Intermezzo: necessidade de uma palinodia (241d-243e) Sócrates para de falar, quer partir o sinal divino o impede disto necessidade de uma expiação a falta de Sócrates impiedade estupidez a palinodia aquela de Stesichore aquela de Sócrates O segundo discurso de Sócrates (243e-257b) Introdução Desenvolvimento: elogio da loucura mantikos telestikos poietikos eros 1. o que é a alma imortalidade forma estrutura da alma viagens da alma antes da encarnação no céu além do céu a queda encarnação 2. o que é o (...)
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akon / ακοή / akoustikos / ακουστικός / akroasis / ἀκρόασις / audição / ouvir / escutar / phone / φωνή / som
gr. ακοή, akon / ἀκρόασις, akroasis = audição, ação de ouvir, escutar
gr. φωνή, phone = som. Segundo Sorabji , Aristóteles e seus comentadores entendem os sentido como dotados de graus de materialização na seguinte ordem: tato, olfato, audição e visão. O conceito de onda acompanha esta desmaterialização dos sentidos. No som, ondas movimentam o ar se fazendo soar para o sentido da audição.
Matérias
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Platão (Fedro:242b-259d) — Segundo discurso de Sócrates
8 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Ernildo Stein: As intuições heideggerianas e o movimento fenomenológico
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroA Questão do Método na Filosofia - Um Estudo do Modelo Heideggeriano. Livraria Duas Cidades, 1973
1 Ainda que as experiências iniciais tenham deixado traços indeléveis no caminho de Heidegger, o fator determinante de seu pensamento foi, no entanto, o encontro com a fenomenologia. Seus primeiros trabalhos manifestavam profundos laços com a problemática corrente da tradição alimentada pelo neo-aristotelismo, neotomismo e neokantismo e as soluções dadas pelo filósofo, dentro deste horizonte, às (...) -
Mesquita (RP:64-66) – eidos - idea
26 de janeiro, por Cardoso de CastroA hipertrofia destes termos [ἰδέα/εἶδος], como marcas designativas de toda a ontologia platônica, é aliás, muito provavelmente, de origem aristotélica (cf. Metaph., A, 5, 987b7-8, b32), embora possa ser reconduzida a algumas formulações clássicas do próprio Platão [...].
Todavia, como é geralmente notado, as preocupações de Platão com a terminologia são, em regra, marginais, o que explica uma razoável flutuação vocabular, agravado no caso dos dois termos em presença pelo facto de o uso platônico ser já importado (...) -
de Castro (SEI): com-posição — destino
19 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroDE CASTRO, Murilo Cardoso. Sobre a essência da informática. Técnica e Informática a partir do pensamento de M. Heidegger. Tese (Doutorado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, p. 189. 2005. (revisado)
O homem encontra-se seduzido e tentado pela tecnologia da informação, por sua engenhosidade representacional, por suas imensas possibilidades de exploração do resultado da codificação de sua razão e de sua memória, assim (...) -
Maria Caminho
28 de marçoMerton Bernardo Advento - O SACRAMENTO DO ADVENTO NA ESPIRITUALIDADE DE SÃO BERNARDO (cont.)
MARIA, O CAMINHO REAL
Resta uma idéia para completar a doutrina de São Bernardo sobre o Sacramento do Advento. Quis Deus que a Bem-aventurada Virgem Maria tivesse um papel à parte no Mistério da Encarnação e de nossa Redenção. Quis Ele que a soteria - salvação do mundo dependesse do synkatathesis - consentimento dela. Maria é o "caminho real" pelo qual o Rei da Glória desceu ao mundo para restaurar a (...) -
Espinosa (E 2, 13): objeto da ideia = corpo
15 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroSPINOZA, B. Ética. Tr. Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Autêntica, 2011
Tomaz Tadeu
Proposição 18. Se o corpo humano foi, uma vez, afetado, simultaneamente, por dois ou mais corpos, sempre que, mais tarde, a mente imaginar um desses corpos, imediatamente se recordará também dos outros.
Demonstração. A mente (pelo corol. prec.) imagina um corpo qualquer porque o corpo humano é afetado e arranjado pelos traços de um corpo exterior da mesma maneira pela qual ele foi afetado quando algumas de suas (...) -
Sloterdijk (RPH) – o humano
30 de janeiro, por Cardoso de CastroPeter Sloterdijk, «REGRAS DO PARQUE HUMANO»
Se há um fundamento filosófico para se falar da dignidade do ser humano, então é porque justamente o homem é chamado pelo próprio ser e - como Heidegger enquanto filósofo pastoral gosta de dizer - escolhido para sua guarda. Por isso os homens possuem a linguagem; mas a finalidade precípua dessa posse, segundo Heidegger, não é apenas entender-se e domesticar-se mutuamente nesses entendimentos.
A linguagem é antes a casa do ser; ao morar nela o homem existe (...) -
Leroi-Gourhan (GP2:261-262) – para além da escrita
24 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroA. Leroi-Gourhan, O Gesto e a Palavra, t. I, Edições 70, 1981, pp. 211, 212, 213; t. II, Albin Michel, 1964, pp. 261-262.
Curiosamente, a sociologia da linguagem, fazendo eco com o filósofo, mostra-nos um desaparecimento progressivo da escrita nas nossas sociedades dotadas de enormes meios «audiovisuais». Para o sociólogo, tal como para o filósofo, a linguagem literária foi um simples episódio na evolução das culturas humanas. Mas, se a substituição da escrita pela imagem prefabricada, visual ou (...) -
McLuhan (GG) – Galáxia de Gutenberg - Prólogo
26 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroMCLUHAN, Marshall. A Galáxia de Gutenberg. A formação do homem tipográfico. Tr. de Leônidas Gontijo de Carvalho e Anísio Teixeira. São Paulo: EDUSP, 1972
tradução
A busca irreprimível por um “encerramento”, por uma “completação”, ou por um novo equilíbrio processa-se tanto pela supressão como pela extensão do próprio sentido ou função humanos. Como A Galáxia de Gutenberg é uma série de observações históricas das novas completações ou fusões culturais resultantes das “perturbações”, primeiro da alfabetização e (...) -
Conhece-te a ti mesmo
28 de marçoFilosofia Buzzi - Arcângelo Buzzi: Excertos de Ensaios de Filosofia
No frontispício do templo de Apolo, que engenhosas mãos, no sabor da vida quotidiana pré-científica, construíram nas montanhas de Delfos, na época do saber dos mitos da Grécia Antiga, havia inscrita a recomendação do deus: gnooti s’autón — Conhece-te a ti mesmo.
Essa recomendação — gnooti s’autón — hoje traduzida em todas as línguas e levada pelos mídia aos quatro cantos da terra, se acha facilmente ao alcance de toda humanidade, embora nem (...) -
Schopenhauer: a razão (Vernunft) e o entendimento (Verstand)
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[Schopenhauer, citado por SAFRANSKI, Rüdiger. Schopenhauer e os anos mais selvagens da filosofia. Uma biografia. Tr. William Lagos. São Paulo: Geraçau Editorial, 2011, p. 290-291]
Os professores que detêm as cátedras das faculdades de filosofia consideram [290] aconselhável que justamente aquilo que diferencia o homem dos animais, ou sejam, as faculdades de pensamento e de reflexão [..] seja dissociado de seu nome anterior e não seja mais designado como “Razão” (Vernunft), porém [...] preferem (...) -
Arendt (VE:17-20) – a natureza experiencial do mundo
14 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroExcertos de ARENDT, Hannah. A Vida do Espírito. Tr. Antônio Abranches e Cesar Augusto R. de Almeida e Helena Martins. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000, p. 17-20
Tradução
Os homens nasceram em um mundo que contém muitas coisas, naturais e artificiais, vivas e mortas, transitórias e sempiternas. E o que há de comum entre elas é que aparecem e, portanto, são próprias para serem vistas, ouvidas, tocadas, provadas e cheiradas, para serem percebidas por criaturas sensíveis, dotadas de órgãos (...) -
Dostoyevsky: AS MULHERES POBRES
30 de julho de 2014, por Cardoso de CastroSeleção do texto em « Églises Russes » (org. J. Cantou).
Embaixo da galeria de madeira que dava para o muro exterior do recinto apertavam-se umas vinte mulheres do povo. Tinham-nas prevenido de que o stáriets sairia afinal e haviam-se agrupado à espera. As proprietárias Khokhlakovi esperavam-no igualmente, mas num quarto da galeria, reservado às visitantes de qualidade. Eram duas: a mãe e a filha. A primeira, senhora rica e sempre trajada com gosto, era ainda bastante jovem e de exterior bastante (...) -
Boosco: II - O campo fremoso e o boosco escuro
1º de agosto de 2014, por Cardoso de CastroEdição do texto de 1515 por Augusto Magne, com introdução, anotações e glossário.
8. Seendo eu, mesquinho pecador, em tal estado, ia muito amiúde andar e espaçar per uu campo mui fremoso, comprido de muitas ervas e froles de bõ odor. Mais nunca se de sobre mi partiam aquelas treevas mui escuras, que me cercavom em-derredor e dentro em a minha consciência. E acerca daquele campo estava uu boosco mui espesso de árvores mui fremosas, em que criavom muitas aves, que cantavom mui docemente, como quer que (...) -
Henry (GP:61-63) – sentir
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto de HENRY, Michel. Genealogia da psicanálise. O começo perdido. Tr. Rodrigo Vieira Marques. Curitiba: Editora UFPR, 2009, p. 61-63.
Rodrigo Vieira Marques
O que significa sentir? Na proposição “sentimus nos videre” – equivalente a videre videor –, sentir fará referência ao mesmo poder que aquele no seio do qual se desenvolve o ver? Em suma, ver é, pois, um modo de sentir da mesma maneira que ouvir ou tocar e, como tal, é o que é próprio deles. Descartes aceitaria a tese heideggeriana segundo (...) -
Aristóteles (Política:1253a9 e seg.) – expressão vocal (phone)
5 de fevereiro, por Cardoso de Castropobreza de uma tradução corrente
Assim, o homem é um animal cívico, mais social do que as abelhas e os outros animais que vivem juntos. A natureza, que nada faz em vão, concedeu apenas a ele o dom da palavra, que não devemos confundir com os sons da voz. Estes são apenas a expressão de sensações agradáveis ou desagradáveis, de que os outros animais são, como nós, capazes. A natureza deu-lhes um órgão limitado a este único efeito; nós, porém, temos a mais, senão o conhecimento desenvolvido, pelo menos o (...) -
Harada (IF:42-44) – inter-esse
11 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroHARADA, Hermógenes. Iniciação à Filosofia. Exercícios, ensaios e anotações de um principiante amador. Teresópolis: Daimon, 2009, p. 26-28
O que acima denominamos de interesse, se o olharmos bem, não é nem subjetivo nem objetivo. Pois, os adjetivos ‘subjetivo e objetivo’ se referem ao sujeito homem (subjetivo) e a coisa-objeto (objetivo) como ente-bloco, algo, como um quê em si. Pois, o interesse, considerado na Arte, i. é, no conjunto artista-ato criativo-obra de arte é o que acima denominamos de (...) -
Belos Nomes
28 de marçoSufismo Maurice Gloton: Introdução ao TRAITÉ SUR LE NOM ALLAH, de Ibn Ata Allah
O Maomé - Profeta — sobre ele graças e paz — disse: «Alá tem noventa e nove Nomes; aquele que os recita — ou os retém — entra no Paraíso». Os seres referidos por este hadith se dividem em três categorias: Aqueles que os retêm de cor e os recitam segundo a transmissão regular. Aqueles que os compreendem e agem em consequência. Aqueles que se caracterizam por eles em se apropriando de suas virtudes.
Ibn Ata Allah adiciona: «No (...) -
Henry (E) – A questão tornada crucial da impressão
12 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroHENRY, Michel. Encarnação: uma filosofia da carne. Tr. Carlos Nougué. São Paulo: É Realizações, 2014.
Tradução
[O som] se decompõe, vimos, em diferentes fases sonoras, de modo que, imediatamente assim que experimentadas, cada fase atual desliza para o “passado do instante”, para o “passado imediato” (soeben gewesen), e essa fase passada para o instante desliza por sua vez para um passado cada vez mais longínquo. Porque esse deslizamento para o passado é dado a uma intencionalidade – a retenção –, ele (...) -
Ortega y Gasset (MT:A2) – IV CONCLUSÃO
5 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroORTEGA Y GASSET, José. Meditação da Técnica. Tradução e Prólogo de Luís Washington Vita. Rio de Janeiro: Livro Íbero-Americano, 1963, p. 129-155
português
Destas considerações sobre a polêmica aberta na Inglaterra em torno das investigações físicas mais características da hora atual se depreende, pelo menos, que esta grande ciência atravessa uma etapa perigosa. Perigosa porque caminha sem clareza suficiente sobre si mesma. Não se sabe bem qual é o caráter de conhecimento próprio à física. Não se sabe bem (...)
Notas
- al-mana
- Alegorização Filoliana
- allegoria
- Aristóteles (Política:1253a9 e seg.) – expressão vocal (phone)
- Aristóteles Entendimento
- Aristóteles: Da Alma - Livro II
- Audição
- Baret: l’action
- Boehme Vida 4
- Boehme Vida 5
- Boehme Vida Suprasensual
- Boehme VidaSupra03
- Boosco Deleitoso I-2
- Boosco Deleitoso I-3
- Boosco Deleitoso Prologo
- Brihadaranyaka Upanixade 1
- Brihadaranyaka Upanixade 2
- Brihadaranyaka Upanixade 3
- Brisson-Pradeau: Beleza
- Brun: Parmênides — Fragmento III