[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 98-104]
55. Por conseguinte, não é irrefutável a tese, segundo a qual a «Opinião dos Mortais» seria apenas um artifício dialéctico, e torna-se bastante verosímil que ela se situe no prolongamento da «Via da Verdade», como a verdade do ser, enquanto aparece. O problema, ou o pressuposto, da unidade interna de composição, ou ainda, a legítima exigência de uma unidade de composição, transfere-se (...)
Página inicial > Palavras-chave > Escritores - Obras > Hércules / Héracles / Hercules / Herakles
Hércules / Héracles / Hercules / Herakles
O Hino homérico a Héracles, 1-8, em apenas nove versos, nos traça o destino completo do herói incomparável:
É a Héracles, filho de Zeus, que vou cantar,
ele que é de longe o maior dentre os que habitam a terra.
Aquele a quem Alcmena, na Tebas de belos coros, deu à luz, após unir-se ao Crônida de sombrias nuvens.
Errou e sofreu, primeiro, sobre a terra e no mar imensos; em seguida triunfou, graças à sua bravura, e, sozinho, executou tarefas audaciosas e inimitáveis.
Agora, habita feliz a bela mansão do Olimpo nevoso e tem por esposa a Hebe de lindos tornozelos. [Junito Brandão]
The reference [in Plotino - Tratado 27,27 (IV, 3, 27) — A memória pertence à alma] is to Odyssey 11. 601ff., where the shade of Heracles in Hades is distinguished from Heracles himself, who is with the gods: cf. I, 1 . 12. 31ff. The passage had been recognised since Aristarchus as a later interpolation, but Plotinus was not aware of this (he was not a scholar), or ignored it. His philosophical explanation had earlier forerunners, the ultimate source of which may be in the Old Academy or post-Platonic Pythagoreanism. See Plutarch De facie in orbe lunae 944F-945A with the note of H. Cherniss ad loc. (Moralia, Loeb edition vol. 12); F . Cumont Lux Perpetua (Paris 1949) 189-91: H. J. Blumenthal op. cit. 86; and the latest and most thorough examination by J. Pepin, “Heracles et son reflet dans le Neoplatonisme” in Le Neoplatonisme (Paris 1971) 167— 99. [ArmstrongE4:121]
Nous suivons ici Ficin qui a été conduit par la liaison des idées à sous-entendre in caelis, en sorte qu’il faut placer Hercule dans quatre régions, dans l’enfer, sur la terre, dans le ciel et dans le monde intelligible. Creuzer approuve l’interprétation de Ficin . Taylor, au contraire, en a adopté une autre; il traduit : « And Hercules, indeed [when in Hades] may speak of his own fortitude; but in the intelligible world, he will consider these things as trifling, being transfered into a more sacred place. » [BouilletE2 :Nota; Plotino - Tratado 27,32 (IV, 3, 32) — Isto que se lembram as almas; a sua saída do corpo (2)