As far as the mysteries of religion are concerned, they are by no means absolutely incapable of investigation but only relatively (“Do what I tell you and in that way you shall learn that my teaching is from God.”). (2,327—28) Whoever would maintain with Haller and Kant that we are simply unable to know anything in itself (Ding an sich) is saying that we can know no thing (or no person) in itself (in sich): i.e. as it (or he) is - which is fundamentally the same as saying that we do not (…)
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apocalipse / αποκάλυψη / revelação / revelatio / tajalli
gr. αποκάλυψη, apocalipse
Coenen, Beyreuther, Bietenhard
A revelação na teologia cristã expressa a auto-revelação significativa de Deus ao homem. A língua grega possui vários termos e expressões relevantes a este processo, apokalypto, uma palavra composta formada de kalypto (esconder, ocultar) e apo (de), levar consigo a ideia de "desvendar" alguma coisa anteriormente oculta, deloo, derivado de delos, "claro", "manifesto", chama mais atenção ao alvo, i.é, que, como resultado, alguma coisa fica sendo conhecida e manifesta, epiphaneia, da raiz -phan- (cf. phainomai, "aparecer"; phaneroo, "deixar de ser visto"; Luz art. phaino), sugere uma aparência visual, uma manifestação da divindade. Outros conceitos relevantes incluem gnorizo, "tornar conhecido" (conhecimento, art. ginosko); horama, uma "aparição" (alguma coisa que é vista) e optasia, uma "visão".
apokalypto, "descobrir", "desvendar", "revelar"; apokalypsis, "manifestação", "revelação".
Na cultura clássica o vb. apokalypte, "desvendar", formado de kalypte, "encobrir", "ocultar" e apo, "de", é atestado no Gr. cl. desde Heródoto para denotar a "manifestação" de coisas previamente ocultas; o subs. apokalypsis, "manifestação", "revelação", porém é empregado somente desde o séc. I a.C., e mesmo então, num sentido predominantemente religioso.
2. O emprego religioso e teológico das duas palavras é raro no mundo grego-helenista. Ocorrem esporadicamente no Corpus Hermeticum (13, 1; no século II ou III d.C.), no neo-platonista Iâmblico (século III d.C.), e em textos posteriores astrológicos e alquímicos. Outras palavras eram preferidas para designar revelações e manifestações divinas. Para o pronunciamento do oráculo de Delfos, por exemplo, semaino ("indicar", "explicar", "ordenar": de sema, um "sinal" ou "marca") era empregado (cf. A. Oepke, TDNT III, 566). Nos tempos helenistas, as palavras epiphaneia, um "aparecimento", o "tornar-se visível", e parousia, "presença", indicam que uma divindade oculta tornou-se visivelmente perceptível (cf. Arndt, 304,635). É instrutivo que as mesmas expressões também desempenham um papel na adoração divina prestada aos soberanos. Na literatura mística hermética, gnosis, conhecimento, fica sendo a revelação (A. Oepke, TDNT III 569-70). É claro que aqui não há questão de "revelação" no sentido neo-testamentário da palavra; há bastante distinção entre os dois conceitos. Deus, na realidade, não Se deixou sem testemunha entre os pagãos (At 14:17); mas ainda se tivessem a capacidade de reconhecer um poder e deidade invisível nas obras de Deus, perverteram este conhecimento por meio de perverter a fé em Deus em adoração aos ídolos (Rm 1:18-23). Se existe uma realidade por detrás da adoração aos ídolos, praticada pelos pagãos, é a realidade de poderes demoníacos (1 Co 10:20). [Dicionário Teológico do Novo Testamento , Coenen, Beyreuther, Bietenhard]