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kyklos / κύκλος / círculo / ciclo / movimento circular / anel / σφαῖρα / sphaira / σφαιρικός / sphairikos / esfera / globo / κέντρον / kentron / centro / qibla / disco de oro / rukma / avarta / eterno retorno / espiral

  

gr. κύκλος, kyklos = círculo. O corpo é um conjunto complexo de elementos cuja configuração e os diferentes movimentos não são circulares. Ao contrário, a alma que é perfeita só cumpre o movimento circular, aquele que é sempre idêntico a si.


gr. σφαῖρα, sphaira. Empédocles   afirma que o Ser toma forma na imagem da esfera por toda parte presente, por toda parte ausente. No Timeu  , se diz: assim como o universo é na forma de uma esfera, todas as extremidades, sendo equidistantes do centro, são igualmente extremidades, e o centro, que está distante delas, é igualmente visto como opostas a todas elas.

René Guénon

Debemos precisar también otro punto, que se refiere directamente a la consideración del "Hombre Universal": hemos hablado más atrás de éste como constituido por el conjunto "Adam-Eva", y hemos dicho en otra parte que la pareja Purusha-Prakriti, ya sea en relación a toda la manifestación, ya sea más particularmente en relación a un estado de ser determinado, puede considerarse como equivalente al "Hombre Universal" [Ver GuenonHDV  , capítulo IV.]. Por consiguiente, desde este punto de vista, la unión de los complementarios deberá considerarse como constituyendo el "Andrógino" primordial del que hablan todas las tradiciones; sin extendernos más sobre esta cuestión, podemos decir que lo que es menester entender aquí, es que, en la totalización del ser, los complementarios deben encontrarse efectivamente en un equilibrio perfecto, sin ningún predominio de uno sobre el otro. Por otra parte, hay que destacar que a este "Andrógino" se le atribuye en general la forma esférica [A este respecto, se conoce el discurso que Platón  , en el Banquete  , pone en boca de Aristófanes, y cuyo valor simbólico, no obstante evidente, la mayoría de los comentadores modernos desconocen casi por completo. Se encuentra algo completamente similar en un cierto aspecto del simbolismo del yin-yang extremo oriental, que vamos a tratar más adelante.], que es la menos diferenciada de todas, puesto que se extiende igualmente en todas las direcciones, y que los pitagóricos consideraban como la forma más perfecta y como la figura de la totalidad universal [Entre todas las líneas de igual longitud, la circunferencia es la que envuelve la superficie máxima; del mismo modo, entre los cuerpos de igual superficie, la esfera es el que contiene el volumen máximo; desde el punto de vista puramente matemático, esa es la razón por la que estas figuras se consideraban como las más perfectas. Leibnitz se ha inspirado en esta idea en su concepción del "mejor de los mundos", que define, entre la multitud indefinida de todos los mundos posibles, como el que encierra más ser o realidad positiva; pero, como ya lo hemos indicado, la aplicación que hace así de esta idea está desprovista de todo alcance metafísico verdadero.]. Para dar así la idea de la totalidad, así como ya lo hemos dicho, la esfera debe ser indefinida, como lo son los ejes que forman la cruz, y que son tres diámetros rectangulares de esta esfera; en otros términos, debido a que la esfera, está constituida por la irradiación misma de su centro, no se cierra jamás, puesto que esta irradiación es indefinida y llena el espacio entero por una serie de ondas concéntricas, cada una de las cuales reproduce las dos fases de concentración y de expansión de la vibración inicial [Esta forma esférica luminosa, indefinida y no cerrada, con sus alternativas de concentración y de expansión ( sucesivas desde el punto de vista de la manifestación, pero en realidad simultáneas en el "eterno presente" ), es, en el esoterismo islámico  , la forma de la Rûh muhammadiyah; es a esta forma total del "Hombre Universal" a la que Dios ordenó a los ángeles adorar, así como se ha dicho más atrás; y la percepción de esta misma forma está implícita en uno de los grados de la iniciación islámica.]. Estas dos fases son por lo demás, ellas mismas, una de las expresiones del complementarismo [Hemos indicado más atrás que esto, en la tradición hindú está expresado por el simbolismo de la palabra Hamsa. Se encuentra también en algunos textos tántricos, puesto que la palabra aha simboliza la unión de Shiva y Shakti, representados respectivamente por la primera y la última letra del alfabeto sánscrito ( del mismo modo que, en la partícula hebraica eth, el aleph y el thau representan la "esencia" y la "sustancia" de un ser ).]; si, saliendo de las condiciones especiales que son inherentes a la manifestación ( en modo sucesivo ), se las considera en simultaneidad, ambas se equilibran una a la otra, de suerte que su reunión equivale en realidad, a la inmutabilidad principial, del mismo modo que la suma de los desequilibrios parciales por los cuales se realiza toda manifestación constituye siempre e invariablemente el equilibrio total. [UNIÃO DOS COMPLEMENTÁRIOS]

Pierre Gordon

Como explicar esta noção de um eterno retorno? A julgar pelas conclusões do método comparativo, as tradições sacerdotais nada sabiam disso. Elas mencionavam, de uma maneira relativamente precisa, a degeneração religiosa da humanidade; adicionavam que a visão primordial das coisas se restauraria e que o cosmos físico se reabsorveria no seio do fogo, quer dizer na energia radiante, que constitui sua única realidade. Mas ignoravam todo recomeço do ciclo. Como se veio a considerar uma repetição?

Mais uma vez, para entender os fatos, convém se voltar para os ritos iniciáticos. Seres e objetos sacrossantos eram utilizados para fazer renascer os neófitos. O mana transcendente de uma pedra ou de uma árvore passava a eles e, enquanto iniciados, eram engendrados pelo mineral ou vegetal. Eram «nascidos do rochedo», como Mitra, ou nascidos disso ou daquilo. Em outros casos, quando o renascimento se efetuava pelo revestimento de uma pele animal ou pela estadia nas entranhas de uma besta divinizante, eram os filhos da serpente, do lobo, da vaca, etc.

Na era pós-neolítica, quando as práticas e as noções iniciáticas começaram a enfraquecer, chegou-se a esta conclusão — em suma, lógica, mas que materializaria as visões antigas — que a substância dinâmica graças a qual se operava o «nascimento» do iniciado reintegrava, quando este morria, o ser ou o objeto iniciador. O mana criador se reabsorvia depois de ter se estendido, e uma vez voltando a seu ponto de partida, se estendia de novo. Chegava-se por este caminho ao conceito da transmigração, que foi bastante generalizado, quando da decadência do paganismo, por volta do fim do primeiro milênio antes de nossa era, e que teve nascimento espontaneamente, em diferentes países, como exegese dos ritos iniciáticos. Quando o processo materializante foi levado mais adiante, caminhou-se então para esta visão curiosa que os membros de um grupo — ou seja, os iniciados «nascidos» de um mesmo ser ou objeto — deviam ser em número constante, posto que a quantidade do mana não poderia variar: esta ideia foi corrente, por exemplo, entre os Samaritanos. A transmigração ela mesma conduziu à metempsicose (metensomatose), que visualizava sobretudo a passagem do mana para um corpo animal. A alternância indefinida na expansão e na reabsorção do dinamismo criador inerente ao objeto iniciático se combinou com a existência de dinamismos sagrados análogos nos minerais, nos vegetais e nos animais, para alcançar, quase simultaneamente, à noção da metempsicose e àquela do eterno retorno. [IMAGEM DO MUNDO NA ANTIGUIDADE]

AKC (espiral)

Sobre espirais e espirais duplas veja também o meu “Iconography of Dure’s ‘Knots and Leonardo’s ‘Concatenation’ “ em Art Quarterly, primavera de 1944. O “fontal e afluente” de Meister Eckhart   tem um paralelo no Jaiminiya Upanixade   Brahmana I.2.7: paracir ... nivestamanah ou “avançando e enrolando”; compare com o “enigma” do Rg Veda   V.47.5 em que, “enquanto o rio rola, as águas estão em repouso”.

Compare com E.R. Dodds: “A processão e a inversão constituem juntas um só movimento, a sístole e diastole que são a vida do universo... A existência, que passa a ser Vida por processão, transforma-se em Inteligência por inversão” (Proclo  . Os elementos da teologia, 1933, pp. 219 e 222). A expressão “diastole e sístole” corresponde ao conceito indiano de prana, ou Aspiração, Vida, que nas coisas vivas (prana-bhrtah) é pranipinau, ou seja, inspiração e expiração. Quanto ao paralelo que há na metafísica judaica veja G.G. Scholem  , Major Trends in Jewish Mysticism  , 1941, p. 260, que fala de hithpashtuth e histalkuth (”egressão” e “regressão”). [AKCcivi  :Nota:113]

Machado & Rizek

Qibla significa propriamente ‘centro de atração’, mas é mais comumente traduzido por ‘direção’. No Islam, esta orientação é como a materialização, se assim se pode dizer, da intenção (niya). V. René Guénon, O Rei do mundo, edições 70, Lisboa, 1982, págs. 58-59. [AttarCP  :Nota]