Um novo clima espiritual e a preparação do neoplatonismo Excertos de El Neoplatonismo, José Alsina Clota
Las preguntas que se formula el hombre de finales de la Antigüedad no se traducen, empero, en un simple deseo de comprensión lógica. Se trata de algo más profundo. Se trata de la manifestación de un desgarro íntimo, resultado de una ruptura entre el hombre y el mundo que le rodea. El hombre ha perdido su tradicional puesto en el cosmos. En verdad, no es ésta la primera vez en que el ser humano (...)
Página inicial > Palavras-chave > Termos > stoa / στοά / estoicismo / Στωϊκός / estoicos
stoa / στοά / estoicismo / Στωϊκός / estoicos
gr. στοά, stoa. Na antiga arquitetura grega, pórtico, arcada, colonada. Deste termo derivou estoico e estoicismo, movimento filosófico que floresceu desde o século III AC, fundado por Zenão de Cítio.
Matérias
-
Preparação para o Neoplatonismo
24 de março -
A Academia
24 de marçoA ACADEMIA NO SÉCULO IV. DEPOIS DE PLATÃO Excertos da tradução de História da Filosofia, de Émile Bréhier, por Eduardo Sucupira FIlho
A Academia, após a atividade de Platão, teve sucessivamente, por escolarcas, a Espeusipo, sobrinho do mestre (348-339), Xenócrates (339-315), Pólemon (315-269). A história das doutrinas dos dois primeiros é pouco conhecida e limita-se a algumas alusões a Aristóteles. Parecem ter tido um desenvolvimento inteiramente liberto de certas sugestões do mestre. Não existe, naquele (...) -
A antiga e a nova Academia
24 de marçoA antiga Academia Excertos de Jean Brun, "Platão"
A escola que Platão fundou nos jardins de Academo, perto de Atenas, constitui o primeiro instituto verdadeiramente organizado para acolher alunos. Biblioteca, sala de aulas, quartos, etc, conferem aos estudos filosóficos uma nova perspectiva. A escola trabalha segundo programas preestabelecidos e de todo o lado se acorre para assistir às aulas. Muitos alunos saídos da Academia irão espalhar, um pouco por toda a bacia mediterrânica, as ideias de (...) -
Sorabji (PC2:95-96) – problemas do mal
29 de janeiro, por Cardoso de CastroHow can there be evil in a providential world? Plato, as so often, set the problem, without bequeathing to his commentators any one solution. In three places, he insists that God is not responsible (anaitios) for evil, Timaeus 42D; Republic 2, 379C; Republic 10, 617E. In the last passage, he exonerates God from causing sin by the device of letting souls choose their next incarnation. As for responsibility for imperfections other than human action, Plato blames the recalcitrance of matter in (...)
-
Safranski: Schopenhauer e a comédia da felicidade
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[SAFRANSKI, Rudiger. Schopenhauer e os anos mais selvagens da filosofia. Uma biografia. Tr. William Lagos. São Paulo: Geraçau Editorial, 2011, p. 621-622]
O que Schopenhauer recomenda é uma “atitude do como se” (Haltung des Als-ob); em linguagem moderna, poderia ser expressada: “Você não tem mesmo nenhuma chance, mas aproveite o que aparecer!”
Essa “felicidade” (Gluck) relativa — de onde poderia vir?
Schopenhauer enumerava três fontes. Provém, em primeiro lugar, “daquilo que se é” (was einer ist); (...) -
Plotino - Tratado 2,3 (IV,7,3) - imortalidade: polêmica contra o materialismo
31 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroCapítulo 3: Refutação da definição epicuriana da alma. 3.1-6. A alma não é corporal e ela é desprovida de partes.
tradução
3. E se alguém dissesse que assim não se passa, mas que são átomos ou coisas indivisíveis [atomon] que produzem [poiein] a alma [psyche], quando elas se reúnem e em se unificando e em partilhando suas afecções [pathos], também seria refutado pelo fato que se trata de uma justaposição, mas que não forma um todo [holon], porque nada disto que é um e partilha suas afecções [sympatheia] (...) -
Gusdorf (OH): As Origens da Hermenêutica
12 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroA hermenêutica, o trabalho de interpretação é a arte e a técnica da leitura. Textos e documentos não oferecem um acesso direto ao sentido. Não se lê em transparência como se vê uma pedra na água do riacho. Um texto deve ser interpretado. O texto antigo é obscurecido pelas sedimentações dos séculos e o distanciamento das mentalidades. para manter viva a memória d a humanidade, é preciso regenerar o espírito da letra, despertar o sentido dentre os mortos.
Na tradição do Ocidente, a obra de compreensão nasceu (...) -
Sorabji (PC1:275) – emotion (pathos)
28 de janeiro, por Cardoso de CastroAspasius, the earliest commentator in the Aristotelian school whose commentary has survived as more than excerpts, asks if the most generic emotions are just pleasure and pain, or the four given by the Stoics (and often listed by Plato), who add fear and appetite, or the six sometimes listed by Plato. Aspasius backs the pleasure-pain pair, ignoring Aristotle’s Rhetoric, Book 2, of which he shows little knowledge [...], where Aristotle defines a number of emotions in terms of different types (...)
-
Cavaillé: fábula do mundo
24 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto de CAVAILLÉ, Jean-Pierre. Descartes. A Fábula do Mundo. Lisboa: Instituto Piaget, 1996, p. 15-19
«Mundus est fabula»·, podemos ler este aforismo no retrato de Descartes pintado por Jean-Baptiste Weenix. O mundo é uma fábula. Esta epígrafe parece-nos fornecer uma boa introdução ao mundo de Descartes. O mundo de Descartes: fórmula voluntariamente vaga e equívoca, designando aqui ao mesmo tempo os quadros culturais, sociais e políticos em que a obra cartesiana pôde ser produzida, e a ideia de (...) -
Leisegang : NOTION ET ORIGINES DE LA GNOSE
17 de junho de 2013, por Cardoso de CastroH. Leisegang,... La Gnose : Traduction de Jean Gouillard
La gnose est la connaissance de la Réalité suprasensible, « invisiblement visible dans un éternel mystère », qui est censée constituer, au cœur et au-delà du monde sensible, l’énergie motrice de toute forme d’existence. Un fragment gnostique définit la gnose : « La connaissance de ce que nous sommes et de ce que nous sommes devenus; du lieu d’où nous venons et de celui dans lequel nous sommes tombés; du but vers lequel nous nous hâtons et de ce (...) -
Plotino - Tratado 12,1 (II, 4, 1) — Considerações iniciais sobre a matéria
17 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Introdução 1-4. Considera-se em geral a matéria como um substrato e um receptáculo das formas. 4-6. Mas não há entendimento sobre a natureza desta matéria e sobre aquilo que ela recebe. 6-18. Teorias dos estoicos, aristotélicos e platônicos.
Míguez
1. Lo que llamamos materia es el sujeto y el receptáculo de las formas; ésa es la opinión general de todos los que han tratado la cuestión, y hasta aquí el acuerdo es unánime, pero, en lo que atañe a la naturaleza de tal sujeto; las opiniones ya (...) -
Míguez: Tratado 3 (III,1) — Sobre o destino
8 de janeiro, por Cardoso de Castro1. Plotino, el destino y la providencia.
Los tres primeros tratados que reúne la Enéada tercera tienen indudable relación entre sí, aunque para la temática plotiniana el segundo y el tercero presenten una unidad más sólida, que viene confirmada enteramente por su misma sucesión cronológica. El tema del destino, que aparece como pórtico de esta Enéada, entra de lleno en la preocupación filosófica y religiosa de Plotino y nos pone en contacto, a la vez, con las doctrinas más en boga en su tiempo sobre la (...) -
Plotino - Tratado 16,1 (I, 9, 1) — Sobre o suicídio razoável
10 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: O suicídio não é admissível, a menos que seja absolutamente necessário. 1-7. É preciso esperar a dissolução natural do corpo, para que a alma seja verdadeiramente livre. 7-14. O suicídio é o resultado de paixões que é preciso dominar; deve-se portanto tentar evitá-lo, a menos que seja verdadeiramente necessário. Se tomado de loucura, o sábio pode aceitar o suicídio como necessário. 14-15. O suicídio pelo envenenamento é perigoso para a alma. 15-17. O tempo da morte é fixado pelo destino, e não é (...)
-
Plotino - Tratado 2,2 (IV,7,2) - Se a alma é incorpórea, devemos estudar a incorporalidade
30 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroCapítulo 2: A alma não é um corpo e ela não é corporal. A alma é a causa da existência dos corpos.
tradução
2. Qual é então a natureza [physin] que possui esta parte?
Se é um corpo [soma], ela deve ser inteiramente decomponível, pois todo corpo é um composto [syntheton]. E se ela não é um corpo, mas de uma outra natureza [physeos], deve-se examiná-la da mesma maneira ou de uma outra. O que é preciso examinar em primeiro lugar, é em que se divide este corpo que se chama "alma" [psyche] [segundo a Stoa]. (...) -
Sorabji (PC1:134-135) – movimento (kinesis) e atividade (energeia)
29 de janeiro, por Cardoso de CastroAckrill has pointed out that Aristotle’s criterion concerning incompleteness ought to classify walking a mile and hearing a symphony as kineseis, not complete until the end, whereas engaging in walking or in listening to music, being complete at any stage, should be energeiai. Thus in effect Aristotle has succeeded in distinguishing descriptions of what is going on, rather than, as he intended, types of thing going on. Nonetheless, such a distinction could in fact have been very useful, (...)
-
Plotino - Tratado 1,1 (I,6,1) - Que espécies de coisas são belas
18 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Que espécies de coisas são belas; crítica da definição estoica da beleza. 1-11. Relembrando o Hípias maior e o Banquete. 12-20. Os corpos não são belos por si mesmos, mas por participação (methexis) a uma Forma (eidos). 21-25. Relembrando a tese estoica sobre o belo. 25-30. Consequências absurdas da definição do belo pela proporção (symmetria). 31-49. Contra-exemplos (a): há belezas não compostas (synthesis): a luz do sol, o ouro, o relâmpago, os astros; (b): há realidades proporcionais que são (...)
-
Plotino - Tratado 2,4 (IV, 7, 4) — A alma não é nem sopro nem uma "maneira de ser"
3 de janeiro, por Cardoso de Castro5. El alma no es un «pneûma en cierto estado»: ese «cierto estado» o no es algo real, en cuyo caso sólo la materia seria real, o, si es algo real, será una «razón» inmaterial e incorpórea (4, 1-21).
6. El alma produce efectos distintos en animales distintos l’efectos contrarios en un mismo animal; luego no es un cuerpo (4, 21-34). [IGAL]
tradução
4. Mas mesmo eles [Estoicismo] são conduzidos pela verdade a testemunhar que deve haver uma forma de alma [psyche] anterior aos corpos [soma] e superior a (...) -
Plotino - Tratado 27,1 (IV, 3, 1) — A alma provém da alma do mundo
20 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 1, 1-16: Introdução geral: três razões para se interessar pela alma 1. Conhecer os princípios 2. Obedecer à máxima "Conhece-te a ti mesmo". 3. Conhecer o sujeito conhecedor.
Capítulos 1, 16-8. Unidade e multiplicidade da alma: refutação da tese estoica.
Capítulo 1, 16-37: Apresentação dos cinco argumentos em favor da tese segundo a qual nossa alma provém da Alma do Mundo, da qual ela é parte. Argumento 1: esta tese é compatível com a doutrina estoica Argumento 2: nossas almas são partes da Alma (...) -
Rahner: LE MYSTÈRE CHRÉTIEN ET LES MYSTÈRES PAÏENS (II)
10 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroExtrait de Hugo Rahner, Mythes grecs et mystère chrétien. Payot, 1954
PREMIÈRE PARTIE MYSTERION
CHAPITRE PREMIER
LE MYSTÈRE CHRÉTIEN ET LES MYSTÈRES PAÏENS
II
Si maintenant nous serrons de plus près la question de savoir comment, sur le plan concret, l’opposition entre Mystères et christianisme s’est accomplie — et l’exposé en sera fait essentiellement à l’aide des principes déjà esquissés du troisième groupe — il est indispensable de jeter un coup d’œil général sur la nature et l’histoire des mystères (...) -
Crouzel : Les Stoïciens, vertueux, mais matérialistes.
26 de julho de 2014, por Cardoso de CastroExtrait do Chapitre I, d’ « Origène et la philosophie », par Henri Crouzel. Aubier, 1962
Le milieu de la Stoa est plus familier à Origène, mais son stoïcisme n’a pas été jusqu’ici bien étudié. Les éléments qu’il emprunte au Portique sont communs à tout le Moyen Platonisme, il connaît directement plusieurs des grands stoïciens. La liste de Porphyre en témoigne, et le ((Origenes Contra Celso|Contre Celse)) aussi. Origène cite la République (politeia) de Zenon de Kition et rapporte de lui une anecdote. Il (...)
Notas
- Acedemia Nova
- adelphos
- apatheia
- Arendt: «Romanização» da filosofia grega
- Armstrong: Plotino — Cosmo e Movimentos
- autarkeia
- Boaventura Mente Deus III
- Brisson & Pradeau (Enéada IV,7,3) – a alma segundo Epicuro
- Celso
- Corpo
- Definições
- Devotio Moderna Ascese
- Diálogos suspeitos e apócrifos
- dianoia
- Emoção
- enkephalos
- ennoia
- Erixias
- Escultura de Si
- Estoicismo