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kshana / kṣaṇa / ponto temporal / existência instantânea / kṣaṇika / kshanika / instantâneo
Sobre esta base, a teoria búdica de samsara pôde se reforçar até aquela da «instantaneidade» ou da «existência instantânea»: kshana. Se a existência e o sentido do Eu são condicionados pelos contatos, esta existência deve se reduzir na série pontual dos mesmos contatos. Em um tal sentido, estritamente falando, a vida é instantânea, segundo a imagem búdica da roda de um carro, roda cujo movimento é, certamente, contínuo, embora, o carro se movendo ou não, ela só toca, em um só ponto, o solo. «Assim também, a vida dos seres só tem a duração de um pensamento : o ser do momento passado viveu, mas ele não vive e não viver á; o ser do momento futuro viverá, mas não vive nem viveu; o ser do momento presente vive, mas ele não viveu, nem não viverá». [Julius Evola ]
Matérias
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Coomaraswamy (TE:64-74) – Platão - Tempo
27 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro
Filebo 53 D-59 A: «Hay [en nuestra existencia] dos cosas, un Sí mismo auténtico (auto kath’ahyto), y el otro que siempre persigue a otro que a sí mismo... uno que está siempre atento (eneka) a las cosas-que-realmente-son, y el otro que, habiendo devenido en razón (charin, quizás “por amor”) del primero — (es decir) en razón de algo (“otro” que sí mismo) — está siempre deviniendo...
Para Platón, el mundo lo hizo Zeus según un paradigma auto-mismado, estable, vivo, y no generado, sino eterno (aidios); y como (...)
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Coomaraswamy (TE:74-77) – Aristóteles - Tempo
27 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro
Por el «ahora que no es una parte del tiempo» se entiende, por supuesto, el «ahora atómico» ( atomos nun ) que marca el comienzo o el fin de un período de tiempo, fin que es también el comienzo de otro período de tiempo, «pues el tiempo es siempre en el comienzo» ( aei en arche Física 4.13, 222 B ), y, como el movimiento, es sempiterno ( ídem, 222 D ); o que, en otras palabras, separa el pasado del futuro.
Para Aristóteles, «las cosas eternas ( ta d’ aidia ) no se generan ni se destruyen» ( Ética a (...)
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Chittick (SPK:1.1) – Dinâmica Cósmica (Ibn Arabi)
4 de outubro de 2022, por Cardoso de Castro
A natureza evanescente e mutável da existência, ou o cosmos como criação sempre renovada e auto-des-cerramento divino nunca repetido, é evocada por um dos nomes mais conhecidos de Ibn Arabi para a substância do universo, o “Sopro do Todo misericordioso” (nafas al-rahman). Deus expira, e enquanto respira, Ele fala. Mas somente Seu Discurso é eterno, não Suas palavras faladas como palavras. Cada palavra aparece por um instante apenas para desaparecer do cosmos criado para sempre (embora permaneça (...)
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Ratié (SA:37-38) – Cognições e instantaneidade
25 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro
Por que, porém, falar de cognições, e não de uma conscientidade? De fato, tendo a considerar que “minha cosncientidade” é una e contínua. E é isso mesmo que me parece ser o fundamento da minha identidade. Pois é a conscientidade que me separa dos objetos inanimados, que me torna um “sujeito” distinto das entidades objetivas – uma entidade capaz de conhecer as coisas e agir sobre elas.
Por que, porém, falar de cognições, e não de uma consciência? De fato, tendo a considerar que “minha consciência” é una (...)