IZUTSU, Toshihiko. Sufismo y taoísmo. Volumen II Laozi y Zhuangzi. Tr. Anne-Héléne Suárez Girard. Madrid: Siruela, 2004, p. 13-18
IZUTSU,Toshihiko. Sufism and Taoism. Berkeley: University of California Press, 1984, p. 287-291
Suárez Girard
Laozi es una figura legendaria o, por lo menos, semi-legendaria, y constituye un evidente eufemismo decir que no se sabe nada a ciencia cierta acerca de él, ya que, incluso en el supuesto de que haya una base histórica en su biografía, debemos admitir que (...)
Página inicial > Palavras-chave > Escritores - Obras > Izutsu / Toshihiko Izutsu
Izutsu / Toshihiko Izutsu
TOSHIHIKO IZUTSU (1914-1993)
Este acadêmico japonês, que fez seu doutorado com Henry Corbin , no Irã, é considerado um dos maiores estudiosos da tradição islâmica, em particular da obra e do pensamento de Ibn Arabi . Seu livro mais consagrado é sem dúvida Sufism and Taoism - a comparative study of key philosophical concepts, mas legou estudos notáveis também sobre o princípio da unicidade no sufismo e sobre algumas questões relevantes do zen-budismo .
OBRAS NA INTERNET: LIBRARY GENESIS; Internet Archive
OBRAS CITADAS
- IZUTSU, Toshihiko. Sufism and Taoism. Berkeley : University of California Press, 1983.
- IZUTSU, Toshihiko. El Koan Zen . Madrid: Editorial Eyras, 1980
- IZUTSU, Toshihiko. The Structure of Oriental Philosophy: Collected Papers of the Eranos Conference. Volume I. Tokyo: Keio University Press, 2008
Matérias
-
Izutsu (ST:287-291) – Lao Tzu (Laozi)
16 de março de 2022, por Cardoso de Castro -
Izutsu (ST:117-118) – Ira Divina
22 de agosto de 2022, por Cardoso de CastroIZUTSU,Toshihiko. Sufism and Taoism. Berkeley: University of California Press, 1984, p. 117-118
Suárez Girard
Sabido es que el Corán, aun insistiendo en que Allah es el Misericordioso, subraya que, al mismo tiempo, es un Allah de Ira, un Allah de Venganza. El Allah del Corán es un Allah justo. Manifiesta amor y compasión ilimitados hacia los buenos y piadosos, pero ello no Le impide infligir castigo y penas implacables a quienes obran mal o se niegan a creer en Él y a obedecerle.
También (...) -
Izutsu (ST:II.4) – iluminação
6 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro‘Aquilo’ se estabelece como ‘aquilo’ somente quando ‘isto’ se estabelece e olha para o primeiro como seu objeto, ou como algo diferente de ‘isto’. Somente quando percebemos a relatividade fundamental de “isto” e “aquilo” podemos esperar ter uma compreensão real da estrutura das coisas.
tradução
A natureza das coisas é tal que nada é incapaz de ser ‘aquilo’ (isto é, tudo pode ser ‘aquilo’) e nada é incapaz de ser ‘isto’ (isto é, tudo pode ser ‘isto’).
Costumamos distinguir entre “isto” e “aquilo” e pensamos (...) -
Izutsu (SOP1:91-99) – a estrutura do "eu" empírico
14 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroA relação epistemológica do ego com o objeto na visão de mundo empírica ordinária pode ser representada pela fórmula: s ➔ o, que pode ser lida como: eu vejo isto.
From the point of view of Zen Buddhism, the “essentialist” tendency of the empirical ego is not admissible not only because it posits [91] everywhere “objects” as permanent substantial entities, but also, and particularly, because it posits itself, the empirical ego, as an ego-substance. It not only sticks or adheres to the external (...) -
Izutsu (SOP1:75-81) – o "eu" no zen-budismo
4 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro“Ó Irmãos no Caminho”, diz ele [Lin Chi] em um de seus discursos, “vocês devem saber que não há na realidade do budismo nada de extraordinário para vocês realizarem. Vocês simplesmente vivem como de costume, sem nunca tentar fazer nada em particular, atendendo aos seus desejos naturais, vestindo roupas, comendo refeições e deitando-se se se sentir cansado. Deixem os ignorantes rirem de mim. Os sábios sabem o que quero dizer.”
tradução
O tema geral das palestras de Eranos este ano é a Imagem do Homem. (...) -
Izutsu (ST:41-44) – O autoconhecimento do homem
8 de agosto de 2022, por Cardoso de CastroO autoconhecimento do homem — Mundo Manifestação do Absoluto
El conocimiento de que el mundo de la creación no es sino una manifestación de lo Absoluto corresponde a la segunda fase, que Ibn Arabi describe de la siguiente manera: Tras el primer estadio viene el segundo, en que la experiencia de la «revelación» nos hacer tomar consciencia de que lo Absoluto en sí (y no el mundo) es el indicador de sí mismo y no de su ser Dios (para el mundo). (También advertimos, en este estadio) que el mundo no es (...) -
Izutsu (ST:II.5) – estágios do desenvolvimento espiritual
7 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroO que mata a Vida não morre. O que traz à Vida tudo o que vive não vive.
Os estágios do desenvolvimento espiritual acima descrito de “assentar-se em olvido” são discutidos de várias maneiras por Chuang-tzu em vários lugares de seu livro. Às vezes ele faz um curso ascendente, e às vezes um curso descendente. O primeiro corresponde ao processo real pelo qual a mente de um homem avança gradualmente em direção à perfeição espiritual. Um exemplo típico deste tipo de descrição é encontrado em uma passagem que (...) -
Izutsu (ST:293-297) – Chuang-tzu (Zhuangzi)
16 de março de 2022, por Cardoso de CastroIZUTSU,Toshihiko. Sufism and Taoism. Berkeley: University of California Press, 1984, p. 293-297
Turning from Lao-tzu to Chuang-tzu, we feel ourselves standing on a far more solid ground. For, although we are no better informed about his real life and identity, at least we know that we are dealing with an historical person, who did exist in about the middle of the fourth century B.C., as a contemporary of Mencius, the great shaman-poet Ch’u Yuan of Ch’u to whom reference has been made, and (...) -
Izutsu (ST:7-8) – a realidade
15 de março de 2022, por Cardoso de CastroIZUTSU, Toshihiko. Sufism and Taoism. A comparative Study of Key Philosophical Concepts. Berkeley: Univesity of California Press, 1983, p. 7-8.
nossa tradução
A chamada "realidade", o mundo sensível que nos cerca e que estamos acostumados a considerar como "realidade", é, para Ibn Arabi, senão um sonho. Percebemos pelos sentidos um grande número de coisas, as distinguimos umas das outras, as colocamos em ordem por nossa razão e, assim, acabamos estabelecendo algo sólido ao nosso redor. (...) -
Izutsu (ST:II.5) – assentar-se em olvido
7 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroQual é o significado de “assentar-se em olvido”?
Um homem no estado de “assentar-olvidar” parece tão estranho e tão diferente dos homens comuns que é facilmente reconhecível como tal por um observador de fora. No Livro II de seu Livro, Chuang-tzu dá uma descrição típica de tal homem. O homem aqui descrito é Nan Kuo Tzu Ch’i, ou Tzu Ch’i do Bairro Sul. Diz-se que ele foi um grande Sábio de Ch’u, vivendo em reclusão eremítica no "bairro sul". Para Chuang-tzu ele era certamente uma personificação do próprio (...) -
Izutsu (ST:310-313) – a realidade do ser é o caos
16 de março de 2022, por Cardoso de CastroIZUTSU, Toshihiko. Sufismo y taoísmo. Volumen II Laozi y Zhuangzi. Tr. Anne-Héléne Suárez Girard. Madrid: Siruela, 2004, p. 35-38
IZUTSU,Toshihiko. Sufism and Taoism. Berkeley: University of California Press, 1984, p. 310-313
Suárez Girard
En la visión de Laozi y Zhuangzi, la realidad del Ser es el Caos, y en ello estriba el núcleo de su ontología. Pero esta proposición no implica que el mundo en que vivimos sea un hecho empírico caótico y desordenado, ya que el mundo empírico, tal como lo (...) -
Izutsu (ST:110-115) – Alá e o Senhor
9 de agosto de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo fundamental sobre o sentido e a relação das noções de "Absoluto" e de "Senhor"
Uno de los elementos fundamentales del pensamiento de Ibn Arabi acerca de Allah es la diferencia teológico-ontológica entre Allah y el Rabb (Señor, Sustentador). En el capítulo de Noé (Corán LXXI) mencionado anteriormente, éste utiliza, para dirigirse a Allah, la expresión «Oh, mi Señor» (Rabb-î) y no «Oh, mi Allah» (il-lâh-î). lbn Arabi encuentra en ello un significado especial.
Noé dijo «Oh, mi Señor», y no «Oh, mi (...) -
Izutsu (UECP) – Criação Perpétua (resumo)
22 de agosto de 2022, por Cardoso de CastroIZUTSU, Toshihiko. Unicité de l’existence et création perpétuelle en mystique islamique. Paris: Deux Océans, 1980.
Este artigo está baseado sobre duas conferências que fiz na Universidade de Teerã, Irã, dias 20 e 24 de maio de 1972. Aproveito esta ocasião para exprimir minha profunda gratidão ao professor Seyyed Hossein Nasr que me deu esta oportunidade. (Trad. Antonio Carneiro)
Resumo da primeira parte do artigo
O que nos propomos estudar aqui, é a estrutura do conceito de «criação perpétua» que (...) -
Izutsu (ST:44-46): Quem se conhece a si mesmo conhece a seu Senhor
8 de agosto de 2022, por Cardoso de Castro[...] Hasta aquí llega la segunda fase, en que «el hombre conoce a su Señor mediante el conocimiento de sí mismo». Veamos la tercera y última de las tres fases.
Empezaremos por citar una corta descripción de ésta por Ibn Arabi. Tras esos dos estadios se llega a la «revelación» final. Nuestras formas se verán en ello (o sea en lo Absoluto) de tal manera que todos nosotros nos revelaremos unos a otros en lo Absoluto. Nos reconoceremos mutuamente y, al mismo tiempo, nos distinguiremos unos de otros. (...) -
Izutsu (CRE) – a “realidade" da existência
7 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroAs pessoas comuns que não têm acesso à experiência transcendental da Realidade são comparadas a um cego que não pode andar com segurança sem a ajuda de uma bengala na mão. A vara que orienta o cego aqui simboliza a faculdade racional da mente. [IzutsuCRE]
Resumo
É ao grande místico árabe da Espanha dos séculos XII e XIII, Ibn Arabi, que se deve o conceito de “unicidade da existência”. Sua influência sobre os pensadores árabes foi considerável, sobretudo no Irã, com Sadr al-Din Shirazi, mais conhecido (...) -
Izutsu (ST:205-207) – Criação
9 de agosto de 2022, por Cardoso de CastroExcertos de Toshihiko Izutsu, Sufismo y Taoismo
En la cosmovisión de Ibn Arabi, la manifestación de lo Absoluto es un proceso perpetuo cuyas etapas principales, que son: 1) la «santísima emanación», 2) la «santa emanación» y 3) la aparición de las cosas individuales concretas, se realizan una tras otra como oleadas repetidas y sucesivas. Este proceso ontológico se repite indefinida e infinitamente. En cada momento, y una vez tras otra, se reproduce el mismo proceso eterno de aniquilación y (...) -
Izutsu (UECP) – Ibn Arabi - coração (qalb)
8 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroA existência do mundo como um continuum temporal é, na realidade, uma série de existências, cada uma das quais emerge e desaparece momento a momento. Assim, entre duas existências consecutivas há sempre uma ruptura, um abismo ontológico de inexistência, por mais curta e imperceptível que seja ao olho comum. E o que é verdade para o mundo como um todo é, claro, verdade para cada uma de todas as coisas existentes. Isso equivale a dizer que não há substância sólida no mundo. [UECP]
Ibn Arabi deals with (...) -
Izutsu (ST:142-144) – Onisciência
22 de agosto de 2022, por Cardoso de CastroIZUTSU,Toshihiko. Sufism and Taoism. Berkeley: University of California Press, 1984, p. 142-144
Suárez Girard
Inmediatamente después de afirmar que «Dios es latif», el Corán declara que «Dios es khabir», es decir que Dios tiene información sobre todas las cosas. También este punto tiene un significado muy especial para Ibn Arabi. Si latif es una referencia a la relación de lo Absoluto con las exterior - cosas externas que existen en el mundo, khabir remite a la relación de lo Absoluto con lo (...) -
Izutsu (ST:II.5) – Tao
7 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroO Caminho [Tao] é todo permeante. Está em todo o mundo; o mundo ele mesmo é uma auto-manifestação do Caminho.
Certamente, de acordo com a visão de Lao-tzu e Chuang-tzu, o Caminho [Tao] é todo permeante. Está em todo o mundo; o mundo ele mesmo é uma auto-manifestação do Caminho. Neste sentido, mesmo as coisas “externas” estão realmente manifestando o Caminho, cada uma à sua maneira e forma. Mas unicamente o homem em todo o mundo do Ser é autoconsciente. Ou seja, só o homem está em condições de apreender (...) -
Izutsu (SOP1:100-104) – Todo Mundo é uma única Mente (1)
14 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroObservamos anteriormente que a fórmula básica s ➜ o, ou eu vejo isso, que é projetada para descrever esquematicamente a relação epistemológica entre o sujeito que percebe e o objeto percebido, esconde na realidade um mecanismo muito mais complexo do que parece à primeira vista. Pois, de acordo com a análise tipicamente budista, atrás de s está oculto (S ➜); atrás de o há também (S ➜). E a coisa toda, como observamos, deve, em última análise, ser reduzida ao ato de VER (externamente) muito simples, mas (...)
Notas
- Izutsu (KZ:17-19) – comunicação
- Izutsu (SOP1:81-82) – sujeito-objeto no Zen
- Izutsu (SOP1:82-85) – fusão sujeito-objeto
- Izutsu (SOP1:85-88) – invalidade do princípio de identidade
- Izutsu (SOP1:88-91) – não-mente
- Izutsu (ST:137-138) – os arquétipos
- Izutsu (ST:23) – O ABSOLUTO EM SUA ABSOLUTEZ
- Izutsu (ST:287) – Tao Te Ching
- Izutsu (ST:39-47): O auto-conhecimento do homem
- Izutsu (ST:48-49) – Tanzih e Tashbih
- Izutsu (ST:48-67) – Unificação metafísica e dispersão fenomênica
- Izutsu (ST:7-8) – Sonho e Realidade
- Izutsu (ST:II.4) – debate sobre opostos
- Izutsu (ST:II.4) – debater sobre o sem essência
- Izutsu (ST:II.4) – opostos e relativismo
- Izutsu (ST:II.4) – retorno ao oposto ou à unidade
- Izutsu (ST:II.5) – a mente
- Izutsu (ST:II.5) – conhecer (chih)
- Izutsu (ST:II.5) – estágios ao Absoluto - o Nada
- Izutsu (ST:II.5) – o ego