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Huang Po / Houang-po / Huángbò / Huangbo / Ōbaku Kiun
Huángbò Xīyùn, Huang-po Hsi-yün ou Huangbo Xiyun (m. 850), mestre budista da escola Chan .
Houang-Po, descendente espiritual de Matsou, encontrou o Despertar e ensinou o «método do espírito uno» quando, em 842 precisamente, começou a grande proscrição do budismo que conheceu seu apogeu em 845 com, entre outras coisas, trezentas laicizações de monges e freiras por dia. Ora, o «Chan de Hong-tcheou» desdenhava de quase tudo, e monge ou laico, via em cada ser vivente o «resplandecer de nossa pureza primordial» e em todas as situações da vida, guerra ou paz , a ocasião, se se pode dizer, de uma silenciosa coincidência» como Houag-Po denominava as «realizações» espirituais não-dualistas (satori em japonês).
Houang-Po, como todos os mestres espirituais, fala a linguagem daquele que o questiona e o escuta. Aqui, nos registros que dele dispomos, ele se dirige a Pei Sieou, político intelectual segundo sua condição, o que incita Houang-Po a usar uma linguagem no mínimo «madhyamika», ou seja, de jogar com uma «dialética apofática» se reabsorvendo, assim com tudo, na vacuidade supra-essencial.
Matérias
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Wei Wu Wei (OS:54) – A Identidade Essencial
1º de setembro de 2022, por Cardoso de Castro
Que a palavra final seja com Huang Po: “Não há diferença entre seres sencientes e Budas, ou entre Samsara e Nirvana, ou entre ilusão e bodhi. Quando todas essas formas são abandonadas, existe o Buda.”
tradução
(Sem termos técnicos sânscritos ou chineses)
I
“POSITIVO” não é positivo sem “negativo” e “negativo” não é negativo sem “positivo”. Portanto, eles só podem ser duas metades de um todo, dois aspectos conceituais de um todo que como um todo não pode ser concebido – precisamente porque é isso que procura (...)
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Wei Wu Wei (PP:34) – Por que não estamos cientes de estar cientes?
31 de agosto de 2022, por Cardoso de Castro
Não há necessidade de perceber nossa ’totalidade’, e é sempre impossível fazê-lo, pois não há ’coisa’ aqui para perceber e nenhuma ’coisa’ a ser percebida. Dividido em sujeitos cognitivos conhecendo objetos, Eu conheço tudo o que pode ser cognoscível, Toda coisa conceitual, exceto aquilo que está conhecendo, O que, como tal, não é concebível, uma vez que não é nenhuma coisa, E não é nenhuma coisa, uma vez que não é concebível.
tradução
Por que não estamos cientes de estar cientes?
A resposta é que a mente (...)
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Daumal (RS) – Un maître de liberté
13 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro
Les extraits qui suivent sont empruntés aux Essais sur le bouddhisme Zen volumes II et III, D. T. Suzuki, non encore publiés et que René Daumal est en train de traduire.
Par dessus les livres canoniques et les légendes, l’enseignement le plus secret du Bouddha se transmit de maître à élève, ininterrompu, non altéré par les controverses doctrinales. C’est de cet enseignement que se réclamait le maître Bodhidharma lorsqu’il vint en Chine au VIe siècle de notre ère. L’école qu’il fonda tira son nom du mot (...)
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Wei Wu Wei (OS:4) – Dizendo-o simplesmente
29 de agosto de 2022, por Cardoso de Castro
Só um objeto pode sofrer, mas fenomenicamente sujeito e objeto, sendo um todo, gira como uma moeda de modo que os intervalos entre cara e coroa são imperceptíveis. Consequentemente a dor, ou o prazer, parecem ser contínuos.
tradução
I
Só um objeto pode sofrer, mas fenomenicamente sujeito e objeto, sendo um todo, gira como uma moeda de modo que os intervalos entre cara e coroa são imperceptíveis. Consequentemente a dor, ou o prazer, parecem ser contínuos.
Numenicamente, ao contrário, não há (...)