1-7: Anúncio dos capítulos que seguem: e qual sentido a matéria é impensável? 7-11: É preciso refutar o sentido comum (e os estoicos) que se enganam sobre a natureza do ser 11-14: O ser real é a totalidade a qual nada falta; ele é a causa do que aparece. 14-23: O ser vive e pensa; toda adição seria para ele a adjunção de um não-ser 23-32: A vida e o intelecto não podem destacar-se do que é inferior ao ser. O ser não é portanto um corpo 33-41: Objeção de um auditor "materialista": como pensar que a terra e (...)
Página inicial > Palavras-chave > Termos > oneiros / ὄνειρος / oneiroi / ὄνειροι / sonho / εὕδω / eudou / ὕπνος / hypnos / (...)
oneiros / ὄνειρος / oneiroi / ὄνειροι / sonho / εὕδω / eudou / ὕπνος / hypnos / dormir / ἐγείρω / egeiro / despertar / ἐγρήγορος / egregoros / desperto / egregorsis / ἐγρήγορσις / xupnios / ξύπνιος / ξυπνητός / xypnetos
gr. ὄνειρος. A atitude grega comum em relação aos sonhos pode ser ilustrada desde Homero onde são considerados tanto como realidades objectivas, não muito diferentes em qualidade da experiência da vigília, como manifestações de uma experiência interior, alguns aspectos da qual se diluem em simbolismo. Mas de consequências mais especulativas foi a distinção encontrada em Homero entre os sonhos que brotam do «portão de marfim» e que nada mais são do que «ilusão bruxuleante, fantasia» e os do «portão de chifre» que são presságios de coisas futuras, se os mortais souberem interpretá-los. Que os Gregos fizeram tal esforço desde uma data recuada é evidente pela presença de um «intérprete de sonhos».
gr. ἐγρήγορσις, egregorsis = despertar. O despertar da alma dormente em um mundo de fantasmas, segundo Plotino (Gandillac , 1999).
Matérias
-
Plotino - Tratado 26,6 (III, 6, 6) — Refutação da tese estoica segundo a qual o ser é corporal
28 de janeiro, por Cardoso de Castro -
Daumal (TT:21-23) – Despertar e agir
27 de maio de 2020, por Cardoso de CastroExcerto traduzido por Antonio Pereira Carneiro de DAUMAL, René. Tu t’es toujours trompé. Paris: Mercure de France, 1970, p. 21-23 (epub da versão em inglês)
Antonio Pereira Carneiro
Tal homem se desperta, pela manhã, em sua cama. Apenas se levantou, já dormiu de novo; se entregando a todos automatismos que fazem seu corpo se vestir, sair, andar, ir para o trabalho, se agitar conforme a regra cotidiana, comer, conversar, ler jornal – pois, em geral, é somente o corpo que se encarrega disso tudo (...) -
Izutsu (ST:7-8) – a realidade
15 de março, por Cardoso de CastroIZUTSU, Toshihiko. Sufism and Taoism. A comparative Study of Key Philosophical Concepts. Berkeley: Univesity of California Press, 1983, p. 7-8.
nossa tradução
A chamada "realidade", o mundo sensível que nos cerca e que estamos acostumados a considerar como "realidade", é, para Ibn Arabi, senão um sonho. Percebemos pelos sentidos um grande número de coisas, as distinguimos umas das outras, as colocamos em ordem por nossa razão e, assim, acabamos estabelecendo algo sólido ao nosso redor. (...) -
Thomas Taylor: The Fable of Cupid and Psyche
5 de abril, por Cardoso de CastroThomas Taylor: The Fable of Cupid and Psyche. Translated from the Latin of Apuleius, 1795.
Introduction
THE following well-known fable is extracted from the Metamorphoses of Apuleius, a work replete with elegance and erudition, in which the marvellous and mystic are happily combined with historical precision, and the whole of which is composed in a style inimitably glowing and diffuse.
Its author was by birth an African, and, by profession, a Platonic philosopher. From the account which (...) -
Izutsu (ST:310-313) – a realidade do ser é o caos
16 de março, por Cardoso de CastroIZUTSU, Toshihiko. Sufismo y taoísmo. Volumen II Laozi y Zhuangzi. Tr. Anne-Héléne Suárez Girard. Madrid: Siruela, 2004, p. 35-38
IZUTSU,Toshihiko. Sufism and Taoism. Berkeley: University of California Press, 1984, p. 310-313
Suárez Girard
En la visión de Laozi y Zhuangzi, la realidad del Ser es el Caos, y en ello estriba el núcleo de su ontología. Pero esta proposición no implica que el mundo en que vivimos sea un hecho empírico caótico y desordenado, ya que el mundo empírico, tal como lo (...) -
Schopenhauer (MVR1:58-61) – A vida é sonho
18 de abril de 2021, por Cardoso de Castro[SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Primeiro Tomo. Tr. Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005, p. 58-61]
Jair Barboza
A questão acerca da realidade do mundo exterior, tal qual a consideramos até agora, sempre se originou de um engano da razão consigo mesma, alçado à confusão geral, de modo que a questão só podia ser respondida mediante o esclarecimento de seu conteúdo. Após o exame da essência inteira do princípio de razão, da relação entre sujeito e objeto e da (...) -
Henry More: Um Sonho Visionário
24 de marçoTradução Yara Azeredo Marino
Aconteceu então..., numa manhã de verão em que me levantara mais cedo que de costume e após muito caminhar por um determinado bosque... achar oportuno repousar sobre o solo, pois estava exausto, em parte pelo exercício corporal prolongado, mas principalmente devido à falta de sono e aos pensamentos ansiosos que muito me absorviam... Repousei imediatamente os membros esgotados, entre a erva e as flores, ao pé de um carvalho majestoso e florescente: na sombra, o ar doce e (...) -
Evola Contexto Doutrina Despertar
28 de marçoLugar histórico da doutrina do despertar (excertos) Quanto aos Upanixades, é neles que toma forma sobretudo a doutrina do atma, na qual reflete ainda, em grande parte, o sentimento originário, cósmico e solar, da primeira consciência ariana, visto que ela põe em relevo a realidade do Eu, enquanto princípio hiperindividual, imutável e imortal, da personalidade em face da múltipla variedade dos fenômenos e das forças da natureza. O atma se define com o neti neti (“não é isto, nem aquilo”), id est com a (...)
-
Sócrates, um estorvo para o sono de muitos
24 de marçoO HOMEM (cont.) Excertos de Micheline Sauvage, Sócrates. Agir, 1959 (original em francês: Socrate ou la conscience de l’homme
Sem dúvida, seu século foi, de mil modos, um século de despertar e de inquietação, trabalhado por um frenesi de revisão e de exame, no que, aliás, Sócrates é um produto sociológico de seu tempo e não o inverso. Mas tal necessidade preferiria satisfazer-se com menos despesas. Contentar-se-ia com palavras ágeis e pensamentos sutis, embriagar-se-ia, de boa mente, com dialética ou (...) -
Despertar Morrer Renascer
28 de marçoEVANGELHO DE JESUS: Jo 12,24-26
Perenialistas René Guénon: HOMEM TREVAS - HOMEM - TREVAS
Desde que uno se coloca en el punto de vista de la constitución del ser humano, las tinieblas inferiores deberán aparecer en él más bien bajo el aspecto de una modalidad de este ser que bajo el de un primer «momento» de su existencia; pero, por lo demás, las dos cosas se juntan en un cierto sentido, pues de lo que se trata es siempre el punto de partida del desarrollo del individuo, desarrollo a cuyas (...) -
Jonas Sono
29 de marçoTorpor, Sono, Intoxicação As categorias emocionais da última seção pode-se dizer que refletem as experiências gerais humanas que se manifestam e se expressam em qualquer parte, embora raramente de modo tão enfático. Outra série de metáforas referindo-se à condição humana no mundo é mais unicamente gnóstica e recorre com grande regularidade através de todo domínio de expressões gnósticas, independente de fronteiras linguísticas. Enquanto a existência terrena é por um lado, como vimos, caracterizada pelos (...)
-
Sonho de Cipião
28 de marçoVIDE Resumo de Ferrater Lewis Somnium Scipionis - Comentários de C.S.Lewis Segundo Joscelyn Godwin Cícero usa o pretexto de uma ascensão às esferas planetárias (vide psychanodia) a fim de por a Terra e seus affaires em perspectiva, e mostrar onde se encontra a verdadeira morada do homem. Contém lições de profecia, ciclos temporais, cosmologia, geografia e doutrina da alma. O texto sobreviveu graças a sua inclusão em comentário de Macrobius, sendo respeitado como autoridade em todos os temas que trata, (...)
-
theos
24 de marçotheós: Deus
1. Como termo filosófico «o divino» (theion) é muito mais velho que a noção de um Deus personalizado. De fato, há entre os filósofos uma forte corrente de cepticismo acerca destas figuras antropomorfizadas presentes na mitologia grega (ver mythos, a bem conhecida crítica enfática de Xenófanes (frgs. 11, 15), e os comentários irônicos de Platão no Timeu 40d-e). Mesmo onde o velho aparato mitológico é usado pelos filósofos, como em Empédocles (ver frg. 6), é só para reduzir os Olímpicos a forças (...) -
Influencias Espirituais
28 de marçoPerenialistas René Guénon: Guenon Egregoros - INFLUÊNCIAS ESPIRITUAIS E EGRÉGOROS; Guenon Luz Chuva - LUZ E CHUVA
El caso es completamente diferente en lo que concierne a las organizaciones iniciáticas, por eso mismo de que éstas, y solo éstas, tienen como propósito esencial ir más allá del dominio individual, y porque incluso lo que se refiere en ellas de modo más directo a un desarrollo de la individualidad no constituye en definitiva más que una etapa preliminar para llegar finalmente a rebasar (...) -
Guénon Estado Sonho
28 de marçoCONSIDERAÇÕES ANALÓGICAS SACADAS DO ESTUDO DO ESTADO DE SONHO Abandonaremos ahora el punto de vista puramente metafísico en el que nos hemos colocado, en el capítulo precedente, para considerar la cuestión de las relaciones de la unidad y de la multiplicidad, ya que quizás podremos hacer comprender mejor todavía la naturaleza de estas relaciones por algunas consideraciones analógicas, dadas aquí a título de ejemplo, o más bien de «ilustración», si se puede hablar así , y que mostrarán en qué sentido y (...)
-
Plotino - Tratado 38,28 (VI, 7, 28) — Pode haver um bem para a matéria?
27 de março, por Cardoso de CastroCapítulos 15-30: O Intelecto e aquilo que está além dele: a natureza do Bem e as dificuldades que surgem ao redor dele. Cap 15: O Intelecto e a vida inteligível não são senão uma imagem do Bem. Cap 16-18: Em qual sentido o inteligível é uma imagem do Bem? Porque o Intelecto e as formas provêm do Bem. Cap 19-20: Em qual sentido o Bem é um objeto de desejo para a alma? Cap 21-23: A alma deseja o Intelecto que é uma imagem do Bem, e é nesta medida que ela tem acesso ao Bem. Cap 24-25, 16: As dificuldades (...)
-
Macróbio: Sonho
24 de marçoA un lector moderno lo que dice Macrobio a propósito de los sueños (I, II) puede no parecerle un punto importante de su comentario; la Edad Media no debió de tener la misma opinión, pues es indudable que a ese pasaje debe su autor el título de Ornicensis u Onocresius, de que va seguido su nombre en algunos manuscritos con la aclaración quasi somniorum iudex o somniorum interpres: ambas palabras serían interpretaciones de oneirokrites. Su esquema deriva de la Oneirocritica de Artemidoro (siglo I d. (...)
-
Simplicius (De Anima 211,30-212,27) – phantasia
27 de janeiro, por Cardoso de Castro[Aristotle DA 428a24: ‘So it is clear that imagination (phantasia) would be neither opinion accompanied by sense perception nor produced by sense perception, nor a combination (sumploke) of opinion and sense perception’.] Plato in the Sophist [264A] and Philebus [39Bff.] posits that imagination consists in a mixture (mixis) of opinion and sense perception, and with these words Aristotle seems to be making an objection to this position. But in truth he show; how one must understand mixture by (...)
-
Evola Doutrina do Despertar
28 de marçoLa doctrine de l’éveil — Ensaio sobre a ascese budista Excertos em espanhol
Um dos primeiros estudos de Evola, composto ao final dos anos 30, quando realizava ao mesmo tempo a revisão de O HOMEM COMO PODER, reintitulado "Evola Ioga - YOGA DO PODER", segundo relata em sua biografia intelectual, traduzida em francês sob o título LE CHEMIN DU CINABRE. Trata-se de uma obra sistemática sobre o Budismo das origens, que de fato só veio a ser publicado em 1943, sendo a edição mais conhecida de 1956. (...) -
Coomaraswamy Sete Espíritos
28 de marçoSOBRE A PSICOLOGIA TRADICIONAL E HINDU, OU MELHOR PNEUMATOLOGIA (cont.) SETE ESPÍRITOS
La alusión astrológica de Filón nos lleva de nuevo a la identificación de los Siete Rsis con las estrellas de la Osa Mayor y al «Uno más allá», Indra, «el movedor de los Rsis» (rsi-codanah, Rg Veda Samhita VIII.51.3; cf. 1.23.24, indro. saha rsibhih). Eisler cita el Testamentum Ruben, c. 2, al efecto de que «Se dieron (al hombre) siete espíritus (pneumata) en la creación para hacer todas sus obras, los espíritus de (...)
Notas
- Árvores do Paraíso
- Bem
- Boehme Deghaye
- Características Misticismo
- Coomaraswamy Hieros Gamos
- Cutsinger Tesouro Misticismo
- Despertar Iniciático
- Entidade Coletiva
- Estado de Sono
- Faggin Theologia Germanica
- Gorceix Misticos
- Izutsu (ST) – Sonho e Realidade
- Julian de Norwich Época
- Karl Renz: despertar
- Karl Renz: iluminação e despertar como estória
- logistikon
- mantike
- misticismo da essência
- PeregrinoPrefacio
- Pessoa (LD:118/326) – sonho a vida real