Página inicial > Palavras-chave > Escritores - Obras > Zohar / Sepher ha-Zohar / Séfer ha-Zohar / Sefer ha-Zohar / Livro do (...)
Zohar / Sepher ha-Zohar / Séfer ha-Zohar / Sefer ha-Zohar / Livro do Esplendor
OBRA NA INTERNET:
Tomada em conjunto , a perspectiva espiritual do Zohar poderia ser muito bem definida como uma mistura de teologia teosófica, cosmogonia mítica e psicologia e antropologia místicas. Deus , universo e a alma não levam vidas separadas, cada um em seu próprio plano. O ato original da Criação de fato nada sabe de uma divisão tão nítida como aquela que, já o vimos, foi o fruto cósmico do pecado humano. A estreita interrelação de todos os três que encontramos no Zohar é também característica de todo cabalismo posterior . Referência a um deles amiúde implica imperceptivelmente uma referência aos outros. Os cabalistas posteriores tentaram por vezes tratá-los separadamente, mas, no que diz repeito ao Zohar, seu extraordinário fascínio se liga em grande parte à singular combinação dos três elementos em um todo colorido, embora não isento de problemas. [As Grandes Correntes da Mística Judaica ]
Esta voluminosa obra apareció en Castilla a finales del siglo XIII. Rabi Moisés de León pretendió haber copiado el Zohar a partir de un texto antiguo; sin embargo, nadie vio nunca este manuscrito.
Según la leyenda, el Zohar seria la obra de Rabi Simeón bar Iojai, célebre maestro que vivió a finales del primer siglo d. de J.C. y que ensenó en el pueblo de Yabné, cerca de Jaifá. El lector interesado puede remitirse a la historia de este célebre cabalista, en el opúsculo de Guy Casaril: Rabbi Siméon bar Iojai et la Cabbale .
Pero según el profesor Gershom Scholem , puede afirmarse con total casi seguridad que el autor del Zohar es el mismo Rabi Moisés de León.
El Zohar es una obra extraordinaria, tanto por su extensión como por la variedad y riqueza de sus comentários. Es una fuente inagotable de ensenanzas, a veces impenetrables, a veces sencillas, pero siempre apasionantes. Es realmente el tesoro de la tradición hebrea.
Está escrito en arameo, pero existen traducciones hebreas. La más conocida es la traducción integral glosada de Rabi Ashlag, publicada en Tel Aviv en 1954 (21 vols.) y reeditada posteriormente. [Excertos de LA PUERTA]
O Zohar ("esplendor"), foi escrito por Moisés de Leon entre 1280 e 1286, em Guadalajara, e, com a sua difusão, a Cabala se tornou um sistema completo de especulação. Sem sombra de dúvida, decorridos 700 anos, o Zohar, com todos os seus erros, permanece sendo o único livro notável de todo o esoterismo ocidental. A maior parte do Zohar foi escrita em aramaico, mas numa linguagem artificial, altamente literária, e não vernácula. Existe uma boa edição inglesa em cinco volumes (de Sperling & Simon, 1984) que vale a pena ser lida, mas ela representa apenas uma parte do Zohar, que é, entretanto, um livro singular, por ser impossível afirmar o que seria sua versão completa. O livro (se assim podemos chamá-lo) varia a cada manuscrito e se assemelha muito mais a uma coleção de livros ou a uma pequena biblioteca do que àquilo que normalmente descrevemos como uma obra de contorno definido. (Cabala e Crítica)
O Livro do Esplendor composto sob a forma de um extenso comentário sobre o Pentateuco , principalmente, contém uma exposição minuciosa do misticismo judaico e nela se misturam, num estilo íntimo, beletrística, teologia, filosofia e linguística.
São extremamente controvertidos os dados referentes a seu autor e ao tempo de sua composição. Sua autoria é atribuída, originária e tradicionalmente, a Rabi Simão ben Yohai, que viveu na Judeia no século II, e, modernamente, ao cabalista Rabi Moisés de Leão, que viveu na Espanha no século XIII, época da revelação do Zohar ao público. Mas, se ben Yohai não é o autor da obra, como se tem por certo na pesquisa moderna, ele continua sendo sua personagem principal, que atribui às páginas do livro um cunho de mistério e santidade aos olhos dos crentes.
Com o seu texto ilustrado e enriquecido por sugestões, e incluindo até quadros alfabéticos em que as letras hebraicas aparecem combinadas e aproveitadas de várias maneiras , esta obra apresenta, já na sua introdução, uma singular fábula entremeada de insinuações metafísicas sobre as letras consideradas autonomamente. Os vinte e dois signos encontram-se ali descritos como entes ativos, radiantes e de expressão profundamente mística, carregadas, sobretudo, de dinamismo criativo sobrenatural. [Excertos do livro de Elias Lipiner, "As letras do Alfabeto na criação do mundo"]
O Sepher ha-Zohar, "Livro do esplendor", é composto de vários tratados que representam sobretudo comentários cabalísticos da Torá. Redigido em aramaico — um aramaico muito discutido então — o Zohar é atribuído por alguns ao Rabi Simeão ben Yohai (séc. II d.C.) e sua escola, por outros ao cabalista espanhol Moisés de Leão (Séc. XIII); de toda a literatura esotérica do judaísmo, é a obra mais disseminada e a mais influente; considerada por muitos místicos judeus como uma coleção de textos inspirados, este livro foi denominado frequentemente o "santo Zohar" e venerado como a Torá e seu comentário canônico, o Talmude . [SchayaC ]
Matérias
-
Arnold : ILLUMINISME ET CABALISME AUX XVIe ET XVIIe SIÈCLES
23 de janeiro de 2010, por Cardoso de Castro
Extrait de Paul Arnold, Ésotérisme de Shakespeare, Mercure de France, 1955.
Jean Trithème, abbé de Spanheim, mourut en 1516, vingt ans après Pic de la Mirandole. Il avait été, autant que l’Italien, un maître incontesté en « l’art » occulte ; et il avait initié à sa haute science Paracelse et Cornélius Agrippa. Sous la protection de l’empereur Maximilien, et parfois pour répondre à ses questions, il avait écrit plusieurs traités qui font date dans l’histoire du cabalisme. Héritier d’une longue tradition, il (...)
-
Sicuteri Lilith
28 de março de 2022
Excertos de seu livro "Lilith"
Na aurora do mundo, IHWH Deus pensou em criar o homem para que pudesse se tornar o coroamento da Criação. E Deus disse: "Façamos o homem, que seja a nossa imagem, segundo a nossa semelhança".
Assim, Ele estendeu a sua mão sobre a superfície da Terra, talvez ali onde estava o monte Moriah e, apanhando poeira fina, misturou-a com outra terra das quatro partes do mundo , borrifada com água de cada rio e cada mar existente. Uma massa de epher, dam, marah (pó, sangue e (...)
-
Secret Cabala Cristã
29 de março de 2022
Kabbalistes chrétiens de la Renaissance CONCLUSION Excertos da tradução espanhola de Ignacio Gómez de Liaño e Tomás de Pollán Al finalizar esta panorâmica, que nos ha conducido desde los últimos anos de la Edad Media a la primera mitad del siglo XVII, a través de los principales países de Europa, donde hemos encontrado las personalidades más diversas, no extraeremos ciertamente las conclusiones que habría permitido el análisis preciso de las obras más representativas de la kábbala Cristiana. Asimismo el (...)
-
Scholem Zohar Alma
28 de março de 2022
ALMA A psicologia do Zohar mostra uma mistura peculiar de duas doutrinas sustentadas por certas escolas da filosofia medieval. A primeira distinguia entre a alma vegetativa, a animal e a racional — três estágios que a doutrina aristotélica considerava como faculdades diferentes da alma única, ao passo que os seguidores medievais de Platão inclinavam-se a pensar nelas como três entidades diferentes. A segunda, que foi em geral defendida pelos filósofos árabes e popularizada entre os judeus por (...)
-
Rolland de Renéville: SCIENCES MAUDITES ET POETES MAUDITS
17 de novembro de 2022, por Cardoso de Castro
Les cahiers d’Hermès. Dir. Roland de Renéville. La Colombe, 1947
Il est de vérité courante que la fin du dix-huitième siècle et le commencement du dix-neuvième furent caractérisés par une volonté de recherche dégagée des contraintes de toute foi. On pourrait déduire de certaines apparences que la dure lutte que les Encyclopédistes entreprirent contre les dogmes religieux, et que les adeptes des divers matérialismes prolongèrent à leur tour, allait détourner les chercheurs de connaissances qui méritaient (...)
-
Abellio (BDC) – A Árvore de Sephiroth
12 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro
La Bible, document chiffré
C’est Lilith qui achèvera la ruine du monde. Lorsque le Saint, béni soit-il, s’apprêtera à détruire la coupable ville de Rome pour toujours, il relâchera Lilith et la lancera sur le monde en effervescence ainsi qu’il est écrit : « C’est là que Lilith se retire, où elle trouve son repos. » (Isaïe, 34-14). Le Zohar (Ill-19a).
I. - CONSIDÉRATIONS GÉNÉRALES : LA LIAISON AIN-SOPH-MALCOUTH
Toute la Kabbale juive est centrée sur les dix degrés de l’effusion divine appelés par elle (...)
-
PIC DE LA MIRANDOLE ET L’ « HEPTAPLUS »
14 de outubro de 2007, por Cardoso de Castro
Les Cahiers d’Hermès II. Dir. Rolland de Renéville. La Colombe, 1947.
Si Jean Pic de la Mirandole a été décrit par ses contemporains éblouis comme le « prince des philosophes », c’est qu’il apportait à la spéculation une passion exceptionnelle, un enthousiasme provoqué par la fascination du mystère universel, dont la preuve la plus manifeste est peut-être cet étrange Heptaplus rarement étudié jusqu’ici, qui est maintenant accessible dans une édition commode et sûre .
I - « LE DISCOURS SUR LA DIGNITE DE (...)
-
Carlo Suarès : HA-QABALA
24 de novembro de 2010, por Cardoso de Castro
Extraits de Carlo Suarès, La Bible restituée
« Qâbala est un équivalent de Révélation »
Plusieurs fois, au cours des siècles, la Qâbala a été perdue et retrouvée. On découvre sa trace à l’époque où, au retour de leur captivité à Babylone, les Juifs ont repris conscience d’eux-mêmes (avec Esdras, Néhémie et d’autres). D’Esdras, on est en droit de la faire remonter à Moïse, de Moïse à Abram, et de cet initié jusqu’aux plus lointains âges où elle disparaît à la vue, mais non à la connaissance de ceux à qui cette « (...)
-
Vulliaud Cabala Judaica
29 de março de 2022
Paul Vulliaud. La Kabbale juive, histoire et doctrine, essai critique História e Doutrina (Ensaio Crítico) Resumo em construção Preliminares — Algumas razões para estudar a Cabala A erudição francesa consagrou poucos trabalhos à tradição esotérica dos hebreus, e de modo geral esta foi pouco tratada dentro do pensamento ocidental. Razão pela qual Vulliaud dedica o início de seu livro a apresentar esta situação, especialmente as eventuais referências à Cabala ou à tradição judaica em diferentes obras, que (...)
-
Paul Arnold (Shakespeare) – Illuminisme et cabalisme aux XVIe et XVIIe siècles
10 de novembro de 2008, por Cardoso de Castro
L’Ésotérisme de Shakespeare, par Paul Arnold. Mercure de France, 1955.
Jean Trithème, abbé de Spanheim, mourut en 1516, vingt ans après Pic de la Mirandole. Il avait été, autant que l’Italien, un maître incontesté en «l’art» occulte ; et il avait initié à sa haute science Paracelse et Cornélius Agrippa. Sous la protection de l’empereur Maximilien, et parfois pour répondre à ses questions, il avait écrit plusieurs traités qui font date dans l’histoire du cabalisme. Héritier d’une longue tradition, il lui (...)
-
Raymond Abellio: Les Sephiroth - Introduction
16 de dezembro de 2010, por Cardoso de Castro
Raymond Abellio, La Bible, document chiffré
Tome II: Les Sephiroth et les 5 premiers versets de la Genèse
INTRODUCTION
L’ouvrage que nous présentons constitue la deuxième partie de notre étude d’ensemble sur la Bible, document chiffré. La connaissance du tome I, intitulé Clefs générales, est indispensable pour la lecture de cette seconde partie. Nous nous reporterons d’ailleurs fréquemment à cette étude antérieure, que nous désignerons sous le sigle CG.
Cette fois encore, nous avons cherché davantage (...)
-
Satz Teresa Moradas
28 de março de 2022
Excertos de ensaio de Mario Satz, em "O Tesouro Interior"
Verificamos, ao analisarmos a sétima morada de Santa Teresa, que a transparência desta morada está ligada, entre outras razões, à reversibilidade espiritual, ou possibilidade de encontro com o Divino, caracterizada pela reintegração ou conexão que supera a excentricidade do que está disperso. Por outro lado, o número sete é também a soma de quatro — número feminino e terrestre — com três — número masculino e celeste — de sua soma ou núpcias (...)
-
Meyrink (Golem) – Tarô
20 de novembro de 2022, por Cardoso de Castro
— Diga-me, rabino — aliás, perdão, estava querendo dizer senhor Hillel — continuou finalmente Zwack num tom estranhamente respeitoso — tenho algo a lhe perguntar, já faz muito tempo. É claro que o senhor não tem obrigação nenhuma de responder se não puder, ou não quiser. . .
Schemajah aproximou-se da mesa e ficou brincando com seu copo. Não estava bebendo. Talvez o ritual judeu não lhe permitisse isso.
— Pode perguntar, senhor Zwack.
— O senhor sabe alguma coisa a respeito da tradição secreta hebraica, (...)
-
Ghyka: Sortilèges du Verbe - MÉTAPHORE ET ANALOGIE
16 de novembro de 2008, por Cardoso de Castro
Le mot comme image, symbole ou métaphore. — La métaphore et l’analogie. — Analogie et proportion. — La métaphore chez Shakespeare et Mallarmé. — La théorie hermétique de l’analogie et les correspondances de Baudelaire. — L’univers analogique de Mallarmé. — Rôle de l’analogie dans la philosophie, la mathématique et l’esthétique méditerranéennes. — L’invariant et la recherche de l’absolu. — Les contes de fées comme rêveries symboliques des peuples. — Le symbolisme littéraire en tant que système philosophique.
-
Satz Zohar
28 de março de 2022
Excertos de ensaio no livro "O Tesouro do Interior"
Dois livros ocupam uma posição central na doutrina e pensamento cabalísticos. Trata-se do Sefer ha-Bahir ou Livro da Claridade, de origem provençal e compilado em meados do século XII, e do Sefer ha-Zohar ou Livro do Esplendor, de origem castelhana e de autoria discutível. O Zohar é uma obra monumental, que começou a circular nos meios judaicos por volta das últimas décadas do século XIII. A palavra zohar, "esplendor" ou "resplendor" — que, como se (...)
-
Albert-Marie Schmidt : HAUTE SCIENCE ET POESIE FRANÇAISE AU SEIZIEME SIÈCLE
15 de dezembro de 2008, por Cardoso de Castro
Les Cahiers de’Hermès.Dir. Rolland de Renéville. La Colombe, 1947
Remarques préliminaires
Le présent essai traite principalement de l’influence des doctrines ésotériques sur la notion du monde qu’illustrèrent divers poètes de la Renaissance française. Et pourtant il ne peut être considéré comme une contribution à l’histoire de l’ « Occultisme ».
Certes, Cornélius Agrippa, dès la première moitié du seizième siècle, a vulgarisé, avec une déplorable indiscrétion, le terme de « Philosophie occulte ». Mais les (...)
-
Ghyka: Sortilèges du Verbe - INTRODUCTION
16 de novembro de 2008, por Cardoso de Castro
Sortilèges du Verbe, par Matila C. Ghyka. Gallimard, 1949
In principio erat Verbum.
Tout le monde, pour parler ou écrire, se sert de mots, c’est-à-dire de signes ou de symboles phonétiques ou graphiques; certaines personnes en plus aiment les mots pour eux-mêmes, comme ils aimeraient les chats ou les poteries chinoises.
J’avoue tout de suite que j’appartiens précisément à cette catégorie d’amants du verbe en soi; c’est ma seule excuse pour la présentation de cet essai, n’étant ni philologue ni (...)
-
Jean Richer : SOURCES INCONNUES DE GÉRARD DE NERVAL
27 de agosto de 2009, por Cardoso de Castro
Les Cahiers d’Hermès. Dir. Rolland de Renéville. La Colombe, 1947 I
A. — La Crise de 1841. Une lettre inédite. Les origines familiales
« C’est l’hallucination qui domine dans ce caractère, sa folie n’existe que relativement aux autres; il a en lui-même, et déduit logiquement dans sa pensée, la raison de tout ce qu’il fait. » Gérard de Nerval, Les acteur» anglais à Paris. Hamlet. (L’Artiste, décembre 1844.)
La première crise nerveuse de Gérard éclata en février 1841. D’abord hospitalisé à la clinique de la (...)
-
Abellio (SA) – A verdadeira estrutura sefirótica
12 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro
ABELLIO, Raymond. La structure absolue. Paris: Gallimard, 1965, p. 350-351
§ XXXI. ÉMANATION ET FORMATION
A verdadeira estrutura sefirótica não é triangulação mas organização esférica em quadratura
Tradução
Dada a importância da estrutura sefirótica, não poderia insistir demais no fato que esta estrutura não explicita outra coisa que a dupla crucifixão. Em aparência, e segundo a disposição exotérica descrita pelo Zohar, as dez sephiroth são agrupadas em três triângulos planos superpostos mais um ponro. (...)
-
Francis Warrain: LA NATURE ÉTERNELLE D’APRÈS JACOB BŒHME
16 de novembro de 2008, por Cardoso de Castro
La Théodicée de la Kabbale, par Francis Warrain. Vega, 1949
Tous les systèmes théologiques sont d’accord à reconnaître que l’essence de Dieu est impénétrable, que tout ce qu’on peut en dire ne peut en rien ressembler à sa nature et que la manière la plus vraie de figurer l’essence divine est donnée par les termes qui expriment le vertige de notre pensée : Non cela, Rien, Abîme, Insondable, Indicible, Impensable.
Néanmoins comme l’idée de Dieu ne répond pas à la négation de l’existence, mais, au (...)