As far as the mysteries of religion are concerned, they are by no means absolutely incapable of investigation but only relatively (“Do what I tell you and in that way you shall learn that my teaching is from God.”). (2,327—28) Whoever would maintain with Haller and Kant that we are simply unable to know anything in itself (Ding an sich) is saying that we can know no thing (or no person) in itself (in sich): i.e. as it (or he) is - which is fundamentally the same as saying that we do not (…)
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apocalipse / αποκάλυψη / revelação / revelatio / tajalli
A Revelação, com muita correção o indica René Guénon, «repousa», quer dizer implica e necessita, nos indivíduos, a existência de faculdades transcendentes aptas a receber uma comunicação de origem superior. Que estas faculdades sejam nomeadas «intuição», «inspiração», o importante é ver que elas correspondem todas a mesma função: a capacidade de recepção, pela operação de disposições particulares, de um depósito supra-humano que não é outro senão a «Tradição Primordial». Esta capacidade própria ao homem lhe permite se abrir, no que concerne a «inspiração», à ação do que o cristianismo considera como a ação do Espírito Santo, e para o que é a «intuição intelectual» aos estados superiores do ser.
A Índia dá o nome de «Shruti», quer dizer «o que é entendido», a esta Revelação, que, segundo a Tradição, está na origem da transmissão do Veda .
A Shruti é portanto bem mais que um simples conhecimento, ela é o princípio de todos os conhecimentos, «ela é a Luz direta, que, como a inteligência pura, a qual é é ao mesmo tempo a pura espiritualidade, corresponde ao Sol».
A Revelação é portanto o «Conhecimento» por excelência e definição, é a Luz vinda do alto, é o ensinamento divino, a autêntica «Palavra», a obra do Verbo, posto que ela é precisamente «audição». [Dicionário de René Guénon]