b) Aplicações (266c-274b) Avaliação da retórica tradicional descrição crítica exemplos medicina tragédia música conclusão Condições da verdadeira retórica dom natural saber parte/totalidade simplicidade/multiplicidade prática Conclusão
Nunes
A possibilidade, Fedro, de se tornar um bom atleta, apresenta-se provável e necessariamente, da mesma maneira. Se a eloquência for da tua natureza, serás um orador apreciado, com a condição de juntares a isso saber e exercício. Mas se uma dessas condições te faltar, (...)
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mousa / μούσα / μοῦσα / Μοῦσα / musa / musas / muse /muses
gr. Μοῦσα, Mousa. Invocada pelo poeta no começo de um canto , a Musa deve dar a conhecer os acontecimentos do passado . A palavra do poeta tal e como se desenvolve na atividade poética é solidária de duas noções complementares: a Musa e a Memória. Estas duas potências religiosas desenham a configuração geral que confere à Aletheia poética sua significação geral e profunda.
Matérias
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Platão (Fedro:266c-274b) — A verdadeira retórica
12 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Platão (Fedro:257b-259d) — Crítica sobre a forma do discurso de Lysias
9 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroIntrodução (257b-259d) reprovou-se Lysias de ser um logógrafo o problema: falar bem ou mal, escreve bem ou mal necessidade de tratar o problema: o mito das cigarras
Nunes
FEDRO: - Junto minha prece à tua, caro Sócrates, para que isso se realize. Quanto a teu discurso, ele me causa admiração, e tanto mais quanto sua beleza ultrapassa a do primeiro. Receio que Lísias se mostre impotente, caso queira escrever outro discurso para rivalizar com esse. Foi bem por causa disso, meu amigo, que um dos (...) -
Entralgo: Cura pela palavra nos diálogos platônicos
24 de março de 2022, por Cardoso de CastroII. — A su vuelta de la batalla de Potidea, Sócrates se encuentra con el joven Cármides en el gimnasio de Taureas y acepta el encargo de curarle del dolor de cabeza que sufre. Sócrates, en efecto, conoce un remedio eficaz contra los dolores de cabeza : cierta planta, a la cual es preciso añadir una epode, un ensalmo. Para explicar al muchacho la potencia o virtud de este ensalmo, le recuerda que los buenos médicos curan siempre las dolencias de las partes atendiendo también, mediante un régimen (...)
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Plotino - Tratado 31,1 (V, 8, 1) — A beleza das artes
18 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 1: A beleza das artes: exemplo de Zeus de Fídias. 1-6: Introdução: a beleza inteligível conduz a seu princípio (o Uno) 6-26: Exemplo de uma estátua: a beleza vem da arte (a forma) e não da matéria (a pedra) 26-40: A arte não imita tanto a natureza quanto as razões que a fundam. Exemplo da estátua de Zeus de Fídias.
Míguez
1. Puesto que, según decimos, lo que ha llegado a la contemplación de la belleza inteligible y que comprende la belleza de la inteligencia verdadera, puede también imprimir (...) -
EPÍTOME AO ION DE PLATÃO, ou "DO FUROR POÉTICO"
24 de março de 2022Marcílio Ficino - Sobre el furor divino y otros textos Antropos Editorial del Hombre, Barcelona, España, 1993, 105 p. Textos y Documentos - Clásico del Pensamiento y de las Ciencias Colección dirigida por Antonio Alegre Gorri - número 17 Título original: De divino furore Edición bilingüe Selección de textos, introducción y notas de Pedro Azara. Traducción de Juan Maluquer y Jaime Sainz ISBN 84-7658-382-6 Tradução para o português das páginas 30 até 47, gentilmente feita por nosso amigo Antonio Carneiro (...)
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Platão - A República - Livro II (357a-367e) — Repercussões do debate sobre a justiça
9 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroIntrodução metodológica: o desafio lançado por Sócrates e seu método para observá-lo (II, 357a-369b) Sócrates classifica a justiça entre as coisas que nós achamos desejáveis nelas mesmas e por suas consequências Retomada, para relançar a discussão, da tese de Thrasymaco por Glaucon e Adimante: Glaucon: Ninguém, se está seguro da impunidade, resistirá à tentação de cometer a injustiça (lenda do anel de Gyges) Adimante: O que importa não de ser justo mas de parecê-lo, tanto aos olhos dos homens como dos deuses (...)
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Carneiro Leão (FG1:36-39) – O Caos
11 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[CARNEIRO LEÃO, Emmanuel. Filosofia Grega I. Teresópolis: Daimon Editora, 2010, p. 36-39]
Em seu Essai sur la connaissance approché (277), Gaston Bachelard afirma peremptoriamente: “La diversité absolue d’un chaos ne pourrait recevoir l’occasion d’acune action e par conséquence d’aucune pensée! [“A diversidade absoluta de um caos não poderia receber a ocasião de nenhuma ação e, por conseguinte, de nenhum pensamento”!]
Diante de uma afirmativa tão cabal, nossa tentativa de falar do sentido grego do caos (...) -
Eudoro de Sousa (HCSM:104-110) – Empédocles
10 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 104-110]
60. Parmênides teria sido o primeiro pluralista, se o seu dualismo fosse o da realidade, e não o da aparência — da aparência, pura e simples, ou da aparência da realidade: o dualismo da Luz e da Noite é questão de nomos («convenção»), e não de physis («natureza»), Empédocles institui o pluralismo na realidade, na medida em que cada um dos seus quatro elementos se determina como idêntico a si (...) -
Platão (Fedro:274b-279b) — A invenção da escritura
12 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroB. A escritura (274b-279b) o que é a escritura modelo/imagem mito de Thot comentário defesa por Sócrates avaliação utilidade desvantagens sério/jogo os jardins de Adonis comentário Avaliação filósofo escritor Conclusão Conclusão geral
Nunes
Sócrates - Bem, já distinguimos suficientemente a arte retórica daquela atividade retórica que não merece o nome de arte.
Fedro - Sim.
Sócrates - Só resta, então, falar sobre o que convém e o que não convém escrever, e examinar quando essa arte é bem ou mal (...) -
Platão (Fedro:259e-266c) — Condições gerais de uma obra de arte
12 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroA. A arte de falar (259d-274b) a) Princípios (259d-266c) Toda arte implica no conhecimento do verdadeiro a retórica só se interessa pelo verossímil o verossímil implica no verdadeiro O conhecimento do verdadeiro depende de um método exigências definição organização procedimentos dialéticos exemplo de loucura descrição dos procedimentos
Nunes
SÓCRATES: - Pensemos pois sobre o que há pouco estávamos discutindo; examinaremos o que seja recitar ou escrever bem um discurso, e o seu contrário, fazê-lo mal. (...) -
Arendt: O Homem: Animal Social ou Político
14 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroTradução
A vita activa, a vida humana na medida em que está ativamente empenhada em fazer algo, está sempre enraizada em um mundo de homens ou de coisas feitas pelos homens, um mundo que ela jamais abandona ou chega a transcender completamente. As coisas e os homens constituem o ambiente de cada uma das atividades humanas, que não teriam sentido sem tal localização; e, no entanto, esse ambiente, o mundo no qual nascemos, não existiria sem a atividade humana que o produziu, como no caso de coisas (...) -
de Castro (SEI): industrialização da memória
20 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroDE CASTRO, Murilo Cardoso. Sobre a essência da informática. Técnica e Informática a partir do pensamento de M. Heidegger. Tese (Doutorado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, p. 189. 2005. (revisado)
Ao longo desta investigação o termo memória foi usado inúmeras vezes. Para que seu sentido fique bem claro e se possa falar de uma “industrialização da memória” é necessário elaborar o termo e a noção.
Na tradição ocidental, (...) -
Plotino - Tratado 1,1 (I,6,1) - Que espécies de coisas são belas
18 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Que espécies de coisas são belas; crítica da definição estoica da beleza. 1-11. Relembrando o Hípias maior e o Banquete. 12-20. Os corpos não são belos por si mesmos, mas por participação (methexis) a uma Forma (eidos). 21-25. Relembrando a tese estoica sobre o belo. 25-30. Consequências absurdas da definição do belo pela proporção (symmetria). 31-49. Contra-exemplos (a): há belezas não compostas (synthesis): a luz do sol, o ouro, o relâmpago, os astros; (b): há realidades proporcionais que são (...)
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Bréhier: CIÊNCIA E DIALÉTICA DO AMOR
24 de março de 2022Excertos da tradução de História da Filosofia, de Émile Bréhier, por Eduardo Sucupira FIlho
À reminiscência das ideias vincula-se estreitamente, no Ménon, a possibilidade de possuir opiniões acertadas sem poder justificá-las, isto é, sem dominar o conhecimento (97 c-98 c). Assim, os célebres políticos de Atenas, Aristides ou Péricles, bons dirigentes da cidade, não possuíam qualquer conhecimento político, isto é, nenhum conhecimento metódico que merecesse o nome de arte. Não puderam, mesmo, transmiti-lo, (...) -
Fedro 262c-265c — Exames dos discursos de Lysias e de Sócrates
24 de março de 2022SÓCRATES: - Queres que procuremos agora, no discurso de Lísias que trazes contigo, bem como nos outros dois que pronunciamos, quais as coisas que chamamos de arte e quais as que não o são?
FEDRO: - Nada me daria maior prazer do que isso, pois até agora estivemos falando em regras abstratas; sem mencionar exemplos.
SÓCRATES: - Parece que, por felicidade, os dois discursos contêm este exemplo: aquele que possui a verdade pode, facilmente, iludir seus ouvintes. Eu, porém, caro Fedro, atribuo isso (...) -
Vernant (Mito) – O Sábio
24 de março de 2022, por Cardoso de CastroNos alvores da história intelectual da Grécia, entrevê-se toda uma linhagem de personalidades estranhas para as quais Rohde chamou a atenção. Estas figuras, semilendárias, que pertencem à classe dos videntes estáticos e dos magos purificadores, encarnam o modelo mais antigo do "Sábio". Alguns acham-se estreitamente associados à lenda de Pitágoras, fundador da primeira seita filosófica. O seu gênero de vida, a sua investigação, a sua superioridade espiritual, colocam-nos à margem da humanidade vulgar. Em (...)
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Detienne: poietike
24 de março de 2022O duplo registro da palavra cantada pode ser esclarecido, se for colocado em relação com um traço fundamental da organização da sociedade micênica. Ao que parece, com efeito, o sistema palaciano era dominado por um personagem real, encarregado das funções religiosas, econômicas e políticas, mas junto ao rei todo-poderoso havia um "chefe do Laos" que comandava os homens especializados no ofício das armas. Neste estado centralizado, o grupo dos guerreiros formava uma casta privilegiada com um estatuto (...)
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Verificação no exemplo do discurso de Lysias
24 de março de 2022SÓCRATES.—En el discurso de Lisias, que tienes en la mano, y en los que nosotros hemos pronunciado, ¿quieres ver qué diferencia hacemos entre el arte y lo que sólo tiene la apariencia de tal?
FEDRO.—Con mucho gusto, tanto más cuanto que nuestros razonamientos tienen algo de vago no apoyándose en algún ejemplo positivo.
SÓCRATES.—En verdad, es una fortuna la casualidad de haber pronunciado dos discursos muy acomodados para probar que el que posee la verdad puede, mediante el juego de palabras, (...) -
Primeiro Alcibíades 106b-109c: Interrogatório sobre a competência de Alcibíades
24 de março de 2022Sócrates — ¿Exiges de mí que haga un gran discurso como los que estás tú acostumbrado a escuchar? Ya sabes, que no es esa la forma que yo uso. Pero estoy en posición, creo, de convencerte de que lo que llevo sentado es verdadero, con tal que quieras concederme una sola cosa.
Alcibiades — La concedo, con tal que no sea muy difícil.
Sócrates — ¿Es cosa difícil responder a algunas preguntas?
Alcibiades — No.
Sócrates — Respóndeme, pues.
Alcibiades — No tienes más que preguntarme.
Sócrates — ¿Supondré, (...) -
Plotino - Tratado 31,10 (V, 8, 10) — A contemplação do belo no inteligível
15 de junho de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 10: A contemplação do belo no inteligível 1-4: Processão de Zeus, dos deuses, dos demônios das almas 4-22: Diferentes graus de contemplação da beleza, da justiça e da temperança 22-31: Visão da beleza total; comparação com homens em uma luz dourada 31-43: Identidade do vidente e do visto no Intelecto
Míguez
10. Por ello Zeus, que es el más antiguo de todos los dioses, a los que conduce, marcha el primero a la contemplación de lo bello, siguiéndole los otros dioses, los demonios y las almas (...)