Página inicial > Palavras-chave > Escritores - Obras > Origenes / Origène / Orígenes / Origen / Origen Adamantius / Origen of (...)
Origenes / Origène / Orígenes / Origen / Origen Adamantius / Origen of Alexandria
ORIGEN ADAMANTIUS DE ALEXANDRIA (184-253 dC)
LÉXICO DE FILOSOFIA
OBRA NA INTERNET: LIBRARY GENESIS; INGLÊS; Origène
Orígenes é juntamente com Santo Agostinho o maior gênio do cristianismo antigo. Pode-se dizer que, em todos os domínios, ele marca um momento decisivo. Ele é o fundador da ciência bíblica por suas pesquisas sobre as versões da Escritura, por seus comentários ao mesmo tempo literais e espirituais dos dois Testamentos. É ele quem constitui a primeira grande síntese teológica e quem, primeiro também, de maneira metódica, se esforça a explicar o mistério cristão. Ele é o homem enfim que primeiro descreveu as vias de ascensão da alma em direção a Deus e fundou assim a teologia espiritual, de tal modo que podemos nos indagar em que medida ele não é o ancestral do grande movimento monástico do século IV.
Sua influência foi imensa. Os séculos III e IV estão plenos de seus discípulos. Para só mencionar os maiores, Eusébio de Cesareia, seu sucessor na escola desta cidade, o fundador da história eclesiástica, é herdeiro de seu pensamento e seu apologista decidido. Dídimo continua sua obra exegética e mística em Alexandria. Por Gregório o Taumaturgo, que foi seu aluno e que é o apóstolo da Capadócia, a herança de seu pensamento se transmitiu aos Grandes Capadócios. Basilio e Gregorio de Nazianzo farão de fragmentos escolhidos de suas obras, que ainda possuímos, uma Filocalia . Gregório de Nissa, rejeitando seus excessos, é o herdeiro mais inteligente de sua teologia do homem e de sua mística. Evagrio o Pôntico, um dos maiores espirituais especulativos, depende estreitamente dele e amplia sua doutrina junto aos monges do Egito . Por Evagrio, ela passará a Cassiano e, como notou Dom Marsili, por Cassiano, ela passará aos monges do Ocidente (Giovanni Cassiano ed Evagrio Pontico, Roma, 1936). O grande doutor místico Máximo o Confessor terá um período origenista como mostrou o P. von Balthasar, Liturgie Cosmique, Paris 1948. No Ocidente, Rufino de Aquileia fará conhecer sua obra. Hilário de Poitiers e Ambrósio de Milão dependerão de sua exegese .
Segundo Daniélou a dificuldade de se conhecer o pensamento original de Orígenes está na perda de muitos de seus escritos e na mutilação que sofreram na tradução para o latim, feita por Rufino e Jerônimo. Há, portanto, necessidade de se abordar com cautela os escritos de Orígenes, dos quais poucos restam no original em grego. (Origène. Paris: La Table Ronde, 1948)
Orígenes foi o maior exegeta da igreja nascente. Sua leitura espiritual da Bíblia continuou a influenciar pensadores posteriores, apesar da condenação de aspectos de seu ensinamento no século VI. Como Hans Urs von Balthasar , um dos intérpretes modernos de Orígenes, disse, "Nenhuma figura é mais invisivelmente omnipresente na história da teologia cristã". Orígenes pode também ser descrito como o primeiro teólogo explicitamente místico. Enquanto o elemento místico estava presente na Cristandade desde o início, é com o mestre alexandrino que uma teoria formal biblicamente baseada emerge pela primeira vez. Christian Mysticism
Na Internet: Grande parte de sua obra está disponível em forma digital na Internet, tanto em
INGLÊS, como o "
Contra Celso " na tradução francesa em
Origène. Acesse também:
Origen;
Origenes;
Origène
Matérias
-
Daniélou: ORIGÈNE ET LE MILIEU PHILOSOPHIQUE
13 de novembro de 2008, por Cardoso de Castro
Extrait d’Origène, par Jean Daniélou. La Table Ronde, 1948.
Les chapitres précédents nous ont montré que la vie et la pensée d’Origène plongeaient dans la communauté chrétienne, dans sa foi, dans ses sacrements, dans son idéal de sainteté. Mais, par ailleurs, la pensée d’Origine s’est aussi définie en fonction de la philosophie grecque de son temps. Nous avons vu dans quelles circonstances Origène a été amené à étudier la philosophie. Ce n’est pas, comme Justin ou Clément, un philosophe converti au (...)
-
Daniélou : La mystique du baptême
31 de julho, por Cardoso de Castro
Excerto da primeira edição de "Platonisme et théologie mystique"
Nous avons vu que l’expression la plus courante dont use Grégoire pour désigner l’entrée dans la vie spirituelle est, sous diverses formes, celle de « séparation » d’avec le mal ou d’avec l’erreur. L’apostasis, l’allotriosis, l’anakoresis, la démarche est toujours la même. C’est elle qui est figurée dans les premières lignes de la Vie de Moïse par la mise à mort des filles des Hébreux, figure de la vie sensuelle. A lire ce passage, on est (...)
-
Saint-Thierry - DE LA NATURE DU CORPS ET DE L’AME - Les sources.
19 de outubro de 2007, por Cardoso de Castro
Oeuvres choisies de Guillaume de Saint-Thierry J.-M. Déchanet Aubier, 1954
La grande originalité du traité qui nous occupe et son principal intérêt viennent assurément de ses sources — plus exactement, puisqu’il s’agit d’une compilation, de l’origine et de la nature des extraits qui le composent.
« Ce que tu lis n’est pas de moi, dit Guillaume dans le Prologue. Aux philosophes et aux médecins pour une part, aux docteurs ecclésiastiques pour l’autre, j’ai emprunté non seulement leurs opinions, mais, (...)
-
Crouzel : Le trop humain Aristote.
4 de agosto de 2014, por Cardoso de Castro
Extrait de « Origène et la philosophie »
Il n’est guère plus estimé qu’Épicure : Péripatéticiens et Épicuriens sont englobés souvent dans les mêmes accusations. Incrédules eux aussi, ils sont sceptiques envers la magie, les oracles, les miracles; ils prétendent que les noms tirent leur origine d’une simple convention. Eux aussi, ils sont la honte de la philosophie.
Une des raisons qui attirent à l’aristotélisme ses disciples, c’est qu’il est « plus humain et qu’il professe avec plus d’indulgence que les (...)
-
Histoire critique de l’École d’Alexandrie (I)
24 de março de 2008, por Cardoso de Castro
BNF-Gallica
TABLE DES MATIÈRES DU PREMIER VOLUME.
Préface.
PREMIÈRE PARTIE.
Introduction.
LIVRE PREMIER.
Chapitre I. Platon
Chapitre II. Aristote
Chapitre III. Décadence de la philosophie grecque. Le Stoïcisme
LIVRE DEUXIÈME
Chapitre I. Établissement de la philosophie grecque en Orient. Influence du Platonisme sur la fusion des doctrines grecques et orientales
Chapitre II. École juive. Ses origines. Théologie des Hébreux. La Genèse. Les Livres de Salomon. Les livres de la Sagesse et de (...)
-
Énée de Gaza (ca 450-534)
11 de outubro de 2007, por Cardoso de Castro
Entre Antioche et Alexandrie un nouveau centre de culture et de mouvement intellectuel se forma vers la fin du IVe siècle, de notre ère, dans Gaza, ville de Palestine. D’après une scholie du manuscrit palatin de l’Anthologie cette ville « était l’amie des Muses, et avait atteint le plus haut degré dans l’art de la parole ». Le mouvement intellectuel et artistique de Gaza est remarquable par l’attitude qu’il garda envers la culture hellénique. Hellènes par la civilisation et la culture et chrétiens par (...)
-
Platonismo de Gregorio de Nissa
29 de março
VIDE Gregorio Nissa Platonismo - JEAN DANIÉLOU - PLATONISMO E TEOLOGIA MÍSTICA Excertos da tese de doutorado de Maria Cândida Monteiro de Pacheco
No horizonte filosófico da época é comum ao pensamento pagão e cristão o reconhecimento unânime do valor e do predomínio do platonismo.
Desde o século II, o platonismo é assumido pelo pensamento cristão como propedêutica à Revelação. O itinerário espiritual de S. Justino é, neste campo, particularmente revelador, definindo uma posição que será válida por mais (...)
-
Bakhtiar Eneagrama Entrevista
28 de março
Ilustración 1 - El Eneagrama Sufi o Signo de la Presencia de Dios (Wajh Allah)
Ilustración 2 - Las Cuatro Virtudes.
Ilustración 3 - La Subdivisión en Tres.
Ilustración 4 - "Demasiado o muy poca virtud...": La linea de el espíritu o cambio moviéndose a través de los 6 puntos (aspecto cuantitativo).
Ilustración 5 - "demasiado, muy poco, o carencia total de una virtud". El sistema de 9 puntas (aspectos cuantitativos y cualitativos).
Ilustración 6 - El Eneagrama Sufi o Señal de la Presencia (...)
-
Casa sobre rocha (Mt 7:24-27; Lc 6:47-49)
21 de julho, por Cardoso de Castro
A parábola em Mateus apresenta dois passos do homem prudente: escuta do *logos e fazimento (poiein). Em Lucas, ela apresenta três passos: vir, escutar e fazer. Estes passos, dois ou três, tornam este homem semelhante àquele que edifica sua morada sobre algo sólido, firme, inabalável, a rocha. Não dar estes passos é construir sobre areia ou terra, a ilusão de firmeza, que só a rocha detém.
As questões se apresentam: o que são estes passos em relação ao logos: vir? escutar? fazer?. Como não estamos (...)
-
Sebastian Franck Sacramentos Escritura
29 de março
Sacramentos e Escritura Dios actúa directamente sobre el alma, por tanto, es casi una blasfemia pretender vincular su acción a los sacramentos; y como la Biblia misma no tenía ni tuvo para Franck el valor que para Lutero (el de la única revelación real de Dios), no podía alegarse razón verdadera alguna para establecer el valor religioso de los sacramentos. La eficacia del rito es un error del hombre exterior; volver a introducir la obligación del bautismo, de la predicación de la comunión, ¿no es (...)
-
Hausherr Nomes
29 de março
Nomes escriturários e patrísticos Pluralidade de Nomes "Um nome é um termo que sumariza e exprime uma qualidade específica do nomeado." Orígenes Origenes Peri Euches - TRATADO DA ORAÇÃO 2 O nome é uma expressão em que se condensa e descreve a qualidade específica da coisa nomeada.
Por exemplo, o Apóstolo Paulo tem características especiais: da alma, pela qual é o que é; da mente, pela qual pode contemplar certas realidades; do corpo, pelo qual é indivíduo único.
O caráter particular destas (...)
-
Cristologia Morte
29 de março
Calvário - A MORTE 1. Eficácia contra o Thanatos 2. Executores da morte a) O diabo b) O demiurgo ou seus arcontes 3. Morte e engano a) A morte devoradora b) A fraude 4. Conclusão A pesar de algún testimonio adverso de Orígenes, ningún hereje negó la muerte de Cristo. Ni los docetas llegaron hasta ahí.
En cambio, muchos, singularmente gnósticos, de acuerdo con el esquema platónico (el universo repartido en dos grandes reinos: el de la plenitud o verdad, el de la penuria o imagen), negaron a (...)
-
Coomaraswamy: Liberação
26 de julho, por Cardoso de Castro
Por otra parte, en las palabras del Maestro Eckhart, «La Sagrada Escritura clama por la liberación del sí mismo». En esta ensenanza universal y unánime, que afirma una libertad y autonomía absoluta, espacial y temporal, alcanzable igualmente aquí y ahora como en cualquier otro lugar, esta atesorada «personalidad» nuestra es a la vez una prisión y una falacia, de la cual solamente la Verdad os hará libres: una prisión, a causa de que toda definición limita aquello que se define, y una falacia a causa de (...)
-
Pequena Philokalia Prefacio
29 de março
Excertos do Prefácio de Gouillard da tradução em português publicada pela Ed. Paulinas, em revisão e ampliação conforme o original francês.
Os Relatos de um Peregrino russo revelaram a Philokalia ao grande público. A aventura desse atrativo vagabundo de Jesus de imediato coroou-a de um prestígio, destacado ainda por um título hermético e a raridade do livro. Refratada pela confissão do Peregrino, a Philokalia apareceu como o Evangelho de uma oração, ao mesmo tempo, estranha e familiar, ingênua e (...)
-
Coomaraswamy: Sopros
27 de julho, por Cardoso de Castro
En la angelología Védica (devavidya), las Inteligencias que son los constituyentes de nuestra personalidad psíquica, y de los que hemos hablado principalmente como «seres-elementales», se llaman por muchos otros nombres; por consiguiente, nosotros los consideramos como «Soplos» (Prana), «Glorias» (sriyah), «Fuegos» (agnayah), Facultades (indriyani), Veedores o Profetas (rsayah), «Tempestades» o «Vientos» (marutah), y como Dioses o ángeles (devah, devatah).
A la deidad inmanente, el Atman solar, Brahma, (...)
-
sophia
23 de julho, por Cardoso de Castro
EVANGELHO DE JESUS: Mt 11:19; Mt 12:42; Mt 13:54; Mc 6:2; Lc 2:40; Lc 2:52; Lc 7:35; Lc 11:31; Lc 11:49; Lc 21:15
Coenen & Brown
gr. sophia: "sabedoria"; sophos: "sábio"; sophizo: "tornar sábio", "ensinar", "instruir"; "tramar com astúcia".
No NT, termos deste grupo de palavras acham-se principalmente em 1 Co 1-3 (25 vezes), ao passo que os Evangelhos usam-nos de modo relativamente raro e desigual (Mc uma só vez; Jo nenhuma vez; Mt 5 vezes e Lc 7 vezes;e, além disto, 4 vezes em Atos). O (...)
-
Parabola do Semeador
20 de julho, por Cardoso de Castro
Mt 13,3-9
3 E falou-lhes muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear. 4 e quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram. 5 E outra parte caiu em lugares pedregosos, onde não havia muita terra: e logo nasceu, porque não tinha terra profunda; 6 mas, saindo o sol, queimou-se e, por não ter raiz, secou-se. 7 E outra caiu entre espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram. 8 Mas outra caiu em boa terra, e dava fruto, um a cem, (...)
-
Montserrat Gnose
29 de março
Em seu excelente estudo publicado pela Gredos, "Los Gnósticos", Montserrat Torrents nos apresenta algumas definições importantes para o entendimento da gnose e do gnosticismo, que serão aos poucos incluídas nesta página, a começar plea delimitação deste campo de investigação. DELIMITACIÓN DE LOS CONCEPTOS DE «GNOSIS» Y «GNOSTICISMO» Arropándose en la ambigüedad histórica del término griego gnosis este libro, que presenta el gnosticismo cristiano del siglo II, ha querido titularse simplemente Los gnósticos. (...)
-
Crouzel Apokatastasis II
29 de março
ORÍGENES, Un teólogo controvertido, Henri CROUZEL. Biblioteca de Autores Cristianos, Madrid, 1998, 379 p. ISBN: 84-7914-363-0, traducción española de la edición original en frances: Origène por las Monjas Benedictinas de la Abadía Santa Escolástica de Victoria, Buenos Aires (Argentina). Tradução de Antonio Carneiro das paginas 362 até 374
CROUZEL Apocatástase - APOCATÁSTASE
2) É panteísta a apokatastasis - apocatástase origeneana? Supõe ela que a união final das criaturas espirituais com Deus e entre (...)
-
Gnosticismo Ovelha Perdida
29 de março
Roberto Pla: Evangelho de Tomé - Logion 107; Evangelho de Tomé - Logion 93
Mas quem são essas ovelhas perdidas que a Jesus preocupa? Mateus dá alguma informação sobre elas e convém revisá-la, pois Jesus se refere à ovelha perdida “entre cem”, e explica o satisfação pela ovelha “encontrada”, pois não é vontade do Pai celestial que se perca um destes “pequeninos”.
Que as ovelhas são os "elakistos - pequeninos", resulta evidente segundo o texto de Mateus. Os "elakistos - pequeninos" são, segundo isto, uma (...)