Capítulo 1: O suicídio não é admissível, a menos que seja absolutamente necessário. 1-7. É preciso esperar a dissolução natural do corpo, para que a alma seja verdadeiramente livre. 7-14. O suicídio é o resultado de paixões que é preciso dominar; deve-se portanto tentar evitá-lo, a menos que seja verdadeiramente necessário. Se tomado de loucura, o sábio pode aceitar o suicídio como necessário. 14-15. O suicídio pelo envenenamento é perigoso para a alma. 15-17. O tempo da morte é fixado pelo destino, e não é (...)
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Enéada I, 9
Enéada I, 9 (16)
PLOTINO - TRATADO 16 (I, 9) - SOBRE O SUICÍDIO RAZOÁVEL
Neste minúsculo tratado, Plotino se interroga sobre a legitimidade do suicídio. Se questiona principalmente se se pode lhe reconhecer , pelo menos em certos casos, a possibilidade de ser "razoável" (eulogos). [Brisson ]
Capítulo 1: O suicídio não é admissível, a menos que seja absolutamente necessário.
- 1-7. É preciso esperar a dissolução natural do corpo, para que a alma seja verdadeiramente livr.
- 7-14. O suicídio é o resultado de paixões que é preciso dominar; deve-se portanto tentar evitá-lo, a menos que seja verdadeiramente necessário. Se tomado de loucura, o sábio pode aceitar o suicídio como necessário.
- 14-15. O suicídio pelo envenenamento é perigoso para a alma.
- 15-17. O tempo da morte é fixado pelo destino, e não é preciso preveni-lo.
- 17-19. Devemos portanto empregar o tempo que nos é dado para progredir moralmente, pois o valor de nossa alma depois da morte depende de sua condição no momento da separação do corpo.