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spoudaios / σπουδαῖος / σπουδή / spoude / sábio / diligente / esforçado / sério
gr. σπουδαῖος, spoudaios = sábio, diligente, empenhado, esforçado; em oposição na Enéada II,9,9 aos "numerosos"[hoi polloi], o quais em lugar de se elevar aos picos, permanecem "mais humanos" [anthropikoteroi], destinados a produzir por seu trabalho o que é necessário à vida dos "mais convenientes" [epiekesteroi]. (Gandillac )
Cicerón, Academica 11.29, donde el (académico) Antíoco dice, «ningún hombre que fuera un ignorante del comienzo del conocimiento o del fin del apetito, y que por lo tanto no supiera desde donde ha comenzado o a donde tiene que llegar, podría ser un sabio (sapiens)». Jenofonte, The Memorabilia of Socrates I.6.10 «[citação em grego]» = En primer lugar, pienso que es necesario ser semejante a dios, pero, en cualquier caso, estar tan cerca de lo divino como sea posible. [AKCHB :Nota]
De uma maneira geral, as doutrinas do Oriente não distinguem a ordem do ser da ordem da vida espiritual comunicada quando da contemplação do divino, e mesmo utilizam frequentemente os conceitos da filosofia primeira para exprimir em um olhar de Sabedoria o coroamento espiritual do homem . Um certo número de expressões tomam todo seu sentido nesta perspectiva quando seriam não receptíveis segundo seu sentido literal: « A Identidade Suprema logo é a finalidade do ser «liberado», quer dizer desprendido das condições da existência individual humana assim como de todas as outras condições particulares e limitativas, que são vistas como tantos amarras ». Ou ainda: «O ser [...tendo alcançado este estado ] não tem mais individualidade própria; o homem transcendente não tem mais ação própria; o Sábio não tem nem mais um nome próprio, pois é um com o Todo ». Estas frases exprimem a «realização espiritual» perfeita do Sábio que desfruta da contemplação e que de fato se torna de certa maneira «um» com o Ser Primeiro; mas o Sábio não perde nem não se «libera» de seu esse próprio: estaríamos no panteísmo. A contemplação metafísica perfeita (o «tocar», o «tigein» pelo Nous do Ser Primeiro) é seguramente um conhecimento «mais que humano»; se reconhecemos que o Ser Primeiro intervém na atuação do Nous, pode-se afirmar de certa maneira que ela não mais o fruto de uma «faculdade individual» [...] pois não pode estar nos limites do indivíduo de superar seus próprios limites» (Metafísica Oriental).
O que é o «estado incondicionado» do Sábio que foi gratificado deste «algo divino» (para responder a expressão de Aristóteles) cada vez que seu Nous «toca» a luz inefável do Ser Primeiro? Para o Sábio que contempla de uma maneira habitual (mas sem dúvida não permanente), que significa rejuntar-se a seu próprio «Si»? O que é seu supremo Si ao qual segundo Guénon o Sábio busca se identificar? [RENÉ GUÉNON, LA CONTEMPLATION MÉTAPHYSIQUE ET L’EXPÉRIENCE MYSTIQUE]
Matérias
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Plotino - Tratado 46,8 (I, 4, 8) — Atitude do sábio a respeito dos males
9 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 8, 1-9: Exame da validade desta tese quando se trata de males que tocam pessoalmente o sábio Capítulo 8, 9-30: Especificidade da atitude do sábio a respeito dos males: a metáfora do atleta.
Igal
8 Por lo que toca a los dolores del hombre feliz, cuando sean violentos, mientras pueda sobrellevarlos, los sobrellevará; pero si son excesivos, se lo llevarán. Y no será digno de lástima en medio del dolor, sino que su propio fulgor, el fulgor interior, será como la luz dentro de una linterna (...)
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Plotino - Tratado 46,12 (I, 4, 12) — O prazer é para o sábio a serenidade
10 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
As Características da Vida do Sábio (capítulos 11-16)
Igal
12 Pero cuando se nos pregunte qué haya de placentero en este género de vida, que no vayan a exigirnos que estén presentes los placeres del libertino ni los del cuerpo — pues estos placeres no pueden estar presentes y ahuyentarían la felicidad — ni las sobre-excitaciones de gozo — ¿para qué?-, sino los placeres que acompañan a bienes presentes y que no consisten en movimientos ni procesos, porque los bienes están ya presentes, y él mismo (...)
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Plotino - Tratado 33,9 (II, 9, 9) — Contra a arrogância dos gnósticos que se creem superiores e privilegiados
19 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 9: Contra a arrogância dos gnósticos que se creem superiores e privilegiados. 1-26. Não é preciso se ofuscar dos males e das injustiças daqui de baixo. 26-64. Não é preciso se crer o melhor, pois as realidades e divindades nos superam. 64-75. Todo os homens têm necessidade da providência divina. 75-83. Um grande número de seres aspiram ao inteligível e o alcançam.
Míguez
9. Si la riqueza, la pobreza y todas las desigualdades de este tipo son motivo de censura, es porque se desconoce ante (...)
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Plotino - Tratado 27,32 (IV, 3, 32) — Isto que se lembram as almas; a sua saída do corpo (2)
14 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Porphyry, oddly, divides the great treatise here in the middle of a sentence. This may seem rather less odd if we consider that, the sentence is anacohithic: that the point of division marks the transition from the man of middle virtue (symbolised bv Heracles) to the contemplative sage; and that division here enables Porphyry to lay great emphasis on the important question which begins IV. 4 (cp. the way in which Porphyry divides the treatise On Providence, (TIT. 2-3) and the exciting (...)
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Tao Te Ching III: Agir – Não-Agir
3 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro
Se superestimas os grandes homens, as pessoas se tornam impotentes. Se supervalorizas as posses, as pessoas começam a roubar. O Sábio lidera esvaziando a mente das pessoas e satisfazendo sua essência, enfraquecendo sua ambição e fortalecendo sua determinação. Ele ajuda as pessoas a perder tudo o que sabem, tudo que desejam, e cria confusão naqueles que pensam que sabem. Pratique não fazer, e tudo vai para seu devido lugar.
[Tradução da versão inglesa de Stephen Mitchell, eventualmente recorrendo a (...)
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Tao Te Ching VII: o sábio recuando...
3 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro
O Tao é infinito, eterno. Porque é eterno? Nunca nasceu; assim não pode nunca morrer. Porque é infinito? Não tem nenhum desejo para si; assim está presente para todos os seres. A Mestre mantém-se atrás; eis porque está na frente. Está desapegada de todas as coisas; eis porque é una com elas. Porque se esvazia de si mesma, está perfeitamente plena.
Mitchell
The Tao is infinite, eternal. Why is it eternal? It was never born; thus it can never die. Why is it infinite? It has no desires for itself; (...)
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Crouzel (Origène Philosophie:35-45) – Qu’y a-t-il de commun entre Abimélech et Isaac? (4)
26 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Extrait do Chapitre I, d’ « Origène et la philosophie », par Henri Crouzel. Aubier, 1962
Le milieu de la Stoa est plus familier à Origène, mais son stoïcisme n’a pas été jusqu’ici bien étudié. Les éléments qu’il emprunte au Portique sont communs à tout le Moyen Platonisme, il connaît directement plusieurs des grands stoïciens. La liste de Porphyre en témoigne, et le Contre Celse aussi. Origène cite la République (politeia) de Zenon de Kition et rapporte de lui une anecdote. Il connaît Chrysippe de Soles, (...)
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Plotino - Tratado 30,8 (III, 8, 8) — O intelecto é a primeira contemplação vivente
17 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 8-11: O Intelecto contempla o Uno. Cap. 8 O Intelecto é a primeira contemplação viva, desdobrada desde o Uno Cap. 9,1-39 Como o Intelecto contempla Cap. 9,39-cap. 10 O Uno é princípio e poder de todas as coisas Cap. 11 O Intelecto deseja e alcança o Bem
Míguez
8. Pero ya se ha dicho bastante sobre esto. La contemplación asciende de la naturaleza al alma y de ésta a la inteligencia, uniéndose cada vez más íntimamente a los seres que contempla. En el alma virtuosa los objetos conocidos se (...)
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Plotino - Tratado 46,4 (I, 4, 4) — A possessão pelo homem da vida perfeita
9 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
4 Si, pues, el hombre es capaz de poseer la vida perfecta, el hombre que posea esta vida será feliz. Si no, concluiremos que la felicidad se da en los dioses, si en ellos solos se da semejante vida. Ahora bien, puesto que decimos que aun en los hombres la felicidad consiste en esto, debemos examinar cómo es esto posible. Mi explicación es como sigue: que el hombre posee una vida perfecta pues que posee no sólo la vida sensitiva, sino también el raciocinio y la inteligencia verdadera, es (...)
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Plotino - Tratado 46,7 (I, 4, 7) — A felicidade permanece intacta quando os males sobrevêm
9 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 7, 1-14: Formulação da tese: a felicidade permanece intacta quando os males sobrevêm. Capítulo 7, 14-47: Exame da validade desta tese quando se trata de males julgados importantes.
Igal
7 Entonces, ¿por qué el hombre que vive feliz desea la presencia de estas cosas y rechaza las contrarias? Responderemos que no es porque contribuyan a la felicidad en parte alguna, sino más bien a la existencia, mientras las contrarias o contribuyen a la no existencia o son, con su presencia, un estorbo (...)
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Plotino - Tratado 46,9 (I, 4, 9) — A sabedoria e a felicidade resistem à perda da consciência
9 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
9 ¿Pero cuando deja de estar consciente con la mente anegada bien por enfermedad, bien por arte de magia?
Pues aun entonces, si mantienen que sigue siendo bueno aun en ese estado de aletargamiento en una especie de sopor, ¿qué dificultad hay en admitir que sea feliz? Porque tampoco durante el sueño le privan de la felicidad ni le cuentan ese tiempo para concluir que no toda la vida es feliz. Pero si niegan que siga siendo bueno, entonces ya no están hablando del hombre bueno. Nosotros, en (...)
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Plotino - Tratado 46,11 (I, 4, 11) — A vontade do sábio está voltada para o interior
10 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
As Características da Vida do Sábio (capítulos 11-16)
Igal
11 A los que nos digan que ese tal ni siquiera vive, les responderemos que sí, que vive, pero que ellos no se dan cuenta de que ese tal es feliz, como ni de que vive. Y si no se persuaden, les pediremos que partan del supuesto de un hombre vivo y bueno antes de preguntarse si es feliz, en vez de aminorar primero su vida y luego preguntarse si vive una buena vida, en vez de anular primero al hombre y luego preguntarse por la (...)
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Plotino - Tratado 46,13 (I, 4, 13) — A visão do bem para o sábio não está suspensa pelo sofrimento
10 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
As Características da Vida do Sábio (capítulos 11-16)
Igal
13 Tampoco sus actividades se verán entorpecidas por los vaivenes de la fortuna. Variarán, sí, con las vicisitudes de la fortuna; todas, empero, serán nobles, quizá tanto más nobles cuanto más críticas las circunstancias. Bien puede ser que, de entre las actividades consiguientes a las especulativas, sí se vean entorpecidas las concernientes a cosas particulares, como son las que realice tras deliberación y examen. Pero siempre tendrá a la (...)
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Plotino - Tratado 46,14 (I, 4, 14) — O sábio menospreza os bens corporais e os bens exteriores
10 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
As Características da Vida do Sábio (capítulos 11-16)
Igal
14 Pero que el hombre, y sobre todo el virtuoso, no es el compuesto, también lo atestigua el alma con su separación del cuerpo y su menosprecio de los supuestos bienes del cuerpo. Mas pretender que la felicidad incluya al animal, es bien ridículo: la felicidad consiste en una buena vida, y ésta se origina en el alma, como actividad que es del alma, y no de toda ella, pues no lo es por cierto de la vegetativa como para que alcance al (...)
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Plotino - Tratado 46,16 (I, 4, 16) — A relação do sábio ao Intelecto
10 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
As Características da Vida do Sábio (capítulos 11-16)
Igal
16 Pero si alguien se niega a situar al hombre de bien en esta cima de la inteligencia y lo apea a la región de los azares, andará con miedo de que se vea envuelto en ellos y no se atendrá al ideal de hombre de bien que nosotros exigimos, sino que, concibiéndolo como un buen hombre con mezcla de bien y de mal, adjudicará a ese tal una vida entreverada de bien y de mal. Un hombre así no es fácil que exista; pero, si existiera, no (...)
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Plotino - Tratado 28,43 (IV, 4, 43) — A influência da magia sobre o homem
13 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 43-44: A influência da magia sobre o homem Cap 43, 1-12: A alma racional é refractária Cap 43, 12-24: Os demônios
Míguez
43. Pero, ¿cómo influyen sobre el hombre sabio la magia y los brebajes? A su alma, desde luego, no llegan los efectos de la magia, puesto que su razón es impasible y no cambia en modo alguno de opinión. Sufrirá, no obstante, por medio de esa alma irracional que le viene del universo; o mejor aún, será esa alma la que sufra en él. Mas de los brebajes no se originará en él el (...)
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Souza Pereira – Relato de Hayy ibn Yaqzan
23 de agosto de 2022, por Cardoso de Castro
Excertos de AVICENA: A VIAGEM DA ALMA, de Rosalie Helena de Souza Pereira
Segundo Corbin, este Relato é uma iniciação ao Oriente: a significação é anunciada ao adepto por uma mensagem deste Oriente mesmo, a qual mostra a direção, descreve de antemão as etapas da difícil viagem que aí conduz, enuncia as condições desta, e finalmente conclui pelo convite: «Se queres, siga-me». A dramaturgia mental do Relato é portanto ainda uma antecipação e uma preparação; o evento psíquico da ascensão celeste (...)
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Daumal (TT:115-123) – Os sábios da Índia
11 de setembro de 2022
Esse fermento revolucionário escondido nos Upanishads, livros escritos por pequenos grupos de discípulos, poderia desempenhar na Índia o mesmo papel que a filosofia hegeliana no Ocidente. Um dia ou outro haverá um Karl Marx hindu que poderá extrair a essência do método dialético escondido nesta literatura.
Un autre fait a contribué à semer dans l’immense littérature philosophique et mystique de l’Inde des vérités puissantes, fruits de révoltes anciennes et germes de futures révolutions. Les livres (...)