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Enéada V, 5
Enéada V, 5 (32)

  

PLOTINO   - TRATADO 32 (V, 5) - SOBRE O INTELECTO E QUE OS INTELIGÍ­VEIS NÃO ESTÃO FORA DO INTELECTO, E SOBRE O BEM

Le traité 32 (V, 5) ne faisait qu’un à l’origine avec le traité 31 (V, 8). C’est Porphyre   qui, en organisant son édition des écrits plotiniens, non seulement sépara ces deux traités mais intervertit leur ordre de succession. L’unité des deux ouvrages ne fait pourtant pas de doute. Tout d’abord, la fin du traité 31 annonce qu’il faut reprendre l’examen de la nature intelligible en empruntant une autre route que celle qui a été parcourue. Plotin parcourt cette seconde voie dans les deux premiers chapitres du traité 32. En outre, le traité 31 s’est donné pour objet de faire entrevoir l’Un, après avoir manifesté la beauté de l’Intellect. L’exposé sur la nature de l’Intellect occupe la totalité du traité 31 et les deux premiers chapitres du traité 32. Le chapitre 3 sert de transition afin d’introduire une longue description de l’Un, qui s’étendra sur dix chapitres. Les traités 31 et 32 forment ainsi un tout cohérent et suffisant, qui accomplit entièrement son projet initial. L’Annexe 1, en fin de volume, présente l’interprétation à laquelle se rangent communément les interprètes, qui considèrent que les traités 30 à 33 forment en réalité un seul grand traité.

Les deux premiers chapitres du traité 32 prennent un nouveau point de départ afin de décrire l’Intellect. L’angle choisi par Plotin, loin d’être original, reprend en fait l’un des locus vexatus de la tradition platonicienne, un lieu commun de l’exégèse de Platon   et qui divise les platoniciens depuis des siècles : les intelligibles sont-ils dans l’intellect du démiurge ou bien à l’extérieur de celui-ci ? L’interprétation du Timée   39e7-9 est au cœur du litige : « dans la mesure donc où l’intellect voit le nombre et la nature des espèces qui sont contenues dans ce qui est le Vivant, il considéra que ce monde-ci devait lui aussi contenir les mêmes espèces en nature et en nombre ». Ce passage implique que le démiurge, qui est avant tout un intellect, tourne ses regards vers le Vivant en soi, c’est-à-dire vers les intelligibles qui lui servent de modèle lors de la production du monde sensible. Mais où sont ces intelligibles ? Parmi les médioplatoniciens du premier et du deuxième siècle, Philon   d’Alexandrie (La Création du monde 19-20), Alcinoos (Enseignement des doctrines de Platon IX et X) et peut-être Atticus (fr. 9, 35-42 des Places ; mais voir aussi les fr. 28 et 34) considèrent que les idées sont les pensées du dieu et se trouvent donc en lui. Longin, un contemporain de Plotin, estime qu’elles se trouvent sous le démiurge, alors que Porphyre, du temps où il était le disciple de Longin, pensait qu’elles résident au-dessus du démiurge (Longin, fr. 19 Brisson  -Patillon). Le débat se nourrit des ambiguïtés des dialogues de Platon à cet égard. D’un côté, le démiurge contemple des idées qui semblent être indépendantes de lui et lui être extérieures (Timée 28a et 39e), mais de l’autre, c’est lui qui produit ces idées (République   X, 597d) et il fabrique le monde sensible à la fois à l’image du monde idéal et à sa propre image (Timée 29e). En puisant une allusion ici et une autre là, les platoniciens en arrivent à défendre les interprétations les plus opposées sur le statut des intelligibles, tout en s’inspirant des œuvres de Platon. Proclus   décrit bien cet état de fait : que l’on soutienne que le démiurge est identique au paradigme intelligible ou qu’il ne l’est pas, on pourra l’affirmer avec vraisemblance dans les deux cas (Commentaire sur le Timée, I, 323, 22-324, 10 Diehl). [Brisson: Richard Dufour]


Capítulo 1: Porque os inteligíveis não podem se encontrar fora do Intelecto
  • 1-32: O Intelecto contem os inteligíveis a fim de que seu conhecimento seja infalível e imediato
  • 32-50: Os inteligíveis têm a vida e o intelecto, e eles não estão separados uns dos outros
  • 50-68: Pôr os inteligíveis no exterior, é privar o Intelecto da verdade e de sua natureza

Capítulo 2: O Intelecto contém nele todos os inteligíveis e possui a verdade

Capítulo 3: O Intelecto é um segundo deus e vem do primeiro deus.

  • 1-4: O Intelecto é todas as realidades e a verdade; ele representa o segundo deus
  • 4-24: Acima do Intelecto reina um primeiro deus, o verdadeiro rei

Sobre o Uno
Capítulo 4: Sobre a relação entre o Uno e os números

  • 1-6: É necessário possuir uma unidade verdadeira, que está acima do Intelecto e que é mais una que ele
  • 6-16: Trata-se de um Uno puro e real
  • 16-38: O Uno está além do número e não é constitutivo da díade

Capítulo 5: O Uno engendra o resto das coisas, produzindo o ser em primeiro.

  • 1-14: O Uno produz tudo permanecendo nele mesmo e cada coisa tem algo do Uno
  • 14-28: A etimologia e a pronunciação da palavra "ser" provam que o ser deriva do Uno

Capítulo 6: Sobre a natureza do Uno

  • 1-14: O Uno está além da forma, dos particulares, do ser
  • 14-37: Não se pode alcançar o Uno senão pela teologia negativa

Capítulo 7: Analogia entre o Intelecto e o olho

  • 1-21: Comparação da maneira pela qual o Intelecto e o olho fazem ato de visão
  • 21-35: Assim como o olho, o Intelecto possui uma luz interior

Capítulos 8-9: Sobre a onipresença do Uno

  • 8, 1-23: A luz do Uno está por toda parte, desde sempre
  • 8, 23-27: Seria surpreendente que o Uno não seja ao mesmo tempo por toda parte e em nenhuma parte
  • 9, 1-18: As coisas posteriores se encontram sempre naquelas que as precedem
  • 9, 18-26: O Uno está inteiramente por toda parte
  • 9, 26-38: As coisas estão no mundo, que está na Alma, que está no Intelecto, que está no Uno, que ele não está em nada

Capítulo 10: Como se percebe o Uno

  • 1-5: É necessário buscar apreender o Uno diretamente e sem intermediários
  • 5-23: Percebe-se o Uno como uma totalidade, um princípio, uma unidade, um poder ilimitado e como o Bem

Capítulo 11: Os materialistas se privam das divindades, pois elas são imateriais

  • 1-5: O Uno é ilimitado, sem configuração e sem figura
  • 5-22: A maior parte das pessoas se priva então do deus supremo, pois eles pensam que os corpos são mais reais

Capítulo 12: A primazia do Bem, que vem mesmo antes do Belo

  • 1-5: A intelecção revela coisas diferentes daquelas que procura a sensação
  • 5-19: O desejo do bem é conatural e primeiro, aquele do Belo é adquirido e segundo
  • 19-50: A anterioridade do Bem sobre o Belo

Capítulo 13: A transcendência absoluta do Bem

  • 1-9: O Bem não possui nada, é "só e isolado"
  • 9-20: Nada é necessário adicionar ou predicar ao Bem
  • 20-32: O Bem não é qualquer das outras coisas e não é bem por participação
  • 33-38: Resumo conclusivo