DEDICATÓRIA DO TRADUTOR PARA O ESPANHOL — FREI LUIZ DE GRANADA «Ao leitor cristão.
«Dos quatro degraus com que São Bernardo arma uma escada espiritual, por onde os verdadeiros Religiosos sobem ao cume da perfeição, o primeiro é a Lição, o segundo a Meditação, o terceiro a Oração, e o quarto a Contemplação, para o qual se ordenam todos os outros. Os quatro degraus de tal maneira estão entre si travados, que o primeiro dispõe para o segundo, o segundo para o terceiro, o terceiro para o quarto; porque a Lição (...)
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Aigyptos / Αἴγυπτος / Egito
Aigyptos significava, em essência, "terra de Ptá". Ptá era um antigo e poderoso deus , patrono dos artistas e artesãos, sob os cuidados de quem o Egito começou a se organizar por volta de 3150 a.C. [Gabriel Perissé]
Matérias
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Luiz de Granada Escada Santa
29 de março -
Cristianismo Etiópico
28 de marçoSegundo pesquisa de nosso amigo Antonio Carneiro, a Igreja Etíope possui um dos cânones mais amplos, constam o "breve" do Antigo Testamento com textos da Septuaginta aceitos pelos ortodoxos (incluindo Salmo 151, a Oração de Manasé, o Livro III de Esdras e o Livro III dos Macabeus), mais os Livro de Enoque, Kebra Nagast e Livro dos Jubileus. Os três livros de Macabeus diferem bem dos seus homônimos, dos outros judaicos-cristãos. Algumas diferenças existem quanto à ordem dos livros além de incluir (...)
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Casa sobre rocha (Mt 7:24-27; Lc 6:47-49)
21 de julho, por Cardoso de CastroA parábola em Mateus apresenta dois passos do homem prudente: escuta do logos e fazimento (poiein). Em Lucas, ela apresenta três passos: vir, escutar e fazer. Estes passos, dois ou três, tornam este homem semelhante àquele que edifica sua morada sobre algo sólido, firme, inabalável, a rocha. Não dar estes passos é construir sobre areia ou terra, a ilusão de firmeza, que só a rocha detém.
As questões se apresentam: o que são estes passos em relação ao logos: vir? escutar? fazer?. Como não estamos (...) -
Agrippa Numeros Acima de 12
28 de marçoLivro II : A Magia Celeste La filosofia oculta - Tratado de magia y ocultismo, Enrique Cornelio Agrippa, versión en castellano de Hector V. Morel, Argentina, Buenos Aires: Kier, 1994 (4a.edición), 449 p., 1.000 ejemplares. - ISBN 950-17-0901-9
Tradução gentilmente oferecida por Antonio Carneiro, das páginas 160, 161 e 62
Capítulo XV - Números que se acham sobre o doze; seu poder e virtudes.
Os outros Números que também estão sobre o doze são célebres por muitos e diferentes efeitos que devem (...) -
Corbin (HLSI) – Geografia Sagrada
11 de agosto, por Cardoso de CastroLa determinación de un lugar susceptible de corresponder efectivamente a este «Invariable Medio» dependía esencialmente de la ciência sagrada - ciencia tradicional que ya hemos designado en otras ocasiones bajo el nombre de «geografía sagrada». [Guénon, Ming-tang]
La orientación es un fenómeno primario de nuestra presencia en el mundo. Lo propio de la presencia humana es espacializar un mundo a su alrededor, y este fenómeno implica una cierta relación del hombre con, el mundo, con su mundo, de tal (...) -
Boaventura Êxtase Mental
29 de marçoCapítulo VII O ÊXTASE MENTAL E MÍSTICO NO QUAL NOSSA INTELIGÊNCIA ENCONTRA SEU REPOUSO E NOSSO AFETO PASSA TOTALMENTE A DEUS
1 As seis considerações percorridas foram para nós como os seis degraus do trono do verdadeiro Salomão que conduzem à paz. Aqui o homem de paz degusta na sua alma, como numa Jerusalém interior, as doçuras do repouso.
Elas são também como as seis asas do Querubim, por cuja ajuda a alma do verdadeiro contemplativo, iluminada plenamente pela sabedoria divina, pode ser elevada acima (...) -
Ortega y Gasset (MT:C12) – XII O TECNICISMO MODERNO...
5 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroORTEGA Y GASSET, José. Meditação da Técnica. Tradução e Prólogo de Luís Washington Vita. Rio de Janeiro: Livro Íbero-Americano, 1963, p.
XII EL TECNICISMO MODERNO. —LOS RELOJES DE CARLOS V. —CIENCIA Y TALLER. —EL PRODIGIO DEL PRESENTE
português
O tecnicismo da técnica moderna se diferencia fundamentalmente daquele que inspirou todas as anteriores. Surge nas mesmas datas que a ciência física e é filho da mesma matriz histórica. Vimos como até aqui o técnico, obcecado pelo resultado final que é o (...) -
Platão - Fédon (78b-84b) – Os objetos dos sentidos e os objetos do pensamento
19 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroPlatão. Obras. Tr. Carlos Alberto Nunes. (ebook)
Platon. Oeuvres. Tr. Émile Chambry
Platon. Oeuvres. Tr. Victor Cousin
Platon. Complete Works. Tr. Benjamin Jowett
Nunes
Agora o de que precisamos, falou Sócrates, é perguntar a nós mesmo mais ou menos o seguinte: Com que coisas é natural semelhante processo de dispersão, com quais devemos ter medo de que isso aconteça, e com quais não devemos? De seguida, teremos de examinar a qual das classes pertence a alma, para daí concluirmos se precisamos (...) -
Koyré (GP) – mundo da precisão
25 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroKOYRÉ, Alexandre. Galileu e Platão. Tr. Maria Teresa Brito Curado. Lisboa: Gradiva, sem data
Num artigo publicado na Critique afirmei que o problema da origem do mecanicismo, considerado no seu duplo aspecto, a saber: a) por que razão o mecanicismo nasceu no século XVII e b) por que motivo não nasceu vinte séculos mais cedo, nomeadamente na Grécia, não tem uma solução satisfatória, isto é, uma solução que não nos remeta simplesmente para o fato (duvido, aliás, que em história se possa alguma vez (...) -
Platão (Fedro:274b-279b) — A invenção da escritura
12 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroB. A escritura (274b-279b) o que é a escritura modelo/imagem mito de Thot comentário defesa por Sócrates avaliação utilidade desvantagens sério/jogo os jardins de Adonis comentário Avaliação filósofo escritor Conclusão Conclusão geral
Nunes
Sócrates - Bem, já distinguimos suficientemente a arte retórica daquela atividade retórica que não merece o nome de arte.
Fedro - Sim.
Sócrates - Só resta, então, falar sobre o que convém e o que não convém escrever, e examinar quando essa arte é bem ou mal (...) -
Gusdorf (OH): As Origens da Hermenêutica
12 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroA hermenêutica, o trabalho de interpretação é a arte e a técnica da leitura. Textos e documentos não oferecem um acesso direto ao sentido. Não se lê em transparência como se vê uma pedra na água do riacho. Um texto deve ser interpretado. O texto antigo é obscurecido pelas sedimentações dos séculos e o distanciamento das mentalidades. para manter viva a memória d a humanidade, é preciso regenerar o espírito da letra, despertar o sentido dentre os mortos.
Na tradição do Ocidente, a obra de compreensão nasceu (...) -
Jean Brun: O problema das influências orientais
16 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroA maioria dos Pré-Socráticos é oriunda da Ásia Menor e muitos historiadores pensam que teriam sofrido considerável influência das religiões ou das filosofias orientais. Que pensar disso?
São muito poucos os documentos que permitem refazer a pré-história da Ásia Menor. Sabe-se que os Aqueus, vindos da Ásia por volta do 2.° milênio antes da nossa era, foram povoar a península helênica. Cerca de 1180, perseguidos pelos Dórios, fogem para a Ásia Menor com os Jônios e os Eólios e fundam cidades gregas. Fócida, (...) -
Dostoyevsky: O STÁRIETS
30 de julho de 2014, por Cardoso de CastroExcertos da tradução de Natália Nunes e Oscar Mendes.
[...] Os especialistas competentes asseguram que a instituição dos stártsi apareceu nos mosteiros russos em época recente, há menos de um século, quando, em todo o Oriente ortodoxo, sobretudo no Sinai e no Monte Atos, existe ela desde bem mais de mil anos. Pretende-se que os stártsi existiam na Rússia em tempos bastante antigos, ou que deveriam ter existido, mas que, em consequência das calamidades que sobrevieram, o jugo tártaro, as perturbações, (...) -
Dilthey: Platão e a Velha Academia
24 de marçoWilhelm Dilthey, História da Filosofia. Trad. Silveira Mello. Livraria Exposição do Livro, sem data. III. A Filosofia ática. Idealismo de Sócrates e de Platão 3. Platão e a Velha Academia
a) Posição histórica de Platão.
Desta forma se fundou a análise do pensar e da linguagem, da retórica e da poesia, a análise do cosmo por meio, principalmente, da matemática e da astronomia nas escolas pitagórica (Hiketas, Filolau, Ecfanto) e atomista. Platão, no centro científico que era a Atenas de então, sistematizou (...) -
Tratado da Gnose II
28 de marçoTradução da versão francesa de Antoine e Claire Guillaumont, feita por Antonio Carneiro
26 Não é o mesmo tempo, o da explicação e o da discussão. Também é preciso fazer reprimendas àqueles que prematuramente fazem objeções. É aí, com efeito, o hábito dos heréticos e dos polêmicos.
27 Não fale de Deus sem consideração e não defina nunca a Divindade. As definições, com efeito, são próprias aos seres criados e compostos.
28 Lembra-te das cinco causas da derrelição [[derrelição (port.) = déréliction (fr.) = (...) -
Tardieu Mitos Gnósticos
29 de marçoTROIS MYTHES GNOSTIQUES foi publicado originalmente por Études Augustiniennes em 1974, este livro é um dos primeiros estudos de fôlego sobre a Biblioteca de Nag Hammadi, na verdade tomando um de seus códices como fio da meada para exegese dos principais mitos gnósticos. Isto com todo rigor analítico deste autor, autoridade inconteste neste campo. De fato, o livro nasceu da tese de doutorado de Michel Tardieu, sustentada em 1972, e ainda guarda a estrutura típica de uma tese, com muitas notas de (...)
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Santos Três Culturas
29 de marçoO TRÊS EM DIFERENTES TRADIÇÕES E SISTEMAS DE PENSAMENTO Este símbolo é universal. Encontramo-lo em todas as culturas. Na chinesa, por exemplo, temos a tríade de Lao Tse: Yang, princípio predominantemente ativo, e Yin, princípio predominantemente passivo, que são os aspectos de opostos contrários da unidade, que é o Tao. A harmonia entre os dois, h’u, forma os três puros, san-tsing, que são expressados por três sons y (a unidade absoluta) Hi (existência universal), Uei (a existência individual). Combs (...)
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Santos Simbolismo 4
29 de marçoTEMA V ARTIGO 5 - O QUATERNÁRIO - O NÚMERO 4 Ao serem examinadas as vibrações, verifica-se facilmente que a alternância, que é diádica, só apresenta a sucessão nitidamente quando há repetição da díade, portanto quando se apresenta quaternariamente. Assim a curva alta e a curva baixa, quando repetidas, dão o sentido da sucessão, do prolongamento.
Ademais, a visão do orbe permite estabelecer os quatro pontos cardiais, os quatro ventos tão distintos de cada direção, como ainda as quatro estações, que se (...) -
Yates Agostinho Hermetismo
29 de marçoExcertos da tradução de Yolanda Steidel de Toledo
Agostinho, porém, era mais difícil para um mago da Renascença que desejasse permanecer cristão. Na Civitate Dei, emite uma severa condenação do que escrevera "Hermes, o egípcio, chamado Trismegisto", a respeito dos ídolos, baseado na passagem do Asclépio, que ele cita por extenso, sobre o ritual egípcio em que se animavam as estátuas de seus deuses por meios mágicos, atraindo espíritos para dentro delas. Agostinho não se serviu de um texto grego do (...) -
Mito de Osíris
28 de marçoMitologia Joseph Campbell: Excertos da tradução em português de "TRANSFORMATIONS OF MYTH THROUGH TIME"
Desejo agora apresentar o mito básico de Osíris e Ísis. Esta é Nut, a deusa do céu. De maneira exatamente oposta à da Mesopotâmia, onde o deus está acima e a deusa é a terra, temos aqui a deusa do céu, Nut, constelada de estrelas; e eis o seu consorte, Hem, o deus da terra. É o senhor do abismo cósmico, do qual tudo saiu. Viajando no barco celestial, o grande barco de Ra, deus do sol, as almas que se (...)