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Enéada I, 9
Enéada I, 9 (16)

  

PLOTINO   - TRATADO 16 (I, 9) - SOBRE O SUICÍ­DIO RAZOÁVEL

Neste minúsculo tratado, Plotino se interroga sobre a legitimidade do suicídio. Se questiona principalmente se se pode lhe reconhecer, pelo menos em certos casos, a possibilidade de ser "razoável" (eulogos). [Brisson  ]


Capítulo 1: O suicídio não é admissível, a menos que seja absolutamente necessário.
  • 1-7. É preciso esperar a dissolução natural do corpo, para que a alma seja verdadeiramente livr.
  • 7-14. O suicídio é o resultado de paixões que é preciso dominar; deve-se portanto tentar evitá-lo, a menos que seja verdadeiramente necessário. Se tomado de loucura, o sábio pode aceitar o suicídio como necessário.
  • 14-15. O suicídio pelo envenenamento é perigoso para a alma.
  • 15-17. O tempo da morte é fixado pelo destino, e não é preciso preveni-lo.
  • 17-19. Devemos portanto empregar o tempo que nos é dado para progredir moralmente, pois o valor de nossa alma depois da morte depende de sua condição no momento da separação do corpo.