[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 93-94]
Opinião dos Mortais
51. A «Doxa» é a parte mais fragmentária do poema de Parmênides, o que parece dar razão aos intérpretes que formularam a hipótese de que essa última parte não passaria de um arranjo, mais ou menos hábil, das «opiniões físicas» dos antecessores do filósofo-poeta. Mas depois de Reinhardt (1916, 1959) e sob sua direta ou indireta influência, grande número de estudiosos bem (...)
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METAFÍSICA - ONTOLOGIA
Matérias
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Parmênides – Poema - Estudos - Eudoro
17 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Plotino - Tratado 32,1 (V, 5, 1) — Porque os inteligíveis não podem se encontrar fora do Intelecto
19 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Porque os inteligíveis não podem se encontrar fora do Intelecto 1-32: O Intelecto contem os inteligíveis a fim de que seu conhecimento seja infalível e imediato 32-50: Os inteligíveis têm a vida e o intelecto, e eles não estão separados uns dos outros 50-68: Pôr os inteligíveis no exterior, é privar o Intelecto da verdade e de sua natureza
Míguez
1. En cuanto a la Inteligencia, a la verdadera y real Inteligencia, ¿podría ciertamente equivocarse y no formular juicios verdaderos? De ningún (...) -
Fernandes (FC:145-149) – compreensão e explicação
9 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroFERNANDES, Sérgio L. de C.. Filosofia e Consciência. uma investigação ontológica da Consciência. Rio de Janeiro: Areté Editora, 1995, p. 145-149
A Filosofia é a investigação do Ser enquanto Ser. Essa investigação não é “metódica”, pois todo método pressupõe o que deve ser investigado: o “eu” que aspira, e o tempo de “tornar-se outra coisa”. [145] (Fosse “metódica”, a Filosofia seria uma “ciência” a mais, embora sua classificação devesse permanecer irremediavelmente ambígua.) A investigação filosófica tem, (...) -
Schopenhauer (MVR1:376-379) – decisão
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto de SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Primeiro Tomo. Tr. Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005, p. 376-379
Aparte o fato de a Vontade, como a verdadeira coisa-em-si, ser algo originário e independente, e que o sentimento de sua originariedade e autonomia tem de na autoconsciência acompanhar seus atos, embora aqui já determinados, aparte isso, o engano sobre a liberdade empírica da vontade (em vez da liberdade transcendental, única atribuível a ela), (...) -
Parmênides (Diálogo de Platão)
16 de abril de 2021, por Cardoso de CastroPLATON. Parménide. Tr. Luc Brisson. Paris: GF-Flammarion, 1994
PLATON. Oeuvres complètes. Tr. Victor Cousin. Paris: Arvensa (ebook)
PLATO. Plato Complete. Ed. Edith Hamilton & Huntington Cairns. Princeton: Princeton University Press, 1973
Brisson
Autocrítica da teoria das Ideias. Impugnação do ser único dos eleatas. Do Um e do Múltiplo. Segundo seu tradutor francês, Luc Brisson:
"Entre todos os diálogos de Platão, o Parmênides permanece o mais fascinante e o mais controvertido. Esta dupla (...) -
Collingwood: Da transitoriedade de um problema filosófico
5 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroCOLLINGWOOD, R. G.. An Autobiography. Oxford: Oxford Universiy Press, 1939, p. 68-69
Having thus with regard to the supposed permanence of philosophical problems found the ’realist’ conception of philosophical history false at every point where I could think of testing it, I turned to another aspect of the same conception: namely the ’realists’ ’ distinction between the ’historical’ question ’what was So-and-so’s theory on such and such a matter ?’ and the ’philosophical’ question ’was he right?’ (...) -
Schopenhauer (MVR2:683-684) – a vida é um negócio
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Segundo Tomo. Tr. Jair Barboza. São Paulo: Unesp, 2015, p. 683-684]
Tudo na vida nos ensina que a felicidade terrena está destinada a desvanecer-se ou a ser reconhecida como uma ilusão. Os dispositivos para isso encontram-se profundamente na essência das coisas. Assim, a vida da maioria das pessoas é breve e calamitosa. As pessoas comparativamente felizes o são na maioria das vezes apenas aparentemente, ou são, como ocorre no caso (...) -
Simmel (QFS): liberdade - igualdade - fraternidade
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroSIMMEL, Georg. Questões fundamentais da sociologia: Indivíduo e sociedade. [QFS] Tr.: Pedro Caldas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006 (epub)
Essa necessidade de liberdade do indivíduo, que se sentia deformado e limitado pela sociedade histórica, resulta, uma vez posta em prática, numa autocontradição. É evidente que ela só se realiza de maneira duradoura se a sociedade é composta somente de indivíduos que, internamente, assim como externamente, são agraciados com a mesma força e o mesmo (...) -
Hegel (CL1-Livro1) – "eu"
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroHEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Ciência da lógica : 1. A doutrina do ser. Tr. Christian G. Iber, Marloren L. Miranda e Federico Orsini. Petrópolis: Vozes, 2016 (ebook). Primeiro livro - A Doutrina do Ser - Com o que precisa ser feito o início da ciência?
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. The Science of Logic. Translated and edited by George di Giovanni. Cambridge: Cambridge University Press, 2010 (ebook)
português
Mas não podemos deixar de mencionar um início original da filosofia que se tornou (...) -
Eudoro de Sousa (HCSM:184-188) – mitologia grega e physiomythia
8 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 184-188]
A Física (que certamente começou além dela, numa metafísica com traços semelhantes aos de determinados mitos teocosmogónicos) é a primeira filosofia que a religião grega veio a ser. Por conseguinte, a mitologia grega é a mitologia emergente de uma religião, a cuja essência pertence o vir a ser, em primeiro lugar, uma física (ou melhor: uma physiomythia), i. é, certa imagem da natureza. (...) -
Daniélou : Les trois voies
21 de maio de 2010, por Cardoso de CastroJean Daniélou, Platonisme et Théologie Mystique.
CHAPITRE PREMIER - MORT ET RÉSURRECTION.
La vie spirituelle tout entière est pour Grégoire de Nysse un mystère de mort et de résurrection. Elle est à cet égard la réalisation du mystère même du baptême qui, selon la doctrine de saint Paul, nous fait mourir avec le Christ pour ressusciter avec lui. Toutefois dans les étapes supérieures de l’ascension vers Dieu, d’autres aspects donnent leur tonalité à la vie spirituelle : contemplation des choses divines, (...) -
Eudoro de Sousa (MHM:27-28) – Homem - Recusa
8 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[DE SOUSA, Eudoro. Mitologia História e Mito. Lisboa: Imprensa Nacional, 2004, p. 27-28]
1. Se, de chofre e à queima-roupa, me desfechassem a mais preocupante, a mais inquietante de todas as questões: «Que é o homem?», creio que respondería com desassombro e sem hesitação: «O homem é o animal que se recusa a aceitar o que gratuitamente lhe deram e gratuitamente lhe dão.» Não me perguntem agora quem dá o que o homem recusa. Só importa a recusa da gratuidade. O homem se lhe recusa; o homem é a própria (...) -
Leibniz (Mariás) – Excertos da obra
11 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroExcertos de Julián Mariás, "O TEMA DO HOMEM"
A NOÇÃO DA SUBSTÂNCIA INDIVIDUAL
Visto que as ações e as paixões pertencem propriamente às substâncias individuais (actiones sunt suppositorum), seria necessário explicar o que é tal substância. É muito certo que quando se atribuem predicados diversos a um mesmo sujeito, a este sujeito não se atribui a nenhum outro, chama-se-lhe substância individual; mas isto não basta, e tal explicação é só nominal. Deve-se considerar, pois, o que significa ser atribuído (...) -
ENNÉADES: V, 2 [11] - extraits sur l’âme
14 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroPlotin, ENNÉADES. Trad E. Bréhier.
Mais l’Âme, elle, ne reste pas immobile en produisant ; elle se meut pour engendrer une image d’elle-même ; en se tournant vers l’être d’où elle vient, elle est fécondée ; et, en avançant d’un mouvement différent et de sens inverse, elle engendre cette image d’elle-même qui est la sensation, et dans les plantes, la nature. Pourtant rien n’est séparé par une coupure de ce qui le précède ; c’est ainsi que l’âme semble s’avancer jusqu’aux plantes ; elle s’y avance en un sens, (...) -
Barbuy: Physis e Natureza
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 87-96.
Sabe-se que as origens da filosofia se encontram na meditação sobre o mistério e a essência da Natureza. Os pré-socráticos têm sido habitualmente mal compreendidos e por vezes considerados materialistas ou cientistas embrionários que apenas anunciaram os grandes progressos da ciência que veio depois deles. Basta contudo ler os fragmentos dos pré-socráticos para que o sentido do seu pensamento apareça totalmente (...) -
Ancelet-Hustache: Iusti vivent in aeternum
17 de fevereiro de 2015, por Cardoso de CastroExtrait de Jeanne Ancelet-Hustache, « Sermons »
Le sermon Iusti vivent in aeternum, dans la grande édition, est précédé d’un texte reproduit d’après un manuscrit de la Bibliothèque nationale de Paris, auquel les critiques ne paraissent pas jusqu’ici avoir prêté grande attention. La première et la dernière phrase se rapprochent par leur contenu d’un texte du sermon lui-même, mais il est présenté d’une façon et l’on peut dire dans une atmosphère différente.
« Maître Eckhart : L’être divin est mon être et mon (...) -
Jolivet : Heidegger - L’être-dans-le-monde comme "être-avec". Le "On".
16 de dezembro de 2008, por Cardoso de CastroExtrait du livre « Les doctrines existentialistes », par Régis Jolivet. Editions de Fontenelle, 1948.
III L’être-dans-le-monde comme "être-avec". Le "On".
1. « L’être-dans » fondamental du Dasein nous conduit maintenant à nous demander qui est ce Dasein engagé dans la quotidienneté (Alltäglichkeit). Cette nouvelle structure, définie par le « Qui ? » est une manière d’être du Dasein, comme toutes ses autres structures, et constitue un existential. Il nous renvoie lui-même à d’autres structures originelles, (...) -
Zimmerman – Metafísica Producionista
3 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroAnálise do desdobramento do pensamento de Heidegger sobre a técnica, sustentando um diálogo com pensamentos contemporâneos, p.ex. Jünger, Spengler e outros. A contextualização sócio-política é também retratada enquanto meio no qual a "questão da técnica" ganha ainda mais sentido.
-** Heidegger’s Confrontation with Modernity Technology, Politics Art Michael E. Zimmerman Indiana University Press, 1990 Introdução Excelente análise da questão da técnica em Heidegger, contextualizada na sua constituição de (...) -
Matinée : PLATON ET PLOTIN
11 de junho de 2009, por Cardoso de CastroPlaton et Plotin : étude sur deux théories philosophiques
CHAPITRE II PLATON ET PLOTIN
Il est tout naturel de penser que, pour bien apprécier la valeur des écoles qui se prétendent issues de Platon, en particulier celle que Ton est convenu d’appeler néoplatonisme, platonisme Alexandrin, la première condition à remplir serait de connaître à fond le platonisme grec, celui de Platon. En attendant que la critique philosophique, mise en si bon chemin par les travaux des savants écrivains dont nous (...) -
Espinosa (TRE:158-162) – BEM SUPREMO E RAZÃO
11 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroExcertos de B. Espinosa, Tratado da Reforma do Entendimento, trad. de Roland Caillois, in Obras Completas, 1954, pp. 158-162.
1. — Quando a experiência me ensinou que os acontecimentos ordinários da vida são fúteis e vãos e me apercebi de que tudo que era para mim causa ou objeto de receio não tem em si mesmo nada de bom ou de mau, a não ser na medida da comoção que excita na alma, resolvi, finalmente, indagar se existia um bem verdadeiro e susceptível de se comunicar, qualquer coisa enfim cuja (...)
Seções
- Antiguidade
- Medievo - Renascença
- Modernidade
- Oriente
- Agostinho de Hipona (354-430)
- Ananda Kentish Coomaraswamy (1877-1947)
- Arendt, Hannah (1906-1975)
- Bergson, Henri (1859-1941)
- Carneiro Leão (1927)
- Descartes, René (1596-1650)
- Ernildo Stein (1934)
- Espinosa, Baruch (1632-1677)
- Eudoro de Sousa (1911-1987)
- Extremo Oriente
- Heidegger, Martin (1889-1976)
- Henry, Michel (1922-2002)
- Heraldo Barbuy (1913-1979)
- Hermógenes Harada (1928-2009)
- Jean Scot Erigène (IXe siècle)
- Kant, Immanuel (1724-1804)
- Kierkegaard, Søren (1813-1855)
- LusoSofia
- Não-dualidade
- Nietzsche, Friedrich (1844-1900)
- Platão (V-IV aC)
- Platão - O Banquete
- Plotino (204-270 dC) – Tratados Enéadas
- Pré-socráticos
- Scheler, Max (1874-1928)
- Sérgio L. de C. Fernandes (1943-2018)
- Sócrates (séc. V aC)
- Vicente Ferreira da Silva (1916-1963)
- Vilém Flusser (1920-1991)
- Wei Wu Wei
- Weil, Simone (1909-1943)
Notas
- Abel Jeannière: Bilan héraclitéen
- Abhinavagupta: le Soi suprême
- Abhinavagupta: Tantraloka I -STANCES FINALES
- AKC: coisa
- Alain Porte: Comment nommer l’Être ?
- Alain Porte: Comment penser l’Être ?
- Alain: L’être est et le non-être n’est pas
- Alain: Le mythe de la caverne
- Alain: Que serait le monde sans les idées ?
- Alberto Caeiro (23): Alma
- Alexandre de Afrodísias (De Anima:61,30-62,5) – percepção - recepção
- Antonio Machado: identidade e o outro
- Aristóteles: analogia
- Armstrong: a composição do si mesmo inferior em Plotino
- Armstrong: infinito em Plotino
- Ashtâvakra: L’Être
- Ashtâvakra: Le char
- Ashtâvakra: Un étrange pouvoir me fait apercevoir la suprême Conscience.
- Attar: Abou-Ali Djouzjâni
- Attar: Abou-Nasr Sarrâdj