Míguez
3. Ciertamente, otro razonamiento nos dice, por el contrario, que mantenemos unos con otros una simpatía reciproca, que ante algo que ven nuestros ojos compartimos con los demás nuestros sufrimientos y alegrías, y que, igualmente, nos vemos arrastrados de manera natural hacia el sentimiento de la amistad. Y no hay duda de que la amistad descansa en esa misma simpatía. Pues si los conjuros y, en general, las artes mágicas nos aproximan y nos hacen sentir las mismas cosas a grandes (…)
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Enéada IV, 9
Enéada IV, 9 (8)
PLOTINO - TRATADO 8 (IV, 9) - SE TODAS AS ALMAS SÃO SÓ UMA
Na sequência dos tratados 2, 4 e 6 que definiram a natureza da alma e evocaram as dificuldades decorrentes do cuidado que toma dos corpos, Plotino examina aqui de novo a questão da unidade da alma. Trata-se de uma questão clássica e escolástica, que vão ao encontro todas as "psicologias" antigas: deve-se dizer da alma, que exerce funções distintas, que ela é uma multiplicidade ou uma unidade? E neste segundo caso, qual é a unidade que a caracteriza? [Brisson ]
Capítulo 1: Exposição da tese segundo a qual todas as almas não são senão uma
- 1-13. Cada alma é uma e todas as almas são só uma.
- 13-fim. Dificuldades e objeções: qual é esta alma única e como explicar as diferenças entre as almas individuais, e após entre as faculdades da alma?
Capítulos 2 e 3: Respostas às dificuldades e às objeções
- Cap. 2. A alma é una e indivisível enquanto alma, mas se divide na multiplicidade dos corpos.
- Cap. 3, 1-9. Explicação da simpatia universal como efeito da unidade da alma
- Cap. 3, 10-fim. A diversidade das faculdades da alma não contraria sua unidade universal.
Capítulos 4 e 5: Justificação da tese.
- Cap. 4. A unidade de todas as almas se explica pela unidade de sua proveniência
- Cap. 5. A alma é uma realidade única que, como a ciência, tem a capacidade de ser em múltiplas coisas.