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Banquete / Banquet / Symposium
PLATÃO - BANQUETE
O termo banquete traduz inadequadamente o grego symposion que significa literalmente bebericação em comum. O symposion é uma instituição particular dos antigos gregos, que associa convivialidade e cultura. [Brisson ]
- BQT 172a-174a: Introdução
- BQT 174a-178a: Prólogo
- BQT 175c-175e: Sócrates na ceia de Agatão
- BQT 176a-176e: A regra do banquete
- BQT 176e-178a: O programa do banquete
- BQT 178a-180c: Discurso de Fedro
- BQT 180c-185e: Discurso de Pausanias
- BQT 180d-182a: Amor é duplo
- BQT 182a-182d: Sociologia
- BQT 182d-185c: Considerações morais
- BQT 185c-185e: Resgatando Aristófanes
- BQT 185e-188e: Discurso de Erixímaco
- BQT 186b-187e: Amor e medicina
- BQT 187a-187e: Amor e música
- BQT 187e-188b: Amor e astronomia
- BQT 188b-188e: Amor e divinação
- BQT 189a-194e: Discurso de Aristófanes
- BQT 189d-190c: A humanidade primitiva
- BQT 190c-191a: Origem da humanidade atual
- BQT 191a-193d: Evolução do amor e de suas formas
- BQT 193d-194e: Intermédio
- BQT 194e-197e: Discurso de Agatão
- BQT 195a-196b: A natureza do Amor
- BQT 196b-197b: A excelência ou as virtudes do amor
- BQT 197c-197e: Benefícios do Amor
- BQT 198a-212c: A palavra passa à Filosofia. Sócrates e Diotima
- BQT 199c-201c: Preparação dialética
- BQT 201d-212c: Discurso de Diotima
- BQT 202b-202d: Natureza intermediária do Amor
- BQT 202d-206a: O Amor, daimon , e o mito de seu nascimento
- BQT 203c-204c: Natureza do amor
- BQT 204c-206a: Os efeitos do amor
- BQT 206b-207a: Objeto verdadeiro do amor
- BQT 207a-209e: O desejo da imortalidade
- BQT 209e-210d: A iniciação e seus graus
- BQT 210e-212c: A revelação suprema: a Beleza absoluta
- BQT 212c-222c: Alcibíades e Sócrates
- BQT 214a-215a: Novo programa do banquete
- BQT 215a-217a: O elogio de Sócrates por Alcibíades
- BQT 217a-218b: A espiritualidade do amor em Sócrates
- BQT 218b-219e: A tentação evitada
- BQT 219e-220d: Sócrates superior às condições exteriores
- BQT 220d-221c: A coragem de Sócrates
- BQT 221c-222b: Sócrates não se assemelha a ninguém
- BQT 222c-223d: Epílogo
Matérias
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Plotino - Tratado 23,10 (VI, 5, 10) — É em permanecendo nela mesma que a unidade verdadeira pode estar presente
29 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 10: É em permanecendo nela mesma que a unidade verdadeira pode estar presente nas outras coisas, que se suspendem a ela; é necessário que o mundo inteligível difira do mundo sensível.
Míguez
10. La unidad, pues, es prudente para permanecer en sí misma y no dirigirse a ningún otro lugar. Son las otras cosas las que se encuentran suspendidas a ella como si tratasen de descubrir el lugar donde se halla. Llamemos Eros a ese deseo en vigilia constante, siempre fuera y siempre apasionado de lo (...)
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Guthrie – Ennead III, 5 (50): estrutura do tratado sobre o amor
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Tradução Guthrie
Plano detalhado do tratado
Capítulo 1: Amor enquanto deus, guardião e paixão Amor passional é duplo Amor é reconhecimento de afinidade oculta Beleza terrena é uma imagem da beleza inteligível A Beleza é imortal Amor passional pode ser elevador embora aberto a tentações enganadoras
Capítulo 2: O mito platônico do amor Interpretação do mito platônico Amor, como alma superior, ou luz, é inseparável de sua fonte Quem é a Vênus celestial
Capítulo 3: O Amor possui o ser divino Amor celestial (...)
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Plotino - Tratado 50,7 (III, 5, 7) — Interpretação alegórica do mito do Banquete
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 7: Interpretação alegórica do mito do Banquete linhas 1-12: No mito do nascimento de Eros, Penia representa a indeterminação da alma e Poros seu princípio racional (logos) de determinação linhas 12-15: Ambivalência de Eros, que é razão, mas razão impura e indeterminada linhas 15-26: Nascido de um princípio racional de determinação e da indeterminação da alma, Eros é por natureza insaciável linhas 26-39: Analogia entre Eros e os outros demônios linhas 39-46: Diversidade dos amores, segundo sejam conformes (...)
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Plotino - Tratado 50,6 (III, 5, 6) — A natureza dos demônios
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 6: A natureza dos demônios linhas 1-13: O Eros do Banquete, filho de Penia e de Poros, é um demônio como os outros, quer dizer um intermediário, eterno como os seres divinos, mas suscetível de ser afetado pelas paixões, como as almas humanas? linhas 13-27: Estatuto distintivo dos deuses e dos demônios: os primeiros estão excluídos do sensível, os segundos do inteligível. Relação dos demônios com as almas. linhas 28-36: Entre os diversos demônios, o estatuto particular de Eros deve-se a que ele é (...)
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Plotino - Tratado 1 (I, 6) – Beleza. Considerações de diferentes pensadores
21 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Excertos de diferentes tradutores e comentadores das Enéadas
Igal
En este tratado, el primero que compuso Plotino (Vida 4, 22), el más traducido y el más popularizado, se entrecruzan característicamente los dos temas fundamentales de la filosofía plotiniana: metafísica y mística. La decidida identificación de la belleza con la forma marca una revolución en la historia de la estética y permite a su autor establecer la siguiente gradación: la belleza sensible se identifica con una forma inmanente; (...)
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Platão (Banquete:180c-185e) – Duas Afrodites
6 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
Nunes
De Fedro foi mais ou menos este o discurso que pronunciou, no dizer de Aristodemo; depois de Fedro houve alguns outros de que ele não se lembrava bem, os quais deixou de lado, passando a contar o de Pausânias. Disse este: “Não me parece bela, ó Fedro, a maneira como nos foi proposto o discurso, essa simples prescrição de um elogio ao Amor. Se, com efeito, um fosse o Amor, muito bem estaria; na realidade porém, não é ele um só; e não sendo um só, é mais acertado primeiro dizer qual o que se deve (...)
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Plotino - Tratado 50,5 (III, 5, 5) — O Eros do Banquete não deve ser interpretado como o mundo sensível
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 5: O Eros do Banquete não deve ser interpretado como o mundo sensível linhas 1-4: O Banquete coloca a questão da natureza dos demônios em geral, e de Eros em particular linhas 5-21: Dificuldades às quais conduz a interpretação do Eros do Banquete como designando o mundo sensível: contradição interna em Platão, contradição lógica, expressões forçadas
Míguez
5- Pero, ¿cuál es la naturaleza del demonio y, en general, de los demonios de que se habla en el Banquete? ¿Y cuál es, no sólo la naturaleza de los (...)
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Plotino - Tratado 50,2 (III, 5, 2) — O amor como deus
18 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 2: O amor como deus. Ligação entre Afrodite e Eros linhas 1-10: Teólogos e filósofos fizeram do Eros um deus; Platão dele fez o filho, por um lado de Afrodite, por outro de Poros e Penia linhas 10-19: Quem é Afrodite? — Existe na realidade duas Afrodite, uma celeste (Ourania), a outra ligada ao mundo sensível. linhas 19-32: A Afrodite celeste nascida de Chronos (que representa o Intelecto), é a alma divina e pura, sem relação com a matéria linhas 32-46: Retorno ao deus Eros: nascido da atividade (...)
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Plotino - Tratado 1,9 (I,6,9) - A alma torna-se integralmente luz
18 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro
Baracat
9. E o que vê essa visão interior? Recém-desperta, não pode ver completamente as coisas radiantes . É preciso, então, acostumar a própria alma a ver primeiro as belas ocupações; em seguida, as belas obras, não essas que as artes realizam, mas as dos chamados homens bons; depois, vê tu a alma dos que realizam as belas obras . Como verias o tipo de beleza que uma alma boa possui? Recolhe-te em ti mesmo e vê; e se ainda não te vires belo, como o escultor de uma estátua que deve tornar-se bela (...)
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Plotino - Tratado 50,8 (III, 5, 8) — O jardim de Zeus: sequência da interpretação alegórica do Banquete
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 8: O jardim de Zeus: sequência da interpretação alegórica do Banquete. — Afrodite é a alma unida a Zeus linhas 1-11: Agora, que representa Zeus? — Para Platão, é um grande soberano e uma causa, a terceira; nele se encontram uma Alma e um Intelecto reais linhas 11-17: Zeus representa portanto o Intelecto e Afrodite a alma; a etimologia do nome de Afrodite a associa à graça (habron) linhas 17-23: Os deuses masculinos correspondem ao Intelecto, as divindades femininas à alma
Míguez
8- Pero, (...)
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Plotino - Tratado 50,9 (III, 5, 9) — Teoria do mito
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 9: Fim da interpretação alegórica do Banquete. — Teoria do mito e recapitulação linhas 1-23: O jardim de Zeus (sequência): os diversos aspectos da descida do logos se vertendo no Intelecto da alma são representados ao mesmo tempo por Poros, pelo néctar e pelo jardim linhas 24-29: Reflexão sobre o uso dos mitos: seus relatos fragmentam uma unidade conceitual que se deve reconstituir linhas 29-53: Síntese recapitulativa sobre o conjunto das figuras alegóricas: Afrodite corresponde à alma (30-33); (...)
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Plotino - Tratado 1 (I,6) - Sobre o belo (estrutura)
18 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro
Apresentações de algumas traduções
Laurent
PLOTIN, Traités 1-6. Paris: GF Flammarion, 2002, p. 237-239
Plano detalhado do tratado segundo seu recente tradutor para o francês, Jérôme Laurent:
Capítulo 1: Que espécies de coisas são belas; crítica da definição estoica da beleza. 1-11. Relembrando o Hípias maior e o Banquete. 12-20. Os corpos não são belos por si mesmos, mas por participação (methexis) a uma Forma (eidos). 21-25. Relembrando a tese estoica sobre o belo. 25-30. Consequências absurdas da (...)
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Plotino - Tratado 46,16 (I, 4, 16) — A relação do sábio ao Intelecto
10 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
As Características da Vida do Sábio (capítulos 11-16)
Igal
16 Pero si alguien se niega a situar al hombre de bien en esta cima de la inteligencia y lo apea a la región de los azares, andará con miedo de que se vea envuelto en ellos y no se atendrá al ideal de hombre de bien que nosotros exigimos, sino que, concibiéndolo como un buen hombre con mezcla de bien y de mal, adjudicará a ese tal una vida entreverada de bien y de mal. Un hombre así no es fácil que exista; pero, si existiera, no (...)
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Plotino - Tratado 49,17 (V, 3, 17) — A alma não pode ter acesso ao Uno
14 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 16-17: A condição do Uno e o acesso ao primeiro princípio Cap 16, 1 a cap 17, 14: O Uno é superior ao Intelecto e à vida inteligível, e é por esta razão o Bem para as realidades que vêm após ele; é absolutamente suficiente a ele mesmo enquanto todas as realidades que vêm dele têm necessidade dele Cap 17, 15-38: A alma não pode ter acesso ao Uno ao por meio de sua faculdade discursiva, pois esta não chega a apreender uma realidade simples e una; deve-se portanto a persuadir, como por uma "encantação", (...)
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Plotino - Tratado 31,2 (V, 8, 2) — A beleza das realidades naturais
15 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 2; A beleza das realidades naturais 1-6: Esta beleza vem da ação de um demiurgo produtor 6-16: Não é nem a matéria, nem a cor que explica a beleza, mas a Forma 16-28: Não a massa que é bela, mas a razão que porta a Forma 29-41: A beleza natural vem de uma beleza maior, que é imaterial 41-46: Ao leitor: veja tua própria beleza!
Míguez
2. Pero dejemos a un lado las artes. Consideremos esas cosas de las que, según se dice, sus obras son meras imitaciones, esto es, las cosas que tienen un (...)
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Plotino - Tratado 31,5 (V, 8, 5) — O saber verdadeiro
15 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 5: O saber verdadeiro 1-9: Há um saber ou uma sabedoria (sophia) que preside a toda geração e a toda produção 9-15: Crítica dos estoicos para quem a razão é imanente à natureza 15-20: A dignidade de uma realidade vem de sua ligação ao saber 20-25: O saber verdadeiro são as Ideias inteligíveis
Míguez
5. Todas las cosas que nacen, sean obras del arte o de la naturaleza, han sido producidas por una sabiduría y es siempre esta sabiduría la que juzga necesaria su producción. Si, pues, alguien es (...)
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Plotino - Tratado 31,10 (V, 8, 10) — A contemplação do belo no inteligível
15 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 10: A contemplação do belo no inteligível 1-4: Processão de Zeus, dos deuses, dos demônios das almas 4-22: Diferentes graus de contemplação da beleza, da justiça e da temperança 22-31: Visão da beleza total; comparação com homens em uma luz dourada 31-43: Identidade do vidente e do visto no Intelecto
Míguez
10. Por ello Zeus, que es el más antiguo de todos los dioses, a los que conduce, marcha el primero a la contemplación de lo bello, siguiéndole los otros dioses, los demonios y las almas (...)
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Platão (Banquete:174a-178a) — Prólogo
17 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
Martínez
APOL. —Pues bien, fueron más o menos los siguientes… Pero, mejor, intentaré contároslos desde el principio, como Aristodemo los [174a] contó.
»Me dijo, en efecto, Aristodemo que se había tropezado con Sócrates, lavado y con las sandalias puestas, lo cual éste hacía pocas veces, y que al preguntarle adónde iba tan elegante le respondió:
—A la comida en casa de Agatón. Pues ayer logré esquivarlo en la celebración de su victoria, horrorizado por la aglomeración. Pero convine en que hoy haría acto (...)
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Plotino - Tratado 26,14 (III, 6, 14) — Existência da matéria; interpretação alegórica do mito de Poros e Penia
22 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 14: Existência da matéria; interpretação alegórica do mito de Poros e Penia. 1-7: Necessidade da existência da matéria para que os reflexos das Formas se constituem 7-18: Comparação da matéria a Penia e dos reflexos das Formas a Poros 18-21: Distinção de três graus de realidade: o ser, o que está fora do ser e o não-ser absoluto 21-26: A matéria participa sem participar. Comparação com o eco 26-28: Se a matéria participasse às Formas, o mundo se destruiria 28-34: A matéria para o movimento de (...)