Neste estudo, segue-se a ordem das conferências dadas no Collège de France em março de 1963. Começando com uma introdução geral sobre as diferentes fontes literárias do misticismo cristão e não-cristão nos filósofos românticos, e sobre as diferentes maneiras pelas quais estas fontes penetraram e formaram a intuição e a especulação destes pensadores.
Introdução
Em geral, a filosofia existencial alemã contemporânea se delicia em condenar a filosofia do idealismo de Fichte a Schelling tão severamente quanto (...)
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Ernst Benz
Ernst Wilhelm Benz (1907-1978)
OBRA NA INTERNET: LIBRARY GENESIS
DESTAQUE:
- BENZ, Ernst. The Mystical Sources of German Philosophy. Allison Park: Pickwick Publications, 1983
Matérias
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Ernst Benz (Romantismo:1-19) – Misticismo e Filosofia no Romantismo
18 de outubro de 2022, por Cardoso de Castro -
Benz Monaquismo
28 de março de 2022Tradução de Carlos Almeida Pereira O MONAQUISMO O monaquismo é uma instituição que brotou do ideal cristão da perfeição. Suas raízes remontam ao século I e ele continua vivo na igreja antiga, como já podemos ver pelo nome de "perfeitos" (teleios - téleioi), dado aos batizados. O monaquismo da igreja antiga tem por significado o equiparar a "perfeição" à ascese, à fuga do mundo. Está associada a ele a ideia de que o cristianismo perfeito só pode ser encontrado no altíssimo amor a Deus e ao próximo. A (...)
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Benz Descrição do Cristianismo
28 de março de 2022Excertos do livro "Descrição do Cristianismo" de Ernst Benz, publicado pela Vozes (1995).
Prefácio Em face do grau de especialização das pesquisas, que se manifesta hoje no campo da História do Cristianismo com não menos intensidade que nas outras ciências do espírito - para não falar das ciências naturais -, o leitor não pode deixar de considerar uma temeridade o fato de um historiador querer enfrentar a tarefa de esboçar uma visão global do Cristianismo. E uma temeridade de que tenho plena (...) -
Benz Satanas
28 de março de 2022Tendo sido criados à eikon - imagem de Deus como espíritos livres, é entre os anjos (aggelos) que ocorre a primeira queda, o primeiro abuso da liberdade, quando o seu mais elevado príncipe, Lúcifer (o "Porta-Luz" - vide phos), se revolta contra Deus. Segundo a concepção dos padres da Igreja Primitiva, da Idade Média e dos reformadores, o homem não foi criado senão em segundo lugar. A criação do homem torna-se necessária após a queda dos anjos, que foram expulsos do Reino de Deus e precipitados no abismo. (...)