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Rûmî / Roumi / Rumi / Mathnawi / Masnavi / Fihi-ma-Fihi
Ǧalāl al-Dīn Rūmī ou Djalal ed-Din Rûmi ou Djalal-e-Din Mohammad Molavi Rumi ou Djalaleddine Roumi, ou Jalaloddin Rumi (1207-1273).
DESTAQUES:
- RUMI. The Mathnawi (6 vol). Tr. Reynold A. Nicholson
- RUMI. Masnavi. Tr. da versão inglesa abreviada de E.H. Whinfield, por Mônica Cromberg e Ana Maria Sarda. São Paulo : Attar , 1992
- RUMI. Fihi-ma-Fihi. O Livro do Interior. Tr. Margarita Maria Garcia Lamelo. São Paulo: Attar, 1993
- RUMI. Fihi-ma-fihi. Le Livre du Dedans. Tr. Eva de Vitray-Meyerovitch . Paris: Éditions Sindbad, 1982
Um antigo compêndio sobre a escola sufi de Rumi: LES SAINTS DES DERVICHES TOURNEURS; RÉCITS TRADUITS DU PERSAN ET ANNOTÉS PAR CL. HUART (VOLUME 1); Volume 2
Coleman Barks é um dos atuais tradutores de Jalaluddin Rumi que tem buscado a beleza poética aliada à simplicidade e à mensagem direta. Suas traduções são de fato reescritas de traduções clássicas em inglês, feitas por
Arberry , Nicholson e outros, que primam pelo
cuidado técnico, mas nem sempre facilitam a leitura da poesia de Rumi.
Matérias
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Chittick (SPL:33-35) – o ego e o intelecto
3 de outubro de 2022, por Cardoso de Castro
Por sua própria natureza, o espírito possui a faculdade de discernimento, que é conhecida como "intelecto". As diferenças de níveis espirituais entre os seres humanos derivam em grande parte dos diferentes graus em que a luz do intelecto penetra o véu do ego.
Rumi muitas vezes se refere ao espírito animal pelos termos nafs, que é mais comumente traduzido em inglês como "alma" ou "eu". Em árabe e persa, o termo nafs às vezes é sinônimo dos termos ruh ou jan, ou seja, "espírito". O próprio Rumi (...)
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Rumi (M:Prólogo) – Escuta a flauta...
19 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro
Escuta a flauta de bambu, como se queixa, Lamentando seu desterro: "Desde que me separaram de minha raiz, Minhas notas queixosas arrancam lágrimas de homens e mulheres. Meu peito se rompe, lutando para libertar meus suspiros, E expressar os acessos de saudade de meu lugar. Aquele que mora longe de sua casa Está sempre ansiando pelo dia em que há de voltar.
português
Escuta a flauta de bambu, como se queixa, Lamentando seu desterro: "Desde que me separaram de minha raiz, Minhas notas (...)
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Rumi (PLW:104-106) – um ladrão à noite
1º de outubro de 2022, por Cardoso de Castro
Como se fosse meia-noite os dormentes se levantam em suas camas ouvindo um ladrão invadir a casa na escuridão eles tropeçam chorando "Socorro! Um ladrão! Um ladrão!"
tradução
De repente (ainda que de alguma forma esperado) ele chegou O convidado . . . o coração tremendo "Quem está aí?" e alma respondendo "A lua . . ."
entrou na casa e nós lunáticos corremos para a rua olhando para cima Procurando pela lua.
Então—dentro da casa— ele gritou "Aqui estou!" e nós além do alcance da voz Correndo em volta (...)
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Rumi (Chittick:21-23) – o sentido e a forma
1º de outubro de 2022, por Cardoso de Castro
O mundo é pó, e no pó escondem-se o varredor e a vassoura. (Diwan-i Shams-i Tabrizi 13164)
tradução (português)
As pessoas olham para as causas secundárias e pensam que elas são a origem de tudo o que acontece. Mas foi revelado aos santos que as causas secundárias não passam de um véu. (Fihi ma fihi 68/80)
Essas causas secundárias são véus sobre os olhos, pois nem todo olho é digno de ver Sua habilidade. É preciso ter um olho que atravesse as causas secundárias e rompa todos os véus, A fim de que possa (...)
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Chittick (SPL:19-23) – a forma e o sentido
1º de outubro de 2022, por Cardoso de Castro
O mundo então é forma, ou coleção de uma miríade de formas. Por sua própria natureza, cada forma exibe seu próprio significado, que é sua realidade com Deus. É tarefa do homem não ser enganado pela forma. Ele deve entender que a forma não existe por si mesma, mas manifesta um significado acima e além de si mesma.
tradução (português)
Rumi não tem nada além de pena e desdém por aqueles que olham para o mundo ao redor e dentro de si e não entendem que o que estão vendo é um véu sobre a realidade. O mundo é (...)
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Chittick (SPL:30-33) – os níveis de espírito
3 de outubro de 2022, por Cardoso de Castro
Interiormente Tu és o Espírito do espírito do espírito do espírito, exteriormente o Sol do sol! (D 28789)
A oposição entre corpo e espírito dificilmente é tão simples e direta como pode parecer à primeira vista. Vimos que sentido tem mais de um nível e que somente em última análise pode ser identificado com o próprio Deus. Assim, os níveis intermediários de sentido são elevados e "sutis" (latif) em relação às formas e corpos, mas "grosseiros" (kathif) em relação a Deus.
Assim como esses corpos são (...)
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Rumi (150CS:1) – A Serva Formosa
29 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Cuando el amor depende de los colores o de los perfumes, no es amor es una vergüenza.
LA HERMOSA SIRVIENTA Erase una vez un sultán, dueño de la fe y del mundo. Habiendo salido de caza, se alejó de su palacio y, en su camino, se cruzó con una joven esclava. En un instante él mismo se convirtió en esclávo. Compró a aquella sirvienta y la condujo a su palacio para decorar su dormitorio con aquella belleza. Pero, enseguida, la sirvienta cayó enferma.
¡Siempre pasa lo mismo! Se encuentra la cántara, (...)
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Chittick (SPL:27-30) – o espírito
3 de outubro de 2022, por Cardoso de Castro
Rumi costuma discutir o espírito do ponto de vista de sua relação com outras realidades. Suas inúmeras referências à conexão do espírito com o corpo esclarecem bastante a natureza de ambos. Como Rumi gosta de apontar, "As coisas se tornam claras através de seus opostos".
A forma externa do mundo e de tudo dentro dele manifesta um sentido oculto. A forma humana não é exceção.
Primeiro eles fazem ou compram uma tenda, depois trazem o turcomano como convidado. Saiba que sua forma é a tenda e seu sentido (...)
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Rumi (Masnavi:I-2) – O Azeiteiro e seu Papagaio
30 de setembro de 2022
RUMI, Jalaluddin. Masnavi. Versão inglesa abreviada de E.H. Whinfield. Tr. Mônica Cromberg e Ana Maria Sarda. São Paulo: Attar, 1992
Um azeiteiro tinha um papagaio que costumava diverti-lo com sua tagarelice e que vigiava a loja quando ele saía. Certo dia, quando o papagaio estava sozinho na loja, um gato derrubou uma das talhas de azeite. Quando o azeiteiro voltou, pensou que o papagaio é que tivesse feito o estrago e, em sua fúria, desferiu tal golpe na cabeça do papagaio que todas as suas (...)
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Joseph Cary (Busca) – O Camelo Perdido (Rumi)
30 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro
Excerto de "A Busca", Jean Sulzberger (org.), trad. Octavio Mendes Cajado. Pensamento, 1989.
Você perdeu um camelo e a caravana está pronta para partir. Sua bagagem ficou espalhada pelo chão, ao passo que você, pálido de consternação, corre pelo que restou do acampamento, suplicando que lhe deem pistas, oferecendo uma recompensa. E a oportunidade do lucro rápido produz uma centena de respostas improvisadas: sim, um camelo avermelhado ia em direção ao pasto; não, ele tinha as orelhas aparadas e (...)