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gaia / γαῖα / Γαῖα / Terra / γῆ / gê / γῆς / gês / γη αγια / terra santa / tierra santa
gr. γῆ, ge = Terra. Em Timeu 40b-c a Terra é chamada de "nossa nutriz" (trophon) e "guardião e demiurgo (demiourgon) do dia e da noite".
Platão considerava a
geometria e os números como a mais concisa e essencial, e portanto ideal, das linguagens filosóficas. Mas não é senão
em virtude de seu
funcionamento num certo "nível" de realidade que a geometria e os números podem se tornar veículo para a contemplação filosófica.
A percepção do mistério sofiânico da Terra, da geosofia, não pode evidentemente se cumprir no quadro de uma geografia positiva. Ela supõe uma geografia visionária, o que foi justamente chamado uma «paisagem de Xvarnah», quer dizer uma paisagem prefigurando o Frashkart. Ela não se dispersa em espaços profanos previamente dados. Ela concentra o espaço sacral in medio mundi, no centro de visão que fixa a presença mesma da alma visionária (ou da da comunidade visionária), e que não foi situada, pois ela é situativa dela mesma. Os aspectos geográficos, as montanhas por exemplo não são aí aspectos simplesmente físicos; têm uma significação para alma são aspectos psico-cósmicos constituindo uma geografia imaginal. Os eventos que aí têm lugar consistem na visão mesma destes aspectos; são eventos psíquicos, aqueles de uma história imaginal. Também, neste centro se encontra o paraíso de Yima, o paraíso dos arquétipos, porque aí tem lugar o encontro dos Celestes e dos Terrestres.
Tal é a Imagem da Terra que vai nos revelar o procedimento cartográfico dos antigos iranianos. Assim como uma paisagem de Xvarnah não pode ser tratada por uma arte representativa, mas procede essencialmente de uma arte simbólica, assim também esta cartografia não tenciona reproduzir os contornos de um continente. Ela modela ao invés um instrumento de meditação que permite ganhar mentalmente o centro, o medium mundi, ou melhor de aí tomar posição de pronto. Só uma geografia visionária pode constituir a cena de eventos visionários porque ela dela faz parte ela mesma; as plantas, as águas, as montanhas são transmutadas em símbolos, quer dizer percebidas pelo órgão de uma Forma imaginal que é ela mesma a presença de um estado visionário, e por aí mesmo são todas percebidas in mundo imaginali. Como as Figuras celestes, as paisagens terrestres aparecem então enevoadas da Luz-de-Glória , restituídas em sua pureza paradisíaca, e é em uma decoração de montanhas flamejando às auroras, de águas celestes onde crescem plantas de imortalidade , que têm lugar e que são «Imaginadas» as visões de Zaratustra , seus encontros com Ohrmazd e os Arcanjos .
Ahora podemos decir lo siguiente: Imago Terrae representa, al mismo tiempo que el órgano mismo de percepción, lo que se percibe de los aspectos y las figuras de la Tierra, no ya simplemente a través de los sentidos ni como datos sensibles empíricos, sino a través de la Forma imaginal, la Imagen-arquetipo, la Imagen apriori de la propia alma. La Tierra es entonces una visión, y la geografía una geografía visionaria, una "geografía imaginal". A partir de ahí lo que el alma encuentra y conoce es esta Imagen suya y su propia Imagen. Esta Imagen que ella misma proyecta es a la vez la que la ilumina y la que le refleja las figuras a su Imagen, figuras de las que recíprocamente ella misma constituye la Imagen, es decir, los Ângeles femeninos de la Tierra que están hechos a Imagen de Daena -Anima. Por eso la fenomenología mazdeísta de la Tierra es en realidad una angelología. [CorbinCETC]
La conclusión que debe sacarse de estas consideraciones es que hay tantas "Tierras Santas" particulares como formas tradicionales regulares existen, puesto que representan los centros espirituales que corresponden respectivamente a las diferentes formas; pero, si igual simbolismo se aplica uniformemente a todas esas "Tierras Santas", ello se debe a que los centros espirituales tienen todos una constitución análoga, y a menudo hasta en muy precisos pormenores, porque son otras tantas imágenes de un mismo centro único y supremo, solo el cual es verdaderamente el "Centro del Mundo", pero del cual aquéllos toman los atributos como participantes de su naturaleza por una comunicación directa, en la cual reside la ortodoxia tradicional, y como representantes efectivos de él, de una manera más o menos exterior, para tiempos y lugares determinados. En otros términos, existe una "Tierra Santa" por excelencia, prototipo de todas las otras, centro espiritual al cual todas las demás están subordinadas, sede de la tradición primordial, de la cual todas las tradiciones particulares derivan por adaptación a tales o cuales condiciones definidas de un pueblo o de una época. Esa "Tierra Santa" por excelencia es la "comarca suprema", según el sentido del término sánscrito Paradeça, del cual los caldeos hicieron Pardés y los occidentales Paraíso; es, en efecto, el "Paraíso terrestre", ciertamente punto de partida de toda tradición, que tiene en su centro la fuente única de donde parten los cuatro ríos que fluyen hacia los cuatro puntos cardinales [1], y es a la vez "morada de inmortalidad", como es fácil advertirlo refiriéndose a los primeros capítulos del Génesis [2].
No podemos volver aquí sobre todas las cuestiones concernientes al Centro supremo, que hemos tratado más o menos completamente en otros lugares: su conservación, de un modo más o menos oculto según los períodos , desde el comienzo hasta el fin del ciclo, o sea desde el "Paraíso terrestre" hasta la "Jerusalén celeste", que representan las dos fases extremas; los múltiples nombres con los cuales se lo designa, como los de Tula, Lûz, Salêm, Agarttha; los diferentes símbolos que lo figuran, como la montaña, la caverna , la isla y muchos otros, en relación inmediata, por su mayor parte, con el simbolismo del "Polo" o del "Eje del Mundo ". A estas figuraciones podríamos agregar también las que lo presentan como una ciudad, una ciudadela, un templo o un palacio, según el aspecto especial en que se lo encara; y ésta es la ocasión de recordar, al mismo tiempo que el Templo de Salomón, más directamente vinculado con nuestro tema, el triple recinto de que hemos hablado recientemente considerándolo como representación de la jerarquía iniciática de ciertos centros tradicionales [3], y también el misterioso laberinto, que, en forma más compleja, se vincula con una concepción similar, con la diferencia de que pone en evidencia sobre todo la idea de un "encaminarse" hacia el centro escondido [4]. [SÍMBOLOS DA CIÊNCIA SAGRADA]
Matérias
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Fourez (CC:117-125) – do pré-paradigmático ao paradigmático
11 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro
FOUREZ, Gérard. A Construção das Ciências. Tr. Luiz Paulo Rouanet. São Paulo: EDUSP, 1985, p. 117-125
Ciência normal e revolução científica
Ao introduzir o conceito de paradigma como conjunto de regras e de representações mentais e culturais ligadas ao surgimento de uma disciplina científica, Thomas S. Kuhn valorizou as decisões (muitas vezes não-intencionais, não-racionais, mas não se devendo ao acaso ou sendo irracionais) pelas quais uma disciplina toma sua forma histórica. Ao introduzir esse (...)
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8. He aquí, por tanto, un ser primero y que existe por sí mismo. Ese ser posee inteligencia y esencia, y decimos de él que posee en absoluto todos los seres vivos, todos los números, lo justo en sí, lo bello en sí y todas las demás cualidades por el estilo. (Decimos también que hombre en sí, número en sí y justo en sí los posee de manera diferente.) Vamos a considerar el sentido de cada uno de estos términos, en la medida en que podamos acercamos a ellos.
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de Castro: medium
15 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
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As coisas que existem estão religadas entre si por elementos intermediários; nada está isolado, cada coisa é apoiada por outra e, ao mesmo tempo, apoia outra. O meio se apresenta também, desta maneira, como um liame entre imaterial e material, entre númeno e fenômeno. Este meio tem afinidades com ambos. Em todas as suas produções, a natureza tem algo pelo qual a coisa é produzida, um meio com o qual ela produz, um recipiente ou forma onde se (...)
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Utopia
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O Ocidente empreendeu, não apenas a descoberta de um Novo Mundo, mas um retorno às suas origens além das águas primordiais do oceano. Desde a Idade Média viajantes tinham recolhido e reproduzido os ecos de um reino fabuloso se estendendo do Oceano ao Nilo: o reino do Preste João onde viviam os primeiros cristãos salvos do pecado original, herdeiros da Promessa Divina.
Segundo outras tradições, os Reis magos tinham sido recompensados por (...)
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de Castro (SEI): identidade mundo e meio
19 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
DE CASTRO, Murilo Cardoso. Sobre a essência da informática. Técnica e Informática a partir do pensamento de M. Heidegger. Tese (Doutorado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, p. 189. 2005. (revisado)
Embora possa ainda soar heresia propor uma releitura dessa constituição ontológica ser-no-mundo sob a perspectiva da simples identidade entre mundo e meio, o mundo circundante (Umwelt), por sua ontologia instrumentalista é (...)
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Nothomb (HI:31-36) – adama (pesadume)
16 de abril de 2018, por Cardoso de Castro
Essa oposição entre jardim e adama é verificada ao longo da história. Nada entra no jardim em proveniência da adama que não tenha dela sido previamente separada, extraída, arrancada.
O relato do Jardim do Éden começa com um preâmbulo, que serve de transição com o relato da Criação em seis dias que o precede, e ao mesmo tempo parece começar tudo do zero. A transição é marcada nas primeiras frases por uma série de “erets” usados no mesmo sentido geral e com a mesma frequência que na primeira história:
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Evangelho de Tomé - Logion 113
18 de agosto de 2022, por Cardoso de Castro
Seus discípulos lhe disseram: O Reino, que dia virá? Jesus disse: Não virá com uma espera. Não se dirá: Já está aqui, ou já está ali, mas o Reino do Pai está espalhado sobre a terra e os homens não o veem. (Roberto Pla)
Pla
Seus discípulos lhe disseram: O Reino, que dia virá? Jesus disse: Não virá com uma espera. Não se dirá: Já está aqui, ou já está ali, mas o Reino do Pai está espalhado sobre a terra e os homens não o veem.
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113. Ses disciples lui dirent : Le Royaume, quel jour viendra-t-il? < (...)
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Barbuy: senso comum (5) - ciência
6 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
BARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 146-153.
5. A tentativa de tudo explicar por meio de discursos racionais e métodos matemáticos parte da ignorância de que, se umas verdades foram expressas em mitos, outras em poesia, outras em música, isto se deve a que tais verdades não podiam [146] ser expressas absolutamente de outra maneira: ao contrário, o naturalismo científico, com sua visão linear da história, com seu progressismo, pretendeu que todo o (...)
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Platão (República:L6:509d-511e) – as quatro operações da alma
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PLATÃO. A República. Tr. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2017
Rocha Pereira
[509d] — Imagina então — comecei eu — que, conforme dissemos, eles são dois e que reinam, um na espécie e no mundo inteligível, o outro no visível. Não digo «no céu», não vás tu julgar que estou a fazer etimologias com o nome . Compreendeste, pois, estas duas espécies, o visível e o inteligível?
— Compreendí. [310]
— Supõe então uma linha cortada em duas partes desiguais; corta novamente cada (...)
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Fernandes (FC:20-21) – todo ponto de vista é um ponto cego
9 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro
FERNANDES, Sérgio L. de C.. Filosofia e Consciência. Uma investigação ontológica da Consciência. Rio de Janeiro: Areté Editora, 1995, p. 20-21
A atividade filosófica pode ser chamada de “investigação”, mas distingue-se da investigação científica. Esta, pelo interesse em manipular, ou dominar, é sempre dirigida, pela urgência do desejo, à parcialidade das explicações. Pois é impossível explicar alguma coisa em sua totalidade: só há explicações parciais. E parcialidade gera conflito. De fato, a ciência conhece (...)
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Plotino - Tratado 28,27 (IV, 4, 27) — A terra tem um poder vegetativo, um poder sensitivo e um intelecto
9 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulos 18-29: O prazer e a dor, o desejo e a cólera em sua relação à união da alma e do corpo. Cap 18: A união da alma e do corpo comparada ao ar aquecido (alma vegetativa) ou iluminado (alma descida) Cap 19: O prazer e a dor Cap 20-21: O desejo Cap 22-27: Digressão. A questão da alma vegetativa posta em relação a este vivente divino que é a terra Cap 22: Questão: É que a terra pode ter sensações? Cap 23-26: Sabe-se que a sensação não pode se fazer sem órgãos e tem por meta a utilidade Cap 27: Resposta. (...)
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Evangelho de Tomé - Logion 9
20 de julho de 2022, por Cardoso de Castro
Parábola do Semeador
Pla
Jesus disse: uma vez saiu um semeador a semear com as mãos cheias de sementes que semeou. Umas sementes caíram no caminho; vieram os pássaros e as comeram. Outras caíram em pedregal e não firmaram as raízes na terra.; nem puderam elevar-se até o céu. Outras caíram entre espinhos que sufocaram a semente e os vermes a comeram. Outras caíram em terra boa e deram fruto até o céu; sua razão foi de sessenta por medida e cento e vinte por pedida. JESUS HA DICHO: UNA VEZ SALIO UN (...)
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ChuangTzu: O influxo do céu
22 de julho de 2022, por Cardoso de Castro
El texto pertenece al capítulo XIII de la obra "El Libro del Maestro Trascendente de Nan Hoa" única obra que ha llegado a nosotros de Chuang-Tse, quién vivió hacia fines del siglo IV y comienzos del III a.C. Continuando la tradición taoísta, Chuang-Tsé se presenta como maestro del camino de realización interior a través del cumplimiento de las posibilidades latentes del ser humano. Enraizado en los conceptos de Lao-Tsé, expone la doctrina del "no actuar", la meditación de los "Hombres Verdaderos" y (...)
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de Castro: a noção de autopoiese
28 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
Versão inicial da minha tese de doutorado
Ao se dedicar ao estudo da ontogenia, que os levou a formular o princípio que denominaram de autopoiese, os biólogos chilenos Francisco Varela e Humberto Maturana enunciaram várias constatações de interesse: primeiro, que cada ser começa com uma estrutura inicial, que condiciona o curso de suas interações, e restringe as mudanças estruturais que as interações podem disparar nesta estrutura inicial; ao mesmo tempo, este mesmo ser nasce também em um lugar (...)
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Eudoro de Sousa (HCSM:51-55) – Teogonia, a gênese dos deuses
8 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 51-55]
20. A Teogonia, gênese dos deuses, põe o começo da linhagem de Zeus nas núpcias do Céu e da Terra; mas a preposição do acto genesíaco dos dois grandes componentes cósmicos nada apresenta de original. No poema de Hesíodo, o traço mais surpreendente e, que o saibamos, inédito e inaudito, consta dos vv. 126-127: [51] «Primeiro, a Terra gerou, igual a si mesma, / O Céu estrelado, para que a (...)
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de Castro: a noção de "meio geográfico
8 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro
Textos associados à antiga versão da minha tese de doutorado em Geografia (UFRJ, 1999)
A Geografia parece se assentar em uma posição privilegiada . Levando em conta a divisão clássica da Geografia em "Física" e "Humana", percebe-se de imediato o "combate" para a consecução de um empreendimento epistemológico comum, à semelhança do proposto por Bruno Latour, ou seja uma Geografia que se ordene segundo um empreendimento epistemológico que reúna dois eixos de investigação, o Físico e o Humano, ou em (...)
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Latour: Onde aterrar? (1)
27 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
LATOUR, Bruno. Onde aterrar?. Tr. Marcela Vieira. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020 (ebook)
Este ensaio tem por objetivo aproveitar a ocasião da eleição de Donald Trump, em 8 de novembro de 2016, para aproximar três fenômenos que os comentaristas políticos já identificaram, ainda que nem sempre notem a relação entre os três, deixando por isso de perceber a imensa energia política que poderia ser extraída dessa aproximação.
No início dos anos 1990, logo após a “vitória contra o comunismo” (...)
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Xenófanes de Cólofon
24 de março de 2022
Nasceu em 570 a.C. e morreu em avançada idade. Fugindo da invasão persa, deixou Cólofon aos vinte e cinco anos, partiu para a Grécia, depois foi para Eleia e Siracusa. Levou uma vida errante, recitando poemas, e foi talvez um rapsodo. Muito pobre, escreveu epopeias sobre a fundação de Cólofon e Eleia. Ficaram-nos apenas alguns fragmentos das suas Elegias e dos seus Silos (isto é, sátiras). Uma tradição atribui-lhe, igualmente, um poema, Da Natureza. Ridicularizou Pitágoras, conheceu, talvez, (...)
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Nothomb (HI:37-45) – "és pó..." (hb. afar)
26 de outubro de 2022, por Cardoso de Castro
YHWH Deus formou o Homem pó da terra. [Gn 2,7]
“Pois és pó e ao pó retornarás” (Gn 3,19). Esta é a única profecia que ninguém duvida. A única palavra da Bíblia que é unânime entre ateus, agnósticos e crentes. Quer o atribuamos à inspiração divina ou à sabedoria mais profana, quem sonharia em discutir sua lúgubre evidência, em negar a inevitável decomposição a que toda carne está condenada? Chegamos a esquecer que aparece esta palavra, não no livro Provérbios, mas no Gênesis. Que não foi pronunciado como uma (...)
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Corbin (CETC:54-57) – O retiro de Zaratustra
18 de dezembro de 2022, por Cardoso de Castro
CORBIN, Henry. Corps Spirituel et Terre Céleste. De l’Iran mazdéen à l’Iran shî’ite. Paris: Buchet/Chastel, 1979, p. 54-57 (inglês)
En los dos casos que acabamos de analizar vemos que la intención y el esfuerzo del alma tienden a configurar y a realizar la Tierra celeste, para permitir así la epifanía de los seres de luz. Se trata de alcanzar la Tierra de las visiones, in medio mundi, allí donde los acontecimientos reales consisten en las propias visiones. Y éstos son precisamente los acontecimientos (...)
[1] Esta fuente es idéntica a la "fuente de enseñanza" a la cual hemos tenido precedentemente oportunidad de hacer aquí mismo diferentes alusiones.
[2] Por eso la "fuente de enseñanza" es al mismo tiempo la "fuente de juvencia" ( fons iuventutis ), porque quien bebe de ella se libera de la condición temporal; está, por otra parte, situada al pie del "Árbol de Vida" ( ver nuestro estudio sobre "Le Langage secret de Dante et des Fidèles d’Amour’" en V. I., febrero de 1929 ) y sus aguas se identifican evidentemente con el "elixir de longevidad" de los hermetistas ( la idea de "longevidad" tiene aquí la misma significación que en las tradiciones orientales ) o al "elixir de inmortalidad", de que se trata en todas partes bajo nombres diversos.
[3] Ver nuestro artículo sobre "La triple enceinte druidique"; hemos señalado allí, precisamente, la relación de esta figura, en sus dos formas: circular y cuadrada, con el simbolismo del "Paraíso terrestre" y de la "Jerusalén celeste"
[4] El laberinto cretense es el palacio de Minos, nombre idéntico al de Manu, y designación, por lo tanto, del legislador primordial. Por otra parte, puede comprenderse, por lo que aquí decimos, la razón de que el recorrido del laberinto trazado en el embaldosado de ciertas iglesias, en el Medioevo, fuera considerado como un sustituto de la peregrinación a Tierra Santa para quienes no podían realizarla; ha de recordarse que la peregrinación es una de las figuras de la iniciación, de suerte que la "peregrinación a Tierra Santa" es, en sentido esotérico, lo mismo que la "búsqueda de la Palabra perdida" o la "búsqueda del Santo Graal".