A NOÇÃO DA SUBSTÂNCIA INDIVIDUAL
Visto que as ações e as paixões pertencem propriamente às substâncias individuais (actiones sunt suppositorum), seria necessário explicar o que é tal substância. É muito certo que quando se atribuem predicados diversos a um mesmo sujeito, a este sujeito não se atribui a nenhum outro, chama-se-lhe substância individual; mas isto não basta, e tal explicação é só nominal. Deve-se considerar, pois, o que significa ser atribuído verdadeiramente a certo sujeito. (…)
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Leibniz
Matérias
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Leibniz (Mariás) – Excertos da obra
11 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Thonnard: Leibniz
11 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroCARÁTER GERAL.
358. — A obra de Leibniz, complexa como o seu autor, parece ao mesmo tempo travar e impelir o espírito moderno; aparece primeiro como uma forte reação, em nome da doutrina tradicional, contra o individualismo e a crítica destrutiva de Descartes. Leibniz respeita e utiliza os antigos : o seu desejo é reencontrar o que ele chama a “Philosophia perennis“, constituída pelos elementos verdadeiros de todos os sistemas. O espírito geral parece, pois, anticartesiano, e poder-se-iam (…) -
Mariás (TH) – Leibniz
11 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroGottfried Wilhelm Leibniz nasceu em Leipzig no ano 1646 — justamente meio século depois de Descartes — e morreu em Hannover em 1716. É conhecida sua portentosa formação intelectual, que ia desde a matemática até a história, da física à teologia, do direito à metafísica, e que abrangia a totalidade do saber de seu tempo. Se houve realmente um espírito enciclopédico, depois de Aristóteles, foi na verdade Leibniz. Daí a grandeza incomparável de seu pensamento: em cada frase sua isolada se (…)
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Schopenhauer (MVR1:138-141) – Razão Prática
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroJair Barboza
Após as considerações sobre a razão enquanto faculdade especial e exclusiva do homem, e sobre aqueles fenômenos e realizações próprios da natureza humana, falta ainda falar da razão na medida em que conduz a ação das pessoas, portanto, podendo nesse aspecto ser denominada PRÁTICA. Porém, o que aqui será mencionado encontra em grande parte o seu lugar em outro contexto, a saber, no apêndice deste livro, em que se contesta a existência da chamada razão prática de Kant, que ele (…) -
Schelling (SMEP:61-63) – Não sou eu sabendo, mas a totalidade sabendo em mim
18 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroSchelling’s first, thoroughly subversive, move beyond the subject is the following: ‘It is not I that know, but rather only the totality (All) knows in me, if the knowledge which I call mine is a real, a true knowledge’ (ibid. p. 140). Schelling makes a clear distinction between the empirical knowledge generated in synthetic judgements and ‘knowledge’ in terms of the Absolute. He later claims: ‘The I think, I am, is, since Descartes, the basic mistake of all knowledge (Erkenntnis); thinking (…)