[Schopenhauer, citado por SAFRANSKI, Rüdiger. Schopenhauer e os anos mais selvagens da filosofia. Uma biografia. Tr. William Lagos. São Paulo: Geraçau Editorial, 2011, p. 290-291]
Os professores que detêm as cátedras das faculdades de filosofia consideram [290] aconselhável que justamente aquilo que diferencia o homem dos animais, ou sejam, as faculdades de pensamento e de reflexão [..] seja dissociado de seu nome anterior e não seja mais designado como “Razão” (Vernunft), porém [...] (...)
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Hegel, Friedrich
Matérias
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Schopenhauer: a razão (Vernunft) e o entendimento (Verstand)
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Hegel (CL1-Livro1) – "eu"
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroHEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Ciência da lógica : 1. A doutrina do ser. Tr. Christian G. Iber, Marloren L. Miranda e Federico Orsini. Petrópolis: Vozes, 2016 (ebook). Primeiro livro - A Doutrina do Ser - Com o que precisa ser feito o início da ciência?
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. The Science of Logic. Translated and edited by George di Giovanni. Cambridge: Cambridge University Press, 2010 (ebook)
português
Mas não podemos deixar de mencionar um início original da filosofia (...) -
Hegel (PM:§454) – um homem culto e suas intuições
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroWALLACE, W. & MILLER, A.V.. Hegel’s Philosophy of Mind. Revised by Michael Inwood). Oxford: Claredon Press, 2007, §454
Quanto mais cultivado um homem é, mais ele vive não em intuição imediata, mas em todas as suas intuições, ao mesmo tempo em lembranças; de modo que ele pouco vê do que é completamente novo, mas, pelo contrário, o conteúdo substancial da maior parte do que é novo é algo que já lhe é familiar. Da mesma forma, um homem culto se contenta em sua maior parte com suas (...) -
Baader (FG:IV,§§18-19) – "razão" em Boehme e em Hegel
7 de setembro, por Cardoso de CastroFermenta Cognitionis, Livro IV, tr. Eugène Susini
§ 18
La différence de sens dans le mot raison chez J. Böhme et chez Hegel disparaît quand on considère que J. Böhme entend par raison presque toujours uniquement la raison créée qui s’est détournée de la raison divine ou absolue, alors que Hegel entend toujours au contraire uniquement la raison absolue même. Les deux penseurs posent du reste dans l’acte de l’union un anéantissement de la première raison, sauf que chez Hegel la raison (...) -
Ferreira da Silva (TM:227-230) — apocalipse
30 de agosto, por Cardoso de CastroPor mais ameaçada que esteja a relação do homem com o fundamento das coisas, nestas épocas de confusão, parece-nos que não pode ser rompida a conexão ontológica com a plenitude do ser.
Podemos traçar certas analogias entre essa estrutura da tragédia e a que se refere ao desenvolvimento histórico de um povo que se encaminha para o seu fim. Os fenômenos apocalípticos do fim de uma cultura são precedidos por uma metábase e pelo reconhecimento da existência de forças bárbaras e destruidoras (...) -
Barbuy: Progresso (3) - razão e progressismo
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 103-107.
3. O mito do progresso coletivo e horizontal que subverteu a noção religiosa do aperfeiçoamento definido e vertical, pode ter a sua origem lá onde se encontram as raízes da situação contemporânea, ou seja no racionalismo e no protestantismo, cuja tradução econômica é o capitalismo, com o último dos seus derivados que é o socialismo. Por outro lado, a revolução copernicana que desacreditou a (...) -
Ferreira da Silva (TM:87-91) — concepção fitomórfica do mundo
11 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[FERREIRA DA SILVA, Vicente. Transcendência do Mundo. São Paulo: É Realizações, 2010, p. 87-91]
“A Experiência do Divino nos Povos Aurorais”, Diálogo, São Paulo, n. 1, ser. 1955, p. 33-38.
Chamamos povos aurorais ou originários àqueles que viveram e ainda vivem o mito como a única e absoluta forma de realidade. Nessa fase da História não se recortou ainda uma Natureza, como sistema legal de fatos físicos, diante de uma esfera sobrenatural e imaterial, refúgio dos valores sagrados. (...) -
Hegel (LHF) – ser e tempo
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroHEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Lecciones sobre la historia de la filosofía I. Tr. Wenceslao Roces. ePubLibre
HEGEL, Lectures on the History of Philosophy 1825-6 Volume II: Greek Philosophy. Tr. Robert Brown
português
E, assim, concebendo o processo abstrato como o tempo, Heráclito diz, nas palavras com as quais Sexto (Adv. Math. X, 231-232) expressa seu pensamento: "O tempo é a primeira essência corporal". Obviamente, a palavra "corporal" é uma expressão infeliz; os céticos (...) -
Ferreira da Silva (TM:179-181) – linguagem
14 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro“Liberdade e Imaginação”, Convivium, São Paulo, v. 1, n. 2, jun. 1962, p. 71-77.
FERREIRA DA SILVA, Vicente. Transcendência do Mundo. São Paulo: É Realizações, 2010, p. 179-181
Hegel denomina “subjetividade concreta” esse universo omnicompreensivo projetado pela linguagem, esse mundo da linguagem, dentro do qual existimos e somos. A linguagem é uma “exteriorização da inteligência” na qual ela se põe dentro de si mesma; em outras palavras, só podemos ter acesso pensante ao que somos e (...) -
de Castro (SEI): técnica moderna — disposições e dispositivos
19 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroDE CASTRO, Murilo Cardoso. Sobre a essência da informática. Técnica e Informática a partir do pensamento de M. Heidegger. Tese (Doutorado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, p. 189. 2005. (revisado)
E quanto à técnica moderna, vale esse resgate do sentido original grego? Certamente que sim, pois a técnica moderna ainda guarda parte deste sentido. Seria uma falácia, segundo Heidegger, interpretar a técnica (...) -
Beneval de Oliveira: A Questão do Método na Filosofia Heideggeriana segundo Ernildo Stein
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroResenha da obra de Ernildo Stein: ‘A questão do método na Filosofia. Um estudo do modelo Heideggeriano’
No parágrafo 7 de Ser e Tempo sob a epígrafe O método fenomenológico de nossa pesquisa, M. Heidegger observa que desembaraçar o ser do ente e explicitá-lo são as tarefas da ontologia. Adverte, entretanto, que o método da ontologia permanece contestável no mais alto grau tanto que não se questiona senão em torno de ontologias tradicionais.
Toma, então, o autor de Ser e Tempo uma (...) -
Barbuy: Kierkegaard (1) - Desespero
8 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroNotas de uma palestra pronunciada na “Semana de Kierkegaard”, sob os auspícios do Instituto Brasileiro de Filosofia e da Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de S. Paulo, publicadas na “Revista Brasileira de Filosofia”, vol. VI, fasc. 1, 1956. BARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 181-188
A teoria do desespero em Kierkegaard demonstra que o drama do espírito humano não tem apenas raízes psicológicas, mas radica também no próprio ser (...) -
Henry (ESV) – Filho no Filho
12 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroHENRY, Michel. Eu Sou a Verdade. Por uma filosofia do cristianismo. Tr. Carlos Nougué. São Paulo: É Realizações, 2015
Essa dissimetria marca a distância infinita que separa Cristo dos outros homens. É esta distância, aliás, o que Cristo não cessa de lembrar-lhes, no fundo, em cada uma de suas palavras e, assim, ao longo de todos os Evangelhos. A dissimetria, todavia, não deixa reconhecer de início sua verdadeira significação. Cristo parece opor-se aos homens compreendidos como seres (...) -
Vallin (EI:3-6) – da perspectiva religiosa à perspectiva metafísica
20 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroVALLIN, Georges. Être et individualité. Éléments pour une phénoménologie de l’homme moderne. Paris: PUF, 1959, p. 3-6
Capítulo I - A perspectiva metafísica e a superação do panteísmo
Sumário Capítulo I - A perspectiva metafísica e a superação do panteísmo I - Da perspectiva religiosa à perspectiva metafísica A perspectiva religiosa se distingue da perspectiva metafísica sobre o duplo plano da experiência espiritual e das pressuposições doutrinais: Enquanto a perspectiva metafísica (...) -
Barbuy: senso comum (4) - realidade
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 145-146.
4. A negação do existencial nos idealismos derivados de Kant — em particular no de Hegel — criou a necessidade artificial de uma reconstrução do mundo pelo próprio homem, agora abandonado a si mesmo, mas tomado da consciência idealista de que a realidade decorre dele mesmo e será tal qual sua razão a construir e sua vontade a plasmar: esta é [145] uma dimensão do criticismo kantiano, que atribui (...) -
Nietzsche (ABM:§§204-206) – o cientista é um plebeu do espírito
6 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro[NIETZSCHE, Friedrich. Além do Bem e do Mal. Prelúdio a uma filosofia do futuro. Tr. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, §§204-206]
português
204. Correndo o risco de que também aqui o moralizar se revele o que sempre foi — um impávido montrer ses plaies [mostrar suas chagas], como diz Balzac —, ousarei me opor a uma imprópria e funesta inversão hierárquica que, de modo totalmente despercebido e como que de consciência tranquila, ameaça hoje estabelecer-se (...) -
Barbuy: ser unívoco e ser análogo II
3 de setembro, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 53-71. (1a ed., São Paulo: Liv. Martins Editora, 1950)
Todo panteísmo encerra, de fato, a mesma contradição interna do sistema platônico e da qual Platão, em diversas passagens se deu perfeitamente conta, a saber: De que modo pode a multiplicidade participar da unidade da Ideia? De que modo pode uma Ideia determinada, sem deixar de ser ela mesma, participar da unidade do verdadeiro ser, vere ens? — Pois, (...) -
Barbuy: Pavlovismo como Teoria da Vida
8 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 213-238
1. O pavlovismo se apresenta como o último remanescente das interpretações mecânicas da vida. Formulado no estilo e no espírito das teorias mecanicistas do século XIX, não ultrapassa os quadros do positivismo e constitui ainda hoje, como teoria, uma re-exposição do naturalismo científico. Como todo positivismo do século XIX, a teoria de Pavlov pretende ser o resultado de um rigoroso método (...) -
Carneiro Leão (FG:111-114) – Os Pré-socráticos e as Tragédias
16 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[CARNEIRO LEÃO, Emmanuel. Filosofia Grega I. Teresópolis: Daimon Editora, 2010, p. 111-114]
Não apenas os beócios é que não pensam. Os próprios atenienses renunciaram ao pensamento quando em Sócrates, Platão e Aristóteles a filosofia inaugurou sua avalanche histórica. Para Hegel, a filosofia é uma época concentrada em pensamentos. Para os primeiros pensadores, pensar é acordar o não pensado, acionar a inércia de pensamento de uma tradição histórica. E o que fizeram recuperando a (...) -
Barbuy: A Nação e o Romantismo
8 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 259-291
1. A exposição que se vai seguir foi reconstituída de notas de aulas ministradas na Faculdade de Filosofia “Sedes Sapientiae”, da Universidade Católica de São Paulo, bem como de uma conferência pronunciada no Centro de Estudos Sociais e Políticos. Nesta última, procurei demonstrar, em síntese, que existem três espécies de nacionalismo: o Romântico, o Burguês e o Dialético ou comunista. Não podendo (...)