Míguez
18. Si un ser tuviese noción de su grandeza y esta noción tuviese a su vez suficiente poder, no sólo para permanecer en el pensamiento, sino incluso para salir al exterior; si ese mismo ser tomase una naturaleza que no está en la inteligencia, que no tiene ninguna forma ni huella de magnitud o de otra cosa cualquiera, ¿qué haría con este poder? Es claro que no haría un caballo, ni un buey, pues esto lo harán otros. Pero, como la paternidad de lo que él produzca hay que atribuirla (...)
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pathos / πάθος / páthos / πάθη / pathe / páthe / πάθησις / παθητικός / pathetikos / πάθημα / páthema / pathema / πένθος / penthos / πάσχω / pascho / páscho / apatheia / ἀπάθεια / ἀπαθής / apathés / apathes / apathia / eupátheia / alegria / emoção positiva / eupathein / estar alegre / πεῖσις / peisis / susceptibilidade / persuasão / thlipsis / θλῖψις / opressão / aflição / angústia / affectio / affectus / afeto / afecção / afeção / auto-afeto / auto-afecção / μονοτονία / monotonia / ανία / ania
É preciso buscar um entendimento dos termos AFETO e AFEÇÃO (AFECÇÃO). O dicionário Houaiss define a etimologia de "afecção" a partir de affectio, que significa "relação entre várias coisas, estado, modo de ser". Por sua vez, a etimologia de "afeto" a partir de affectus, indica "estado psíquico ou moral, afeição". A fenomenologia da vida de Michel Henry trabalha com o termo francês "affection", cuja etimologia dada pelo dicionário Larousse data o termo de 1190, em São Bernardo, com o significado de "disposição física ou moral". Em nosso entendimento, a tradução que mais se aproxima do francês de Michel Henry seria "afecção", porém guardando traços do termo "afeto"; o que nos levou a usar de modo não rigoroso o verbo "afetar", e tanto a expressão "auto-afecção" quanto "auto-afeto", nas traduções de Michel Henry.
Poderíamos resumir a "afecção" como a modulação da própria vida em cada vivente; vida esta, EM QUE a experiência vivida aparece, COM QUE a experiência vivida é conhecida, A PARTIR DE QUE a experiência vivida é feita.
pathos
gr. πάθος, páthos = paixões, afecções. Para Plotino a afecção (pathos) é por sua parte o efeito de certa relação da alma e do corpo. na medida que cada corpo comporta partes e porque os corpos são diferentes uns dos outros, a multiplicidade das afecções poder ser portanto estabelecida sem que se negue a unidade da alma.
Plotin reproduit ici la doctrine de Platon : « Pose pour certain que parmi les affections que notre corps éprouve ordinairement, les unes s’éteignent dans le corps même avant de passer jusqu’à l’âme et la laissent sans aucun sentiment ; les autres passent du corps à l’âme, et produisent une espèce d’ébranlement qui a quelque chose de particulier pour l’un et pour l’autre, et de commun aux deux... Lorsque l’affection est commune à l’âme et au corps, et qu’ils sont ébranlés l’un et l’autre, tu ne te tromperas pas en donnant à ce mouvement le nom de sensation. » (Philèbe , t. II, p. 357 de la trad. de M. Cousin .) [Bouillet , BouilletE2:Enn. I, 1, 7, 9]
Tudo é afecção (Alles ist Affect). Amor é Deus; ódio não existe, mas apenas se esforça para existir. Nossa existência consiste somente em afecção (im Affect); afecção (voluntária) é existência. É errado que tantos teólogos não se deem conta da identidade do solo para afecção, afeição e vontade. O que não desejamos, amamos ou odiamos — o que não nos afeta (toca) — não é nada para nós. Toda nossa existência está em afecção... Anima est ubi amat. Afecção é mais elevada (profunda, interior) e mais externa que conhecimento. [Franz von Baader ]
apatheia
gr. ἀπάθεια, apatheia: não afetado, sem pathe, impassível, impassibilidade [Peters ]. gr. ἀπαθής, apathés: impassível, insensível. Latim: impatiens. De páthos, paixão, fato de sofrer; e o prefixo privativo a-: sem paixão. eupátheia: emoção boa ou inocente.
eupatheia
gr. eupatheia = alegria da alma unida ao Bem; eupathein = estar pleno de alegria, na união com o Bem.
sympatheia
Dhammapada 412; cf. Sutta Nipata 363, Mil 383 y nota siguiente. «A-patético», es decir «no-patológico», como lo son aquellos que están sujetos a sus propias pasiones o «sim-patizan» con las de otros. Obsérvese que karuna, «piedad» no implica sim-patía [sympatheia]. [Ananda Coomaraswamy , AKCHB :Nota]