SORABJI, Richard. The Philosophy of the Commentators, 200-600 AD: A sourcebook. Vol. 1: Psychology. Ithaca: Cornell University Press, 2005, p. 33-34
Socrates: Hold on. Surely the soul will perceive the hardness of what is hard through touch, and likewise the softness of what is soft?
Theaetetus: Yes.
Soc: But the being (ousia) of them, and that they are, and their oppositeness to one another, and again the being of the oppositeness, the soul, by going over and comparing them to one (...)
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Teeteto / Theaetetus / Théétète / Θεαίτητος
PLATÃO - TEETETO
- Teeteto 142a-143c — Diálogo introdutório
- Teeteto 144d-148d — Sócrates coloca a questão da natureza do saber
- Teeteto 147c-148d — A Teoria dos Irracionais
- Teeteto 148d-160e — A investigação sobre o saber é retomada
- Teeteto 148e-151d — A «maiêutica»
- Teeteto 151d-151e — Primeira definição: saber é a sensação
- Teeteto 152c-155e — A doutrina da mobilidade universal
- Teeteto 155e-160e — O refinamento da doutrina
- Teeteto 160e-168c — Primeiras críticas.
- Teeteto 162a-165e — Objeção à defesa de saber pela sensação
- Teeteto 168c-171e — Método do exame crítico
- Teeteto 172a-177c — Discussão estendida à concepção da vida
- Teeteto 172c-175b — Duas espécies de homens
- Teeteto 175b-177c — A evasão para o ideal. Se tornar semelhante a Deus
- Teeteto 177c-180c — Objeções contra a tese do «homem-medida»
- Teeteto 180c-183c — Crítica da tese da mobilidade universal
- Teeteto 183c-184b — Crítica dos defensores da imobilidade
- Teeteto 184b-200d — Dominar estas oposições por uma análise da sensação
- Teeteto 187a-200d — Se o saber não é sensação, talvez seja opinião verdadeira
- Teeteto 188a-190e — A natureza do falso julgamento é inconcebível
- Teeteto 190e-195e — A psicologia do falso julgamento
- Teeteto 191e-192d — Casos onde o falso julgamento é impossível ou possível
- Teeteto 192d-194b — Notas preliminares e exemplos
- Teeteto 194b-195e — Explicação pela imagem da cera
- Teeteto 195e-200d — Um novo problema, o erro
- Teeteto 200d-210a — Retomada da investigação da definição do saber
- Teeteto 201c-210a — Definição do saber pelo julgamento verdadeiro, acompanhado de sua justificação
- Teeteto 202c-203d — Primeira dificuldade
- Teeteto 203d-205e — Segunda e terceira dificuldades
- Teeteto 205e-210a — Quarta dificuldade: em que consiste a justificação que se une à opinião verdadeira
- Teeteto 210a-210d — Epílogo
Matérias
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Platão (Teeteto:186b-187a) – percepção
4 de janeiro, por Cardoso de Castro -
Platonismo de Gregorio de Nissa
29 de marçoVIDE Gregorio Nissa Platonismo - JEAN DANIÉLOU - PLATONISMO E TEOLOGIA MÍSTICA Excertos da tese de doutorado de Maria Cândida Monteiro de Pacheco
No horizonte filosófico da época é comum ao pensamento pagão e cristão o reconhecimento unânime do valor e do predomínio do platonismo.
Desde o século II, o platonismo é assumido pelo pensamento cristão como propedêutica à Revelação. O itinerário espiritual de S. Justino é, neste campo, particularmente revelador, definindo uma posição que será válida por mais (...) -
Os nomes possuem justeza (orthótes) por natureza ou por convenção?
24 de marçoExcertos de Juvenal Savian Filho, "Metafísica do ser em Boécio"
Duas teses percorrem o Crátilo, na tentativa de responder à questão: os nomes possuem justeza ("correção, exatidão" — orthótes) por natureza ou por convenção? Com efeito, enquanto juiz, Sócrates assume, num primeiro momento do diálogo, o partido da justeza natural, fundamentando-se no ser permanente que todas as coisas possuiriam, independentemente de nós; assim, quem fixasse os nomes, sob a guia do dialético, neles imprimiria a forma (...) -
kinesis
24 de marçokinesis: moção, movimento, mudança, movimentação
1. O movimento não representa problema para os filósofos milésios, é parte indiscutível do seu vitalismo (ver zoe) universal, e é neste espírito que tanto Anaximandro (Diels 12A11) como Anaxímenes (Diels 12A9, 13A6) postulam um movimento eterno. É também digno de nota que quando Xenófanes deseja temperar o antropomorfismo contemporâneo negue o seu Deus kinesis (Diels 21A25, 26). Kinesis está presente em toda a realidade, em Heráclito, ilustrada na famosa (...) -
Sorabji (PC2:95-96) – problemas do mal
29 de janeiro, por Cardoso de CastroHow can there be evil in a providential world? Plato, as so often, set the problem, without bequeathing to his commentators any one solution. In three places, he insists that God is not responsible (anaitios) for evil, Timaeus 42D; Republic 2, 379C; Republic 10, 617E. In the last passage, he exonerates God from causing sin by the device of letting souls choose their next incarnation. As for responsibility for imperfections other than human action, Plato blames the recalcitrance of matter in (...)
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Sorabji (PC1:34-35) – percepção e doxa
4 de janeiro, por Cardoso de CastroSORABJI, Richard. The Philosophy of the Commentators, 200-600 AD: A sourcebook. Vol. 1: Psychology. Ithaca: Cornell University Press, 2005, p. 34-35
Alcínoo, o autor médio-platônico do Didaskalikos do primeiro ao segundo século dC, assume que Platão sustenta que mesmo a percepção da cor ou do colorido é "não sem o tipo de razão que envolve opinião (doxastikos logos)", enquanto a discriminação do mel é por esse tipo de razão. Opinião em Alcínoo, seguindo Platão Teeteto 190e-196c é um poder de (...) -
Bréhier: EXERCÍCIO DIALÉTICO DO PARMÊNIDES
18 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroHISTOIRE DE LA PHILOSOPHIE, TOME I: L’ANTIQUITÉ ET LE MOYEN AGE
Excertos da tradução de História da Filosofia, de Émile Bréhier, por Eduardo Sucupira Filho
Sucupira
Entretanto, uma coisa persiste: é o impulso metódico que dera nascimento a essas hipóteses, e que, em sequência, vai renová-las e rejuvenescê-las. Não o dogma das ideias, mas o esforço metódico que dá sentido ao platonismo. Tal é a significação do conjunto do Parmênides. Uma vez destruída a teoria das ideias, Parmênides incita o jovem (...) -
Rocha Pereira: República Livro I — independente e retocado para proêmio?
18 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroPLATÃO. A República. Tr. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2017
Excertos da Introdução de Maria Helena da Rocha Pereira, à sua tradução da “República”.
Seria o Livro I independente a princípio, e só mais tarde retocado para servir de proémio à República?
Justamente a palavra «proémio» aparece na primeira frase do Livro II, para classificar a conversa anterior. Esta forma um conjunto ordenado e completo, comparável aos chamados diálogos aporéticos, que se atribuem à (...) -
Plotino - Tratado 1,6 (I,6,6) - A purificação da alma
18 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroBaracat Júnior, José Carlos. Plotino, Enéadas I, II e III; Porfírio, Vida de Plotino. Introdução, tradução e notas. Tese de Doutorado. Campinas, UNICAMP, 2006
Baracat
6. Pois, como diz o antigo ensinamento, a temperança, a coragem e toda virtude é purificação, inclusive a própria sabedoria. Por isso os mistérios corretamente enigmam que o não purificado, indo ao Hades, jazerá na lama, porque o que não é puro é amigo da lama por sua maldade : como os porcos, não puros de corpo, se comprazem com esse tipo (...) -
Plotino - Tratado 1,9 (I,6,9) - A alma torna-se integralmente luz
18 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroBaracat
9. E o que vê essa visão interior? Recém-desperta, não pode ver completamente as coisas radiantes . É preciso, então, acostumar a própria alma a ver primeiro as belas ocupações; em seguida, as belas obras, não essas que as artes realizam, mas as dos chamados homens bons; depois, vê tu a alma dos que realizam as belas obras . Como verias o tipo de beleza que uma alma boa possui? Recolhe-te em ti mesmo e vê; e se ainda não te vires belo, como o escultor de uma estátua que deve tornar-se bela (...) -
Plotino - Tratado 53,9 (I, 1, 9) — Nossa responsabilidade ética
26 de janeiro, por Cardoso de Castro(§9) A impecabilidade da alma e a responsabilidade do "Nós" A impecabilidade da alma superior [hole psyche] O erro e o mal [kakia] A impecabilidade do Intelecto e seu contato com o "Nós" Atualização e reminiscência [anamnesis]
traduzindo MacKenna
9. Aquela Alma, então, em nós, se manterá em sua natureza aparte de tudo que pode causar qualquer dos males que o homem faça ou sofra; pois todos tais males, como vimos, pertencem somente ao Animado, à Parelha.
Mas há uma dificuldade em compreender como (...) -
Carneiro Leão (AP1:11-16) – Filosofia e Ciência
11 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroCARNEIRO LEÃO, Emmanuel, Aprendendo a pensar. Volume I. Petrópolis: Vozes, 1977, p. 11-16
Numa progressão sempre crescente, o homem moderno se vê cercado cada vez mais dos produtos e artefatos da ciência. A ponto de o físico alemão Werner Heisenberg (Das Naturbild der heutigen Physik, Hamburgr 1955, p.14) escrever que num futuro não muito distante os aparelhos e instrumentos técnicos serão partes integrantes do homem, como a teia é parte da aranha e a concha do caramujo.
Esse, porém, é apenas o (...) -
Rocha Pereira: República Livro I — independente e retocado para proêmio?
24 de marçoExcertos da Introdução de Maria Helena da Rocha Pereira, à sua tradução da "República"
Seria o Livro I independente a princípio, e só mais tarde retocado para servir de proémio à República?
Justamente a palavra «proémio» aparece na primeira frase do Livro II, para classificar a conversa anterior. Esta forma um conjunto ordenado e completo, comparável aos chamados diálogos aporéticos, que se atribuem à primeira fase da obra do filósofo, e cujo esquema é fundamentalmente o mesmo: propõe-se uma definição de (...) -
Dilthey: Sócrates
24 de marçoExcertos de Wilhelm Dilthey, História da Filosofia. Trad. Silveira Mello. Livraria Exposição do Livro, sem data. III. A Filosofia ática. Idealismo de Sócrates e de Platão 1. Sócrates
Segundo Cícero, Sócrates fêz com que a filosofia descesse do céu à terra e se interessasse pela vida e pelos costumes, pelos bens e pelos males. Nasceu em Atenas, em 470 a. C. ou nos primeiros meses do ano seguinte. Era filho do escultor Sofronisco e da parteira Fenarete. Sua atividade reduz-se à conversação. As fontes (...) -
Coomaraswamy Artistas Imitadores
28 de marçoArtistas Imitadores Platón sabía tan bien como los filósofos Escolásticos que el artista como tal no tiene responsabilidades morales, y que puede pecar como un artista sólo si deja de considerar únicamente el bien de la obra que ha de hacerse, cualquiera que pueda ser. Pero, como Cicerón, Platón sabe igualmente que «aunque es un artista, también es un hombre» y que, si es un hombre libre, es responsable como tal por todo lo que emprende hacer; un hombre que, si representa lo que no debe ser (...)
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Dilthey: Platão e a Velha Academia
24 de marçoWilhelm Dilthey, História da Filosofia. Trad. Silveira Mello. Livraria Exposição do Livro, sem data. III. A Filosofia ática. Idealismo de Sócrates e de Platão 3. Platão e a Velha Academia
a) Posição histórica de Platão.
Desta forma se fundou a análise do pensar e da linguagem, da retórica e da poesia, a análise do cosmo por meio, principalmente, da matemática e da astronomia nas escolas pitagórica (Hiketas, Filolau, Ecfanto) e atomista. Platão, no centro científico que era a Atenas de então, sistematizou (...) -
Brun: A Recusa da Aparência
24 de marçoA recusa da aparência
Heidegger critica Platão por este ter contribuído para a introdução de uma separação entre o ser e o parecer, separação que não se encontra nos primeiros filósofos gregos para quem o «parecer» é o surgimento, a apresentação do ser; mas poder-se-ia responder que esta atitude de Platão não deve ser explicada como ruptura com uma tradição anterior mais profunda, mas antes como um esforço para lutar contra as aparências sem ser, no seio das quais os sofistas gostavam de se mover: Platão (...) -
Coomaraswamy Arte Ganho
28 de marçoGanhos com Arte Se ha preguntado a veces si el «artista» puede sobrevivir bajo las condiciones modernas. En el sentido en el que la palabra se usa por aquellos que hacen la pregunta, uno no ve cómo podría ser esto, o porqué debería sobrevivir el artista. Pues, de la misma manera que el artista moderno no es un miembro útil o significante de la sociedad, sino sólo un miembro ornamental, así el trabajador moderno no es nada sino un miembro útil y no es significante ni ornamental. Es cierto que (...)
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Bréhier: A forma literária em Platão
24 de marçoExcertos da trad. de Eduardo Sucupira FIlho
O diálogo platônico oferece três aspectos, combinados em graus diversos: é um drama, é, na maior parte do tempo, uma discussão, envolve, algumas vezes, uma narrativa em sequência.
De início, um drama: o lugar, a época, as circunstâncias são indicadas com precisão, como em Protágoras (309 a - 310 a). O diálogo é sempre, como no Banquete (172-174), uma narrativa. Ao contrário, o que é frequente, à medida que Platão progride, o diálogo começa ex abrupto. Dos, (...) -
Coomaraswamy Edificação
28 de marçoEdificação do Homem Los cielos manifiestan la gloria de Dios: su interpretación, en la ciencia o el arte —y ars sine scientia nihil —, no es para halagarnos o meramente «interesarnos», sino «para que podamos seguir las intelecciones y revoluciones del Todo; no siguiendo esas revoluciones que están en nuestras cabezas y que se distorsionaron en nuestro nacimiento, sino corrigiéndolas (exorthounta) con el estudio de las armonías y revoluciones del Todo: de manera que, por una asimilación del conocedor a (...)
Notas
- Diálogo Platônico
- Didaskalikos 4, 156,1-6
- doxa
- epagoge
- Estrutura do Eutidemo
- Festugiere Contemplatio
- Fraile: Proclo
- genos
- Gobry: doxa
- Gobry: holon
- haplous
- Heidegger: katharsis
- hexis
- Homem medida de todas as coisas
- homoiosis
- horos
- Jowett: THEAETETUS
- La vertu de la sagesse
- maieutike
- Matéria enquanto limite da descida