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Tratado 31
Traité 31
Tractate 31
Enéada V,8
Enéada V, 8
Ennead V,8
Ennead V, 8
Ennéades V,8
Ennéades V, 8
V, 8
V,8
PLOTINO - TRATADO 31 (V, 8) - SOBRE A BELEZA INTELIGÍVEL
Nos tratados 31 e 32 Plotino se alonga sobre sobre a natureza do Intelecto e do Uno. Uma mesma meditação se prolonga no que aparece ser um único tratado. O início do Tratado 31 indica com efeito que aquele que apreendeu a beleza do intelecto "será capaz também de se formar uma noção do pai do intelecto" o que anuncia claramente o objeto do qual é questão a partir do capítulo 3 do Tratado 32 . No Tratado 31, depois de recordar que a beleza está ligada à manifestação da Forma, graças a uma presença da "razão" no sensível, Plotino volta-se a seu objeto: se tudo é forma no inteligível, tudo é belo lá, tudo é perfeito, totalmente em ato em um vida pura e feliz. Em suma, o tratado poderia também ter o título "Sobre o mundo inteligível" como aí convida sua primeira linha. É verdade que a noção de kosmos, como se sabe, implica aquelas de ordem e de arranjo e retoma portanto aquela de kalos, a beleza. O essencial é que o "mundo" ou a "beleza" sejam inteligíveis, quer dizer não, certamente, compreensíveis para nosso entendimento, mas existente em si no Intelecto divino. A tese central do Tratado 31 é aquela que que dá seu título ao Tratado 32 : os inteligíveis não estão fora do Intelecto, são o Intelecto ele mesmo na multiplicidade das Formas que ele pode pensar. [Brisson ]
Capítulo 1: A beleza das artes: exemplo de Zeus de Fídias.
- 1-6: Introdução: a beleza inteligível conduz a seu princípio (o Uno)
- 6-26: Exemplo de uma estátua: a beleza vem da arte (a forma) e não da matéria (a pedra)
- 26-40: A arte não imita tanto a natureza quanto as razões que a fundam. Exemplo da estátua de Zeus de Fídias.
Capítulo 2; A beleza das realidades naturais
- 1-6: Esta beleza vem da ação de um demiurgo produtor
- 6-16: Não é nem a matéria, nem a cor que explica a beleza, mas a Forma
- 16-28: Não a massa que é bela, mas a razão que porta a Forma
- 29-41: A beleza natural vem de uma beleza maior, que é imaterial
- 41-46: Ao leitor: veja tua própria beleza!
Capítulo 3: Escalada das razões formadoras até o céu inteligível.
- 1-9: A beleza vem do Intelecto que produz a razão
- 9-16: Se fará uma ideia do Intelecto por um de seus atos em nós
- 16-36: É preciso compreender o Intelecto a partir do nosso e daquele dos deuses
Capítulo 4: Descrição lírica da vida bem-venturosa do Intelecto
- 1-6: Um mundo de pura luz
- 6-15: Cada inteligível é também todos os outros
- 15-27: A relação do todo a sua parte. A vista de Linceu
- 27-36: Ausência de fadiga e de lassidão "Lá"
- 36-55 A ciência de "Lá" é a ciência perfeita
Capítulo 5: O saber verdadeiro
- 1-9: Há um saber ou uma sabedoria (sophia) que preside a toda geração e a toda produção
- 9-15: Crítica dos estoicos para quem a razão é imanente à natureza
- 15-20: A dignidade de uma realidade vem de sua ligação ao saber
- 20-25: O saber verdadeiro são as Ideias inteligíveis
Capítulo 6: A verdade é conhecida intuitivamente: exemplo dos sábios do Egito.
Capítulo 7: Produção e totalidade
- 1-12: Crítica do demiurgo platônico: o produtor do mundo não delibera como o fazem os artesãos
- 12-18: "Tudo o que se encontra aqui vem de Lá"
- 18-28: A produção do sensível é imediata e silenciosa
- 28-35: Aplicação ao caso do homem: homem inteligível e homem sensível
- 36-47: Uma produção global do todo não distingue as diferentes causas
Capítulo 8: O inteligível é a beleza perfeita; referência ao Timeu (37c-d)
Capítulo 9: Tentativa de uma representação em imagem da potência inteligível
- 1-11: Tentemos nos representar o sensível como um todo perfeitamente unificado
- 11-28: Peçamos ao deus para que ele nos ajude a nos elevar à representação do inteligível
- 28-36: O poder sensível não é senão relativo
- 36-47: A beleza inteligível é perfeita
Capítulo 10: A contemplação do belo no inteligível
- 1-4: Processão de Zeus, dos deuses, dos demônios das almas
- 4-22: Diferentes graus de contemplação da beleza, da justiça e da temperança
- 22-31: Visão da beleza total; comparação com homens em uma luz dourada
- 31-43: Identidade do vidente e do visto no Intelecto
Capítulo 11: O êxtase da alma no inteligível
- 1-9: A união da alma ao intelecto divino
- 9-19: Conhecimento do intelecto e beatitude
- 19-40: Superação da consciência reflexiva; exemplo da doença e da saúde
Capítulos 12 e 13: Interpretação do mito de Chronos devorando seus filhos
- Capítulo 12: Porque Zeus não foi devorado seu pai
- 1-3: Aquele que conheceu a união ao belo anuncia o que segue:
- 3-11: Chronos representa o Intelecto, seus filhos, os inteligíveis
- 11-26: A salvação de Zeus é necessária, representa a saída da alma fora do Intelecto
- Capítulo 13: Relações entre Ouranos, Chronos, Zeus e Afrodite.
- 1-11: Chronos entre Uranos e Zeus, quer dizer o Ser entre o Uno e a Alma
- 11-24: Beleza da alma do mundo, figurada por Afrodite; beleza de nossa alma
Matérias
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Plotino - Tratado 31,1 (V, 8, 1) — A beleza das artes
18 de janeiro, por Cardoso de Castro
Capítulo 1: A beleza das artes: exemplo de Zeus de Fídias. 1-6: Introdução: a beleza inteligível conduz a seu princípio (o Uno) 6-26: Exemplo de uma estátua: a beleza vem da arte (a forma) e não da matéria (a pedra) 26-40: A arte não imita tanto a natureza quanto as razões que a fundam. Exemplo da estátua de Zeus de Fídias.
Míguez
1. Puesto que, según decimos, lo que ha llegado a la contemplación de la belleza inteligible y que comprende la belleza de la inteligencia verdadera, puede también imprimir (...)
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Taylor: Tratado 31 (V, 8) — Sobre a beleza inteligível
19 de janeiro, por Cardoso de Castro
The following beautiful extract from the treatise of Plotinus, " On intelligible beauty," is a specimen of his manner of surveying all things, as subsisting without specific distinction in one supreme intellect. The whole of the extract likewise is the result of noera epibole, or intuition through the projecting energies of intellect.
"All the Gods are venerable and beautiful, and their beauty is immense. What else however is it but intellect through which they are such ? and because (...)
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Plotino - Tratado 31,2 (V, 8, 2) — A beleza das realidades naturais
15 de junho, por Cardoso de Castro
Capítulo 2; A beleza das realidades naturais 1-6: Esta beleza vem da ação de um demiurgo produtor 6-16: Não é nem a matéria, nem a cor que explica a beleza, mas a Forma 16-28: Não a massa que é bela, mas a razão que porta a Forma 29-41: A beleza natural vem de uma beleza maior, que é imaterial 41-46: Ao leitor: veja tua própria beleza!
Míguez
2. Pero dejemos a un lado las artes. Consideremos esas cosas de las que, según se dice, sus obras son meras imitaciones, esto es, las cosas que tienen un (...)
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Plotino - Tratado 31,3 (V, 8, 3) — Escalada das razões formadoras até o céu inteligível
15 de junho, por Cardoso de Castro
Capítulo 3: Escalada das razões formadoras até o céu inteligível. 1-9: A beleza vem do Intelecto que produz a razão 9-16: Se fará uma ideia do Intelecto por um de seus atos em nós 16-36: É preciso compreender o Intelecto a partir do nosso e daquele dos deuses
Míguez
3. Hay en la naturaleza una razón que constituye el modelo de la belleza que se da en el cuerpo; pero hay en el alma una razón todavía más bella, de la que proviene que se encuentra en la naturaleza. Se aparece con toda claridad en el (...)
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Plotino - Tratado 31,4 (V, 8, 4) — Descrição lírica da vida bem-aventurada do Intelecto
15 de junho, por Cardoso de Castro
Capítulo 4: Descrição lírica da vida bem-aventurada do Intelecto 1-6: Um mundo de pura luz 6-15: Cada inteligível é também todos os outros 15-27: A relação do todo a sua parte. A vista de Linceu 27-36: Ausência de fadiga e de lassidão "Lá" 36-55 A ciência de "Lá" é a ciência perfeita
Míguez
4. Porque es fácil la vida en esa región. La verdad es su madre, su nodriza, su sustancia y su alimento. Los seres que la habitan lo ven realmente todo, no sólo las cosas a las que conviene la generación, sino las (...)
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Plotino - Tratado 31,5 (V, 8, 5) — O saber verdadeiro
15 de junho, por Cardoso de Castro
Capítulo 5: O saber verdadeiro 1-9: Há um saber ou uma sabedoria (sophia) que preside a toda geração e a toda produção 9-15: Crítica dos estoicos para quem a razão é imanente à natureza 15-20: A dignidade de uma realidade vem de sua ligação ao saber 20-25: O saber verdadeiro são as Ideias inteligíveis
Míguez
5. Todas las cosas que nacen, sean obras del arte o de la naturaleza, han sido producidas por una sabiduría y es siempre esta sabiduría la que juzga necesaria su producción. Si, pues, alguien es (...)
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Plotino - Tratado 31,6 (V, 8, 6) — A verdade é conhecida intuitivamente
15 de junho, por Cardoso de Castro
Capítulo 6: A verdade é conhecida intuitivamente: exemplo dos sábios do Egito.
Míguez
6. A esto llegaron, en mi opinión, los sabios de Egipto, bien medio de una ciencia exacta, bien de una manera natural. Y así, respecto a las cosas que quieren mostrar con sabiduría, no se sirven de tipos de letras que se desenvuelven en discursos y en proposiciones, representando a la vez sonidos y palabras, sino que dibujan imágenes, cada una de las cuales se refiere a una cosa distinta. Estas imágenes son (...)
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Plotino - Tratado 31,7 (V, 8, 7) — Produção e totalidade
15 de junho, por Cardoso de Castro
Capítulo 7: Produção e totalidade 1-12: Crítica do demiurgo platônico: o produtor do mundo não delibera como o fazem os artesãos 12-18: "Tudo o que se encontra aqui vem de Lá" 18-28: A produção do sensível é imediata e silenciosa 28-35: Aplicação ao caso do homem: homem inteligível e homem sensível 36-47: Uma produção global do todo não distingue as diferentes causas
Míguez
7. Concedemos que este universo recibe de otro ser tanto su mismo ser como el resto de sus propiedades. Pero podríamos pensar también (...)
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Plotino - Tratado 31,8 (V, 8, 8) — O inteligível é a beleza perfeita
15 de junho, por Cardoso de Castro
Capítulo 8: O inteligível é a beleza perfeita; referência ao Timeu (37c-d)
Míguez
8. Si se trata, pues, de una belleza primera, que lo abarca todo y en todas sus partes, para que no haya ni una parte que se encuentre privada de la belleza, ¿quién podrá decir de este principio no es bello? Porque no es algo que no constituya el mismo todo, sino que, o participa en ese todo o no tiene participación en él. En cualquier caso, si él no es ¿quién entonces podrá serlo? Pues es claro que lo que está antes (...)
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Plotino - Tratado 31,9 (V, 8, 9) — Representação em imagem da potência inteligível
15 de junho, por Cardoso de Castro
Capítulo 9: Tentativa de uma representação em imagem da potência inteligível 1-11: Tentemos nos representar o sensível como um todo perfeitamente unificado 11-28: Peçamos ao deus para que ele nos ajude a nos elevar à representação do inteligível 28-36: O poder sensível não é senão relativo 36-47: A beleza inteligível é perfeita
Míguez
9. Reflexionemos sobre este mundo sensible, en el que cada una de sus partes permanece tal cual es y sin mezcla alguna, pero coincidentes todas en una unidad en la medida (...)
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Plotino - Tratado 31,10 (V, 8, 10) — A contemplação do belo no inteligível
15 de junho, por Cardoso de Castro
Capítulo 10: A contemplação do belo no inteligível 1-4: Processão de Zeus, dos deuses, dos demônios das almas 4-22: Diferentes graus de contemplação da beleza, da justiça e da temperança 22-31: Visão da beleza total; comparação com homens em uma luz dourada 31-43: Identidade do vidente e do visto no Intelecto
Míguez
10. Por ello Zeus, que es el más antiguo de todos los dioses, a los que conduce, marcha el primero a la contemplación de lo bello, siguiéndole los otros dioses, los demonios y las almas (...)
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Plotino - Tratado 31,11 (V, 8, 11) — O êxtase da alma no inteligível
15 de junho, por Cardoso de Castro
Capítulo 11: O êxtase da alma no inteligível 1-9: A união da alma ao intelecto divino 9-19: Conhecimento do intelecto e beatitude 19-40: Superação da consciência reflexiva; exemplo da doença e da saúde
Míguez
11. Si somos incapaces de vernos a nosotros mismos y tan sólo después de poseídos por el dios producimos en nosotros su visión, de tal modo que, transferida a nosotros esta imagen la veamos notoriamente embellecida; si, dejando entonces imagen, por muy bella que sea, tendemos a la unidad (...)
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Plotino - Tratado 31,12 (V, 8, 12) — Porque Zeus não foi devorado seu pai Chronos
15 de junho, por Cardoso de Castro
Capítulo 12: Porque Zeus não foi devorado seu pai 1-3: Aquele que conheceu a união ao belo anuncia o que segue: 3-11: Kronos representa o Intelecto, seus filhos, os inteligíveis 11-26: A salvação de Zeus é necessária, representa a saída da alma fora do Intelecto
Míguez
12. Ya queda dicho, pues, cómo puede ser diferente a lo que ve y cómo puede ser idéntico. Ve, que es lo esencial, sea otro o sea él mismo. Pero, en definitiva, ¿qué es lo que da a conocer? (Nos anuncia) que ve un dios que produce un (...)
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Plotino - Tratado 31,13 (V, 8, 13) — Relações entre Ouranos, Kronos, Zeus e Afrodite
15 de junho, por Cardoso de Castro
Capítulo 13: Relações entre Ouranos, Kronos, Zeus e Afrodite. 1-11: Kronos entre Uranos e Zeus, quer dizer o Ser entre o Uno e a Alma 11-24: Beleza da alma do mundo, figurada por Afrodite; beleza de nossa alma
Míguez
13. Así, pues, el dios (Cronos) se aparece encadenado para mantenerse siempre idéntico a sí mismo, concediendo a su hijo (Zeus) el gobierno de este mundo. Porque no va con su carácter el abandonar el dominio del mundo inteligible para ir en busca de otro más nuevo e inferior, (...)