Página inicial > Palavras-chave > Temas > paideia / παιδεία / παιδεύω / educar / εἰσαγωγή / eisagoge / iniciar / (...)
paideia / παιδεία / παιδεύω / educar / εἰσαγωγή / eisagoge / iniciar / iniciação / prokopton / theodidaktos / θεοδίδακτος / instrução divina / diksha
gr. παιδεία, paideia: para Platão, a paideia não tem tanto a ver com educação de crianças, mas com a formação do interior do homem , da alma .
Hemos hecho observar en otra parte que las fases de la iniciación, del mismo modo que las de la «Gran Obra» hermética, que no es en el fondo más que una de sus expresiones simbólicas, reproducen las del proceso cosmogónico [Ver El Esoterismo de Dante , concretamente pp. 63-64 y 94, (ed. francesa).]; esta analogía, que se funda directamente sobre la del «microcosmo» con el «macrocosmo», permite, mejor que toda otra consideración, aclarar la cuestión de que se trata al presente . Se puede decir, en efecto, que las aptitudes o posibilidades incluidas en la naturaleza individual no son primeramente, en sí mismas, más que una materia prima, es decir, una pura potencialidad, donde no hay nada de desarrollado o diferenciado [No hay que decir que, hablando rigurosamente, no es una materia prima más que en un sentido relativo, no en el sentido absoluto; pero esta distinción no importa bajo el punto de vista en el que nos colocamos aquí, y por lo demás es la misma cosa para la materia prima de un mundo tal como el nuestro, que, al estar ya determinada de una cierta manera, no es en realidad, en relación a la substancia universal , más que una materia secunda (cf. El Reino de la Cantidad y los Signos de los Tiempos, cap. II), de suerte que, incluso bajo esta relación, la analogía con el desarrollo de nuestro mundo a partir del caos inicial es verdaderamente exacta.]; es entonces el estado caótico y tenebroso que el simbolismo iniciático hace corresponder precisamente al mundo profano, y en el que se encuentra el ser que no ha llegado todavía al «segundo nacimiento». Para que ese caos pueda comenzar a tomar forma y a organizarse, es menester que una vibración inicial le sea comunicada por las potencias espirituales, que el Génesis hebraico designa como los Elohim ; esta vibración, es el Fiat Lux que ilumina el caos, y que es el punto de partida necesario de todos los desarrollos ulteriores; y, desde el punto de vista iniciático, esta iluminación está constituida precisamente por la transmisión de la influencia espiritual de la que acabamos de hablar [De ahí vienen expresiones como las de «dar la luz» y «recibir la luz», empleadas para designar, en relación al iniciador y al iniciado respectivamente, la iniciación en el sentido restringido, es decir, la transmisión misma de que se trata aquí. Se observará también, en lo que concierne a los Elohim, que el número septenario que les es atribuido está en relación con la constitución de las organizaciones iniciáticas, que debe ser efectivamente una imagen del orden cósmico mismo.]. Desde entonces, y por la virtud de esta influencia, las posibilidades espirituales de ser ya no son la simple potencialidad que eran antes; han devenido una virtualidad presta a desarrollarse en acto en las diversas etapas de la realización iniciática.
Matérias
-
Platão (Fedro 245c-252b) – Doutrina da Alma
13 de julho, por Cardoso de Castro
Antes porém convém saber a verdade acerca da natureza da alma divina e humana, atendendo a suas atividades e a suas paixões. Começaremos da seguinte maneira:
Toda alma é imortal. Efetivamente, tudo o que se move eternamente é imortal, pois o que é veículo de movimento ou o que é movido de fora, uma vez cessado o movimento deixa de viver. Só aquilo que se move a si mesmo, como nunca está fora de si, nunca deixa de receber movimento e além disso é a origem e o princípio do movimento para (...)
-
Jaeger: Alma em Sócrates
24 de março de 2022
Jaeger, Werner - PAIDEIA, Los ideales de la Cultura Griega
Pero ¿qué es el "alma", o la psyché, para decirlo con la palabra griega empleada por Sócrates? Permítasenos que ante todo planteemos este problema en un sentido puramente filológico. Haciéndolo así, nos damos cuenta de que Sócrates, lo mismo en Platón que en los demás socráticos, pone siempre en la palabra "alma" un acento sorprendente, una pasión insinuante y como un juramento. Ninguna boca griega había pronunciado antes así (...)
-
Hermetismo: Mircea Eliade: - Humanismo, neoplatonismo e hermetismo durante o Renascimento
24 de março de 2022
Humanismo, neoplatonismo e hermetismo durante o Renascimento. Excertos de Mircea Eliade
Cosme de Médicis confiara ao grande humanista florentino Marsílio Ficino (1433-1499) a tradução de manuscritos de Platão e de Plotino que ele havia reunido ao longo de numerosos anos. No entanto, na altura de 1460, Cosme comprou um manuscrito do Corpus hermeticum e solicitou a Ficino que o traduzisse imediatamente para o latim. Nessa época, Ficino não tinha ainda iniciado a sua tradução de Platão, ou (...)
-
Os Pré-socráticos e as Tragédias
24 de março de 2022
Não apenas os beócios é que não pensam. Os próprios atenienses renunciaram ao pensamento quando em Sócrates, Platão e Aristóteles a filosofia inaugurou sua avalanche histórica. Para Hegel, a filosofia é uma época concentrada em pensamentos. Para os primeiros pensadores, pensar é acordar o não pensado, acionar a inércia de pensamento de uma tradição histórica. É o que fizeram recuperando a tragédia da poesia e mitologia vigente na consciência de sua época, da religião, da política, da (...)
-
Gordon (MH:15-17) – La naissance d’Hermès
31 de agosto, por Cardoso de Castro
La naissance d’Hermès, autrement dit la naissance du nouvel initié, dans une caverne, n’a plus lieu de nous surprendre. C’était la règle alors. Cette caverne porte, au surplus, dans l’hymne homérique, l’appellation de megaron (vers 65), courante pour les antiques grottes saintes ; et il suffit qu’elle soit le reposoir du sacré, source de toutes les splendeurs, pour pouvoir être décrite comme merveilleuse.
Ce très succinct aperçu, dont nous compléterons les indications au fur et à mesure (...)
-
Safranski (Heidegger) – Husserl e Heidegger
6 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
SAFRANSKI, Rüdiger. Heidegger. Um mestre da Alemanha entre o bem e o mal. Tr. Lya Luft. São Paulo: Geração Editorial, 2000, Capítulo V.
Lia Luft
Quando Edmund Husserl foi a Freiburg em 1916, a fama da fenomenologia ainda não saíra do campo da filosofia especializada. Mas poucos anos depois, nos primeiros anos do pós-guerra, uma especialidade filosófica didática já é quase um portador de esperanças em nível de concepção de mundo. Hans-Georg Gadamer relata como no começo dos anos (...)
-
Schutz (FRS) – Fenomenologia em Foco
30 de novembro de 2008, por Cardoso de Castro
Excertos de "Fenomenologia e Relações Sociais. Textos escolhidos de Alfred Schutz"
Até agora os cientistas sociais não acharam uma abordagem apropriada para o movimento fenomenológico iniciado com os textos básicos de Edmund Husserl nas três primeiras décadas c!e nosso século. Em certos círculos, o fenomenologista é tido como uma espécie de mago de bola de cristal, um metafísico ou ontologista no sentido pejorativo dessas palavras, enfim, como uma pessoa que desdenha todos os fatos (...)
-
A comunidade de argumentação de Karl-Otto Apel et al.
2 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro
Excertos de Daniel Andler, Anne Fagot-Largeault, Bertrand Saint-Sernin, «Philosophie des sciences»
Karl-Otto Apel se apresenta como um antipopperiano neokantiano (um Kant revisto e corrigido por Peirce: a obra de 1973 contém um artigo "Von Kant zu Peirce", que visa estender a teoria do sensus communis de Kant para um estudo das condições de validação dos argumentos em um grupo de pessoas que trocam argumentos). Tendo partido de Heidegger, passado pela filosofia analítica (...)
-
Plotino - Tratado 20,1 (I, 3, 1) — A dialética como método de escalada
17 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 1. A dialética como método de escalada: o músico, o amante e o filósofo. 1-2. A dialética é o método que faz subir onde é preciso ir. 2-5. A meta da escalada: o Bem. 5-10: O músico, o amante e o filósofo que evoca o Fédro são aqueles que se elevam. 11-15. A explicação da escalada e as duas etapas. 20-35. O músico emocionado pelo belo.
Tradução desde MacKenna
1. Que arte há, que método, que disciplina para nos aportar aí onde devemos ir?
O Termo que devemos alcançar podemos (...)
-
Daniélou: ORIGÈNE ET LE MILIEU PHILOSOPHIQUE
13 de novembro de 2008, por Cardoso de Castro
Extrait d’Origène, par Jean Daniélou. La Table Ronde, 1948.
Les chapitres précédents nous ont montré que la vie et la pensée d’Origène plongeaient dans la communauté chrétienne, dans sa foi, dans ses sacrements, dans son idéal de sainteté. Mais, par ailleurs, la pensée d’Origine s’est aussi définie en fonction de la philosophie grecque de son temps. Nous avons vu dans quelles circonstances Origène a été amené à étudier la philosophie. Ce n’est pas, comme Justin ou Clément, un philosophe (...)
-
Pessoa: Ensaio sobre a iniciação
1º de agosto de 2014, por Cardoso de Castro
Tradução do original em inglês de Maria Helena Rodrigues de Carvalho
Há muitas Cabalas, e é difícil acreditar que não possamos atingir a união com Deus, seja o que for que se entenda por isso, a não ser que estejamos familiarizados com o alfabeto hebraico.
Há Erros do Caminho, Erros da Estalagem e Erros da Caverna. São Erros do Caminho aqueles em que o próprio caminho é tomado pela sua finalidade. Erros da Estalagem são aqueles em que metade do caminho é tomado pelo todo. São Erros da (...)
-
de Castro (SEI): técnica e vida
19 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
DE CASTRO, Murilo Cardoso. Sobre a essência da informática. Técnica e Informática a partir do pensamento de M. Heidegger. Tese (Doutorado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, p. 189. 2005. (revisado)
Michel Henry (1987) opta, por sua vez, pela valorização da “vida” na crítica fenomenológica da técnica. Para ele, toda a cultura é uma cultura da vida, no duplo sentido que a vida se constitui, ao mesmo tempo, (...)
-
Yourcenar (MA:20-22) – amor
6 de novembro de 2020, por Cardoso de Castro
YOURCENAR, Marguerite. Memórias de Adriano. Tr. Maria Calderaro. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1980, p. 20-22
Os cínicos e os moralistas concordam em colocar a volúpia do amor entre os prazeres ditos grosseiros, como o prazer de comer e de beber, declarando-a, contudo, menos indispensável do que aqueles, visto que podem perfeitamente prescindir dela. Do moralista tudo se espera, mas espanta-me que o cínico se tenha enganado. Admitamos que uns e outros receiem seus próprios demônios, (...)
-
Hulin (PEPIC:9-11) – noção de ahamkara desde os Upanixades
3 de janeiro de 2020, por Cardoso de Castro
HULIN, Michel. Le principe de l’ego dans la pensée indienne classique. La notion d’ahamkara. Paris: Collège de France - Institut de civilisation indienne, 1978, p. 9-11
nossa tradução
Não poderia ser questão de estudar a noção de ahamkara ao longo da história do pensamento indiano. Tínhamos que distinguir acima de tudo entre as doutrinas em que o ahamkara é orgânico e as que o adotaram secundariamente mais ou menos tarde. É indiscutível, com efeito, que a partir do século V ou VI dC (...)
-
Weber (CP) – profissão "cientista"
29 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
WEBER, Max. Ciência e política: duas vocações. Tr. Leonidas Hegenberg e Octany Silveira da Mota. São Paulo: Cultrix, 2011 (ebook)
Em nossos dias e referida à organização científica, essa vocação é determinada, antes de tudo, pelo fato de que a ciência atingiu um estágio de especialização que ela outrora não conhecia e no qual, ao que nos é dado julgar, se manterá para sempre. A afirmação tem sentido não apenas em relação às condições externas do trabalho científico, mas também em (...)
-
Gordon (RP:41-42) – mentalidade ontológica
27 de setembro, por Cardoso de Castro
Nossa ciência atual, baseada sobre o espaço e o tempo humanos, devia pouco a pouco se substituir à ciência original, repousando sobre o espaço e o tempo divinos.
tradução
Sem dúvida a tarefa educativa do primeiro homem a respeito de seus filhos teria sido impossível, se as disciplinas comunicadas por ele com a finalidade de manter o contato estreito com o mundo das essências, assim como uma tomada direta sobre o reservatório infinito da energia, tivessem sido ilusórias: não o foram. (...)
-
Élie l’Ecdicos
26 de setembro de 2007, por Cardoso de Castro
Extrait de « Histoire de la Philosophie », Fascicule supplémentaire - La Philosophie Byzantine, de Basile Tatakis
La spiritualité monastique, plutôt empirique jusqu’alors, prend son élan décidément spéculatif dans l’oeuvre d’Élie l’Ecdicos, un auteur dont on ne sait au juste l’époque, — peut-être appartient-il au Vme siècle —, mais dont il convient de parler ici, parce que son œuvre se rattache plutôt à la spiritualité sinaïte. En outre par ses affinités avec l’œuvre de Syméon le (...)
-
Henry (GP:52-55) – "Nós somos nisso mesmo que pensamos"
13 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro
Excerto de HENRY, Michel. Genealogia da psicanálise. O começo perdido. Tr. Rodrigo Vieira Marques. Curitiba: Editora UFPR, 2009, p. 52-55.
O que começa em um sentido radical? O ser, seguramente, se é verdade que nada seria se o ser já não tivesse desdobrado, de antemão, a sua própria essência, a fim de concentrar em si mesmo, em sua essência assim previamente desdobrada, tudo o que é. Em que reside mais precisamente a iniciação do começo radical? O que já está aí antes de toda coisa no (...)
-
Parmênides – Poema - Proêmio
7 de outubro de 2022, por Cardoso de Castro
Algumas traduções do início do Poema de Parmênides
EUDORO DE SOUSA
1. As éguas que me tiram tão longe quanto o desejo alcance, escoltavam-me, guiando elas, quando me enviaramc puseram na via no celebrado caminho da divindade o caminho que a divindade percorre, que por (sobre) todas as cidades conduz o homem vidente (sapiente). Por ele me conduziam, por ele me levaram os habilíssimos corcéis, tirando o carro, e donzelas à frente iam mostrando o caminho. O eixo, deflagrando nos cubos, (...)
-
Pessoa : Subsolo
27 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Extraits de «Fernando Pessoa e a Tradição Hermética»
Os Evangelhos são somente dramatizações — ou, em outras palavras, christianizações — da tragédia de Lydda. São rituaes dramáticos, e os trez primeiros evangelhos — os chamados synopticos — são primeiras redacções: só no Quarto Evangelho está acabada a dramatização, e postos os sellos mágicos. Porisso, para o Catholico verdadeiro, são dispensáveis os outros Evangelhos. Quanto ao Velho Testamento, não é para elle mais que litteratura (...)