[I 146] Naturalmente, em todos os tempos uma etiologia ignara de seu fim empenhou-se em reduzir toda vida orgânica ao quimismo ou à eletricidade [182]; e todo quimismo, isto é, toda qualidade ao mecanismo (efeito através da figura dos átomos), e este, por sua vez, em parte ao objeto da foronomia, tempo e espaço unidos para a possibilidade do movimento, em parte à mera geometria, à posição no espaço (algo assim como se constrói, com razão, de maneira puramente geométrica, a diminuição de um (...)
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ANTROPOLOGIA - PSICOLOGIA
Matérias
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Schopenhauer (MVR1:182-183) – vida orgânica
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Schopenhauer (SFM:46-48) – imperativo categórico sem fundamento
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroPois quase todos os kantianos se enganaram quanto ao fato de que Kant estabelece o imperativo categórico como um fato de consciência: mas então ele estaria fundado antropologicamente, pela experiência, apesar de interna, e portanto empiricamente. Ora, isto contraria frontalmente o pensamento de Kant e é repetidamente por ele recusado. A propósito, ele diz: “não se pode descobrir empiricamente, se há, em geral, algum imperativo categórico como tal” (p. 48); e, também, “a possibilidade do (...)
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Plotino - Tratado 10,4 (V, 1, 4) — O Intelecto e as realidades inteligíveis nada mais são que "pensar" e "ser"
19 de junho de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
4. Podría comprobarse esto del modo siguiente: admiramos, en efecto, el mundo sensible en razón de su grandeza, de su belleza, del orden de su movimiento eterno, o considerando los dioses que hay en él -dioses visibles e invisibles-, los demonios que lo habitan, los animales y las plantas; y, sin embargo, deberíamos remontarnos a su modelo y a su realidad verdadera, elevando nuestra mirada a todos esos inteligibles que tienen en este modelo la eternidad, el conocimiento de sí (...) -
Schopenhauer (MVR1:184-185) – o infundado de cada coisa na natureza
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro— Pois em cada coisa na natureza há algo a que jamais pode ser atribuído um fundamento, para o qual [I 148] nenhuma explanação é possível, nem causa ulterior pode ser investigada. Trata-se do modo específico de seu atuar, ou seja, justamente a [184] espécie de sua existência, sua essência. Para cada efeito isolado de uma coisa pode-se demonstrar a causa da qual se segue e que lhe permite o fazer-efeito exatamente agora, exatamente aqui, mas nunca se pode demonstrar por que essa coisa em (...)
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Schopenhauer (MVR1:200-201) – causa e motivo
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroDe fato, Malebranche tem razão. Toda causa na natureza é causa ocasional, apenas dá a oportunidade, a ocasião, para o fenômeno da Vontade una, indivisa, em-si de todas as coisas, e cuja objetivação grau por grau é todo este mundo visível. Apenas a entrada em cena, o tornar-se-visível neste lugar, neste tempo, é produzido pela causa, e nesse sentido depende desta, mas não o todo do fenômeno, não a sua essência íntima: esta é a Vontade, à qual não se aplica o princípio de razão, e, portanto, (...)
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Plotino - Tratado 33,17 (II, 9, 17) — Sobre a beleza
19 de junho de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
17. El odio que sienten hacia esos seres y, sobre todo, a la naturaleza del cuerpo, ¿se deberá a que han oído que Platón reprochaba con frecuencia al cuerpo el ser un obstáculo para el alma, atribuyendo a todo cuerpo una naturaleza inferior? Sería preciso que quitasen al mundo, con el pensamiento, su propia corteza corpórea y que viesen entonces todo lo que queda de él: esto es, la esfera inteligible que encierra en sí la forma del mundo y esas almas que, sin contar con los (...) -
Schopenhauer (MVR1:165) – vontade e corpo
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroAssim, se cada ação de meu corpo é fenômeno de um ato volitivo, no qual minha vontade mesma, portanto meu caráter, expressa-se em geral e no todo sob certos motivos, então o pressuposto e a condição absolutamente necessária daquela ação têm de ser também fenômeno da vontade, pois [I 128] o aparecimento desta não pode depender de algo que não exista imediata e exclusivamente mediante ela, que, portanto, seja-lhe simplesmente contingente: com o que seu aparecimento mesmo seria casual. Aquela (...)
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Plotino - Tratado 28,24 (IV, 4, 24) — Sabe-se que a sensação não pode se fazer sem órgãos (2)
8 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
24. Otra de las cuestiones a investigar es si la sensación atiende únicamente a nuestra utilidad. Porque si el alma a solas carece de sensación y ésta le adviene en contacto con el cuerpo, es claro que siente por medio del cuerpo. Con lo cual las sensaciones provendrían del cuerpo y serían dadas al alma por su relación con él o como una consecuencia necesaria de esta misma unión. Porque lo que sufre el cuerpo, si aumenta en intensidad, llega a tocar al alma; o, dicho de otro modo, (...) -
Espinosa (CM:II,12) – A ALMA HUMANA
11 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroDeve-se passar já à substância criada, que dividimos em extensa e pensante. Por substância extensa entendíamos a matéria ou substância corpórea. Por substância pensante, só as almas humanas. (...)
A alma humana não procede de um intermediário, mas é criada por Deus; mas não se sabe quando é criada. — Voltemos, pois às almas humanas, das quais pouca coisa há ainda a dizer; temos só que advertir que nada dissemos acerca do tempo da criação da alma humana, porque não consta de um modo (...) -
Plotino - Tratado 46,2 (I, 4, 2) — É legítimo considerar a sensação e a razão como critérios da felicidade?
8 de junho de 2022, por Cardoso de Castrotradução
2. No entanto, se recusam a boa vida às plantas pela razão de que carecem de sensação, correm o risco de não concedê-la tampouco a todos os animais. Porque se fazem consistir a sensação em que a experiência seja consciente, é preciso que a experiência mesma seja boa antes que consciente; quer dizer, que guarde conformidade com a natureza, ainda quando não seja consciente, e que seja apropriada ainda quando o sujeito desconheça que é apropriada e que é prazerosa (isso sim, deve (...) -
Plotino - Tratado 18,1 (V, 7, 1) — Há uma Ideia dos seres individuais?
17 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
1. ¿Existen ideas de las cosas particulares? Porque si yo cada uno de nosotros podemos elevarnos a lo inteligible que mi principio y el de cada uno se encuentran presente ahí. Si Sócrates y el alma de Sócrates existiesen siempre, tendría que existir en el mundo inteligible, tal como se dice, un verdadero Sócrates en sí, e igualmente el principio de su propia alma. Pero, si Sócrates no existe siempre, puesto que el ser que antes era Sócrates se convierte luego en un nuevo ser, como (...) -
Leibniz (Mariás) – Excertos da obra
11 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroA NOÇÃO DA SUBSTÂNCIA INDIVIDUAL
Visto que as ações e as paixões pertencem propriamente às substâncias individuais (actiones sunt suppositorum), seria necessário explicar o que é tal substância. É muito certo que quando se atribuem predicados diversos a um mesmo sujeito, a este sujeito não se atribui a nenhum outro, chama-se-lhe substância individual; mas isto não basta, e tal explicação é só nominal. Deve-se considerar, pois, o que significa ser atribuído verdadeiramente a certo (...) -
Plotino - Tratado 20,1 (I, 3, 1) — A dialética como método de escalada
17 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroTradução desde MacKenna
1. Que arte há, que método, que disciplina para nos aportar aí onde devemos ir?
O Termo que devemos alcançar podemos aceitar como acordado: estabelecemos alhures, por muitas considerações, que nossa viagem é para o Bem, para o Princípio-Primal; e, de fato, o próprio raciocínio que descobriu o Termo foi ele mesmo algo como uma iniciação.
Mas que ordem de seres alcançarão o Termo?
Certamente, conforme lemos, aqueles que já viram tudo a maioria das coisas, (...) -
Rosset (RD:13-18) – a ilusão cega
12 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroNada mais frágil do que a faculdade humana de admitir a realidade, de aceitar sem reservas a imperiosa prerrogativa do real. Esta faculdade falha tão frequentemente que parece razoável imaginar que ela não implica o reconhecimento de um direito imprescritível — o do real a ser percebido —, mas representa antes uma espécie de tolerância, condicional e provisória. Tolerância que cada um pode suspender à sua vontade, assim que as [13] circunstâncias o exijam: um pouco como as aduanas que (...)
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Schopenhauer (MVR2:613-614) – o importante papel da relação sexual
19 de dezembro de 2023, por Cardoso de CastroA tudo isto corresponde o importante papel que a relação sexual desempenha no mundo humano, no qual é propriamente o invisível ponto central de qualquer ação e conduta, transparecendo em toda parte, apesar de todos os véus jogados sobre ela. É a causa da guerra e o objetivo da paz, o fundamento dos assuntos sérios e o alvo dos gracejos, a inesgotável fonte dos ditos espirituosos, a chave de todas as alusões e o sentido de todo sinal secreto, de toda proposta tácita e de todo olhar furtivo, (...)
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Plotino - Tratado 53,7 (I, 1, 7) — O sujeito da sensação é o composto
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castrotraduzindo de MacKenna
7. A verdade jaz na Consideração que a Parelha subsiste em virtude da presença da Alma.
Isto, entretanto, não quer dizer que a Alma se dá como é em si mesma para formar seja a Parelha ou o corpo.
Não; do corpo organizado e algo mais, digamos uma luz, que a Alma provê de si mesma, forma um Princípio distinto, o Animado; e neste Princípio estão investidas a Percepção-dos-Sentidos e todas as outras experiências consideradas pertencentes ao Animado.
Mas e "Nós"? (...) -
Plotino - Tratado 31,1 (V, 8, 1) — A beleza das artes
18 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
1. Puesto que, según decimos, lo que ha llegado a la contemplación de la belleza inteligible y que comprende la belleza de la inteligencia verdadera, puede también imprimir en su pensamiento la idea del padre de la inteligencia que se encuentra más allá de ella, trataremos de comprobar y de explicarnos a nosotros mismos, en tanto en cuanto ello sea posible, cómo se alcanza a contemplar la belleza de la inteligencia y del mundo inteligible. Consideremos para esto, si se quiere, dos (...) -
Plotino - Tratado 46,10 (I, 4, 10) — Independência da intelecção
9 de junho de 2022, por Cardoso de CastroIgal
10 Pero acaso pasa inadvertido para nosotros porque no se ocupa de ninguno de los sensibles. Nos parece, en efecto, que actúa a través de la sensitividad como medianera al nivel de los sensibles y con los sensibles por objeto. Pero ¿por qué la inteligencia no ha de actuar por sí misma? ¿Por qué no también el alma intelectiva, la que es anterior a la sensación y, en general, a la percepción consciente? El acto anterior a la percepción consciente debe existir, puesto que «pensar y ser (...) -
Espinosa (E II, 11): Pensamento constitui Mente
15 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroGrupo de Estudos Espinosanos
Proposição XI. O que, primeiramente, constitui o ser atual da Mente humana é nada outro que a ideia de uma coisa singular existente em ato.
Demonstração. A essência do homem (pelo corol. da prop. prec.) é constituída por modos certos dos atributos de Deus, e certamente (pelo ax. 2 desta parte), por modos do pensar, dentre todos os quais (pelo ax. 3 desta parte) a ideia é anterior por natureza e, dada, os outros modos (aos quais a ideia é anterior por (...) -
Plotino - Tratado 30,6 (III, 8, 6) — Todas as atividades da alma são contemplações
17 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
6. La acción se realiza, pues, en vista de la contemplación y del objeto a contemplar. De modo que la contemplación es el fin de toda acción, y andamos realmente inciertos alrededor de lo que no podemos aprehender directamente, pero tratando, con todo, de apropiárnoslo. Es así que cuando alcanzamos lo que queremos, hacemos la comprobación de nuestro deseo, que no era precisamente el desconocimiento, sino el conocimiento de este objeto, esto es, su visión presente por el alma, y es (...)