7. Liberta assim das suas imediatas associações pneumáticas, a psyche encontra o seu lugar, como sugere Aristóteles, dentro dos quadros mais vastos do movimento e da percepção. Típicas no que a isto se refere são as opiniões dos atomistas e de Empédocles. Aqueles tinham reduzido a realidade aos atoma e ao vácuo (kenon) e estavam, evidentemente, interessados na alma como a fonte do movimento quando a descreviam como um agregado (synkrisis; ver genesis) de átomos que são esféricos e (...)
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sema / σῆμα / signo / σημεῖον / semeion / milagre / túmulo / prisão / traços / vestígios / marcas / sinais
gr. σῆμα, sema = signo, sinal. Usado nas epopeias gregas neste sentido, ganhou sentido teológico como o gr. σημεῖον, semeion = milagre, sinal milagroso.
To semeion (cf. also to sema) means a mark or sign, trace or track; an omen, wonder, or portent; a signal (to put to sea, engage in work or battle, etc.); a standard or flag (cf. he semeia); a landmark, boundary or limit; a device on a shield or figurehead on a ship; a signet on a ring; a figure, image, written character, etc. I shall generally render the word as "sign" or "trace." [Farrel Krell]
Matérias
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A psyche nos Pré-Socráticos
24 de março de 2022 -
Plotino - Tratado 52,7 (II, 3, 7) — Existe uma adivinhação pelos astros
1º de junho de 2022, por Cardoso de CastroCap. 7-8: A adivinhação pelos astros é possível. 7. Existe uma adivinhação pelos astros, pois o universo é um vivente único, o qual é regido por uma só e mesma ordem que une todas as coisas nada deixando ao azar. 8. A alma é responsável desta ordem e ela produz tudo; os astros anunciam tudo.
Míguez
7. Pero, si los astros, son los encargados de revelar el futuro y, como decirnos, no son otra cosa, entre muchas, que signos anunciadores del porvenir, ¿a quién hemos de atribuir lo que (...) -
Plotino - Tratado 52,9 (II, 3, 9) — Abandonado a sua alma inferior, o homem se torna escravo do destino
1º de junho de 2022, por Cardoso de CastroCap. 9-15: A influência dos astros é limitada. 9. Se o homem se abandona a sua alma inferior, ele se torna escravo do destino e dos signos que enviam os astros; se ele se abandona ao divino, nada pode ser mestre dele.
Míguez
9. Vayamos, ahora al ejemplo del huso, que fue considerado por unos, ya desde antiguo, como un huso que trabajan las Parcas, y por Platón como una representación de la esfera celeste; las Parcas y la Necesidad, su madre, eran las encargadas de hacerle girar, (...) -
Rahner (Mythes:61-83) – Le mystère de la croix
6 de setembro, por Cardoso de CastroHugo Rahner, Mythes grecs et mystère chrétien. Traduction de Henri Voirin. Paris: Payot, 1954
Fulget crucis mysterium,
Le bois sur lequel s’appuie Tirésias, c’est la croix. Et le mystère de lumière qui lui ouvre ses yeux aveugles, c’est le baptême.
Ce que nous avons présenté dans les exposés faits jusqu’à maintenant était peut-être par trop théorique ou même (cela pourrait facilement laisser cette impression) par trop apologétique. Cependant la précision avec laquelle nous avons (...) -
Borella : Le symbole
4 de agosto de 2014, por Cardoso de CastroExtrait de « Le mystère du signe »
Le corpus des écrits que l’Eglise désigne sous le nom de Nouveau Testament ne contient pas le mot symbolon. On y rencontre, en revanche, de nombreux termes dont la signification est voisine, voire identique. L’un d’eux, employé une fois par saint Paul, était appelé à une grande fortune, puisqu’il s’agit d’allègoria . Quant aux autres, il ne nous appartient pas de les répertorier dans une enquête consacrée au seul symbolon. Signalons seulement, à titre (...) -
Eudoro de Sousa (HCSM:118-123) – interpretação da República VI e VII (504d-517c)
9 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 118-123]
REPÚBLICA VI e REPÚBLICA VII
68. Só para desentranhar todas as implicações destas poucas páginas da República, necessário seria escrever um livro inteiro. Supondo que não nos tenhamos omitido de ler com a devida atenção nenhum dos mais importantes comentários que constam da bibliografia especializada, digamos, para começar, que só nos ocorre uma excepção (Fergusson) ao (...) -
Borella : Symbole et Allégorie
2 de agosto de 2014, por Cardoso de CastroExtrait de « Le mystère du signe »
Existence d’un symbolisme dans la tradition juive
Il semble que ce soit Philon d’Alexandrie (20 av. J.C.-50 ap. J.C.) qui ait le premier formulé explicitement une doctrine de l’interprétation symbolique des Écritures. Empruntant le terme au vocabulaire grammatical de la rhétorique grecque, il lui donne le nom d’allégorie. Est-ce à dire, pour autant, qu’une telle interprétation était ignorée du judaïsme palestinien et ne fut connue que du judaïsme (...) -
Méautis: LES MYSTÈRES D’ELEUSIS
16 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroLe dieux de la Grèce et les Mystères d’Éleusis, par Georges Méautis. PUF, 1959.
Un des intérêts de l’Hymne homérique à Démêter est qu’il est antérieur au rattachement d’Eleusis à Athènes. Lorsque les Mystères devinrent des éléments essentiels de la religion athénienne, lorsqu’ils furent soumis à l’autorité de l’Archonte roi, cela amena naturellement certaines transformations. Ceux qui voulaient être initiés ne se rendirent plus à Eleusis comme précédemment, mais se rassemblèrent à (...) -
Grassi: Sinais e espírito (II)
23 de março de 2022Poder da Imagem - Impotência da Palavra Racional Ernesto Grassi Trad. Henriqueta Ehlers & Rubens Siqueira Bianchi Livraria Duas Cidades 1978
Segunda Parte - IV - 2
Poder da Imagem - Impotência da Palavra Racional Ernesto Grassi Trad. Henriqueta Ehlers & Rubens Siqueira Bianchi Livraria Duas Cidades 1978
2. A "Signatura" dos fenômenos: a definição de J. Boehme da esfera "Espiritual"
Referimo-nos à tese de Muller de que a lei da causalidade (causa e efeito) é inadequada a (...) -
Grassi: Sinais e espírito (I)
23 de março de 2022Poder da Imagem - Impotência da Palavra Racional Ernesto Grassi Trad. Henriqueta Ehlers & Rubens Siqueira Bianchi Livraria Duas Cidades 1978
Segunda Parte - IV - 1
Poder da Imagem - Impotência da Palavra Racional Ernesto Grassi Trad. Henriqueta Ehlers & Rubens Siqueira Bianchi Livraria Duas Cidades 1978
1. Sinais conscientes e inconscientes
Estamos lidando com a insuficiência da palavra racional e a prominência da palavra indicativa, que se mostrou como expressão (...) -
Grassi: Sinais e espírito (II)
23 de março de 2022Poder da Imagem - Impotência da Palavra Racional Ernesto Grassi Trad. Henriqueta Ehlers & Rubens Siqueira Bianchi Livraria Duas Cidades 1978
Segunda Parte - IV - 2
2. A "Signatura" dos fenômenos: a definição de J. Boehme da esfera "Espiritual"
Referimo-nos à tese de Muller de que a lei da causalidade (causa e efeito) é inadequada a uma explicação do fenômeno da vida, isto é, da função dos seus órgãos. Segundo o ponto de vista de Muller, os órgãos vivos só revelam as "formas" que (...) -
Macróbio: Sonho
24 de março de 2022A un lector moderno lo que dice Macrobio a propósito de los sueños (I, II) puede no parecerle un punto importante de su comentario; la Edad Media no debió de tener la misma opinión, pues es indudable que a ese pasaje debe su autor el título de Ornicensis u Onocresius, de que va seguido su nombre en algunos manuscritos con la aclaración quasi somniorum iudex o somniorum interpres: ambas palabras serían interpretaciones de oneirokrites. Su esquema deriva de la Oneirocritica de Artemidoro (...)
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Grassi: Sinais e espírito (I)
23 de março de 2022Poder da Imagem - Impotência da Palavra Racional Ernesto Grassi Trad. Henriqueta Ehlers & Rubens Siqueira Bianchi Livraria Duas Cidades 1978
Segunda Parte - IV - 1
1. Sinais conscientes e inconscientes
Estamos lidando com a insuficiência da palavra racional e a prominência da palavra indicativa, que se mostrou como expressão pictórica. Podemos, então, concluir que prevalecem a imagem, o sinal, o esquema? Nossa tarefa imediata consiste em investigar o papel que desempenham o (...) -
Plotino - Tratado 6,3 (IV, 8, 3) — Comparação entre a alma e o Intelecto
15 de maio de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 3: Comparação entre a alma e o Intelecto. 1-6. O caso da alma humana: ela sofre de sua relação com o corpo, mas as causas de sua descida são diferentes daquelas que explicam a descida da alma do universo. 7-16. Comparação entre as relações dos intelectos particulares ao Intelecto universal. 16-30. Ilustração destas relações pela imagem da cidade dotada de uma alma e pela imagem das diversas formas de fogo. 21-30. Aquilo que diferencia a alma do Intelecto: ajunta ao pensamento a (...)