Capítulos 31-42: O Bem está na origem e na fonte da vida, do Intelecto e da alma: eis porque é desprovido de pensar, de conhecimento e de ser. Cap 31: A subida alma para o Bem. Cap 32-33: A alma se dirige para o que é desprovido de forma, pois aí está a fonte de toda beleza e de todo desejo. Cap 34-35: Indo além do Intelecto, a alma realiza a união com ela mesma e reencontra seu princípio. Cap 36: Posição do problema: pode-se dizer que o Bem pensa? Cap 37: Exame e refutação da doutrina aristotélica de (...)
Página inicial > Palavras-chave > Termos > proton / πρῶτον / πρῶτος / protos / πρῶτε / prote / προτέρων / proteron / a priori / (...)
proton / πρῶτον / πρῶτος / protos / πρῶτε / prote / προτέρων / proteron / a priori / πρότερος / anterior / hysteron / ὕστερον / posterior / πρό / πρῶτος / primal
gr. πρῶτον, proton, πρῶτος, protos: primeiro. O Primeiro é referência comum em Plotino ao Absoluto ou Uno.
Matérias
-
Plotino - Tratado 38,40 (VI, 7, 40) — A condição do Bem, que é absolutamente um, primeiro e autárcico
27 de março, por Cardoso de Castro -
Couliano Fantasmas
28 de marçoPrimeira Parte - Fantasmas à obra I História do fantástico Do sentido interno Nossa civilização nasceu do reencontro de várias culturas, cujas interpretações da existência humana eram tão diferentes que precisou uma enorme sacudidela histórica, acompanhada de uma crença fantástica, para realizar uma síntese durável.
Para o pensamento grego, a sexualidade não representava, em geral, senão um componente secundário do amor. Admitindo a ligação causal entre sexualidade e reprodução, não se insistia na (...) -
Plotino - Tratado 9,7 (VI, 9, 7) — Para alcançar o Uno, a alma deve se voltar para ela mesma
26 de março, por Cardoso de CastroCapítulo 7: Para alcançar o Uno, a alma deve se voltar para ela mesma. 1-23. A alma deve ser desprovida de forma para poder acolher a natureza primeira. 23-28. Como Minos, que era "familiar de Zeus", a alma deve se unir ao Uno para o anunciar aos outros. 28-34. O Uno está por toda parte, e portanto devemos buscá-lo em nós mesmos.
Tradução desde MacKenna
7. E se teu pensamento permanece em um estado determinado, posto que não é nenhuma destas coisas, deves te apoiar sobre elas e o contemplar a (...) -
Plotino - Tratado 52,6 (II, 3, 6) — É absurdo que os astros obedeçam a configurações
1º de junho, por Cardoso de Castro6. É absurdo que o astros obedeçam a configurações e que eles se preocupem de produzir tantas coisas; o universo obedece a um só e único princípio.
Míguez
6. Dícese de Marte y de Venus que, colocados en determinada situación, producen adulterios. Se les convierte así, en imitadores del desenfreno humano, que sacian recíprocamente sus necesidades. ¡Incalificable absurdo! Se piensa, por ejemplo, en el placer que sienten los planetas por contemplarse en determinada posición, sin que nada ponga, límite (...) -
Plotino - Tratado 10,11 (V, 1, 11) — A alma individual tem nela mesma o Intelecto e o Uno
19 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 11: A alma individual tem nela mesma o Intelecto e o Uno 1-8. A alma tem nela mesma o Intelecto que possui as formas, e em virtude do intelecto que ela pode "raciocinar". se o Intelecto está presente na alma, é preciso que ele aí tenha também o princípio e a causa do Intelecto, o Uno. 8-15. O Uno também está presente na alma: pode-se perceber e alcançar o primeiro princípio.
Míguez
11. El alma razonable debe ocuparse de las cosas justas y hermosas, y preguntarse a su vez si tal o cual (...) -
Plotino - Tratado 49,10 (V, 3, 10) — A visão intelectual que o Intelecto tem dele mesmo
13 de junho, por Cardoso de CastroCap 9, 22 a cap 10, 52: A visão intelectual que o Intelecto tem dele mesmo implica na multiplicidade dos inteligíveis que nele estão; se houvesse uma realidade absolutamente simples, ela não teria portanto o conhecimento e a visão de si.
Míguez
10. Pero ya con estas cosas hay bastante. Si las formas producidas existiesen solas, no ocuparían, entonces, el último lugar. Si existen (tal como son) es porque en el mundo inteligible existen igualmente unas causas productoras, que son las causas (...) -
Plotino - Tratado 49,12 (V, 3, 12) — O Uno é absolutamente simples
13 de junho, por Cardoso de CastroCap 12, 1-44: O Uno é absolutamente simples e um, enquanto o Intelecto é múltiplo, pois ele é todas as suas atividades plurais que coincidem com os inteligíveis que possui e que pensa nela mesmo Cap 12, 44 a cap 13, 36: Em razão de sua simplicidade absoluta, o Uno está além do conhecimento, do pensamento e do discurso, e não pode portanto ser nem sujeito nem objeto de conhecimento, de pensamento e de discurso.
Míguez
12. Pero, ¿qué es lo que impide que sea múltiple, si se trata de una esencia (...) -
Plotino - Tratado 49,16 (V, 3, 16) — O Uno é superior ao Intelecto e à vida inteligível
14 de junho, por Cardoso de CastroCap 16-17: A condição do Uno e o acesso ao primeiro princípio Cap 16, 1 a cap 17, 14: O Uno é superior ao Intelecto e à vida inteligível, e é por esta razão o Bem para as realidades que vêm após ele; é absolutamente suficiente a ele mesmo enquanto todas as realidades que vêm dele têm necessidade dele Cap 17, 15-38: A alma não pode ter acesso ao Uno ao por meio de sua faculdade discursiva, pois esta não chega a apreender uma realidade simples e una; deve-se portanto a persuadir, como por uma "encantação", (...)
-
Plotino - Tratado 32,3 (V, 5, 3) — O Intelecto é um segundo deus e vem do primeiro deus
14 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 3: O Intelecto é um segundo deus e vem do primeiro deus. 1-4: O Intelecto é todas as realidades e a verdade; ele representa o segundo deus 4-24: Acima do Intelecto reina um primeiro deus, o verdadeiro rei
Míguez
3. Henos aquí, por tanto, ante esa naturaleza única, la Inteligencia, que es la totalidad de los seres y la verdad. Naturaleza única que es un gran dios, y mejor todavía, no un dios determinado, sino el dios universal que juzga digno el ser todas las cosas. Esta naturaleza es (...) -
Plotino - Tratado 32,5 (V, 5, 5) — O Uno engendra o resto das coisas, produzindo o ser em primeiro
14 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 5: O Uno engendra o resto das coisas, produzindo o ser em primeiro. 1-14: O Uno produz tudo permanecendo nele mesmo e cada coisa tem algo do Uno 14-28: A etimologia e a pronunciação da palavra "ser" provam que o ser deriva do Uno
Míguez
5. Dícese que hay que remontarse hacia el Uno porque es lo que subsiste como Primero e idéntico, aunque otros seres unos provengan de El. Así, en el caso de los números, contamos con una unidad que permanece en sí misma y con otro ser que los produce, (...) -
Plotino - Tratado 32,9 (V, 5, 9) — O Uno está inteiramente por toda parte
14 de junho, por Cardoso de CastroCapítulos 8-9: Sobre a onipresença do Uno 8, 1-23: A luz do Uno está por toda parte, desde sempre 8, 23-27: Seria surpreendente que o Uno não seja ao mesmo tempo por toda parte e em nenhuma parte 9, 1-18: As coisas posteriores se encontram sempre naquelas que as precedem 9, 18-26: O Uno está inteiramente por toda parte 9, 26-38: As coisas estão no mundo, que está na Alma, que está no Intelecto, que está no Uno, que ele não está em nada
Míguez
9. Todo ser que es engendrado por otro, o se encuentra (...) -
Plotino - Tratado 32,10 (V, 5, 10) — Como se percebe o Uno
14 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 10: Como se percebe o Uno 1-5: É necessário buscar apreender o Uno diretamente e sem intermediários 5-23: Percebe-se o Uno como uma totalidade, um princípio, uma unidade, um poder ilimitado e como o Bem
Míguez
10. No le veáis, pues, por intermedio de las otras cosas; porque, en ese caso, veréis sólo su huella, pero no a él mismo. Pensad, por tanto, en lo que pueda ser y tomadle en sí mismo, en su ser puro, sin mezcla de ninguna otra cosa; que todas las cosas participan de El, sin que (...) -
Plotino - Tratado 32,11 (V, 5, 11) — Os materialistas se privam das divindades, pois elas são imateriais
14 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 11: Os materialistas se privam das divindades, pois elas são imateriais 1-5: O Uno é ilimitado, sem configuração e sem figura 5-22: A maior parte das pessoas se priva então do deus supremo, pois eles pensam que os corpos são mais reais
Míguez
11. Posee la infinitud porque no es múltiple y porque no tiene nada que lo limite. Por ser uno no puede ser medido ni alcanza la condición de número. No es limitado, ni por otra cosa ni por sí mismo, ya que si así fuese, sería al menos dos. No tiene, (...) -
Plotino - Tratado 24,2 (V, 6, 2) — O Primeiro não intelige
14 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 2: O Primeiro não intelige 1-7: Toda intelecção requer a distinção entre um Intelecto e um inteligível. O primeiro princípio não intelige portanto 7-13: O pensamento no Intelecto supõe que existe uma realidade puramente inteligível que não pensa 13-17: O Bem não tem necessidade da intelecção para ser perfeito 17-20: Se o Bem pensasse ele seria múltiplo
Míguez
2. Contamos, pues, con dos seres pensantes, de un lado ser pensante primitivo, y de otro el ser pensante diferente a aquél. En cuanto al (...) -
Plotino - Tratado 24,3 (V, 6, 3) — Necessidade de postular uma unidade simples e separada
14 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 3: Necessidade de postular uma unidade simples e separada 1-15: Distinção de diferentes formas de unidade 15-23: O composto não pode existir sem o simples
Míguez
3. Podría argüirse que nada impide que una sola y misma cosa tenga múltiples atributos. Pero, con todo, el sujeto de todos ellos habría de ser uno, porque no puede existir multiplicidad sin unidad de la que derive y en la que se dé, al menos, una de las cosas múltiples con las que contamos habrá de ser la primera de todas, (...) -
Plotino - Tratado 47,10 (III, 2, 10) — O homem é responsável de seus atos
27 de maio, por Cardoso de CastroCap. 10: O homem é responsável de seus atos, não sendo submetido a uma necessidade extrínseca ou a influência dos astros
Míguez
10-Si los hombres son malos contra su voluntad y sin querer serlo, nadie puede acusarles de esta falta, ni siquiera el que la sufre, cual si su mal dependiese de ellos . Que su maldad se origine necesariamente por el movimiento del cielo, o que sea una consecuencia de lo que antes ha ocurrido, eso dependerá de la misma naturaleza. Y si es la misma razón la que ha (...) -
Plotino - Tratado 5,2 (V, 9, 2) — Qual é o lugar além do mundo d’aqui de baixo?
15 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 2: Qual é o lugar além do mundo daqui de baixo, e como aí alcançar? 1-10. A busca pelo belo: da beleza dos corpos até aquilo que é primeiro e belo em si. 10-23. A beleza dos corpos depende da alma; a beleza da alma depende do Intelecto que é belo por ele mesmo. 23-27. Deve-se parar no Intelecto ou bem avançar ainda além dele?
Míguez
2. Pero, ¿cuál es esta región? ¿Y cómo podrá llegarse a ella? Podrá llegar a ella el que sea de naturaleza amorosa y, ya desde un principio, posea realmente la (...) -
Plotino - Tratado 5,4 (V, 9, 4) — O Intelecto é superior à Alma
15 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 4: O Intelecto é superior à Alma. 1-12. O Intelecto, que é o primeiro, é em ato; a Alma, que dele deriva, é informada. 12-19. O Intelecto deve existir antes da Alma.
Míguez
4. ¿Por qué, pues, hemos de ascender sobre el alma, dejando de considerarla como el término primero? En primer lugar, la Inteligencia es diferente del alma y superior a ella, y, por naturaleza, lo superior es el término primero. Porque no es verdad, como creen algunos, que el alma engendra la Inteligencia, una vez (...) -
Plotino - Tratado 5,14 (V, 9, 14) — Há Formas das coisas sem valor e compostos acidentais?
15 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 14: Há Formas das coisas sem valor e compostos acidentais? 1-6. Se o primeiro princípio é uno e absolutamente simples, como explicar a multiplicidade? Porque o Intelecto é todas as coisas e de onde ele vem? Para responder estas questões, será preciso um outro ponto de partida da análise. 7-13. Há Formas das coisas em putrefação, da sujeira e da lama? Resposta negativa. 14-19. Há Formas dos compostos acidentais? Resposta negativa. 20-22. A hierarquia da alma: há uma alma individual, uma alma (...)
-
NP: Absoluto
12 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroAbsolu vient du mot latin absolutus (participe passé de absolvere) qui signifie « séparé de, achevé ». La notion d’absolu s’oppose dans presque tous ses sens, tant quantitatif que qualitatif, à celle du relatif ; elle qualifie, dans tous les cas, un terme achevé, inconditionné, parfait ; elle s’utilise sous forme qualificative ou, plus tardivement, substantive. La notion d’absolu correspond donc à une double idée : a) celle d’achevé, de parfait, indiquant un principe ultime, que dénote le qualificatif « (...)