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Nomes Divinos / Nombres divinos / Nomes de Deus / Atributos Divinos / Atributos de Deus / Qualidades Divinas / Belos Nomes / Esencia divina / Essências Divinas / Essência absoluta / Essência una / nisbah

  

Henry Corbin

"Los Nombres divinos son la Esencia divina misma, y los atributos divinos son su acto mismo de ser .... Por eso el teósofo místico no contempla ningún Nombre divino sin contemplar al mismo tiempo lo que nombra ese Nombre", es decir, esa Esencia que él nombra con relación a un atributo, mientras que ese atributo es él mismo relativo a una teofanía, una operación divina determinada. La teosofía excluye todo lo que la filosofía designa como nominalismo. Se trata de una relación del ser como nombre activo (wojud) con el ente como nombre pasivo (mawjud), puesto que éste es el receptáculo, el patiens, del ser unífico que le constituye como ente. En resumen, nos orientaremos aquí según la relación del cirio único y los cirios múltiples en el diagrama de los espejos (Diagrama dos Espelhos). Tenemos aquí, en el centro del diagrama en forma de círculo, la Esencia henádica (dhat ahadiya). La periferia está constituida por tres grandes círculos concéntricos: a) el círculo interior es el círculo de los Nombres de esencia (asma dhatiya), en el que están inscritos 18 pequeños círculos cada uno de los cuales lleva dos Nombres de esencia (al-Lah, al-Rabb, etc.): en total 36 Nombres. b) El círculo intermedio es el de los atributos (sifat), en el que están inscritos 24 pequeños círculos que llevan 24 Nombres de atributos. c) El círculo exterior es el de los Nombres de actividad o de operación (afal), en el que están inscritos 33 pequeños círculos que llevan 33 Nombres. [CorbinPM  ]

Maurice Gloton

O Profeta — sobre ele graças e paz — disse: «Alá tem noventa e nove Nomes; aquele que os recita — ou os retém — entra no Paraíso». Os seres referidos por este hadith se dividem em três categorias:

  • Aqueles que os retêm de cor e os recitam segundo a transmissão regular.
  • Aqueles que os compreendem e agem em consequência.
  • Aqueles que se caracterizam por eles em se apropriando de suas virtudes.

Ibn Ata Allah adiciona: «No entanto, o Paraíso concedido a cada espécie de seres é diferente em função da elevação de suas moradas espirituais, da hierarquia de seus estados, da estabilidade de seu conhecimento, da força de sua certeza e em virtude da compreensão dos segredos, que se desvelam a eles, dos Nomes e das Qualidades, de sua caracterização por esses, de sua realização neles e de sua contemplação na Teofania das Qualidades da Essência».

Por outro lado, os Nomes excelentes se dividem em três grandes classes em função da abordagem racional e tradicional:

  • aqueles que são transmitidos pela via oral, por ordem divina, por autorização profética e acordo com a Comunidade;
  • aqueles que são relativos à Essência divina e às sete Qualidades de essência chamadas sifat al-nafsiyya (literalmente: qualidades da alma), a saber: A Vida, a Ciência, a Vontade, o Poder, a Palavra, a Audição e a Visão;
  • enfim, os Nomes de Atividades e as Qualidades correspondentes em relação com a Ordem divina de existenciar as coisas.

Além destas classificações, os Nomes excelentes podem ser considerados segundo sejam:

  • Nomes de essência, sua realidade remetendo ao Si divino, como: coisa, essência, eterno, deus, etc. Eles são neste grau ao mesmo tempo o Nome e o Nomeado.
  • Nomes de Qualidades. Tais são as Qualidades da Essência ou da «Alma», aqueles que correspondem à Vontade e à Onipotência. Não se pode dizer que são Alá, nem outros que Ele, nem que o Nome é idêntico ao Nomeado.
  • Nomes de Atividades divinas. Não são outros senão Alá mas o Nome não é o Nomeado.
  • Nomes de Transcendência e de Incomparabilidade. O Nome é idêntico ao Nomeado.

O nome Alá contém sinteticamente todos os outros, tudo Dele procede. Os diferentes nomes correspondem a suas funções intrínsecas e extrínsecas distintas, produzem todos os mundos hierarquizados e por eles as criaturas participam à Graça divina. Sua natureza primordial (fitra) lhes foi conferida em sua semente original e aí o Senhor dos descendentes de Adão lhes pôs a questão «Não sou vosso Senhor?» (Corão, VII, 172). Este conhecimento primordial disposto na essência de seu ser será despertado e reconhecido aqui em baixo pela enunciação dos Nomes excelentes e mais particularmente pela invocação do nome Alá. [Introdução ao TRAITÉ SUR LE NOM ALLAH, de Ibn Ata Allah]

Caner K. Dagli

Começando com a Essência, no capítulo da Sabedoria dos Profetas   que trata do Verbo Adâmico, somos introduzidos aos divinos Nomes e Qualidades. A frase «Mais Belos Nomes» refere-se ao verso do Corão, A Deus pertence os Mais Belos Nomes, assim chamados por eles. Cada Nome é um Nome de uma única Essência, sem a Essência assim submetida a qualquer divisão ou multiplicidade. Ibn Arabi   chama os Nomes relacionamentos ou atribuições, ambos dados pela palavra árabe nisbah. Eles são relacionamentos na medida que significam o relacionamento entre Deus e o mundo, tais como os Nomes, o Criador e o Doador de Vida. Cada Nome é uma maneira de descrever o relacionamento entre Deus e o mundo ou «o que é outro que Deus», porque dizer Criador já é dizer criação, e dizer Doador de Vida já é dizer seres vivos. Eles são atribuições na medida que eles nada mais são do que a divina Essência. Ele recebe as designações que viemos a conhecer como divinos Nomes e Qualidades enquanto permanecendo a Essência Una. Eles são inumeráveis porque a divina Essência, embora única, é infinita.

Porque a existência é una, os Nomes são relacionamentos ou atributos não-existenciais (adami). Adam é não existência ou não-ser, e é contrastado com existência (wujud). Neste sentido wujudi e adami poderiam também ser traduzidos como concreto e não-concreto. Adami ou não-existencial é o termo usado para designar algo que não é em e de si mesmo uma entidade concreta, mas que expressa as limitações ou condições limítrofes de entidades concretas ou os relacionamentos entre elas. Wujudi, significando existencial ou concreto, é usado para designar aquilo que pertence aos aspectos concretos das entidades nelas mesmas, com respeito ao que se poderia chamar seu conteúdo positivo enquanto oposto a seus limites ou relacionamentos. Os Nomes e Qualidades são não-existenciais no sentido que não são entidades concretas separadas. São relacionamentos entre Deus e o mundo ou são atribuições limitativas da Essência Una, limitando porque um Nome particular, enquanto denotando Deus, só o faz em certo respeito. Se as Qualidades denotassem entidades concretas, o Criador seria concretamente diferente do Senhor, que poderia levar a duas divindades e que violaria a Unidade de Deus. O divino Si Mesmo é infinito sem violar sua Unidade. [FUSUS - THE RINGSTONES OF WISDOM]

AKC (nomes)

(Casi verbalmente idéntico con Jan van Ruysbroeck  , «debido a su incomprensible nobleza y sublimidad, que nosotros no podemos nombrar acertadamente ni expresar enteramente, nosotros Le damos todos estos nombres» Adornment of the Spiritual Marriage, XXV. «Pues considero imposible que El que es el hacedor del universo en toda su grandeza, el Padre o Señor de todas las cosas, pueda ser nombrado con un único nombre; sostengo que Él es sin nombre, o más bien, que todos los nombres son nombres de Él. Pues Él, en su unidad, es todas las cosas; de modo que nosotros debemos llamar a todas las cosas por su nombre, o bien llamarle a él por el nombre de todas las cosas», Hermes (Asclepius III.20A).

«Solo tiene el Espíritu de Cristo quien ha cambiado sus formas y sus nombres desde el comienzo del mundo y reaparecido así una y otra vez en el mundo» (San Clemente, Clementine Homilies III.20, cf. Bhagavad Gita IV.8, [...]). «Cada príncipe angélico es una propiedad de la voz de Dios, y lleva el gran nombre de "Dios"» (Jacob Boehme  , Signatura rerum   XVI.5). Cf. Jaiminiya Upanishad   Brahmana III.1, donde al Viento del Espíritu (vayu) se le llama «la única divinidad entera» ([...]), el resto son «semidivinidades»). [AKCMeta  :Nota]


Não sei a fonte da citação seguinte, que provavelmente é platônica, mas corresponde exatamente ao que está em Nirukta VII,4: "Por causa da grande divisibilidade d’Ele aplicam-Lhe muitos nomes... Os outros deuses ou anjos (devah) são membros do Espírito Único. Originam-se na função (karma); o Espírito (atman) é a origem deles... O Espírito é o total do que eles são" e Brhad Devata 1.70-74: "Devido à vastidão do Espírito é dada uma variedade de nomes... segundo a distribuição das esferas. Pelo fato de serem diferenciações (vibhutih, veja Bhagavad Gita X.40), os nomes são inúmeros... conforme as esferas em que estão estabelecidos’. Cf. Maitri Upanixade VI.26: "Distribuindo-se, Ele preenche estes mundos"; e para obter mais referências veja o meu "Monoteísmo védico" publicado em Journal of Indian History XV. pp. 84-92, abril de 1936 [Selected Papers II, pp. 166-167].

"Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos... Embora os membros daquele corpo sejam muitos, formam um só corpo" (1Cor. 12,4-6 e 12). [AKCcivi  :Nota:93-94]