabular, agravado no caso dos dois termos em presença pelo facto de o uso platônico ser já importado (...) -
Plotino - Tratado 23,10 (VI, 5, 10) — É em permanecendo nela mesma que a unidade verdadeira pode estar presente
29 de março, por Cardoso de CastroCap 10: É em permanecendo nela mesma que a unidade verdadeira pode estar presente nas outras coisas, que se suspendem a ela; é necessário que o mundo inteligível difira do mundo sensível.
Míguez
10. La unidad, pues, es prudente para permanecer en sí misma y no dirigirse a ningún otro lugar. Son las otras cosas las que se encuentran suspendidas a ella como si tratasen de descubrir el lugar donde se halla. Llamemos Eros a ese deseo en vigilia constante, siempre fuera y siempre apasionado de lo (...) -
Plotino - Tratado 27,7 (IV, 3, 7) — Alma e Alma-do-Mundo: argumentos do Filebo e do Fedro
21 de junho, por Cardoso de CastroCap 7, 1-12: Resposta ao argumento 2: o Filebo sustenta bem que o mundo tem uma alma, mas não diz que nossa alma é uma parte do mundo Cap 7, 12-20: Resposta ao argumento 5: segundo o Fedro, a alma que perdeu suas asas não é a Alma do Mundo [vide Armstrong: a composição do si mesmo inferior em Plotino] Cap 7, 20-31: Resposta ao argumento 3: nossa alma resiste à influência da revolução do mundo e a alma que anima o embrião vem do exterior
Míguez
7. Pero bastante se ha dicho a este respecto. Ahora (...) -
Beneval de Oliveira: Em busca da verdade do Ser
5 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroA Fenomenologia no Brasil, Beneval de Oliveira, Pallas, 1983 O presente trabalho tem como objetivo enfocar a temática do existencialismo brasileiro. Neste sentido, procuramos pesquisar as origens dessa temática, a partir de uma reinterpretação da filosofia grega, dando ênfase, sobretudo, à ontologia de Martin Heidegger, justamente por ter esse filósofo despertado maior atenção que os demais filósofos existencialistas entre os nossos estudiosos da matéria.
De outro lado, procuramos analisar a frio, (...) -
de Castro (SEI): poiesis e instrumentalidade
19 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroDE CASTRO, Murilo Cardoso. Sobre a essência da informática. Técnica e Informática a partir do pensamento de M. Heidegger. Tese (Doutorado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, p. 189. 2005. (revisado)
O deixar-viger concerne à vigência daquilo que, na pro-dução e no pro-duzir, chega a aparecer e apresentar-se. A pro-dução conduz do encobrimento para o desencobrimento. Só se dá no sentido próprio de uma pro-dução, enquanto (...) -
Coomaraswamy: Si Mesmo
26 de julho, por Cardoso de CastroNuestro sí mismo humano es una asociación (sambhutih, syngeneia, synousia, koinonia) de soplos o espiraciones (pranah, aisthesis, Jaiminiya Upanishad Brahmana IV.7.4; cf. II.4.5), o una hueste de seres elementales (bhutagana); y como tal un «sí mismo-elemental» (bhutatman) que ha de ser distinguido, lógica pero no realmente, de «su Sí mismo y Duque inmortal» (netr = hegemon), Agente inmanente (kartr) y Dador del ser (prabhuh, Maitri Upanishad III.2, 3, IV.2, 3, VI.7), el «Hombre Interior de estos (...)
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Guénon: Semente Ponto Germe
23 de julhoPara limitarnos al caso que aquí nos interesa en especial y para hacer la cosa más fácilmente comprensible, podemos tomar términos de comparación en el orden matemático, sirviéndonos de los dos simbolismos, el geométrico y el aritmético, entre los cuales hay a este respecto perfecta concordancia. Así, el punto geométrico es cuantitativamente nulo y no ocupa ningún espacio, aunque es el principio por el cual se produce el espacio íntegro, que no es sino el desarrollo de las virtualidades propias de (...)
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manifestação
18 de julho, por Cardoso de CastroLÉXICO DE FILOSOFIA
Vivenza
Manifestação formal. Manifestação grosseira. Manifestação informal. Manifestação sutil. Manifestação universal. Se se quer tentar compreender qual a natureza da Manifestação, segundo a Metafísica integral, importa que o que se apresenta do manifestado, quer dizer o conjunto de coisas visíveis que constituem em toda sua amplitude o mundo criado, participa inevitavelmente e irremediavelmente de um processo de determinação. Ora «toda determinação é uma limitação, logo uma (...) -
Plotino - Tratado 43,10 (VI, 2, 10) — Eliminar outros gêneros: o uno-ser
18 de junho, por Cardoso de CastroIgal
10 —En cuanto que es un uno, ya no es una, pues por ser un uno, ya es múltiple. Pero cada especie del Ser es una equívocamente. La especie es, efectivamente, multiplicidad, de suerte que es una, en este caso, al modo de un ejército o un coro. No se da en las especies, por tanto, el uno de allá; así que el uno no es común, ni se veía el mismo uno en el Ser y en los Seres particulares. Luego el uno no es género. En efecto, donde se verifica un género cualquiera, ya no se verifican sus (...) -
Patocka (EHPH:24-27) – a "abertura"
15 de março, por Cardoso de CastroPATOCKA, Jan. Heretical essays in the philosophy of history. Tr. Erazim Kohäk. Chicago: Open Court, 1996, p. 5-8
PATOCKA, Jan. Essais hérétiques sur la philosophie de l’histoire. Tr. Erika Abrams. Préface de Paul Ricœur. Postface par Roman Jakobson. Paris: Verdier, 1990, p. 24-27
Erazim Kohäk
Heidegger took over and recast the Husserlian idea of the need to pose the problem as one of the manifestations of that which manifests itself and of the structure of that being to which it manifests (...) -
Ferreira da Silva (TM:227-230) — apocalipse
6 de fevereiro, por Cardoso de CastroPodemos traçar certas analogias entre essa estrutura da tragédia e a que se refere ao desenvolvimento histórico de um povo que se encaminha para o seu fim. Os fenômenos apocalípticos do fim de uma cultura são precedidos por uma metábase e pelo reconhecimento da existência de forças bárbaras e destruidoras no seio do corpo cultural. A criação dos regimes de massas, com suas formas próprias de atuação e pensamento, constitui um sinal do niilismo invasor. A existência, dentro de uma coletividade, de um (...)
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Boécio (480-524)
31 de julho, por Cardoso de CastroBOÉCIO (Anicio Manlio Torquato Severino, h.480-525)
C. S. Lewis
Boécio (480-524) é, depois de Plotino, o maior autor do período seminal, e seu De Consolatione Philosophiae foi, por séculos, um dos livros mais influentes já escritos em latim. Foi traduzido para o alto alemão antigo, para o italiano, para o espanhol e para o grego; para o francês, por Jean de Meung; para o inglês, por Alfred, Chaucer, Elizabeth I, entre outros. [83] Até aproximadamente dois séculos atrás, acredito, seria difícil (...) -
Plotino - Tratado 13,2 (III, 9, 2) — A alma humana deve se identificar a seu intelecto
17 de maio, por Cardoso de CastroÉ notável que a maior parte dos capítulos desta miscelânea que forma este tratado, retomam dificuldades já encontradas, resumem ou perseguem definições ou reflexões que tinham encontrado um primeiro desenvolvimento em um tratado anterior; como se Plotino escolhesse enfrentar nestas notas dificuldades persistentes, e se propusesse então a precisar seu argumento, até resumi-lo. A este respeito, o exemplo oferecido pelo exame do caráter «indeterminado» (aoristos) da Alma como do Intelecto, que aqui evocam (...)
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Schopenhauer (MVR2:288-289) – identidade da pessoa
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[Excerto de SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Segundo Tomo. Suplementos aos quatro livros do primeiro tomo. Tradução, Apresentação, Notas e índices Jair Barboza. São Paulo: Unesp, 2015, p. 288-289]
10) Em que se baseia a IDENTIDADE DA PESSOA? — Não na matéria do corpo: esta é outra após alguns poucos anos. Não na forma dele: esta muda no todo e em cada uma das suas partes; exceto na expressão dos olhos, pela qual, por conseguinte, mesmo depois de muitos anos, ainda (...) -
Brahman
27 de julho, por Cardoso de CastroEliot Deutsch
Segundo Eliot Deutsch, existe um princípio elementar, onipresente na natureza, o divino, que o sábio realiza no silêncio absoluto.
O Brahman, o Uno, é um estado do ser. Não é um «Ele», uma pessoa; não é também um «isso», um conceito impessoal. O Brahman é este estado que é quando todas as distinções entre sujeito e objeto desaparecem. O Brahman é em última análise uma palavra que designa a experiência da plenitude infinita do ser.
O termo Brahman aparece pela primeira vez no Rig Veda ( 1200 (...) -
Plotino - Tratado 38,37 (VI, 7, 37) — Exame e refutação da doutrina aristotélica de um Intelecto primeiro
27 de março, por Cardoso de CastroCapítulos 31-42: O Bem está na origem e na fonte da vida, do Intelecto e da alma: eis porque é desprovido de pensar, de conhecimento e de ser. Cap 31: A subida alma para o Bem. Cap 32-33: A alma se dirige para o que é desprovido de forma, pois aí está a fonte de toda beleza e de todo desejo. Cap 34-35: Indo além do Intelecto, a alma realiza a união com ela mesma e reencontra seu princípio. Cap 36: Posição do problema: pode-se dizer que o Bem pensa? Cap 37: Exame e refutação da doutrina aristotélica de (...)
Seções
- Antiguidade
- Medievo - Renascença
- Modernidade
- Oriente
- Agostinho de Hipona (354-430)
- Ananda Kentish Coomaraswamy (1877-1947)
- Arendt, Hannah (1906-1975)
- Bergson, Henri (1859-1941)
- Carneiro Leão (1927)
- Descartes, René (1596-1650)
- Ernildo Stein (1934)
- Espinosa, Baruch (1632-1677)
- Extremo Oriente
- Heidegger, Martin (1889-1976)
- Henry, Michel (1922-2002)
- Hermetismo
- Hermógenes Harada (1928-2009)
- João Escoto Erígena (século IX)
- Kant, Immanuel (1724-1804)
- Kierkegaard, Søren (1813-1855)
- LusoSofia
- Não-dualidade
- Nietzsche, Friedrich (1844-1900)
- Platão (V-IV aC)
- Platão - O Banquete
- Plotino (204-270 dC) – Tratados Enéadas
- Pré-socráticos
- Scheler, Max (1874-1928)
- Sócrates (séc. V aC)
- Vilém Flusser (1920-1991)
- Wei Wu Wei
- Weil, Simone (1909-1943)
Notas
- Abel Jeannière: Bilan héraclitéen
- Abhinavagupta: le Soi suprême
- Abhinavagupta: Tantraloka I -STANCES FINALES
- AKC: coisa
- AKC: corpo = domínio do Si mesmo
- Alain Porte: Comment nommer l’Être ?
- Alain Porte: Comment penser l’Être ?
- Alain: L’être est et le non-être n’est pas
- Alain: Le mythe de la caverne
- Alain: Que serait le monde sans les idées ?
- Alberto Caeiro (23): Alma
- Alexandre de Afrodísias (De Anima:61,30-62,5) – percepção - recepção
- Antonio Machado: identidade e o outro
- Aristóteles: analogia
- Armstrong: a composição do si mesmo inferior em Plotino
- Armstrong: infinito em Plotino
- Ashtâvakra: L’Être
- Ashtâvakra: Le char
- Ashtâvakra: Un étrange pouvoir me fait apercevoir la suprême Conscience.
- Attar: Abou-Ali Djouzjâni