Intermezzo: necessidade de uma palinodia (241d-243e) Sócrates para de falar, quer partir o sinal divino o impede disto necessidade de uma expiação a falta de Sócrates impiedade estupidez a palinodia aquela de Stesichore aquela de Sócrates O segundo discurso de Sócrates (243e-257b) Introdução Desenvolvimento: elogio da loucura mantikos telestikos poietikos eros 1. o que é a alma imortalidade forma estrutura da alma viagens da alma antes da encarnação no céu além do céu a queda encarnação 2. o que é o (...)
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Poros / Πόρος
Advindo da união mítica de Poros e de Penia , o elã amoroso para o saber que encarna a filosofia, sob a égide de Eros , toma a forma racional do casamento de Peras e de Apeiron .
Matérias
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Platão (Fedro:242b-259d) — Segundo discurso de Sócrates
8 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro -
ENNÉADES: III, 3 [50] - extraits sur l’âme
14 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroPlotin, ENNÉADES. Trad E. Bréhier.
L’amour est-il un dieu, un démon, ou une passion de l’âme ? Y a-t-il une espèce d’amour qui est dieu ou démon, et une autre qui est passion ? En quoi consiste alors chacune de ces espèces ? Voilà des questions qu’il vaut la peine d’examiner, en parcourant les idées du vulgaire et celles des philosophes sur ce sujet. Souvenons-nous surtout des pensées du divin Platon, qui a beaucoup écrit sur l’amour en plusieurs de ses oeuvres. Il dit que l’amour n’est pas seulement (...) -
noesis
24 de março de 2022nóêsis: a operação do noûs, pensar (como oposto à sensação), intuição (como oposto ao raciocínio discursivo)
1. Diferenças sutis entre a mera percepção de um objeto ou objetos, i. e., a sensação (aisthesis) e outra espécie de consciência psíquica que vai além dos dados dos sentidos e percebe coisas menos tangíveis, como semelhanças e diferenças entre os objetos, está já presente em Homero e é identificada com o órgão chamado noûs. Com os filósofos a diferença torna-se um problema. Heráclito suspeita da (...) -
Plotino - Tratado 23,10 (VI, 5, 10) — É em permanecendo nela mesma que a unidade verdadeira pode estar presente
29 de março de 2022, por Cardoso de CastroCap 10: É em permanecendo nela mesma que a unidade verdadeira pode estar presente nas outras coisas, que se suspendem a ela; é necessário que o mundo inteligível difira do mundo sensível.
Míguez
10. La unidad, pues, es prudente para permanecer en sí misma y no dirigirse a ningún otro lugar. Son las otras cosas las que se encuentran suspendidas a ella como si tratasen de descubrir el lugar donde se halla. Llamemos Eros a ese deseo en vigilia constante, siempre fuera y siempre apasionado de lo (...) -
Fénelon Homem Corporal
29 de março de 2022Excertos de "O Tema do Homem" de Julián Marías O HOMEM CORPORAL
Não nos detenhamos mais nos animais inferiores ao homem: já é tempo de estudar o fundo do homem mesmo, para descobrir nele aquele de quem se diz que é imagem. Não conheço em toda a natureza mais que duas classes de seres: os que têm conhecimento e os que não o têm. O homem reúne em si estes dois modos de ser: tem um corpo como os entes corpóreos mais inanimados; tem um espírito, isto é, um pensamento mediante o qual se conhece e se dá (...) -
Arnou : Le désir de Dieu dans la philosophie de Plotin
16 de janeiro de 2010, por Cardoso de CastroArnou, René : Le désir de Dieu dans la philosophie de Plotin
TABLE DES MATIÈRES.
Introduction.
Intérêt d’une étude sur la philosophie religieuse de Plotin — Métaphysique et mystique ; influence que ces idées ont exercée — Plan du travail — La théorie du désir est un centre de perspective dans le système — Le texte des Ennéades.
Chapitre Ier. L’AME DE PLOTIN.
Les traits saillants de sa personnalité, tels qu’ils se dégagent de son œuvre — Influences politiques ou philosophiques qu’il a subies — Une âme (...) -
Plotin: extraits sur l’Intelligence
28 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroDit-il donc que les idées sont antérieures à l’Intelligence, et qu’elles sont, lorsque l’Intelligence les pense ? Demandons-nous d’abord si cet être (je veux dire l’Animal en soi) est l’Intelligence, ou s’il est différent de l’Intelligence. Ce qui le contemple est l’Intelligence ; l’animal en soi n’est donc pas l’Intelligence, mais l’intelligible -, et ce que voit l’Intelligence, est en dehors d’elle. Elle ne possède donc que des images et non des réalités, puisque les réalités sont dans l’animal en soi. Car, (...)
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Harada (IF:42-44) – inter-esse
11 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroHARADA, Hermógenes. Iniciação à Filosofia. Exercícios, ensaios e anotações de um principiante amador. Teresópolis: Daimon, 2009, p. 26-28
O que acima denominamos de interesse, se o olharmos bem, não é nem subjetivo nem objetivo. Pois, os adjetivos ‘subjetivo e objetivo’ se referem ao sujeito homem (subjetivo) e a coisa-objeto (objetivo) como ente-bloco, algo, como um quê em si. Pois, o interesse, considerado na Arte, i. é, no conjunto artista-ato criativo-obra de arte é o que acima denominamos de (...) -
Ortega y Gasset: ESTRUTURA DO "NOSSO" MUNDO
23 de março de 2022Extrato do livro "O Homem e a Gente". Trad. J. Carlos Lisboa. Livro Ibero-Americano, 1960.
ESTRUTURA DO "NOSSO" MUNDO
Achamo-nos comprometidos na difícil faina de descobrir, com clareza irrecusável, isto é, com evidência genuína, quais as coisas, fatos, fenômenos, entre todos os que há, que merecem, por sua diferença com os demais, chamar-se "sociais". A coisa nos interessa sobremodo, porque é urgente que estejamos bem esclarecidos sobre o que sejam a sociedade e os seus modos. Como todo problema (...) -
Brochard : LES MYTHES DANS LA PHILOSOPHIE DE PLATON
17 de junho de 2013, por Cardoso de CastroÉTUDES DE PHILOSOPHIE ANCIENNE ET DE PHILOSOPHIE MODERNE par V. Brochard
Parmi les questions préjudicielles que doit nécessairement résoudre quiconque veut pénétrer un peu avant dans la philosophie de Platon se trouve au premier rang celle de la valeur des mythes. Il est certain que Platon a souvent présenté ses doctrines sous forme poétique ou allégorique. Il s’est complu dans la fiction, et il n’est presque pas de dialogue où l’on ne puisse, en cherchant bien, découvrir des mythes plus ou moins (...) -
Plotino - Tratado 50,7 (III, 5, 7) — Interpretação alegórica do mito do Banquete
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCap 7: Interpretação alegórica do mito do Banquete linhas 1-12: No mito do nascimento de Eros, Penia representa a indeterminação da alma e Poros seu princípio racional (logos) de determinação linhas 12-15: Ambivalência de Eros, que é razão, mas razão impura e indeterminada linhas 15-26: Nascido de um princípio racional de determinação e da indeterminação da alma, Eros é por natureza insaciável linhas 26-39: Analogia entre Eros e os outros demônios linhas 39-46: Diversidade dos amores, segundo sejam conformes (...)
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Plotino - Tratado 50,6 (III, 5, 6) — A natureza dos demônios
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCap 6: A natureza dos demônios linhas 1-13: O Eros do Banquete, filho de Penia e de Poros, é um demônio como os outros, quer dizer um intermediário, eterno como os seres divinos, mas suscetível de ser afetado pelas paixões, como as almas humanas? linhas 13-27: Estatuto distintivo dos deuses e dos demônios: os primeiros estão excluídos do sensível, os segundos do inteligível. Relação dos demônios com as almas. linhas 28-36: Entre os diversos demônios, o estatuto particular de Eros deve-se a que ele é (...)
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Guthrie – Ennead III, 5 (50): estrutura do tratado sobre o amor
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroTradução Guthrie
Plano detalhado do tratado
Capítulo 1: Amor enquanto deus, guardião e paixão Amor passional é duplo Amor é reconhecimento de afinidade oculta Beleza terrena é uma imagem da beleza inteligível A Beleza é imortal Amor passional pode ser elevador embora aberto a tentações enganadoras
Capítulo 2: O mito platônico do amor Interpretação do mito platônico Amor, como alma superior, ou luz, é inseparável de sua fonte Quem é a Vênus celestial
Capítulo 3: O Amor possui o ser divino Amor celestial (...) -
Plotino - Tratado 50,5 (III, 5, 5) — O Eros do Banquete não deve ser interpretado como o mundo sensível
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCap 5: O Eros do Banquete não deve ser interpretado como o mundo sensível linhas 1-4: O Banquete coloca a questão da natureza dos demônios em geral, e de Eros em particular linhas 5-21: Dificuldades às quais conduz a interpretação do Eros do Banquete como designando o mundo sensível: contradição interna em Platão, contradição lógica, expressões forçadas
Míguez
5- Pero, ¿cuál es la naturaleza del demonio y, en general, de los demonios de que se habla en el Banquete? ¿Y cuál es, no sólo la naturaleza de los (...) -
Plotino - Tratado 50,2 (III, 5, 2) — O amor como deus
18 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCap 2: O amor como deus. Ligação entre Afrodite e Eros linhas 1-10: Teólogos e filósofos fizeram do Eros um deus; Platão dele fez o filho, por um lado de Afrodite, por outro de Poros e Penia linhas 10-19: Quem é Afrodite? — Existe na realidade duas Afrodite, uma celeste (Ourania), a outra ligada ao mundo sensível. linhas 19-32: A Afrodite celeste nascida de Chronos (que representa o Intelecto), é a alma divina e pura, sem relação com a matéria linhas 32-46: Retorno ao deus Eros: nascido da atividade (...)
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Plotino - Tratado 50,8 (III, 5, 8) — O jardim de Zeus: sequência da interpretação alegórica do Banquete
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCap 8: O jardim de Zeus: sequência da interpretação alegórica do Banquete. — Afrodite é a alma unida a Zeus linhas 1-11: Agora, que representa Zeus? — Para Platão, é um grande soberano e uma causa, a terceira; nele se encontram uma Alma e um Intelecto reais linhas 11-17: Zeus representa portanto o Intelecto e Afrodite a alma; a etimologia do nome de Afrodite a associa à graça (habron) linhas 17-23: Os deuses masculinos correspondem ao Intelecto, as divindades femininas à alma
Míguez
8- Pero, (...) -
Plotino - Tratado 50,9 (III, 5, 9) — Teoria do mito
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCap 9: Fim da interpretação alegórica do Banquete. — Teoria do mito e recapitulação linhas 1-23: O jardim de Zeus (sequência): os diversos aspectos da descida do logos se vertendo no Intelecto da alma são representados ao mesmo tempo por Poros, pelo néctar e pelo jardim linhas 24-29: Reflexão sobre o uso dos mitos: seus relatos fragmentam uma unidade conceitual que se deve reconstituir linhas 29-53: Síntese recapitulativa sobre o conjunto das figuras alegóricas: Afrodite corresponde à alma (30-33); (...)
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Plotin: extraits sur l’Éros
18 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroIl ne faut pas douter que d’une essence sort une hypostase ou essence, inférieure sans doute à l’essence génératrice, bien réelle pourtant. En effet l’âme divine est une essence dérivée de l’acte antérieur à elle ; elle est vivante, et sa vie dérive de l’essence des êtres, quand elle fixe fortement son regard sur l’essence première. Cette essence est, pour l’âme, le premier objet de sa vision, elle regarde vers elle comme vers son propre bien ; elle jouit de sa vision, et cette contemplation n’est point pour (...)
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Plotin: extraits sur l’hypostase
18 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroDonc première question : qui est Aphrodité ? Ensuite, l’amour est-il né d’elle ou seulement en même temps qu’elle, ou alors comment peut-il être à la fois né d’elle et en même temps qu’elle ? Il y a une double Aphrodité, l’Aphrodité céleste qui est, dit-on, fille d’Ouranos, et une autre qui est fille de Zeus et de Dioné, et qui préside aux marialges humains’. La première n’a pas de mère, et ne préside pas aux mariages, parce qu’il n’y a pas de mariage dans le ciel. L’Aphrodité céleste est la fille de Cronos, qui (...)
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Bréhier: CIÊNCIA E DIALÉTICA DO AMOR
24 de março de 2022Excertos da tradução de História da Filosofia, de Émile Bréhier, por Eduardo Sucupira FIlho
À reminiscência das ideias vincula-se estreitamente, no Ménon, a possibilidade de possuir opiniões acertadas sem poder justificá-las, isto é, sem dominar o conhecimento (97 c-98 c). Assim, os célebres políticos de Atenas, Aristides ou Péricles, bons dirigentes da cidade, não possuíam qualquer conhecimento político, isto é, nenhum conhecimento metódico que merecesse o nome de arte. Não puderam, mesmo, transmiti-lo, (...)