Página inicial > Palavras-chave > Temas > Aphrodite / Ἀφροδίτη / Afrodite / Venus / Vênus / ἀφροδισιακός / aphrodisiakos
Aphrodite / Ἀφροδίτη / Afrodite / Venus / Vênus / ἀφροδισιακός / aphrodisiakos
gr. Ἀφροδίτη, Aphrodite. Duas Afrodites: uma dita celeste e a outra popular, esta protetora de Atenas. Afrodite celeste é filha de Cronos, simbolizando o Intelecto , segundo Plotino , que afirma esta ser uma divindade pura, sem "mãe ", ou seja, sem relação com a matéria. [Flamand]
Afrodite foi universalmente reconhecida como a Senhora de Chipre, a ilha cosmopolita onde colonos e marinheiros gregos foram expostos desde cedo às culturas do Oriente Próximo. Por causa das muitas semelhanças entre Afrodite e Ishtar/Astarte semita, e a falta de evidências claras de uma Afrodite micênica, muitos estudiosos veem a deusa do desejo sexual como uma adição relativamente tardia ao panteão grego, emprestada dos fenícios. Uma minoria persistente, no entanto, argumenta que suas raízes eram indo-europeias e que ela era prima de Ushas, a deusa védica do amanhecer, trazida para Chipre pelos micênicos. Uma terceira visão sustenta que seu ancestral era uma deusa cipriota da Idade do Bronze que incorporou elementos indígenas e fenícios no momento em que os gregos a adotaram.
Na poesia como no culto, ela era associada a jardins floridos e toda a parafernália da beleza feminina: tecidos perfumados, joias e espelhos. Incenso, sacrifícios de pombas e coroas de mirto eram características distintivas de sua adoração. Afrodite era normalmente homenageada em vários santuários menores em uma determinada cidade, em vez de em um santuário principal, o que indica um importante elemento popular no desenvolvimento de seu culto. Seus santuários muitas vezes incluíam uma estátua de culto, que exigia habitação, mas raramente eram construídos templos grandiosos para ela. Da mesma forma, poucos festivais estaduais em sua homenagem são atestados, exceto no caso de Afrodite Pandemos, embora atividades privadas como votos e banquetes fossem comuns, particularmente em conexão com a garantia de maridos ou viagens marítimas concluídas com segurança. Embora seja mãe, ela não é uma “deusa mãe”. Acima de tudo, como no mito e na poesia, ela rege as uniões sexuais de todas as variedades e, portanto, é incidentalmente associada ao casamento e à concepção de filhos. [Kingsley ]
Matérias
-
Cassien: Structure de l’oeuvre
16 de agosto de 2008, por Cardoso de Castro
Essai d’arbre de sujets et citations à partir de la table de matières
-* Préface Lettre dédicatoire à Honorat Lettre d’envoi à Jovinien, Minervus, Léonce et Théodore, moines des îles d’Hyères. PREMIÈRE CONFÉRENCE DE L’ABBA CHEREMON: De la perfection 1 La ville de Thennesus 2 L’évêque Archebius 3 Description du désert où demeuraient Cheremon, Nesteros et Joseph 4 L’abbé Cheremon. Excuse qu’il allègue, pour refuser la conférence que nous lui demandons 5 Notre réponse 6 Proposition de l’abbé Cheremon : Que l’on (...)
-
Plotino - Tratado 9,9 (VI, 9, 9) — A vida verdadeira é na união com o Uno
26 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 9: A vida verdadeira é na união com o Uno 1-13. O Uno produz todas as coisas sem ser diminuído de modo algum. 13-24. Unida ao Uno, a alma engendra as virtudes e a beleza. 24-38. A alma ama o Uno de um amor puro que é diferente do amor "vulgar" daqui de baixo. 38-60. Deve-se fugir do mundo daqui de baixo e reencontrar o amor puro que nos permite alcançar até o Uno, para só ser um com ele.
Tradução desde MacKenna
9. Nesta dança, vê-se a fonte da vida, a fonte do intelecto, o princípio disto (...)
-
Torrano (Teogonia) – Quatro Fases - Quatro Zonas
24 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Na primeira fase contam-se quatro Divindades primordiais: Caos, Terra, Tártaro "no fundo da Terra" e Eros. Caos e Eros são princípios dinâmicos substanciais que presidem dois modos antí-téticos de procriação: por cissiparidade (Kháos significa "Cissor") e por acasalamento (Éros, "Amor"), e assim ambos são paredros da Terra por ser ela "de todos sede sempre irresvalável". No fundo mé-ôntico da sede sempre irresvalável, Tártaro espelha uma contra-imagem, porque Tártaro pertence à Deusa Terra como o modo (...)
-
Calcídio — Resumo de C. S. Lewis
24 de março de 2022
Excertos de C. S. Lewis — La Imagen del Mundo
La obra de Calcidio es una traducción incompleta del Timeo de Platón, que se detiene al final del apartado 53b (es decir, a la mitad aproximadamente) y un commentarius mucho más extenso. Apenas se trata de lo que nosotros llamaríamos un comentario, pues pasa por alto muchas dificultades y se extiende exageradamente a propósito de cuestiones sobre las que Platón tenía poco o nada que decir.
Está dedicado a un Osio u Hosio, que se ha identificado, no con (...)
-
Thomas Taylor: Tactate 27 (IV, 3, 9-17) — A DISCUSSION OF DOUBTS RELATIVE TO THE SOUL.
24 de março de 2022
IX. The manner, however, in which the soul is ingenerated in the body, must be considered. For this is no less admirable, and no less deserves to be investigated. The mode, therefore, in which the soul enters into the body is twofold. For one of these modes takes place, when the soul being in one body changes it for another, and from an aerial [or fiery], becomes situated in a terrestrial body; which some do not call a transmigration, because that from which the insertion originates is (...)
-
Saadi : Extraits du Dîvân
12 de dezembro de 2008, por Cardoso de Castro
Extrait de « Anthologie persane (XIe-XIXe siècles)», par Henri Massé. Payot, 1950
Sur la destruction du califat de Bagdad.
Le ciel verserait justement des larmes de sang sur la terre, car le pouvoir de Mo’tacim, l’émir des croyants, a pris fin. Mahomet ! si tu dois lever la tête en sortant de la terre, au jour du Jugement dernier, lève-la sans tarder ! regarde ce jugement parmi ton peuple. Sans pitié, des vagues de sang passèrent le seuil du harem où vivaient les femmes charmantes ; nos pleurs de (...)
-
Janne Leade: Le Messager Céleste de la Paix Universelle
11 de outubro de 2007, por Cardoso de Castro
BNF-Gallica: Le messager céleste de la paix universelle / Jeanne Leade ; traduit pour la première fois par P. Sédir,...
Troisième message à la Communauté philadelphique Je vous donne la paix, Joan., XIV. 27.1
COMMÉMORATION AU LECTEUR
La sagesse de Dieu et sa prévoyante bonté travaillent depuis les commencements du monde, d’une façon très active, occulte et admirable, à la réintégration de l’Homme et de la création déchus ; afin que dans les jours derniers, soit obtenue la pleine et entière rémission (...)
-
Aurobindo: LES MÉTHODES DE CONNAISSANCE VÉDÂNTIQUE
3 de novembro de 2008, por Cardoso de Castro
Extrait de « Approches de l’Inde », traduction française de Camille Rao, Suzanne Forgues et Jean Herbert, révisée par l’auteur.
La vérité des choses échappe toujours aux sens. Et pourtant c’est une bonne règle inhérente à la structure même de l’existence universelle que lorsqu’il y a des vérités accessibles à la raison, il doit y avoir quelque part dans l’organisme doué de cette raison un moyen de parvenir à ces vérités ou de les confirmer par l’expérience. Le seul moyen dont dispose encore notre mentalité est (...)
-
Jean Daniélou: HENOCH
9 de novembro de 2008, por Cardoso de Castro
Jean Daniélou, Le saint païens de l’Ancien Testament. Seuil, 1956
A mesure que l’histoire des origines de l’humanité recule dans la profondeur des temps et que nous savons que nous devons chiffrer par milliers les générations humaines qui ont précédé la révélation faite à Abraham, le problème de la situation religieuse de ces hommes innombrables se pose à nous de façon plus angoissante. Cette situation reste d’ailleurs, même après Abraham, même après Jésus-Christ, celle d’innombrables païens qui sont (...)
-
KHAYYAM (HrAYYÂM) : Rubâ’iyât (extraits)
12 de outubro de 2007, por Cardoso de Castro
Extrait de « Anthologie persane (XIe-XIXe siècles)», par Henri Massé. Payot, 1950
Rabâ’ïs.
On nous annonce un Paradis et des Houris, et qu’on trouvera là du vin, du lait, du miel. Donc on ne peut rester sans amante ni vin puisque fatalement nous finirons par là.
De tous ces voyageurs sur cette longue route, qui donc est revenu pour dire son secret ? Au bout de ce chemin de désir et de peine, holà ! ne laisse rien : tu n’y reviendras plus !
Songe que tu seras séparé de ton âme, voilé par les secrets (...)
-
Platão (Banquete:180c-185e) – Duas Afrodites
6 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
Nunes
De Fedro foi mais ou menos este o discurso que pronunciou, no dizer de Aristodemo; depois de Fedro houve alguns outros de que ele não se lembrava bem, os quais deixou de lado, passando a contar o de Pausânias. Disse este: “Não me parece bela, ó Fedro, a maneira como nos foi proposto o discurso, essa simples prescrição de um elogio ao Amor. Se, com efeito, um fosse o Amor, muito bem estaria; na realidade porém, não é ele um só; e não sendo um só, é mais acertado primeiro dizer qual o que se deve (...)
-
Sanai: les aveugles et la question sur l’éléphant
12 de maio de 2018, por Cardoso de Castro
Français
Il y avait une grande ville dans le pays de Ghūr, dans laquelle tous les gens étaient aveugles. Un certain roi passa près de cet endroit, amenant sa armée et campant dans la plaine. Il avait un grand et magnifique éléphant pour remplir sa pompe et susciter la crainte, et attaquer au combat. Un désir s’éleva parmi le peuple de voir cet éléphant monstrueux, et un certain nombre d’aveugles, comme des imbéciles, le visitèrent, chacun courant dans sa hâte pour découvrir sa forme et sa forme. Ils (...)
-
Romano Guardini: L’ange dans la Divine Comédie (I)
17 de novembro de 2008, por Cardoso de Castro
Extrait de «Dante, visionnaire de l’éternité», par Romano Guardini. Trad. Jeanne Ancelet-Hustache. Seuil, 1962
Celui qui, après une lecture approfondie, jette un regard en arrière sur la Divine Comédie, voit se dessiner l’image d’un voyage prodigieux.
Il est bon, en général, pour posséder plus profondément un poème, de jeter sur lui ce regard en arrière et de discerner la structure fondamentale qui s’en dégage — comme si l’on avait cheminé à travers un pays de montagne, que l’on ait vu des prairies et (...)
-
Plotino - Tratado 50,3 (III, 5, 3) — O deus Eros nasceu da Afrodite celeste que representa a alma divina
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 3: O deus Eros nasceu da Afrodite celeste que representa a alma divina. A segunda Afrodite, que representa a alma do mundo, engendra em seguida um Eros interior ao mundo linhas 1-6: Eros é uma realidade que provém da atividade da alma voltada para o Intelecto, como a alma divina provém da atividade do Intelecto voltada para o Uno. linhas 6-21: Nascido da alma divina que contempla intensamente, Eros deve sua existência à visão (horasis) e encontra ele também sua satisfação em contemplar os (...)
-
Platão (Banquete:174a-178a) — Prólogo
17 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
Martínez
APOL. —Pues bien, fueron más o menos los siguientes… Pero, mejor, intentaré contároslos desde el principio, como Aristodemo los [174a] contó.
»Me dijo, en efecto, Aristodemo que se había tropezado con Sócrates, lavado y con las sandalias puestas, lo cual éste hacía pocas veces, y que al preguntarle adónde iba tan elegante le respondió:
—A la comida en casa de Agatón. Pues ayer logré esquivarlo en la celebración de su victoria, horrorizado por la aglomeración. Pero convine en que hoy haría acto (...)
-
Wion : LE PRETRE-JEAN DANS LES MURS DU VATICAN
2 de agosto de 2014, por Cardoso de Castro
Extrait de « Le Royaume inconnu »
Pour la première fois on entend parler de ce roi. — Alexandre III reçoit une lettre de ce personnage et en accuse réception. — Un médecin-diplomate : Maître Philippe.
La seconde croisade n’était pas encore commencée, lorsqu’en 1145 vint à Rome l’évêque de Gabula (en Syrie) à la tête d’une petite ambassade. Il était chargé de jeter les bases d’une entente militaire, indépendante des Croisades afin de lutter contre l’envahissement des Sarrazins. L’esprit de cette demande était (...)
-
Plotino - Tratado 31,2 (V, 8, 2) — A beleza das realidades naturais
15 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 2; A beleza das realidades naturais 1-6: Esta beleza vem da ação de um demiurgo produtor 6-16: Não é nem a matéria, nem a cor que explica a beleza, mas a Forma 16-28: Não a massa que é bela, mas a razão que porta a Forma 29-41: A beleza natural vem de uma beleza maior, que é imaterial 41-46: Ao leitor: veja tua própria beleza!
Míguez
2. Pero dejemos a un lado las artes. Consideremos esas cosas de las que, según se dice, sus obras son meras imitaciones, esto es, las cosas que tienen un (...)
-
Daumal (CFAP) – Os limites da linguagem filosófica
12 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro
É difícil concebermos nosso conhecimento técnico como um "mito", tão imersos nele estamos. Mas os "mitos" dos antigos não eram mais "míticos" para eles. Qualquer que seja o "mito" em que estejamos imersos, a filosofia geral, a busca do ser, só conseguirá consumar-se se sair de seus limites verbais; mas então ela deverá se realizar em uma obra direta de cultura humana, em uma nova adequação de fato entre a natureza, a organização econômica, as instituições, os diversos corpos de saberes, técnicas e (...)
-
Schlegel: Essai sur la langue et la philosophie des Indiens - Livre II - Chapitre I
6 de abril de 2008, por Cardoso de Castro
Essai sur la langue et la philosophie des Indiens / traduit de l’allemand de F. Schlegel. et suivi d’un appendice contenant une dissertation sur la philosophie des temps primitifs, traduit par M. A. Mazure
DEUXIÈME LIVRE.
DE LA PHILOSOPHIE,
CHAPITRE PREMIER.
OBSERVATIONS PRÉLIMINAIRES.
C’est une opinion généralement répandue, que l’homme a commencé par un état complet de barbarie, et que, poussé par le besoin et par beaucoup de causes d’excitations extérieures, il est parvenu peu à peu à (...)
-
Daniélou : Sur Noël
2 de agosto de 2014, por Cardoso de Castro
Extrait de « Bible et liturgie »
Pouvait-on aller plus loin et établir une correspondance entre la fête des Tabernacles et une fête chrétienne? Nous avons une tentative de ce genre dans un Sermon sur la Nativité du Christ, de Grégoire de Nysse (P. G., XLVI, 1129-1130). Ceci nous apparaît au premier abord plus étonnant, et nous ne voyons pas bien la relation liturgique de la fête des Tabernacles et de la Nativité. Mais il faut nous rappeler que, pour le IVe siècle, la fête du 25 décembre est (...)