Considere a projeção de um filme de cinema. O personagem na tela pode fazer outra coisa além do que foi impresso no filme? Não ! É o mesmo para você. Você tem a impressão de que pode fazer uma escolha, mas essa escolha e as razões para essa escolha já estão no filme.
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V.: Você já nos falou sobre o destino que é como um filme, um negativo impresso no momento da concepção e que contém o desenrolar de todos os acontecimentos de nossa vida. Se cada um tem seu filme, se todas as nossas vidas são (...)
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Tradições da Índia / Bramanismo / Hinduísmo / Brahmanismo / Hinduismo / Brahmanism / Hinduism / Brahmanisme / Hinduisme / Hinduísmo / Vedanta / Advaita / Xivaísmo / Shivaism / Budismo
Tradições da Índia. [El término brahmanismo, para designar la religión de los hindúes, fue aplicado erróneamente por primera vez por los orientalistas en Europa. No se apoya en ninguno de los textos sagrados de los hindúes. El término «hinduismo» ha sido aceptado por el uso para significar el Sanatana Dharma , particularmente en sus aplicaciones al vishesa dharma de los hindúes. (AKC )]
Além de René Guénon e Ananda Coomaraswamy, nossas principais referências são Lilian Silburn , Michel Hulin , Heinrich Zimmer e outros, no tocante ao Hinduísmo e demais correntes indianas. No tocante especificamente ao Vedanta e ao Budismo , muitas páginas foram reunidas diretamente sob esta categoria.
Ver também:
Matérias
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Nisargadatta (S:I-4) – o destino é como um filme
9 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro -
Guénon (HDV:18) – Brahma Sutras - Imortalidade
13 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroEsta retirada ou este abandono da forma corporal (como foi descrita até aqui) é de resto comum às pessoas ignorantes (avidwân) a ao Sábio contemplativo (vidwân), até o ponto onde começam para um e outro suas vias respectivas (e daqui para diante diferentes): e a imortalidade (amrita, sem entretanto que se tenha obtido já a União imediata com o Supremo Brahma) é o fruto da simples meditação (upâsâna, cumprida durante a vida sem ter sido acompanhada de uma realização efetiva dos estados superiores do ser), (...)
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Zimmer (FI:9) – Bodhisattva
29 de março de 2022, por Cardoso de CastroO caminho peculiar e especial do Bodhisattva do Mahayana representa o último refinamento espiritual — a parte misericordiosa, por assim dizer da disciplina primordial indiana, o tapas.
Avalokitesvara, o Grande Bodhisattva do Mahayana, é a personificação do ideal supremo do budismo Mahayana. A lenda a seu respeito conta que, após uma série de encarnações eminentemente virtuosas, quando estava por entrar na cessação do nirvana, ecoou um clamor parecido ao som de um trovão, em todos os mundos. O grande (...) -
Watts (DM) – Plantando sementes e colhendo frutos
17 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroSó existe sofrimento, ninguém que sofra; Há o feito, mas não o fazedor; O Nirvana é, mas ninguém o buscando; Há o caminho, mas ninguém que o percorra.
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Todo projeto de autotransformação é um círculo vicioso. Dogen, um mestre zen do século XIII, dizia que a primavera não se torna verão e, da mesma forma, a lenha não se torna cinzas: há primavera e então há verão; há lenha e então há cinzas. Pelo mesmo argumento, um ser vivo não se torna um cadáver, e uma pessoa não iluminada não se torna um Buda. (...) -
Guénon (BS) – Brahma Sutra - Transformação
13 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroMuitos comentadores dos Brahma-Sutras, para frisar ainda mais claramente o caráter desta "transformação" (no sentido estritamente etimológico, de "passagem além da forma"), comparam-na à desaparição da água que se regou uma pedra incandescente. De fato, esta água é "transformada" ao contato com a pedra, ao menos no sentido relativo de ter perdido sua forma visível (e não toda forma, porque ela continua evidentemente a pertencer à ordem corporal), ma sem que se possa dizer por isso que ela tenha sido (...)
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Coomaraswamy (AKCM) – Vedanta: Eu Sou — Atman — ego
17 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroO “grande dito” dos Upanishads é: “Isso és tu”. “Isso” está aqui, é claro, Atman ou Espírito, Sanctus Spiritus, grego pneuma, árabe ruh, hebraico ruah, egípcio Amon, chinês ch’i; Atman é a essência espiritual, independente se transcendente ou imanente; e por mais numerosas e variadas que sejam as direções para as quais se estenda ou das quais se retire, é um movedor imóvel tanto no sentido intransitivo quanto no transitivo. Ele se presta a todas as modalidades de ser, mas nunca se torna alguém ou alguma coisa. (...)
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Coomaraswamy (AMS:245-247) – Paralelos Oriente-Ocidente
26 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroLa fórmula, comúnmente aceptada, de la existencia de un abismo que separa Europa de Asia, es así falaz, en el sentido de que si bien hay una división, la línea divisoria no puede rastrearse entre Europa y Asia consideradas normativamente, sino entre la Europa medieval y Asia (conjuntamente), por una parte, y la Europa moderna por la otra: en general y en principio, todo lo que es verdadero para la Europa medieval se encontrará que es verdadero también para Asia, y viceversa.
Pueden citarse (...) -
Coomaraswamy: Si Mesmo
26 de julho de 2022, por Cardoso de CastroNuestro sí mismo humano es una asociación (sambhutih, syngeneia, synousia, koinonia) de soplos o espiraciones (pranah, aisthesis, Jaiminiya Upanishad Brahmana IV.7.4; cf. II.4.5), o una hueste de seres elementales (bhutagana); y como tal un «sí mismo-elemental» (bhutatman) que ha de ser distinguido, lógica pero no realmente, de «su Sí mismo y Duque inmortal» (netr = hegemon), Agente inmanente (kartr) y Dador del ser (prabhuh, Maitri Upanishad III.2, 3, IV.2, 3, VI.7), el «Hombre Interior de estos (...)
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Coomaraswamy (ASM:142-147) – Nakula, Combatedor de Serpentes
28 de março de 2022, por Cardoso de CastroFilón dice que «el combatedor-de-serpientes (ophiomakhes, ofiomacos) no es, pienso yo, nada sino una representación simbólica del control de sí mismo (enkrateia), en lucha inacabable y en guerra sin tregua contra la incontinencia y el placer. Pues si el placer serpentino es una cosa danina y que no nutre, la cordura, la naturaleza que está en guerra con el placer, debe ser un poder muy nutricio y salvador. Por lo tanto levanta el Espíritu (gnome), el combatedor-de-serpientes, contra él, y (...)
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Coomaraswamy (AMS:166-169) – Monoteísmo Védico
28 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro(Este ensayo se publicó por primera vez en el Dr. S. Krishnaswami Aiyangar Commemoration Volume (Madras, 1936), y se revisó para el Journal of Indian History, XV (1936). Aquí se ofrece la segunda versión, con revisiones posteriores y una adenda del autor.—ED.)
Un solo Fuego está encendido múltiplemente, un solo Sol está presente en uno y todo, una sola Aurora ilumina este todo: eso que es solo Uno deviene este todo. Rg Veda VIII.58.2
En su mayor parte, la erudición moderna postula solo un (...) -
Coomaraswamy: Sopros
27 de julho de 2022, por Cardoso de CastroEn la angelología Védica (devavidya), las Inteligencias que son los constituyentes de nuestra personalidad psíquica, y de los que hemos hablado principalmente como «seres-elementales», se llaman por muchos otros nombres; por consiguiente, nosotros los consideramos como «Soplos» (Prana), «Glorias» (sriyah), «Fuegos» (agnayah), Facultades (indriyani), Veedores o Profetas (rsayah), «Tempestades» o «Vientos» (marutah), y como Dioses o ángeles (devah, devatah).
A la deidad inmanente, el Atman solar, Brahma, (...) -
Coomaraswamy (HB:88-91) – A "vida" é um processo...
24 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroAsí pues, nuestra «vida» consciente es un proceso, sujeto a la corrupción y a la muerte. Es esta vida la que debe ser «aquietada» (nirodho), si hemos de vivir inmortalmente. Será inútil tratar los síntomas; es la causa u ocasión (hetu, nidana) lo que debe buscarse, si hemos de encontrar la «medicina» que el Buddha buscó y encontró. Es la comprensión de las cosas «como devienen» (yatha bhutam), y la realización de que la «personalidad» (atmabhava) es una de estas cosas, lo que libera al hombre de sí mismo. (...)
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Caoomaraswamy (HB:69-71) – Escrituras Budistas
23 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroAs escrituras nas quais as tradições da vida e dos ensinamentos do Buda são preservadas se dividem em duas classes, as do Caminho Estreito (Hnayna) e as do Caminho Largo (Mhyana).
Las escrituras en las que se conservan las tradiciones de la vida y las enseñanzas del Buddha caen en dos categorías, a saber, las de la Vía Estrecha (Hinayana) y las de la Vía Ancha (Mahayana). Aquí trataremos principalmente de la primera, y del conjunto de los textos más antiguos. Los libros que pertenecen a la «Vía (...) -
Coomaraswamy (PVB:33-38) – Buda e o problema do mal
1º de setembro de 2022, por Cardoso de CastroCOOMARASWAMY, Ananda. O Pensamento Vivo de Buda. Tr. Ary Vasconcelos. São Paulo: Martins Editora, 1954
A primeira preocupação de Buda, é o problema do mal no que se refere ao sofrimento ou dor (dukkha): em outras palavras, aquilo que é corruptível de tudo o que é nascido, composto, mutável; sua sujeição ao sofrimento, à doença, ao envelhecimento e à morte. Que esta sujeição é um fato , que ela tenha uma causa, que esta causa possa ser suprimida; que exista um Caminho, um Trilhar, uma Viagem que permita (...) -
Degrâces-Fahd (UpR:22-24) – renúncia
2 de outubro de 2022Mas como decidir essa morte-ao-mundo? Não há nada para decidir. Nenhum problema de vontade. Não escolhemos desistir, somos levados a isso. À medida que o olhar interior cresce e se refina, as coisas que nos retêm caem por conta própria. Tudo reside em um pequeno intervalo sentido dentro de nós através do qual percebemos em uma espécie de flash o que realmente somos, o resto se desprende sem sofrimento, como uma roupa velha que de repente sabemos que não oferece mais nenhum calor.
Renoncer, (...) -
Balsekar (CS:1) – « quem busca o quê? »
9 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro"Quem está procurando o quê?" A ciência nos diz que o "quem" simplesmente não existe, exceto como um padrão de energia vívida vibrando a velocidades incríveis em um padrão específico. O "quem" então entra em colapso. O "o quê" não é algo que pode ser percebido com qualquer um dos nossos sentidos, então isto também entra em colapso. Sem qualquer apoio do "quem" e do "o quê", a busca também deve desmoronar!
tradução
Se há uma coisa que sempre ansiei para que os participantes dos seminários ou retiros (...) -
Daumal (AI) – Aproximação da arte poética hindu
13 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroApproches de l’Inde. Tradition & Incidences. Dir. Jacques Masui. Cahiers du Sud, 1949
Um dia dei-me conta que todos estes livros me ofereciam apenas planos fragmentários do palácio. O primeiro conhecimento a adquirir, doloroso e real, era o da minha prisão. A primeira realidade a experimentar era a da minha ignorância, da minha vaidade, da minha preguiça, de tudo o que me atém à prisão. E quando olhei novamente para as imagens destes tesouros que, por meio de livros e do intelecto, a Índia me (...) -
Hulin (PEPIC:19-23) – O atman nos Upanixades
1º de abril de 2018, por Cardoso de CastroBuscamos compreender como o pensamento indiano — e singularmente o pensamento bramânico — veio a construir um misterioso «princípio do ego» que assinalaria, ao mesmo tempo ocultando-o, o atman identificado ao absoluto. Ora, desde os Upanixades mais antigos, o atman está presente com a significação transcendente que conhecemos (ou cremos conhecer) e eclipsa a aparência sem prestígio representada pelo «nome e forma» [nama-rupa], quer dizer a individualidade empírica.
tradução parcial
Buscamos (...) -
Nisargadatta (NI:3) – dualidade
19 de fevereiro de 2020, por Cardoso de CastroO funcionamento do universo manifesto é chamado de jogo de prakriti e purusha — isto é, dos aspectos feminino e masculino.
tradução
Como e por que o estado de minha existência, minha existência e toda a manifestação surgiram e saíram de quê? Nesta fonte original, não há sentimento da minha presença. Para esta fonte última, como aconteceu o estado de existência que resulta em diferenciação (dualidade)?
Os Upanishads e vários sistemas de yoga são fantasias conceituais. Eu não entrei em tudo isto. Eu (...) -
Daumal (AI) – Darshanas
12 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroExtrait de « Approches de l’Inde - Tradition et incidences, » dir. Jacques Masui, Cahiers du Sud, 1949.
A partir dos darshanas, os trabalhos exegéticos que os seguem não se enquadram mais no quadro da classificação aceita. Nada chega ao fim, pois os princípios contidos na tradição "revelada" são eternos como o Princípio do qual emanam, mas a originalidade pessoal se dará livre curso e, sem cessar, surgiram os comentários que se esforçam por interpretar corretamente a revelação ou que são simplesmente (...)
Notas
- Allard l’Olivier (IC:166n) – extinção, nadificação, kenosis, fana
- Alston (Shankara:68-69) – ser-o-Eu-do-todo [being-the-Self-of-all]
- Balsekar (CS) – Eu Sou
- Balsekar (CS) – Tudo o que há é Consciência
- Balsekar (DO:1) – Ashtavakra 11-12
- Balsekar (DO:1) – Ashtavakra 13-15
- Balsekar (DO:1) – Ashtavakra 6
- Balsekar (DO:1) – Ashtavakra 7
- Balsekar (DO:1) – Ashtavakra 8
- Balsekar (DO:1) – Ashtavakra 9-10
- Balsekar (FT:15) – o surgimento do "eu-sou"
- Balsekar (FT:77) – "eu" substancial e “eu” fantasma
- Balsekar (PN:4) – Nisargadatta sobre o "eu"
- Balsekar (YHTM) – Tudo que se diz é conceito
- Balsekar (YHTM:284) – «Eu» em «Eu Sou» não é o ego
- Bhagavad Gita (2) – discriminação
- Bhagavad Gita (4) – quando o bem se enfraquece
- Burgi-Kyriasi – a questão de Ramana: "quem é este eu?"
- Coomaraswamy (AKCCivi:113-114) – Peregrinação e Rito
- Coomaraswamy (AKCcivi:88, 90-92) – Notas sobre a reencarnação