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autos / αὐτός / hautos / autós / hautós / αὐτή / αὐτό / ταὐτόν / tautón / ταὐτό / tauto / εαυτός / eautos / Si mesmo / Sí mismo / soi-même / le soi / ipseidade / hecceidade / hecceidades / ecceidade / tautotes / ταὐτότης / identidade
A primeira palavra de Equécrates, no Fédon, é autós, e também é a primeira palavra dita por Fédon. A que identificar este "si mesmo"? Ao corpo, à alma , à união dos dois ?
Brisson & Pradeau (2002 p.127) traduz em geral autos por si mesmo, conforme é empregado por Plotino de maneira substantivada, como o tinha feito Platão no Alcibíades quando ele se perguntava o que é justamente o "si-mesmo" quando se buscava obedecer a injunção a se "conhecer a si mesmo". O si mesmo no homem , é a alma. Plotino enumera aqui duas possíveis definições da relação da alma e do corpo. A segunda é portanto aquela do Alcibíades (o corpo é o instrumento deste usuário que é a alma); a primeira é aquela de Aristóteles (que sustenta, principalmente no tratado De Anima, II, 1, 412a6-22, que o corpo está para a alma assim como a matéria está para a forma). As duas definições conduzem à mesma conclusão, de sorte que não é necessário confrontá-las.
Poderia haver outro que si mesmo
Que não tem, não necessita ou conhece, um si?
Poderia haver si mesmo
Que não tem, não necessita ou não conhece, outro que si?
Procurando por ele mesmo,
O que poderia si mesmo encontrar senão outro,
Procurando por outros,
O que poderia si encontrar senão ele mesmo?
Pois o outro é a ausência de si mesmo,
E o si mesmo é a ausência do outro.
Assim “Aquele que outorga-ipseidade (“Um enquanto aí e muitos enquanto em seus filhos aqui”, Bhagavad Gita) se torna único rei do mundo-cambiante ... se torna senhor dos seres-elementais; e quando toma sua posição, todos os deuses o equipam; pondo no ‘reino-o-poder-e-a-glória ’, procede, auto-ilumina ... A ele, o grande Daimon no meio do mundo-do-ser, os suportes-do-reino aportam tributo ... e todos os seres-elementais preparam-se para ele, clamando, ‘Aqui vem Brahma !’ (eu diria: ‘Hosana nas alturas! Bem-vindo aquele que vem em nome do Senhor!’, vide Ramos - Dia de Ramos) e assim como homens cercam um rei quando se apronta para uma viagem , do mesmo modo, quando o tempo chega, todos estes sopros (Prana ) reúnem-se cerca do Si mesmo quando ‘Este-Um’ (Brahma) aspira”. [AKCBuda ]
O "Si mesmo" é o princípio transcendente e permanente cujo ser manifestado, o ser humano por exemplo, não é senão uma modificação transitória e contingente, modificação que não poderia de resto afetar de modo algum o princípio, assim como o explicaremos a seguir. O "Si mesmo", enquanto tal, jamais é individualizado, e não pode sê-lo, pois, devendo ser sempre visado sob o aspecto da eternidade e da imutabilidade que são os atributos necessários do Ser puro, ele não é evidentemente susceptível de nenhuma particularização, que o faria ser "outro que si mesmo". Imutável em sua natureza própria, ele desenvolve somente as possibilidades indefinidas que comporta em si mesmo, pela passagem relativa da potência ao ato através de uma indefinidade de graus, e isso sem que sua permanência essencial disso seja afetada, precisamente porque essa passagem não é senão relativa, e porque esse desenvolvimento só existe, a bem dizer, tanto quanto o vemos do lado da manifestação, fora da qual não pode ser questão de sucessão alguma, mas somente de uma perfeita simultaneidade, de sorte que isso mesmo que é virtual sob certo aspecto não se encontra menos realizado no "eterno presente ". A respeito da manifestação, pode-se dizer que o "Si mesmo" desenvolve suas possibilidades em todas as modalidades de realização , em multitude indefinida, que são para o ser integral tantos estados diferentes, estados dos quais somente um, submetido a condições de existência muito especiais que o definem, constitui a porção, ou melhor a determinação particular deste ser que é a individualidade humana. O "Si mesmo" é assim o princípio pelo qual existem, cada um em seu domínio próprio, todos os estados do ser; e isso deve se entender, não somente dos estados manifestados que acabamos de falar, individuais como o estado humano ou supra-individuais, mas também, embora a palavra "existir" se torne então imprópria, do estado não-manifestado, compreendendo todas as possibilidades que não são susceptíveis de qualquer manifestação, ao mesmo tempo que as possibilidades de manifestação elas mesmas em modo principial; mas este "Si mesmo" não é senão por si, não tendo e nem podendo ter, na unidade total e indivisível de sua natureza íntima, qualquer princípio que lhe seja exterior. Teologicamente, quando se diz que "Deus é pura mente ", é provável que isso não se deva entender no sentido onde "mente " se opõe a "matéria" e onde esses dois termos podem entender-se um em relação ao outro, pois assim se chegaria a uma concepção "demiúrgica" mais ou menos vizinha àquela que se atribui ao Maniqueísmo; também é verdade que uma tal expressão pode causar facilmente falsas interpretações, chegando a substituir o Ser puro por "um ser". [DISTINÇÃO FUNDAMENTAL ENTRE O «SI MESMO» E O «EU» ]
Matérias
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Plotino - Tratado 40,2 (II, 1, 2) — O fluxo dos corpos sensíveis
31 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulos 1-2: As dificuldades que impõe a hipótese da incorruptibilidade do céu. Cap 1: Insuficiência dos argumentos do Timeu: a vontade de deus e do mundo contêm tudo Cap 2: O fluxo dos corpos sensíveis, se concerne também os astros, cria problema
tradução
2. Admitamos esta opinião e afirmemos que o céu e tudo o que há nele possui uma eternidade individual, enquanto o que cai sob a esfera da lua possui uma eternidade quanto à espécie. Haverá que mostrar também como um ser corporal pode conservar (...)
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Dalila Pereira: Gil Vicente
28 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Excertos de "Místicos Portugueses do Século XVI", Dalila L. Pereira da Costa. Lello & Irmão, 1986.
E será ainda a mesma espiritualidade franciscana, a que informará a obra de Gil Vicente, e a unirá também a esses poetas. Em toda a sua mensagem, avultará esse mesmo cântico de louvor à natureza, essa íntima união com ela, a devoção à Virgem, ao Menino, a Cristo Crucificado, o ideal de soledade e contemplação, o louvor da pobreza e humildade, a refutação de qualquer saber puramente humano, de ciência, (...)
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Plotino - Tratado 49,6 (V, 3, 6) — O Intelecto que se pensa ele mesmo
12 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 6, 1 a cap 7, 12: O Intelecto que se pensa ele mesmo pode ao mesmo tempo contemplar seu princípio
Míguez
6. Se ha probado con este razonamiento que hay un ser que se piensa a sí mismo en términos rigurosamente inteligibles. Pero en cuanto al alma, el pensamiento de sí mismo tiene otro sentido que no puede ser el que, con toda propiedad, se aplica a la Inteligencia. Porque el alma se piensa a si misma por ser algo que depende de la inteligencia, aunque sea diferente a ella. En tanto la (...)
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Izutsu (SOP1:75-81) – o "eu" no zen-budismo
4 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro
“Ó Irmãos no Caminho”, diz ele [Lin Chi] em um de seus discursos, “vocês devem saber que não há na realidade do budismo nada de extraordinário para vocês realizarem. Vocês simplesmente vivem como de costume, sem nunca tentar fazer nada em particular, atendendo aos seus desejos naturais, vestindo roupas, comendo refeições e deitando-se se se sentir cansado. Deixem os ignorantes rirem de mim. Os sábios sabem o que quero dizer.”
tradução
O tema geral das palestras de Eranos este ano é a Imagem do Homem. (...)
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Plotino - Tratado 9,7 (VI, 9, 7) — Para alcançar o Uno, a alma deve se voltar para ela mesma
26 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 7: Para alcançar o Uno, a alma deve se voltar para ela mesma. 1-23. A alma deve ser desprovida de forma para poder acolher a natureza primeira. 23-28. Como Minos, que era "familiar de Zeus", a alma deve se unir ao Uno para o anunciar aos outros. 28-34. O Uno está por toda parte, e portanto devemos buscá-lo em nós mesmos.
Tradução desde MacKenna
7. E se teu pensamento permanece em um estado determinado, posto que não é nenhuma destas coisas, deves te apoiar sobre elas e o contemplar a (...)
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Plotino - Tratado 23,1 (VI, 5, 1) — Temos todos a noção de um deus que está por toda parte presente
18 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 1: Temos todos a noção de um deus que está por toda parte presente e idêntico em cada uma; o bem e o Ser pertencem a cada ser enquanto ele é um ser
Míguez
1. Dícese que lo que es uno e idéntico en cuanto al número y que se da a la vez y por entero en todas las cosas, constituye una noción común. Por otra parte, todos los hombres son llevados a afirmar de manera natural que el dios que se encuentra en cada uno de nosotros es un solo y mismo ser. Si no se les preguntase cómo lo ven ellos (...)
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Sorabji (Self:32-34) – variedades do Si e desenvolvimento filosófico da ideia
4 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
SORABJI, Richard. SELF. Ancient and Modern Insights about Individuality, Life, and Death. Chicago: University of Chicago Press, 2006, p. 32-34.
Eles [os pensadores antigos] frequentemente expressam essas ideias de "si mesmo" assim como fazemos, pelo uso de pronomes. Eles falam de ’eu’, ’nós’, ’cada’, o reflexivo ’nós mesmos’ (heautos) ou o enfático ’ele mesmo’ (autos), ou (Leis de Platão 959B3) ’aquilo que é cada um nós verdadeiramente ’. Onde autos é usado sem um substantivo que o acompanha, às vezes (...)
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Plotino - Tratado 23,10 (VI, 5, 10) — É em permanecendo nela mesma que a unidade verdadeira pode estar presente
29 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 10: É em permanecendo nela mesma que a unidade verdadeira pode estar presente nas outras coisas, que se suspendem a ela; é necessário que o mundo inteligível difira do mundo sensível.
Míguez
10. La unidad, pues, es prudente para permanecer en sí misma y no dirigirse a ningún otro lugar. Son las otras cosas las que se encuentran suspendidas a ella como si tratasen de descubrir el lugar donde se halla. Llamemos Eros a ese deseo en vigilia constante, siempre fuera y siempre apasionado de lo (...)
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Schelling : Philosophie de la Mythologie - ONZIÈME LEÇON
24 de dezembro de 2009, por Cardoso de Castro
Introduction à la Philosophie de la Mythologie, F.-W. Schelling. ONZIÈME LEÇON. Trad. S. Jankélévitch
La religion philosophique, telle que nous l’exigeons, n’existe pas. Mais, étant donné que, par !a place que nous lui assignons, elle a pour mission de nous rendre intelligibles toutes celles qui l’ont précédée, elle constitue le terme final du processus, depuis le commencement de celui-ci, ce qui revient à dire que sa réalisation ne peut s’effectuer ni aujourd’hui, ni demain, mais qu’elle est ce qui (...)
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Sorabji (Self:3-5) – existência do si mesmo (Self) e desenvolvimento filosófico da ideia
4 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
SORABJI, Richard. SELF. Ancient and Modern Insights about Individuality, Life, and Death. Chicago: University of Chicago Press, 2006, p. 3-5.
No primeiro capítulo, digo o que quero dizer com "si mesmo", por que precisamos pensar em termos de "si" e por que há tal coisa. Nossa necessidade não é prova de aí haver tal coisa, mas cria um ônus de refutação. Entrementes, o que estou postulando não é uma alma indetectável ou ego imaterial, mas um indivíduo corporificado cuja existência se vê plenamente. (...)
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Plotino - Tratado 28,1 (IV, 4, 1) — A memória em sua relação à união da alma e do corpo (1)
18 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulos 1-5: A memória em sua relação à união da alma e do corpo; no lugar inteligível. PREMIÈRE QUESTION : Quelles sont les âmes qui font usage de la mémoire et de l’imagination, et quelles sont les choses dont elles se souviennent (§ 1-5). C’est la suite de la 7e question du livre précédent, p. 313. Le P. Thomassin cite ce passage dans ses Dogmata theologica (t. I, p. 331), et explique avec beaucoup de clarté la doctrine que Plotin professe sur ce point. [Bouillet]
Míguez
1. ¿Qué es lo que podrá (...)
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Plotino - Tratado 17,1 (II, 6, 1) — Qualidade e "complemento" da realidade sensível
17 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 1: Discussão sobre os estatutos respectivos da qualidade e do "complemento" da realidade sensível. 1-8: Relações entre o ser (on) e a realidade (ousia) no inteligível 8-29: É preciso estabelecer uma distinção entre as diferenças que completam a realidade sensível e as qualidades que lhe são exteriores 30-33: Exemplo da brancura da neve e da cerussita 33-40: Exemplo do calor, "ígneo do fogo visível" 41-48: É preciso estabelecer uma distinção entre as razões substanciais e suas produções, umas são (...)
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Arnou : Le désir de Dieu dans la philosophie de Plotin
16 de janeiro de 2010, por Cardoso de Castro
Arnou, René : Le désir de Dieu dans la philosophie de Plotin
TABLE DES MATIÈRES.
Introduction.
Intérêt d’une étude sur la philosophie religieuse de Plotin — Métaphysique et mystique ; influence que ces idées ont exercée — Plan du travail — La théorie du désir est un centre de perspective dans le système — Le texte des Ennéades.
Chapitre Ier. L’AME DE PLOTIN.
Les traits saillants de sa personnalité, tels qu’ils se dégagent de son œuvre — Influences politiques ou philosophiques qu’il a subies — Une âme (...)
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Plotino - Tratado 49,1 (V, 3, 1) — É necessário que o que se conhece a si mesmo seja múltiplo?
20 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 1: É necessário que o que se conhece a si mesmo seja múltiplo ou pode se tratar de uma realidade simples? Cap 1, 1-12: O conhecimento de si implica que aquele que se conhece ele mesmo seja múltiplo? Cap 1, 12-28: O conhecimento de si, para o Intelecto, coincide com o conhecimento dos inteligíveis que nele estão
Míguez
1. ¿Debe, acaso, contar con diversas partes el ser que se piensa a sí mismo? Así, con una de sus partes contemplaría las demás y podría decirse con razón que se piensa a sí (...)
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Eudoro de Sousa (HC:93-95) – Parmênides - doxa e aletheia
7 de outubro de 2022, por Cardoso de Castro
[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 93-94]
Opinião dos Mortais
51. A «Doxa» é a parte mais fragmentária do poema de Parmênides, o que parece dar razão aos intérpretes que formularam a hipótese de que essa última parte não passaria de um arranjo, mais ou menos hábil, das «opiniões físicas» dos antecessores do filósofo-poeta. Mas depois de Reinhardt (1916, 1959) e sob sua direta ou indireta influência, grande número de estudiosos bem (...)
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Plotino - Tratado 23,3 (VI, 5, 3) — A unidade verdadeira resta nela mesma
29 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 3: A unidade verdadeira resta nela mesma; são as outras coisas que participam dela tanto quanto ela o podem
Míguez
3. Si, pues, se trata de un ser real, siempre idéntico y que no sale de sí mismo, de un ser que, según se dice, no está afectado por la generación ni por la situación en un lugar, es necesario que, en este caso, se dé siempre consigo mismo, que no se separe de sí mismo, que no se encuentre aquí y allá, y que no salga también de sí mismo. Porque, si así fuese, se daría en uno y otro (...)
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Cioran (BD): Genealogia do fanatismo
26 de maio de 2020, por Cardoso de Castro
Excerto de CIORAN, Emil. Breviário de Decomposição. Tr. José Thomaz Brum. (epub)
THOMAZ BRUM
Em si mesma, toda ideia é neutra ou deveria sê-lo; mas o homem a anima, projeta nela suas chamas e suas demências; impura, transformada em crença, insere-se no tempo, toma a forma de acontecimento: a passagem da lógica à epilepsia está consumada... Assim nascem as ideologias, as doutrinas e as farsas sangrentas.
Idólatras por instinto, convertemos em incondicionados os objetos de nossos sonhos e de nossos (...)
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Plotino - Tratado 23,4 (VI, 5, 4) — Vem ao mesmo crer em deus e crer que a mesma coisa é por toda parte idêntica
29 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 4: Vem a ser o mesmo: crer em deus e crer que a mesma coisa é por toda parte idêntica; por toda parte onde a alma está presente, o Uno e o Intelecto estão igualmente presentes
Míguez
4. Prestad atención, si queréis, al argumento que sigue: no decimos de Dios que esté aquí y no esté en otra parte. Todos los que tienen alguna idea de los dioses estiman, tanto del dios único como de los demás dioses, que se encuentran presentes en todas partes. Y la razón nos dice que así conviene creerlo. Mas, si (...)
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Plotino - Tratado 9,8 (VI, 9, 8) — A união com o Uno se realiza pela semelhança e a identidade com ele
26 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 8: A união com o Uno se realiza pela semelhança e a identidade com ele. 1-13. A alma é como um círculo que gira ao redor do Uno, que é o centro de tudo. 13-33. O contato da alma com o Uno não é de natureza "corporal" nem "local", pois trata-se de um contato "inteligível" que se faz pela semelhança e a identidade. 33-45. O Uno está por toda parte, e logo estamos sempre ao redor dele, mesmo se não fixamos sempre nosso olhar sobre ele.
Tradução desde MacKenna
8. Logo se uma alma se conhece (...)
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Plotino - Tratado 43,8 (VI, 2, 8) — Os cinco gêneros primeiros: O Ser, o Repouso e o Movimento; O Mesmo e o Outro
17 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
8 Pero es menester poner estos tres géneros, puesto que la mente piensa cada uno de ellos por separado: a la vez que los piensa, los pone, puesto que los piensa, y existen, puesto que son pensados. Porque las cosas cuyo ser está acompañado de materia no tienen su ser en la Inteligencia, pero los que son inmateriales, si son pensados, en esto estriba su ser. Observa la Inteligencia, obsérvala en toda su pureza, mírala de hito en hito contemplándola sin los ojos del cuerpo: estás viendo el (...)