hepta / ἑπτά / sete / hepta sophoi

      

gr. ἑπτά, hepta = sete

As diversas menções do número   "sete" podem nos dizer algo sobre seu significado, na medida que em cada aplicação nas diferentes tradições algo se insinua sobre seu sentido. A dificuldade   é sempre de se perder na aplicação do "sete" sem alcançar seu sentido propriamente. No estudo de Roberto Pla   sobre o Apostolado, se oferece uma acepção voltada para o sentido interior de cada ser humano  , que denota um conjunto   de partes do homem (“eus”) que se dedicando como discípulos de Jesus Cristo   são orientados sobre o Caminho   necessário empreender para sua sua perfeição na união   final (telos  ). Roberto Pla salienta a distinção entre os Doze e os Sete ou Setenta ou Setenta e dois   e faz uma articulação entre a Multiplicação dos Pães e estas duas instituições discipulares.

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Há várias listas dos Sete Sábios da Grécia, mas habitualmente apontam-se: Tales de Mileto   (que figura em todas as listas), Sólon, Periandro, Cleóbulo, Quilon, Bias e Pítaco.

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De acordo com o estudo que Rômulo Cândido de Souza fez de Zacarias Isabel,:

• o número sete expressa a realização   completa de algo. Por isso em hebreu   “sete”, “completar”, “repousar” são praticamente sinônimos.
  • “Deus   abençoou o sétimo dia (SHEBA) e o santificou, porque nesse dia Ele terminou (Sabbath   = repouso = Dia do Sábado) toda obra que criara”.
• o SÉTIMO DIA é o DIA DE DEUS. Não tem ocaso, não tem princípio nem fim como os outros dias da criação. Para todos os outros dias houve noite e dia (v. Noite e Dia), para o sétimo não. Este Dia é aquele de uma presença divina especial, eterna, sem ocaso.
• o número sete além de estar contido no nome de ISABEL (v. Zacarias Isabel), Lucas   o usa em várias outras passagens:
  • na Genealogia de Jesus Cristo - GENEALOGIA DE JESUS CRISTO, desde Jesus até Adão  , Filho   de Deus, onde constam setenta e sete nomes.
  • na pequena biografia da profetisa Ana aparece várias vezes o sete (v. Menino Jesus no Templo   - MENINO JESUS NO TEMPLO)
  • A profecia   de Daniel, anunciando as setenta semanas do Messias, ou seja, 490 dias, serve de marca   cronológica para Lucas enquadrar as narrativas da infância:
    • desde o aparecimento do anjo   Gabriel a Zacarias até a anunciação a Maria, “seis meses depois”, temos 180 dias = 6 x 30.
    • desde a anunciação a Maria até o nascimento de Jesus, isto é, 9 meses de gestação, temos 270 dias = 9 x 30.
    • desde o nascimento de Jesus até a apresentação no templo, perante Ana e Simão são 40 dias.