Si la realidad del Tao es la roca en que se asienta toda la doctrina taoísta, su alta transcendencia es una de las verdades que más se repiten comenzando por Lao-tse. Esta transcendencia viene expresada: a) por su incognoscibilidad; b) por su inefabilidad y su anonimato; c) su distinción de los seres restantes; d) su infinitud. Es incognoscible, no sólo para los sentidos, sino también para el entendimiento. Sólo le puede percibir el espíritu despojado de todo conocimiento. Por ser Él diferente de (...)
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Tchoang-tseu / Tchouang-tseu / Chuang Tze / Chuang Tzu / Chuang-tzu
Mestre da tradição taoista que viveu ao final do século IV aC. Segundo Carmelo Elorduy , tradutor de sua obra para o espanhol, e estudioso notável do Taoismo :
Chuang-tzu vivió por los años 300 AC. Se da el año 275 a.C. como fecha de su defunción. Posterior en un par de siglos a Lao Tzu y Confucio , fue contemporáneo del gran discípulo de Confucio, Mencio. Tal vez algo anterior. Mencio cita a Chuang-tzu y en toda la obra de éste no se alude a Mencio. Vivió en una de las épocas más crueles y borrascosas de la larga historia de China, a la que los historiadores han puesto el nombre de Reinos beligerantes.No es fácil precisar cuánto influyera el macabro espectáculo de una inmensa nación revuelta en el fango de ambiciones y sangre fratricida para que el noble, fino y delicado espíritu de Chuang-tzu se aficionara y se entregara a la paz y calma taoistas en la alta quietud del gran Tao. Allí no hay es y no es, bueno esto y malo eso, vida y muerte , comienzo ni fin. Todo es es, todo verdad, unidad, quietud y calma. Gustaba de pasearse, como llama él a la contemplación, en la quietud solitaria de la pureza absoluta haciendo compañía al Tao (c. 6 p. 50, 10) en aquel su reino inmenso cuyos términos son lo ilimitado de sus límites (c. 22 p. 158, 10). Allí la pureza es completamente pura porque no existe esta miseria de las cosas sino sólo el Hacedor de las cosas que hace las cosas sin hacerse Él cosa en las cosas" (c. 20 p. 138, 1).
OBRA NA INTERNET: LIBRARY GENESIS; CONSAGRADA OBRA DO P. LÉON WIEGER SOBRE OS MESTRES DA TRADIÇÃO TAOISTA, PARA BAIXAR NA ÍNTEGRA; OEUVRE
Matérias
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Elorduy (Chuang Tzu) – incognoscibilidade Tao
2 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro -
Merton (VCT) – Chuang Tzu
21 de agosto de 2022, por Cardoso de CastroMERTON, Thomas. A Via de Chuang Tzu. Tr. Paulo Alceu Amoroso Lima. Petrópolis: Vozes (original em inglês
A natureza especial deste livro exige algumas explicações. Os textos de Chuang Tzu aqui reunidos são o resultado de cinco anos de leituras, estudos, notas e meditações. As notas, com o tempo, adquiriram uma forma especial, e tornaram-se como se fossem «imitações» de Chuang Tzu, ou melhor, leituras interpretativas, livres, de trechos característicos que mais me atraíram. Estas «leituras» surgiram (...) -
Izutsu (ST:II.4) – iluminação
6 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro‘Aquilo’ se estabelece como ‘aquilo’ somente quando ‘isto’ se estabelece e olha para o primeiro como seu objeto, ou como algo diferente de ‘isto’. Somente quando percebemos a relatividade fundamental de “isto” e “aquilo” podemos esperar ter uma compreensão real da estrutura das coisas.
tradução
A natureza das coisas é tal que nada é incapaz de ser ‘aquilo’ (isto é, tudo pode ser ‘aquilo’) e nada é incapaz de ser ‘isto’ (isto é, tudo pode ser ‘isto’).
Costumamos distinguir entre “isto” e “aquilo” e pensamos (...) -
Izutsu (ST:II.5) – estágios do desenvolvimento espiritual
7 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroO que mata a Vida não morre. O que traz à Vida tudo o que vive não vive.
Os estágios do desenvolvimento espiritual acima descrito de “assentar-se em olvido” são discutidos de várias maneiras por Chuang-tzu em vários lugares de seu livro. Às vezes ele faz um curso ascendente, e às vezes um curso descendente. O primeiro corresponde ao processo real pelo qual a mente de um homem avança gradualmente em direção à perfeição espiritual. Um exemplo típico deste tipo de descrição é encontrado em uma passagem que (...) -
Izutsu (ST:293-297) – Chuang-tzu (Zhuangzi)
16 de março de 2022, por Cardoso de CastroIZUTSU,Toshihiko. Sufism and Taoism. Berkeley: University of California Press, 1984, p. 293-297
Turning from Lao-tzu to Chuang-tzu, we feel ourselves standing on a far more solid ground. For, although we are no better informed about his real life and identity, at least we know that we are dealing with an historical person, who did exist in about the middle of the fourth century B.C., as a contemporary of Mencius, the great shaman-poet Ch’u Yuan of Ch’u to whom reference has been made, and (...) -
Zhang (HT:179-184) – A Região Ontológica de Apropriação (ch’ang)
26 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroSe por um lado a ação do Tao é “reverter” qualquer conceituação linear e, portanto, é essencialmente apropriante (ch’ang), e por outro lado o taoísmo não é um ceticismo ou relativismo vazio, o Tao deve ser o próprio meio que deveria ser plenamente desdobrado como uma região ontológica. Esta “região” é não-substancial (hsu) em todos os sentidos. Autenticamente, não pode ser apresentada como um ser separável no espaço e no tempo; nem pode ser tomada como quaisquer substâncias abstratas, além do espaço e do tempo, (...)
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ChuangTzu: O influxo do céu
22 de julho de 2022, por Cardoso de CastroEl texto pertenece al capítulo XIII de la obra "El Libro del Maestro Trascendente de Nan Hoa" única obra que ha llegado a nosotros de Chuang-Tse, quién vivió hacia fines del siglo IV y comienzos del III a.C. Continuando la tradición taoísta, Chuang-Tsé se presenta como maestro del camino de realización interior a través del cumplimiento de las posibilidades latentes del ser humano. Enraizado en los conceptos de Lao-Tsé, expone la doctrina del "no actuar", la meditación de los "Hombres Verdaderos" y (...)
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Izutsu (ST:II.5) – assentar-se em olvido
7 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroQual é o significado de “assentar-se em olvido”?
Um homem no estado de “assentar-olvidar” parece tão estranho e tão diferente dos homens comuns que é facilmente reconhecível como tal por um observador de fora. No Livro II de seu Livro, Chuang-tzu dá uma descrição típica de tal homem. O homem aqui descrito é Nan Kuo Tzu Ch’i, ou Tzu Ch’i do Bairro Sul. Diz-se que ele foi um grande Sábio de Ch’u, vivendo em reclusão eremítica no "bairro sul". Para Chuang-tzu ele era certamente uma personificação do próprio (...) -
Izutsu (ST:310-313) – a realidade do ser é o caos
16 de março de 2022, por Cardoso de CastroIZUTSU, Toshihiko. Sufismo y taoísmo. Volumen II Laozi y Zhuangzi. Tr. Anne-Héléne Suárez Girard. Madrid: Siruela, 2004, p. 35-38
IZUTSU,Toshihiko. Sufism and Taoism. Berkeley: University of California Press, 1984, p. 310-313
Suárez Girard
En la visión de Laozi y Zhuangzi, la realidad del Ser es el Caos, y en ello estriba el núcleo de su ontología. Pero esta proposición no implica que el mundo en que vivimos sea un hecho empírico caótico y desordenado, ya que el mundo empírico, tal como lo (...) -
Buzzi (I:Pref) – Humano
18 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroItinerário é via ou caminho. Caminho é a passagem obrigatória de quem busca. O homem é caminho que busca. A busca é processada na trama da fala, no enredo da língua, no enfardamento da palavra. A fala do caminho "encobre" o país do caminho. Em que país habita o caminho do homem? Itinerário ajuda a ver que esse país é a gratuidade, a terra como doação dos céus. O homem é insistentemente convocado a viver nesse país. O habitante do país da gratuidade fala bem uma só língua: a do louvor. Conquistar o louvor (...)
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Billeter (LCT:11-15) – explicação e descrição
8 de outubro de 2022, por Cardoso de CastroÉ preciso saber parar na descrição, diz Wittgenstein. Isso significa duas coisas: que devemos saber suspender nossas atividades habituais para examinar cuidadosamente o que temos à nossa frente ou o que está mesmo abaixo, mais próximo de nós, e que devemos então descrever precisamente o que observamos, tomando tempo para procurar as palavras certas, resistindo ao treinamento do discurso, impondo ao contrário sem enfraquecer a linguagem nossa vontade de dizer exatamente o que percebemos, e só isso. (...)
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Demariaux – DO TAO AOS DEZ MIL SERES
2 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroJean-Christophe Demariaux. Tradicionalista, estudioso da Tradição Chinesa, e colaborador da conceituada revista "Études Traditionnelles".
Resumo de seu ensaio "DO TAO AOS DEZ MIL SERES" na revista Études Traditionnelles n. 491, março de 1986.
Em prelúdio a este estudo é indispensável apresentar as passagens mais características do Tao-te king, do Tchouang-tseu e do Lao Tzu. Tao-te king Havia algo de indiviso antes da formação do céu e da terra... Não conhecendo seu nome (ming) denomino-o Tao. (XXV) (...) -
Izutsu (ST:314-316) – morte
21 de agosto de 2022, por Cardoso de CastroIZUTSU,Toshihiko. Sufism and Taoism. Berkeley: University of California Press, 1984, p. 314-316
Now to go back to the point at which Chuang-tzu has reduced everything to a dreamlike mode of existence. Nothing in the world of Being is solidly self-subsistent. In scholastic terminology we might describe the situation by saying that nothing has — except in semblance and appearance — an unchangeable ‘quiddity’ or ‘essence’. And in this fluid state of things, we are no longer sure of the (...) -
Graham (CTIP) – Chuang Tzu: o céu e o humano
21 de agosto de 2022, por Cardoso de CastroGRAHAM, A.C.. Chuang Tzu Inner Chapters. Cambridge: Hackett Publishing Company
Chuang Tzu is, to modify the cliché about Spinoza, a ‘Heaven-intoxicated man’. For him, it is not a matter of obeying Heaven; the sage ‘constantly goes by the spontaneous and does not add anything to the process of life’, he ‘lives the life generated by Heaven’. At first sight one might suppose that like the Yangists he wants us to give full scope to the spontaneous inclinations of man’s nature. But we noticed in the (...) -
Billeter (LCT:15-19) – uno com a experiência
8 de outubro de 2022, por Cardoso de CastroA abolição do objeto anda de mãos dadas com a abolição do sujeito na unidade da experiência.
Aqui está um primeiro exemplo dessas descrições encontradas no Chuang-tzu. Ele aparece em um diálogo bem conhecido do Livro 3. Este diálogo apresenta um contemporâneo de Chuang-tzu, o príncipe Wen-houei, governante do Estado de Wei, e um de seus cozinheiros – um personagem imaginado por Chuang Tzu:
O cozinheiro Ting estava despedaçando um boi para o príncipe Wen-houei. Ouvia-se houa quando ele empunhava o (...) -
Elorduy (Chuang Tzu) – conhecimento místico do Tao
2 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroELORDUY, Carmelo. Chuang-Tzu. Caracas: Monte Avila Editores, 1991
Al decir que el conocimiento del Tao es imposible, se refiere Chuang Tzu al conocimiento por medio de los sentidos y por la inteligencia discursiva a la que Platón y Aristóteles llamaban dianoia y supone pluralidad de nociones. Analizando y comparando estas nociones es como se busca la verdad lógica. No conviene a Dios, quien es uno y simple. No niega otra clase de conocimiento directo del espíritu al que los susodichos (...) -
Billeter (LCT:20-24) – mão e espírito
8 de outubro de 2022, por Cardoso de CastroEntre força e suavidade, a mão encontra, e o espírito responde.
Aqui está outro diálogo memorável, também imaginário, embora também apresente uma figura histórica, o duque Houan, famoso governante do Estado de Ts’i. Desta vez, o interlocutor é um fabricante de rodas chamado Pien. A cena se passa em um dos pátios do palácio. Saliento desde já que é inconcebível que um carpinteiro suba os degraus que conduzem à sala onde se encontra o soberano e lhe fale sem ter sido convidado, como fará o carpinteiro:
O (...) -
Izutsu (ST:II.5) – Tao
7 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroO Caminho [Tao] é todo permeante. Está em todo o mundo; o mundo ele mesmo é uma auto-manifestação do Caminho.
Certamente, de acordo com a visão de Lao-tzu e Chuang-tzu, o Caminho [Tao] é todo permeante. Está em todo o mundo; o mundo ele mesmo é uma auto-manifestação do Caminho. Neste sentido, mesmo as coisas “externas” estão realmente manifestando o Caminho, cada uma à sua maneira e forma. Mas unicamente o homem em todo o mundo do Ser é autoconsciente. Ou seja, só o homem está em condições de apreender (...) -
Elorduy (Chuang Tzu) – Tao - Suprema Razão
2 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroEl Tao no tiene origen o es Él mismo su origen.
El carácter Tao tiene muchas significaciones más o menos emparentadas entre sí. Significa camino, decir, arte ou método y las más afines a nuestro propósito: razón, verdad y muy especialmente en Lao-tse y Chuang-tzu, la Suprema Razón o Verdad. Le podíamos haber traducido por Logos, que también tiene la mayor parte de esas significaciones, pero hemos preferido dejar la misma palabra china. En Chuang-tzu, como en los libros sapienciales hebreos, está (...) -
Elorduy (Chuang Tzu) – Chuang Tzu
21 de agosto de 2022, por Cardoso de CastroExcertos do livro de Carmelo Elorduy, Chuang-Tzu, Monte Avila Editores, 1991
Poca probabilidad tiene que Chuang Tzu se retirara a la dulce quietud del far niente (wu-wei) por haber fracasado en su carrera política. Le sobraban talento y prestigio para aspirar a ser ministro y consejero de cualquiera de los numerosos reyes o señores feudales de su tiempo. En su obra le vemos planear muy por encima de estas ambiciones. El lector encontrará numerosas anécdotas a este respecto. Citaré dos de las (...)
Notas
- Billeter (LCT:25-26) – linguagem e realidade
- Buzzi (IP:57-58) – mundo organizado e não-organizado (Chuang Tzu)
- Chuang Tzu – alento da natureza
- Chuang Tzu – Árvore inútil
- Chuang Tzu – Grande Conhecimento
- Chuang Tzu – o entalhador de madeira
- Chuang Tzu – Pivô (Merton)
- Chuang Tzu – quatro mestres (Si, Yu, Li, Lai)
- Chuang Tzu – três pela manhã
- Izutsu (ST:II.4) – debate sobre opostos
- Izutsu (ST:II.4) – debater sobre o sem essência
- Izutsu (ST:II.4) – distinções e relativismo
- Izutsu (ST:II.4) – opostos e relativismo
- Izutsu (ST:II.4) – tudo é relativo
- Izutsu (ST:II.5) – a mente
- Izutsu (ST:II.5) – conhecer (chih)
- Izutsu (ST:II.5) – estágios ao Absoluto - o Nada
- Izutsu (ST:II.5) – o ego
- Izutsu (ST:II.5) – o vazio (hsu)
- Izutsu (ST:II.5) – purificação