[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 112-113]
RESUMO DE REPÚBLICA VI, apenas de 504d a 511e
65. «Então é que o mais importante não era aquilo de que falávamos, a justiça e o resto, e algo há que mais importa ainda [...]. — Que é, no entanto, esse estudo que é o mais importante e qual o seu objecto, ao que te parece? [...] — É uma coisa de que não poucas vezes me ouviste falar [...], que, efectivamente, não há mais importante objecto (...)
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helios / ἥλιος / sol
Fogo celeste (Ἥλιος), o único que os homens podem ver, do dia até a noite: astro que faz aparecer o dia, vivente eterno, animado, o maior de todos. [Platão]
Matérias
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Eudoro de Sousa (HCSM:112-113) – Ideia do Bem
9 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro -
Plotino - Tratado 28,6 (IV, 4, 6) — A memória não pertence senão às almas que mudam de lugar e se transformam
26 de fevereiro, por Cardoso de CastroCapítulos 6-17: Nos astros, no demiurgo e na alma do mundo, não há memória Cap 6: Introdução: não há memória neles, pois eles nada buscam, enquanto a memória não pertencem senão às almas que mudam de lugar e se transformam
Míguez
6. Podría decirse entonces que sólo cuentan con recuerdos las almas que sufren cambios o modificaciones. Porque es claro que la memoria versa únicamente sobre hechos pasados, pues, ¿de qué habrían de recordarse, las almas que permanecen en un mismo estado? Esta es la cuestión a (...) -
Plotino - Tratado 40,1 (II, 1, 1) — Insuficiência dos argumentos do Timeu sobre a incorruptibilidade do céu
20 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulos 1-2: As dificuldades que impõe a hipótese da incorruptibilidade do céu. Cap 1: Insuficiência dos argumentos do Timeu: a vontade de deus e do mundo contêm tudo Cap 2: O fluxo dos corpos sensíveis, se concerne também os astros, cria problema
tradução desde Míguez
1. Diz-se que o mundo é eterno e que teve e terá sempre o mesmo corpo. Se damos como razão disto a vontade de Deus, é possível que não nos enganemos, mas, contudo, não nos procuramos nenhuma evidência. Por outro lado, oferece-se a (...) -
Plotino - Tratado 1,9 (I,6,9) - A alma torna-se integralmente luz
18 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroBaracat
9. E o que vê essa visão interior? Recém-desperta, não pode ver completamente as coisas radiantes . É preciso, então, acostumar a própria alma a ver primeiro as belas ocupações; em seguida, as belas obras, não essas que as artes realizam, mas as dos chamados homens bons; depois, vê tu a alma dos que realizam as belas obras . Como verias o tipo de beleza que uma alma boa possui? Recolhe-te em ti mesmo e vê; e se ainda não te vires belo, como o escultor de uma estátua que deve tornar-se bela (...) -
Eudoro de Sousa (HCSM:118-123) – interpretação da República VI e VII (504d-517c)
9 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 118-123]
REPÚBLICA VI e REPÚBLICA VII
68. Só para desentranhar todas as implicações destas poucas páginas da República, necessário seria escrever um livro inteiro. Supondo que não nos tenhamos omitido de ler com a devida atenção nenhum dos mais importantes comentários que constam da bibliografia especializada, digamos, para começar, que só nos ocorre uma excepção (Fergusson) ao quase unânime (...) -
Plotino - Tratado 28,7 (IV, 4, 7) — Os astros (1)
15 de janeiro, por Cardoso de Castro2. Astros (caps. 7-8):
a) No se acordarán de que vieron a Dios, ni de que giraron alrededor de la tierra ni de que vivían desde siempre (7, 1-12).
b) Objeción: se acordarán de los parajes por donde pasan (7, 12-17).
— Respuesta (cap. 8):
1) No es necesario almacenar en la mente todo lo que se ve, ni representarse en la imaginación las circunstancias accidentales ni prestar atención a los detalles (8, 1-34).
2) Aplicación al caso de los astros (8, 34-61). [Edição Gredos]
Míguez
7. ¿Pues (...) -
Carneiro Leão (FG:111-114) – Os Pré-socráticos e as Tragédias
16 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[CARNEIRO LEÃO, Emmanuel. Filosofia Grega I. Teresópolis: Daimon Editora, 2010, p. 111-114]
Não apenas os beócios é que não pensam. Os próprios atenienses renunciaram ao pensamento quando em Sócrates, Platão e Aristóteles a filosofia inaugurou sua avalanche histórica. Para Hegel, a filosofia é uma época concentrada em pensamentos. Para os primeiros pensadores, pensar é acordar o não pensado, acionar a inércia de pensamento de uma tradição histórica. E o que fizeram recuperando a tragédia da poesia e (...) -
Hugo Rahner : LE MYSTÈRE DU BAPTÊME
15 de agosto de 2010, por Cardoso de CastroHugo, Rahner, Mythes grecs et mystère chrétien.
CHAPITRE III LE MYSTÈRE DU BAPTÊME
Félix sacramentum aquae nostrae.
« Mystère de notre eau qui nous apporte le bonheur » ; c’est ainsi que Tertullien commence son écrit sur le baptême. C’est la même bienheureuse louange qu’entonnait presque un siècle plus tôt la lettre de Barnabé : « Heureux ceux qui, espérant en la croix, sont descendus dans l’eau. » Le mystère du baptême ne peut être compris que dans le mystère de la croix — c’est au pied de l’arbre de vie (...) -
Plotino - Tratado 54,1 (I, 7, 1) — Como se possui o Bem?
21 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Como se possui o Bem? 1-5: O bem de cada coisa é sua atividade perfeita 5-7: O bem para uma coisa e o Bem absoluto 7-13: As duas maneiras de possuir o Bem (se assimilar a ele ou exercer sua atividade para ele) 13-fim: O Bem é aquilo para o qual se exercitam todas as atividades e aquilo que todas as coisas estão suspensas; está acima delas todas.
Igal
1 ¿Puede decirse que el bien de cada ser consista en otra cosa que en aquella actividad de su vida que sea conforme a naturaleza?. Y (...) -
Eudoro de Sousa (HCSM:115-118) – Mito da Caverna
9 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 115-118]
RESUMO DE REPÚBLICA VII apenas de 514a-517a
67. «Agora afigura-te a condição da nossa própria natureza, quanto à relação entre cultura e incultura, da maneira que vai seguir. Representa-te homens que vivem numa espécie de morada subterrânea, em forma de caverna, que tem, em toda a sua largura, uma entrada que abre para a luz do dia; no interior desta morada, desde a infância, que (...) -
Coomaraswamy Heresia
28 de marçoHeresia La palabra "herejía" significa "opción": el tener opiniones particulares y pensar como nos gusta. Hoy sólo podemos comprender su sentido real; hoy, cuando «el opinar libremente» se recomienda tanto, (con el requisito de que el ir debe ser al cien por cien), únicamente cuando nos damos cuenta de que el sinónimo moderno de herejía es traición». La gran herejía, y tal vez la única auténtica herejía del Cristianismo moderno a los ojos de los otros creyentes es el reclamar para sí una verdad (...)
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Coomaraswamy Janelas Alma
28 de marçoCAPÍTULO CINCO - LAS VENTANAS DEL ALMA
Lo que sigue trata únicamente del poder de la visión; pero debe comprenderse que todo lo que se dice es aplicable, mutatis mutandis, a los demás poderes del alma, o sentidos internos y a sus órganos físicos. En el examen del difunto profesor Bowman sobre la «Persona en el Ojo» hay muchas confusiones. Cita a Max Müller al efecto de que «el sol debe su origen al ojo», y pregunta «si realmente pudo haberse mantenido seriamente que un pequeño órgano del cuerpo humano (...) -
Coomaraswamy Gradação II
28 de marçoGRADAÇÃO E EVOLUÇÃO II He mostrado en un artículo anterior que los conceptos implícitos en los términos «Gradación» y «Evolución» no son alternativas incompatibles, respectivamente verdadera y falsa, sino sólo maneras diferentes de considerar uno y el mismo espectáculo; o en otras palabras, que la noción mítica de una creación del mundo in principio y ex tempore, no es en ningún sentido propio una contradicción de la sucesión y mutabilidad de las especies en el tiempo. Para su mayor esclarecimiento, esta (...)
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Entralgo: A «epode» terapêutica de Platão
24 de marçoVengamos ahora al problema de la epode terapéutica. ¿ Cuándo esta epode dejará de ser supersticiosa y mágica ? ¿ Cuándo no será «ensalmo» o «conjuro», en el sentido estricto de estas palabras ? Creo que la respuesta de Platón puede ser lícitamente formulada así: una epode será filosóficamente aceptable y médicamente eficaz cuando alcance la condición de logos kalos, «bello discurso», y cuando el enfermo la reciba habiendo previamente «ofrecido», «entregado» o «presentado» su alma. Lo cual nos plantea el (...)
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Plotino - Tratado 23,5 (VI, 5, 5) — Prevenções contra a metáfora do círculo e dos raios
29 de março, por Cardoso de CastroCap 5: Prevenções contra a metáfora do círculo e de seus raios
Míguez
5. Para hacer más claro este argumento, apelamos a la multiplicidad de rayos provenientes de un centro único. Y, así, queremos llevar a concebir cómo surgió la multiplicidad. Conviene advertir para ello que toda la multiplicidad de que se habla ha sido engendrada de una vez, en tanto podremos imaginar en un círculo rayos separados y que realmente no existan; porque se trata aquí de una superficie.
Nada allí de superficie ni de (...) -
Bréhier: EL SIGLO III DE NUESTRA ERA
24 de marçoCAPÍTULO I EL SIGLO III DE NUESTRA ERA
Pocos períodos hay más dramáticos que el fin del paganismo. El Imperio romano, amenazado desde el exterior por los bárbaros al norte y por los persas al este, está desgarrado interiormente por crisis de toda índole: una conmoción moral, social e intelectual trastrueca el sentido de los valores que habían sustentado el viejo mundo. Época rica en aspectos pintorescos también, en que el historiador del pensamiento se deja seducir fácilmente por la confusa mezcla de (...) -
Plotino - Tratado 28,41 (IV, 4, 41) — As orações. Simpatia.
12 de maio, por Cardoso de CastroCapítulos 30-45: A influência dos astros é devida à simpatia. Cap 41-42: As orações Cap 41, 1-9: Há influência em razão da simpatia entre as partes Cap 41, 9-15: Os efeitos prejudicáveis não são voluntários Cap 42, 1-19: Não há memória nos astros Cap 42, 19-30: O princípio diretor do universo é absolutamente impassível
Míguez
41. Pueden explicarse los efectos de la súplica por la simpatía de unas partes con otras, al igual que en una cuerda tendida la vibración que viene de abajo se propaga en seguida hasta (...) -
Plotino - Tratado 29,6 (IV, 5, 6) — Há luz sem ar?
13 de maio, por Cardoso de CastroCapítulos 6-8: Questões diversas. Cap. 6: Há luz sem ar? Resposta: A luz não é nem qualidade do corpo iluminado nem substância, mas atividade da fonte luminosa. Cap. 7: A luz morre? Resposta: A luz é um incorporal que não morre, retorna a sua fonte; a cor pode igualmente deixar o corpo, mas não morre no sentido estrito. Cap. 8: Se existisse, poderia se perceber um corpo exterior a nosso mundo? Resposta: A hipótese engendra consequências contraditórias, não é aceitável.
Míguez
6. Si la luz pudiese (...) -
Plotino - Tratado 29,7 (IV, 5, 7) — A luz morre?
13 de maio, por Cardoso de CastroCapítulos 6-8: Questões diversas. Cap. 6: Há luz sem ar? Resposta: A luz não é nem qualidade do corpo iluminado nem substância, mas atividade da fonte luminosa. Cap. 7: A luz morre? Resposta: A luz é um incorporal que não morre, retorna a sua fonte; a cor pode igualmente deixar o corpo, mas não morre no sentido estrito. Cap. 8: Se existisse, poderia se perceber um corpo exterior a nosso mundo? Resposta: A hipótese engendra consequências contraditórias, não é aceitável.
Míguez
7. Pero, ¿acaso se (...) -
Plotino - Tratado 40,2 (II, 1, 2) — O fluxo dos corpos sensíveis
31 de maio, por Cardoso de CastroCapítulos 1-2: As dificuldades que impõe a hipótese da incorruptibilidade do céu. Cap 1: Insuficiência dos argumentos do Timeu: a vontade de deus e do mundo contêm tudo Cap 2: O fluxo dos corpos sensíveis, se concerne também os astros, cria problema
tradução
2. Admitamos esta opinião e afirmemos que o céu e tudo o que há nele possui uma eternidade individual, enquanto o que cai sob a esfera da lua possui uma eternidade quanto à espécie. Haverá que mostrar também como um ser corporal pode conservar (...)