La identificación de la felicidad con la «buena vida» la presenta ARISTÓTELES (Ét. Nic. 1095 a 16-20) como opinión corriente no sólo entre el vulgo, sino también entre personas cultivadas. Es una fórmula que, despojada de su ambigüedad y entendida como «vida perfecta», la de la inteligencia perfecta, también Plotino la acepta (3, 2440; 14, 4-8). [IGAL]
tradução desde MacKenna
1. Devemos fazer da Verdadeira Felicidade [eudaimonia] idêntica ao Bem-estar [eu zen] ou a Prosperidade e (...)
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Tratado 46
Traité 46
Tractate 46
Enéada I,4
Enéada I, 4
Ennead I,4
Ennead I, 4
Ennéade I,4
Ennéade I, 4
I, 4
I,4
PLOTINO - TRATADO 46 (I, 4) - SE OS ANIMAIS PODEM SER DITOS FELIZES
Na notícia que encabeça a tradução francesa de Thomas Vidart, na edição das Enéadas organizada por Luc Brisson e Jean-François Pradeau , o objeto deste tratado é a felicidade. Segundo o tradutor, na Antiguidade a felicidade não é considerada como um sentimento do qual se faz a experiência, mas como um estado no qual a gente se encontra: aquele que beneficia de numerosos benfeitos ao longo de sua existência e que escapa às vicissitudes é proclamado feliz sem que o que experimente nele mesmo seja tomado em consideração. A felicidade parece então depender da fortuna: seremos felizes ou infelizes ao azar dos eventos sobre os quais nosso poder é muito limitado. Plotino mostra no entanto que a felicidade não nos é acordada ou recusada segundo as circunstâncias que se apresentam: ele sublinha com efeito neste tratado que a vida feliz é o resultado de uma investigação na qual a vontade desempenha um papel decisivo. Como é então possível querer ser feliz se os eventos que nos tornam felizes ou infelizes escapam em grande parte a nosso domínio? A resposta que Plotino propõe neste tratado já é sugerida em um texto anterior cujo objeto é mais preciso: segundo o tratado Se a felicidade cresce com o tempo, "se a felicidade corresponde a uma vida boa, deve-se evidentemente colocar que a felicidade corresponde à vida daquilo que é, pois esta vida é a melhor" (Tratado 36 ). O Tratado 46, que ora se examina, põe precisamente no centro das considerações sobre a felicidade esta vida do inteligível ou do Intelecto, os dois enquanto o mesmo para Plotino . Ele então explica como é possível para um indivíduo ser feliz, quer dizer qual deve ser sua relação à vida daqui de baixo.
Exame das Teses Anteriores (capítulos 1-2)
- Capítulo 1: A felicidade pertence aos seres vivos outros que o homem?
- Capítulo 2: É legítimo considerar a sensação e a razão como critérios da felicidade?
Definição da felicidade (capítulos 3 e 4)
- Capítulo 3: A felicidade deve ser posta na vida
- Capítulo 4: A possessão pelo homem da vida perfeita
A Felicidade do Sábio face aos Males (capítulos 5-10)
- Capítulo 5, 1-9: Exposição inicial da dificuldade: os males não põem em causa a felicidade?
- Capítulo 5, 9-24: O lugar do corpo na busca da felicidade
- Capítulo 6, 1-24: Deve-se buscar alcançar o fim único que é o bem verdadeiro e não as coisas necessárias
- Capítulo 6, 24,32: Justificação desta exigência: não se busca as coisas necessárias a não ser quando elas nos faltam
- Capítulo 7, 1-14: Formulação da tese: a felicidade permanece intacta quando os males sobrevêm.
- Capítulo 7, 14-47: Exame da validade desta tese quando se trata de males julgados importantes.
- Capítulo 8, 1-9: Exame da validade desta tese quando se trata de males que tocam pessoalmente o sábio
- Capítulo 8, 9-30: Especificidade da atitude do sábio a respeito dos males: a metáfora do atleta.
- Capítulo 9: A sabedoria e a felicidade resistem à perda da consciência.
- Capítulo 10: Excursus destinado a mostrar a independência da intelecção a respeito da representação e das atividades em relação à consciência.
As Características da Vida do Sábio (capítulos 11-16)
- Capítulo 11: A vontade do sábio está voltada para o interior
- Capítulo 12: O prazer é para o sábio a serenidade.
- Capítulo 13: A visão do bem para o sábio não está suspensa pelo sofrimento
- Capítulo 14: O sábio menospreza os bens corporais e os bens exteriores
- Capítulo 15, 1-9: Os bens corporais não aumentam a felicidade do sábio
- Capítulo 15, 21-25: A amizade do sábio a respeito dele mesmo e dos outros
- Capítulo 16, 1-13: A relação do sábio ao Intelecto
- Capítulo 16, 13-29: A atitude do sábio a respeito das outras coisas e em particular do corpo: comparação com a conduta do músico em relação à lira.