Robin
Socrate: Voici, Alcibiade, que nous en venons au fameux mot d’Euripide: c’est de toi, ce n’est pas de moi que tu as chance d’avoir entendu cela; ce n’est pas moi qui parle ainsi, c’est toi; et c’est sans raison que tu me l’imputes! À vrai dire, tu n’as pas tort de parler ainsi; c’est en effet une folle entreprise, excellent jeune homme, que tu as en tête d’entreprendre: enseigner ce que tu ne sais pas et que tu ne t’es pas soucié d’apprendre!
Alcibiade: [d] À mon avis, Socrate, il est rare que (...)
Página inicial > Palavras-chave > Categorias > METAFÍSICA - ONTOLOGIA
METAFÍSICA - ONTOLOGIA
Matérias
-
Platão (Alcibíades I:113c-116e) – o justo e o vantajoso
11 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro -
Schopenhauer (MVR1:182-183) – vida orgânica
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[Excerto de SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Primeiro Tomo. Tr. Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005. p. 182-183]
[I 146] Naturalmente, em todos os tempos uma etiologia ignara de seu fim empenhou-se em reduzir toda vida orgânica ao quimismo ou à eletricidade [182]; e todo quimismo, isto é, toda qualidade ao mecanismo (efeito através da figura dos átomos), e este, por sua vez, em parte ao objeto da foronomia, tempo e espaço unidos para a possibilidade do (...) -
Vallin (EI:6-19) – La perspective métaphysique et le principe d’individuation
5 de outubro de 2022, por Cardoso de CastroVALLIN, Georges. Être et individualité. Éléments pour une phénoménologie de l’homme moderne. Paris: PUF, 1959, p. 6-10
Sumário II - A perspectiva metafísica e o princípio de individuação A Transcendência como interioridade absoluta. Transcendência, subjetividade e via negativa (Os fundamentos metafísicos da "individuação de interioridade") A noção de Absoluto que caracteriza a perspectiva metafísica repousa sobre uma concepção integral da Transcendência A perspectiva metafísica supera a alternativa do (...) -
Thonnard: Leibniz
11 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto de «Compêndio de História da Filosofia»
CARÁTER GERAL.
358. — A obra de Leibniz, complexa como o seu autor, parece ao mesmo tempo travar e impelir o espírito moderno; aparece primeiro como uma forte reação, em nome da doutrina tradicional, contra o individualismo e a crítica destrutiva de Descartes. Leibniz respeita e utiliza os antigos : o seu desejo é reencontrar o que ele chama a “Philosophia perennis“, constituída pelos elementos verdadeiros de todos os sistemas. O espírito geral parece, (...) -
Coomaraswamy: Estação Nadidade
26 de julho de 2022, por Cardoso de CastroHabiendo esbozado los perfiles de la doctrina universal de la anonadación de sí mismo y del sacrificio de sí mismo, o de la devoción en el sentido más literal de las palabras, nos proponemos dedicar el resto de nuestra demostración a su formulación específicamente budista en los términos de la akimcannayatana, «la Estación de la No-qué-idad» [the Station of No-what-ness], o, más libremente, «la Caverna de la Anonadación de sí mismo». «Cuando se realiza que "No hay ningún algo" (n’atthi kimci), eso es la (...)
-
Barbuy: Das capas da realidade
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 41-44. (1a ed., São Paulo: Liv. Martins Editora, 1950)
Quando começamos a perguntar o que é a realidade, começamos também a perguntar o que é. A primeira visão que se nos oferece neste mundo sujeito à mudança e à corrupção é constituída por um conjunto de qualidades, de fenômenos — (o que Heidegger recentemente denominava “mundo à mão”, zuhandene Welt); a primeira capa da realidade não é senão aquela que os sentidos (...) -
Barbuy: ser unívoco e ser análogo I
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 46-53. (1a ed., São Paulo: Liv. Martins Editora, 1950)
Intuir na realidade o que a realidade é, qual é a sua estrutura, o seu — ontos ón — é o mesmo que buscar o ser da realidade. Mas este ser, como se apresenta? Heráclito, afirmando a perpétua mudança, o fluir incessante de todas as cousas do mundo incerto e transitório, tinha negado os princípios primeiros da Inteligência, afirmando do ser ao mesmo tempo que é e não (...) -
ENNÉADES: II, 2 [14] - estraits sur l’âme
14 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroPlotin, ENNÉADES. Trad E. Bréhier.
Pourquoi le ciel se meut-il d’un mouvement circulaire ? - Parce qu’il imite l’intelligence. - À quel sujet appartient ce mouvement ? Est-ce à l’âme du ciel ou à son corps ? - Et pourquoi ? Est-ce parce que l’âme est en elle-même, et parce qu’elle fait toujours effort pour aller vers elle-même ? Est-ce parce qu’elle est en elle-même, sans y être continuellement ? D’ailleurs, est-ce en se mouvant d’un mouvement local qu’elle meut le corps avec elle ? S’il en était ainsi, il (...) -
Edith Stein: LES COMPAGNONS DU FILS DE DIEU FAIT HOMME
13 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroEdith Stein, Le Mystère de Noël. Trad. L. E. Zwiauer. Éditions de l ’Orante, 1955.
Chacun de nous a déjà connu ce bonheur de la Nuit sainte. Cependant, le ciel et la terre ne sont pas encore devenus un. Aujourd’hui comme jadis l’Étoile de Bethléem luit dans une sombre nuit.
Dès le lendemain de Noël, l’Église dépose ses blancs vêtements de fête et se vêt de la couleur du sang ; au quatrième jour, elle porte le violet du deuil. Etienne, le martyr qui suivit le premier le Seigneur dans la mort, et les Enfants (...) -
Barbuy: Valor e Transcendência
8 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 239-247
1. Toda teoria psicologista e relativista do valor, leva à negação deste último. O valor é um fenômeno da experiência vital, que não comporta explicações fora da Transcendência e da objetividade. A fenomenologia permite estabelecer que a nossa vivência íntima do valor é uma vivência da sua objetividade. Metafisicamente o valor é objetivo: a distinção entre valor e ser, tão vivamente estabelecida na filosofia mais (...) -
Wieger: T A O — T E I — K I N G (Livre I, Chapitre 1)
7 de outubro de 2008, por Cardoso de CastroLes pères du système taoïste
L I V R E I
Chapitre 1. Texte.
A. Le principe qui peut être énoncé, n’est pas celui qui fut toujours. L’être qui peut être nommé, n’est pas celui qui fut de tout temps. Avant les temps, fut un être ineffable, innommable.
B. Alors qu’il était encore innommable, il conçut le ciel et la terre. Après qu’il fut ainsi devenu nommable, il donna naissance à tous les êtres.
C. Ces deux actes n’en sont qu’un, sous deux dénominations différentes. L’acte générateur unique, c’est le (...) -
ENNÉADES: II, 5 [25] - extraits sur l’âme
14 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroPlotin, ENNÉADES. Trad E. Bréhier.
Disons maintenant pourquoi nous avons commencé par ces considérations. C’est pour savoir en quel sens on parle d’être en acte dans les intelligibles ; s’ils sont seulement en acte, ou bien si chacun d’eux est un acte ; si tous à la fois forment un acte, et s’il y a aussi en eux des êtres en puissance. Or là-bas il n’y a pas de matière ; et c’est en la matière qu’est l’être en puissance ; rien n’est à venir qui ne soit déjà ; rien ne se transforme soit pour engendrer un (...) -
Izutsu (ST:41-44) – O autoconhecimento do homem
8 de agosto de 2022, por Cardoso de CastroO autoconhecimento do homem — Mundo Manifestação do Absoluto
El conocimiento de que el mundo de la creación no es sino una manifestación de lo Absoluto corresponde a la segunda fase, que Ibn Arabi describe de la siguiente manera: Tras el primer estadio viene el segundo, en que la experiencia de la «revelación» nos hacer tomar consciencia de que lo Absoluto en sí (y no el mundo) es el indicador de sí mismo y no de su ser Dios (para el mundo). (También advertimos, en este estadio) que el mundo no es (...) -
Barbuy: Filosofia platônica
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 77-78.
Platão havia separado a Dialética de todos os outros conhecimentos, tomando a Filosofia como iluminação e inspiração; o filósofo, segundo Platão, é aquele cujas disposições inatas levam facilmente para a Ideia de cada ser; e a filosofia é o nome de um estado peculiar de entusiasmo e inspiração que faz intuir a essência transcendental das aparências ilusórias. Essas aparências são os objetos das ciências particulares, (...) -
Barbuy: Filosofia aristotélica
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 78-79.
Segundo Aristóteles a Filosofia é a ciência do Ser enquanto ser, a ciência da substância, a ciência do universal, a ciência das ciências. A filosofia, segundo Aristóteles, não se confunde com nenhuma das ciências particulares, as quais recortam uma certa parte do ser e só se preocupam com os atributos dessa parte (Met. L. IV. G,E). A filosofia é a ciência da essência ou do que a cousa realmente é; não é o (...) -
Barbuy: sophia e episteme
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 79-83.
Sophia, sabedoria, se distingue de episteme, ciência. E distingue-se de doxa, opinião. De onde, o sentido mais radical da Filosofia, é o da Sabedoria, que se distingue do saber. A filosofia não é o conjunto das cousas que se sabem, não é uma synthèse scientifique (como se diria no século XIX), mas uma sabedoria da realidade profunda. O saber se distingue da sabedoria, como a ciência se distingue da filosofia. (...) -
Maurizio Ferraris (GK:3-4) – a revolução kantiana
15 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[Excerto de FERRARIS, Maurizio. Goodbye, Kant! What Still Stands of the Critique of Pure Reason. New York: SUNY, 2013, p. 3-4]
português
Quando morreu, aos oitenta anos, em 12 de fevereiro de 1804, Kant esquecia tanto quanto Ronald Reagan no final de sua vida. Para superar isso, escrevia tudo em uma grande folha de papel, na qual reflexões metafísicas estavam misturados com contas de lavanderia. Ele era a melancólica paródia do que Kant considerava o princípio mais elevado de sua própria (...) -
Barbuy: Romantismo
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 87-96.
Se o romantismo tivesse sido o que pretenderam os salões galantes do século XIX e o que diz Victor Hugo no prefácio de “Cromwell”, não teria passado de uma revolução de regras e adjetivos, sem substância e sem uma visão própria da realidade. Longe de um florescimento do divino e do feérico, o romantismo não seria mais do que uma fuga à “realidade” científica, mascarada pela admissão do grotesco na arte, como o (...) -
Jaspers : ORIGINES DE LA PHILOSOPHIE
23 de agosto de 2009, por Cardoso de CastroKarl Jaspers, Introduction à la philosophie. Trad. Jeanne Hersch. Plon, 1951
II ORIGINES DE LA PHILOSOPHIE
L’histoire de la philosophie a commencé sous la forme d’un effort de pensée méthodique il y a deux mille cinq cents ans ; sous la forme d’une pensée mythique, beaucoup plus tôt.
Mais un commencement, c’est autre chose qu’une origine : le commencement est historique et procure aux successeurs une quantité croissante d’éléments fournis par le travail intellectuel déjà accompli. Tandis que (...) -
Wolff (DM:5-6) – Linguagem e Mundo
17 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto traduzido de WOLFF, Francis. Dire le monde. Paris: PUF, 1997, p. 5-6
português
É banal e é verdade dizer que a linguagem não é um objeto filosófico como os outros. A linguagem não pode ser apenas um objeto de análise, porque é sempre ao mesmo tempo seu meio. É possível filosofar sobre a percepção com os olhos fechados, mas impossível saber o que é a linguagem sem nada dizer. Nada é pensado distintamente e, logo nem a linguagem, sem a linguagem, que é sempre capturada em suas próprias redes. (...)
Seções
- Antiguidade
- Medievo - Renascença
- Modernidade
- Oriente
- Agostinho de Hipona (354-430)
- Ananda Kentish Coomaraswamy (1877-1947)
- Arendt, Hannah (1906-1975)
- Bergson, Henri (1859-1941)
- Carneiro Leão (1927)
- Descartes, René (1596-1650)
- Ernildo Stein (1934)
- Espinosa, Baruch (1632-1677)
- Eudoro de Sousa (1911-1987)
- Extremo Oriente
- Heidegger, Martin (1889-1976)
- Henry, Michel (1922-2002)
- Hermetismo
- Hermógenes Harada (1928-2009)
- João Escoto Erígena (século IX)
- Kant, Immanuel (1724-1804)
- Kierkegaard, Søren (1813-1855)
- LusoSofia
- Não-dualidade
- Nietzsche, Friedrich (1844-1900)
- Platão (V-IV aC)
- Platão - O Banquete
- Plotino (204-270 dC) – Tratados Enéadas
- Pré-socráticos
- Scheler, Max (1874-1928)
- Sócrates (séc. V aC)
- Vilém Flusser (1920-1991)
- Wei Wu Wei
- Weil, Simone (1909-1943)
Notas
- Abel Jeannière: Bilan héraclitéen
- Abhinavagupta: Tantraloka I -STANCES FINALES
- AKC: coisa
- AKC: corpo = domínio do Si mesmo
- Alain Porte: Comment nommer l’Être ?
- Alain Porte: Comment penser l’Être ?
- Alain: L’être est et le non-être n’est pas
- Alain: Le mythe de la caverne
- Alain: Que serait le monde sans les idées ?
- Alberto Caeiro (23): Alma
- Allard l’Olivier (IC:161) – as duas faces
- Allard l’Olivier (IC:88-89) – individuum
- Alparslan (BESH:19-21) – a incapacidade de definir "ser"
- Ancelet-Hustache (S1:25-27) – Eckhart - Esse est Deus
- Antonio Machado: identidade e o outro
- Aristóteles: analogia
- Armstrong: infinito em Plotino
- Ashtâvakra: L’Être
- Ashtâvakra: Le char
- Ashtâvakra: Un étrange pouvoir me fait apercevoir la suprême Conscience.