[KIERKEGAARD, Søren. Provocations. Spiritual Writings of Kierkegaard. Ed. Charles E. Moore. Farmington: Plough Publishing House, 2007 (ebook)]
Há uma parábola nas Escrituras que é raramente considerada apesar de instrutiva e inspiradora: Dois filhos enviados à vinha (Mt 21,28-31). Poderíamos também perguntar de outra maneira: quais destes dois era o filho pródigo? Imagino se não era aquele que disse «Sim», aquele que não somente disse «Sim», as disse, «Irei, senhor», como se para demonstrar sua (...)
Página inicial > Palavras-chave > Categorias > METAFÍSICA - ONTOLOGIA
METAFÍSICA - ONTOLOGIA
Matérias
-
Kierkegaard (P) – Sob o feitiço das boas intenções
16 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Plotino - Tratado 23,12 (VI, 5, 12) — Não se pode encontrar o inteligível despojando-se do não-ser
29 de março de 2022, por Cardoso de CastroCap 12: O inteligível está presenta graças a seu poder ilimitado e imaterial; não se pode encontrar o inteligível despojando-nos do não-ser que a nós se junta.
Míguez
12. ¿Cómo tiene lugar esta presencia? Como si se tratase de una vida única. En un animal, por ejemplo, la vida no llega hasta un punto a partir del cual le sea imposible seguir adelante, sino que se da en todo. Si se pretende inquirir de nuevo cómo ocurre esto, habrá que recordar que esta potencia no tiene una limitación cuantitativa, (...) -
Platão (Banquete:180c-185e) – Duas Afrodites
6 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroNunes
De Fedro foi mais ou menos este o discurso que pronunciou, no dizer de Aristodemo; depois de Fedro houve alguns outros de que ele não se lembrava bem, os quais deixou de lado, passando a contar o de Pausânias. Disse este: “Não me parece bela, ó Fedro, a maneira como nos foi proposto o discurso, essa simples prescrição de um elogio ao Amor. Se, com efeito, um fosse o Amor, muito bem estaria; na realidade porém, não é ele um só; e não sendo um só, é mais acertado primeiro dizer qual o que se deve (...) -
Matgioi (VM:31-35) – Trigramas e Hexagramas
2 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroMATGIOI. La Voie métaphysique. Paris: Éditions traditionnelles, 1980, p. 31-35
OS GRAFISMOS DE DEUS (resumo do Capítulo III) Diferentemente da tradição ocidental, aqui não há um nome para Deus, nem se imagina um velho barbudo, nem um símbolo como um triângulo com um olho no meio. O que chamamos Deus não tem nome e é representado por um caráter chamado Thien (que em mandarim falado se traduz por céu); com várias propriedades especiais, não ao céu, mas ao que está no céu ou atrás dele, formando uma ideia (...) -
Parmênides – Poema - Fragmento 6
7 de outubro de 2022, por Cardoso de CastroEis o que se deve dizer e pensar: o ’que é’. Pois o ’que é’ é, e não-ser não é
EUDORO DE SOUSA
6. «Eis o que se deve dizer e pensar: o ’que é’. Pois o ’que é’ é, e não-ser não é. Considera bem isto que eu te digo. Que deste caminho de inquirição (i. é: pensar o não-ser) te apartes; mas, depois, também daquele por onde erram os ignorantes mortais — os bicéfalos. Porque a inépcia é que governa, em seus peitos, o errante pensamento. E assim vão e vêm, surdos e cegos, embrutecidos, turbas de julgamento destituídas, (...) -
Plotino - Tratado 30,2 (III, 8, 2) — A natureza que é uma forma e uma razão, produz
23 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 1, 18 ao Capítulo 4: A natureza contempla Cap. 1,18-2,19 A natureza permanece imutável Cap. 2,19-fim A natureza, que é uma forma e uma razão, produz. Cap. 3 A natureza produz porque ela contempla Cap. 4 A natureza em repouso Cap. 4,1-14 A prosopopeia da natureza Cap. 4,14-fim A contemplação fraca da natureza
Míguez
2. Porque es claro que la naturaleza no cuenta con manos, ni con pies, ni con instrumento alguno que le sea extraño o connatural. Necesita una materia sobre la que pueda (...) -
Platão (Parmênides 137c-142a) – O Uno é Uno (absoluto)
21 de abril de 2021, por Cardoso de CastroPLATON. Parmênides. Tr. Carlos Alberto Nunes. Grupo Acrópolis (doc)
PLATON. Oeuvres complètes. Tr. Victor Cousin. Paris: Arvensa (ebook)
PLATO. The Dialogues of Plato. Tr. Benjamin Jowett. (ebook)
Nunes
Então, comecemos, teria dito. Se existe o Uno, esse uno não poderá ser múltiplo.
Como fora possível?
Nem terá partes nem poderá ser um todo.
Por quê?
É que a parte terá de ser parte de algum todo.
Certo.
E o todo? Não é só o que nada lhe falta que poderá ser todo?
Perfeitamente.
De um jeito (...) -
Platão (Parmênides 155e-160b) – Hipóteses 3-5
21 de abril de 2021, por Cardoso de CastroPLATON. Parmênides. Tr. Carlos Alberto Nunes. Grupo Acrópolis (doc)
PLATON. Oeuvres complètes. Tr. Victor Cousin. Paris: Arvensa (ebook)
PLATO. The Dialogues of Plato. Tr. Benjamin Jowett. (ebook)
Nunes
XXI – Consideremos o assunto sob novo aspecto, o terceiro. Se o uno é tal como o descrevemos: um e múltiplo, e também nem um nem múltiplo, além de participar do tempo, não será de toda a necessidade que haja um momento em que ele, como Uno, participe do ser, e outro momento em que, por não ser (...) -
Plotino - Tratado 47,1 (III, 2, 1) — Existe uma providência que governa o universo
20 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCap. 1, 1-15: Introdução: existe uma providência que governa o universo.
Cap. 1, 15 ao cap. 5: A natureza do universo e aquela da providência Parágrafos 15-45: A providência consiste para o universo a existir conforme ao Intelecto, que é o mundo verdadeiro e primeiro, imóvel e perfeito.
Míguez
1- El atribuir a un hecho casual y fortuito la existencia y la ordenación del mundo es algo verdaderamente absurdo y propio de un hombre incapaz de pensar y de percibir . Ello es claro antes de todo (...) -
Saint-Martin: LE MOUVEMENT
12 de outubro de 2007, por Cardoso de CastroS’ils (les géomètres) ne se sont pas fait encore une idée plus juste du mouvement, n’est-ce pas toujours par la même méprise qui leur fait confondre les choses les plus distinctes, n’est-ce pas parce qu’ils ne cherchent que dans l’étendue, au lieu de chercher dans son principe ?
Car cette étendue n’ayant que des propriétés relatives, ou des abstractions, il lui est impossible de rien offrir de fixe, et d’assez stable pour que l’intelligence de l’homme s’y repose d’une manière satisfaisante; et vouloir (...) -
Coomaraswamy : marionnette - puppet
5 de março de 2018, por Cardoso de CastroOriginal
The two notable Buddhist references to the human puppet (S 1.134, Therigatha II.390 ff.) ignore the Puppeteer, their only purpose being to show that the puppet is a composite and evanescent product of causal concatenation, not to be regarded as one’s Self. Riimi apostrophises, “O ridiculous puppet, that leapest out of thy hole (box), as if to say I am the lord of the land,’ how long wilt thou leap? Abase thyself, or they will bend thee, like a bow” (Rumi, Divan, Ode xxxvi); (...) -
TRI - VARGA (Les Trois Valeurs)
10 de outubro de 2007, por Cardoso de CastroExtrait de l’« Intervention de M. Philippe Lavastine » au Colloque international de Cerisy-la-Salle - 1973
On ne sait comment traduire ces mots Dharma, Artha, Kâme qui constituent le Tri-Varga, car ils n’ont pas de correspondants exacts dans nos langues européennes. Le Dharma sans doute est bien la Vertu, mais on ne conçoit pas en Occident que la vertu nous fasse une obligation de poursuivre les Richesses (Artha) et le Plaisir (Kâma). Au contraire, nous estimerons la vertu d’un homme à son (...) -
Ernildo Stein: As intuições heideggerianas e o movimento fenomenológico
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroA Questão do Método na Filosofia - Um Estudo do Modelo Heideggeriano. Livraria Duas Cidades, 1973
1 Ainda que as experiências iniciais tenham deixado traços indeléveis no caminho de Heidegger, o fator determinante de seu pensamento foi, no entanto, o encontro com a fenomenologia. Seus primeiros trabalhos manifestavam profundos laços com a problemática corrente da tradição alimentada pelo neo-aristotelismo, neotomismo e neokantismo e as soluções dadas pelo filósofo, dentro deste horizonte, às (...) -
Saint-Martin: ORIGINE ET FIN DE L’HOMME
12 de outubro de 2007, por Cardoso de CastroÉloignons donc de nous les idées criminelles et insensées de ce néant, auquel des hommes aveugles enseignent que nous devons notre origine. N’avilissons pas notre être: il est fait pour une distinction sublime, mais elle ne peut l’être plus que son Principe; puisque selon les simples lois physiques, les êtres ne peuvent s’élever qu’au degré d’où ils sont descendus. Et cependant ces lois cesseraient d’être vraies et universelles, si le principe de l’homme était le néant. Mais tout nous annonce assez nos (...)
-
ENNÉADES I, 7 (54) - extraits sur le corps
15 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroSi la vie c’est le bien, le bien appartient à tout être vivant ? - Non ; chez le méchant, la vie est toute boiteuse ; de même l’oeil, qui ne voit pas distinctement, n’accomplit pas sa fonction. - Si la vie, même la nôtre dans laquelle le mal se trouve mélangé, est un bien, comment la mort n’est-elle pas un mal ? - Un mal pour qui ? Car le mal doit arriver à un être ; mais le mort n’est plus ou, s’il existe, il est privé de vie et souffre moins de mal qu’une pierre (NT: Idée d’origine épicurienne, qu’on (...)
-
Gaboriau : Sur les « catégories » d’Aristote
10 de outubro de 2010, por Cardoso de CastroPhénoménologie de l’existence, par Florent Gaboriau
Les commentateurs sont d’accord pour penser qu’Aristote n’a pu déduire les « catégories » d’aucun genre, qu’il les a donc recueillies empiriquement. Mais, selon O. Hamelin Le Système d’Aristote, Alcan, 2e éd. 1931, p. 101, « les tentatives pour trouver le fil conducteur dont il se serait servi sont arbitraires ». Une récente étude de Giovani Reale, « Filo conduttore grammaticale et filo conduttore ontologico nella deduzione delle categorie aristoteliche » (...) -
Jaspers: L’ENGLOBANT
15 de novembro de 2009, por Cardoso de CastroKarl Jaspers, Introduction à la Philosophie. Trad. Jeanne Hersch
III — L’ENGLOBANT
Je voudrais aujourd’hui développer pour vous une pensée fondamentale, l’une des plus difficiles qui soient. On ne saurait la laisser de côté, car c’est elle qui donne à la réflexion philosophique son véritable sens. Il doit être possible de la comprendre sous sa forme la plus simple, bien que son élaboration soit une affaire très compliquée. Je vais donc essayer de vous l’esquisser.
La première question posée par la (...) -
Renz: presença e ausência
16 de dezembro de 2019, por Cardoso de Castrominha tradução
P: Então, por que adormecemos? Apenas adormeci e nem estava cansado ...
K: O interesse simplesmente desaparece. A percepção não tem interesse e então vai para a ausência, só isso. Isso-que-tudo-sente sente a si mesmo como presença ou ausência e sono é apenas uma ausência. Isso que é o sensor absoluto, que não é uma sensação, não podes ter nenhum atributo dele. O experimentador Absoluto não pode nem ser chamado de experimentador. Não precisas saber o que é. O sono é exatamente o oposto ao (...) -
Jean-Louis Grison: Digrammes et Trigrammes
18 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroSans revenir sur les notions générales déjà connues de la métaphysique taoïste, nous nous placerons d’emblée au plan de la manifestation pour rappeler que la dualité primordiale, la « polarisation » de l’Etre (T’ai-ki) s’exprime par les principes T’ien et Ti, Ciel et Terre, et que les deux tendances Yang et Yin sont les deux réalités dont les combinaisons indéfiniment variées ont «créé» la multiplicité, comme la lumière et les ténèbres sont à l’origine de toutes les [215] nuances de la clarté. Ce sont eux qui (...)
-
Crouzel (Origène Philosophie:31-35) – Qu’y a-t-il de commun entre Abimélech et Isaac? (3)
4 de agosto de 2014, por Cardoso de CastroExtrait de « Origène et la philosophie »
Il n’est guère plus estimé qu’Épicure : Péripatéticiens et Épicuriens sont englobés souvent dans les mêmes accusations. Incrédules eux aussi, ils sont sceptiques envers la magie, les oracles, les miracles; ils prétendent que les noms tirent leur origine d’une simple convention. Eux aussi, ils sont la honte de la philosophie.
Une des raisons qui attirent à l’aristotélisme ses disciples, c’est qu’il est « plus humain et qu’il professe avec plus d’indulgence que les (...)
Seções
- Antiguidade
- Medievo - Renascença
- Modernidade
- Oriente
- Agostinho de Hipona (354-430)
- Ananda Kentish Coomaraswamy (1877-1947)
- Arendt, Hannah (1906-1975)
- Bergson, Henri (1859-1941)
- Carneiro Leão (1927)
- Descartes, René (1596-1650)
- Ernildo Stein (1934)
- Espinosa, Baruch (1632-1677)
- Eudoro de Sousa (1911-1987)
- Extremo Oriente
- Heidegger, Martin (1889-1976)
- Henry, Michel (1922-2002)
- Hermetismo
- Hermógenes Harada (1928-2009)
- João Escoto Erígena (século IX)
- Kant, Immanuel (1724-1804)
- Kierkegaard, Søren (1813-1855)
- LusoSofia
- Não-dualidade
- Nietzsche, Friedrich (1844-1900)
- Platão (V-IV aC)
- Platão - O Banquete
- Plotino (204-270 dC) – Tratados Enéadas
- Pré-socráticos
- Scheler, Max (1874-1928)
- Sócrates (séc. V aC)
- Vilém Flusser (1920-1991)
- Wei Wu Wei
- Weil, Simone (1909-1943)
Notas
- Abel Jeannière: Bilan héraclitéen
- Abhinavagupta: Tantraloka I -STANCES FINALES
- AKC: coisa
- AKC: corpo = domínio do Si mesmo
- Alain Porte: Comment nommer l’Être ?
- Alain Porte: Comment penser l’Être ?
- Alain: L’être est et le non-être n’est pas
- Alain: Le mythe de la caverne
- Alain: Que serait le monde sans les idées ?
- Alberto Caeiro (23): Alma
- Allard l’Olivier (IC:161) – as duas faces
- Allard l’Olivier (IC:88-89) – individuum
- Alparslan (BESH:19-21) – a incapacidade de definir "ser"
- Ancelet-Hustache (S1:25-27) – Eckhart - Esse est Deus
- Antonio Machado: identidade e o outro
- Aristóteles: analogia
- Armstrong: infinito em Plotino
- Ashtâvakra: L’Être
- Ashtâvakra: Le char
- Ashtâvakra: Un étrange pouvoir me fait apercevoir la suprême Conscience.