Jesus disse: Os céus passarão e a terra, em vossa presença; e o vivente saído do Vivente, não conhecerá nem morte, nem temor. Por isso disse Jesus: O que se encontra a si mesmo, o mundo não é digno dele. (Roberto Pla) Bíblia E todo o exército dos céus se dissolverá, e o céu se enrolará como um livro; e todo o seu exército desvanecerá, como desvanece a folha da vide e da figueira. (Is 34,4) ...e qual um manto os enrolarás, e como roupa se mudarão; mas tu és o mesmo, e os teus anos não acabarão. (Heb 1,12) (...)
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ousia / οὐσία / οὐσίη / ἐσσία / essía / ὠσία / ōsía / οὖσα / ousa / ser real / essência / substância / παρουσία / presença / ἀπουσία / ausência / hyperousios / ὑπερούσιος / epiousios / ἐπιούσιος / supersubstancial / hyperousia / ὑπερουσία / parousia / παρουσία / presença
gr. οὐσία, ousía é um substantivo derivado de ousa, particípio feminino do verbo einai: ser. O neutro é ón / on: ente, ser. A ousía significa, portanto, aquilo que é, o que existe realmente fora de nosso pensamento. É com Platão que essa palavra se instala na filosofia; ele lhe confere sentidos diversos, especialmente o Ser; em Teeteto (185c): ousía e mè einai = ser e não-ser, mas sempre no espírito do sentido primeiro, sobretudo: essência eterna; essência das coisas, sua natureza.
hyperousía: para além do ser, transcendência (divina): sobre a questão da transcendência das Formas, ver eidos. A noção de transcendência começa propriamente com o postular de um existente por Parmênides, que depois continua até o privar de todas as características exceto a unicidade (frg. 8, versos 1-50). Platão explora as possibilidades dialéticas disto no Parmênides, e particularmente na primeira «hipótese» (ver 141d-142a) onde demonstra que deste Uno nem sequer se pode dizer que «é». Isto pode ser dialético, mas com outras bases Platão está convencido da transcendência do seu princípio supremo: na Rep. 509b o Bem está para além do ser.
Matérias
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Evangelho de Tomé - Logion 111
29 de março -
Evangelho de Tomé - Logion 113
29 de marçoSeus discípulos lhe disseram: O Reino, que dia virá? Jesus disse: Não virá com uma espera. Não se dirá: Já está aqui, ou já está ali, mas o Reino do Pai está espalhado sobre a terra e os homens não o veem. (Roberto Pla) EVANGELHO DE JESUS Sendo Jesus interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, respondeu-lhes: O reino de Deus não vem com aparência exterior; nem dirão: Ei-lo aqui! ou: Ei-lo ali! pois o reino de Deus está dentro de vós. (Lc 17,20-21) E estando ele sentado no Monte das (...)
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onoma
24 de marçoÓnoma: nome
Na tradição ocidental, depois do grande esforço linguístico dos sofistas, Platão, se ele discute a origem e a verdade dos nomes (Crátilo), reconhece sobretudo que a verdade, no sentido próprio, é o fato, não da nominação, mas do discurso (logos), composto de duas partes: o nome/sujeito (onoma) e o verbo/predicado (rhema). é o estudo lógico das condições de verdade que conduzirá os estoicos a distinguir o nome próprio e nome comum. Quando os gramático retomaram esta nomenclatura das "partes do (...) -
pathos
24 de marçopathos: acontecimento, experiência, sofrimento, emoção, atributo
1. A história da palavra pathos está obscurecida por uma multiplicidade de conotações. A sua acepção mais geral significa «algo que acontece», quer em referência ao próprio evento (assim Heródoto V, 4; Sófocles, O. T., 732) quer à pessoa afetada (assim Platão, Fedão 96a: «as minhas experiências»), o último tipo de uso consideravelmente alargado em sentidos éticos, como, por exemplo, no «sofrimento instrutivo» dos trágicos (ver Esquilo, Aga. 177). (...) -
Bréhier: Plotin
24 de marçoExtrait de Historie de la Philosophie
Le néoplatonisme est essentiellement, on l’a déjà vu, une méthode pour accéder à une réalité intelligible et une construction ou description de cette réalité. La plus grosse erreur que l’on pourrait commettre, c’est de croire que cette réalité a pour fonction essentielle d’expliquer le sensible ; il s’agit avant tout de passer d’une région où la connaissance et le bonheur sont impossibles à une région où ils sont possibles ; la ressemblance grâce à laquelle on peut passer (...) -
Ferreira dos Santos: Sinopse de conceitos aristotélicos sobre temas físicos
24 de marçoNa "Sinopse" que se seguirá, sintetizaremos alguns pensamentos aristotélicos que nos auxiliarão a compreender esta obra, não só sobre o que tratamos, como sobre o que irá Aristóteles tratar neste livro, sempre de grande atualidade.
Sinopse de alguns conceitos fundamentais de Aristóteles sobre temas físicos.
Damos a seguir a sinopse de alguns conceitos que muito auxiliarão a boa inteligência desta obra. Procuraremos sintetizar, tanto quanto possível, as principais ideias, expostas na obra do (...) -
theos
24 de marçotheós: Deus
1. Como termo filosófico «o divino» (theion) é muito mais velho que a noção de um Deus personalizado. De fato, há entre os filósofos uma forte corrente de cepticismo acerca destas figuras antropomorfizadas presentes na mitologia grega (ver mythos, a bem conhecida crítica enfática de Xenófanes (frgs. 11, 15), e os comentários irônicos de Platão no Timeu 40d-e). Mesmo onde o velho aparato mitológico é usado pelos filósofos, como em Empédocles (ver frg. 6), é só para reduzir os Olímpicos a forças (...) -
Teologia Negativa
28 de marçoVIDE APOPHASIS; INEFABILIDADE Teologia negativa ou apofática Excerto da Introdução da ótima tradução do livro de Dionisio Areopagita, DOS NOMES DIVINOS, realizada por Bento Silva Santos, Attar Editorial, 2004.
Se a teologia afirmativa prescreve os atributos de Deus (Deus é o Bem, o Ser, a Beleza, a Vida, o Saber etc.), a Lossky Teologia Negativa - teologia negativa, consequentemente, nega esses mesmos atributos: Deus não é o Bem, nem o Ser, nem a Beleza, nem a Vida, nem o Saber etc.). Todavia, (...) -
Brun: Homem medida de todas as coisas...
24 de marçoA maioria dos contraditares de Sócrates são sofistas; professores de eloquência, ensinam aos jovens ricos a arte de falar de modo verosímil acerca de todas as coisas para além de qualquer consideração de convicção pessoal e de respeito pela verdade. Pode dizer-se que o pensamento de Sócrates e o de Platão são sobretudo dirigidos contra os sofistas e que as ideias destes últimos estão ligadas à ideia mestra de Protágoras: «O homem é a medida de todas as coisas.»
O sofista Protágoras era provavelmente (...) -
Coomaraswamy Imitatio
28 de marçoCAPÍTULO IX - IMITACIÓN, EXPRESIÓN, Y PARTICIPACIÓN
pistoymetha de pros tous tethaumakotas ek ton meteilephoton - Plotino, Enéadas VI.6.7.
Como ha señalado Iredell Jenkins, el punto de vista moderno de que «el arte es expresión» no ha agregado nada a la doctrina antigua y una vez universal ( por ej., griega e india ) de que el «arte es imitación», sino que sólo traduce la noción de «imitación, nacida del realismo filosófico, al lenguaje y pensamiento del nominalismo metafísico»; y «puesto que el (...) -
Brun: A participação das ideias
24 de marçoEm relação a todo este parágrafo, cf. J. Wahl, Etude sur le «Parménide» de Platon (Paris, 1926). Joseph Moreau, «Acerca da significação do Parmênides», in Le sens du Platonisme, p. 303. Victor Brochard, «La théorie platonicienne de la participation d’après le Parménide et Le Sophiste» (in Etudes de philo, ancienne et de philo, moderne, Paris, 1926). A. Diès, La définition de l’Etre et la nature des idées dans «Le Sophiste» de Platon (Paris, 1932). Rodier, «Remarques sur le Philèbe», in Etudes de Philosophie (...)
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Brun: Participação e separação
24 de marçoA finalidade do Sofista era, não devemos esquecê-lo, chegar à definição desse estranho personagem que tinha recusado ser chamado professor de mentiras a pretexto de que não se poderia falar daquilo que não é. O «parricida» vai permitir-nos agarrar este sofista que se tinha refugiado num refúgio inexpugnável.
Podemos agora dizer que existem discursos falsos, «uma reunião de verbos e de nomes, que, acerca de ti, enuncia, na verdade, como outro, aquilo que é o mesmo, e, como sendo, aquilo que não é; eis, (...) -
Coomaraswamy Sopros
28 de marçoEn la angelología Védica (devavidyá), las Inteligencias que son los constituyentes de nuestra personalidad psíquica, y de los que hemos hablado principalmente como «seres-elementales», se llaman por muchos otros nombres; por consiguiente, nosotros los consideramos como «Soplos» (Prana), «Glorias» (sriyah), «Fuegos» (agnayah), Facultades (indriyani), Veedores o Profetas (rsayah), «Tempestades» o «Vientos» (marutah), y como Dioses o ángeles (Devas - devah, devatah).
A la deidad inmanente, el Atman solar, (...) -
Plotino - Tratado 54,2 (I, 7, 2) — Toda coisa possui o Bem
12 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 2: Toda coisa possui o Bem 1-6: Tudo que é partícipe ao Bem e ao inteligível, como uma imagem. 6-fim: Por intermédio do Intelecto, o que vive pode se assimilar ao Bem.
Igal
2. —Y todas las otras cosas, ¿cómo están suspendidas del Bien?.
—Las inanimadas lo están del alma, y el alma del Bien por la Inteligencia. Pero cada cosa posee algo del Bien por ser una en cierto modo y por ser ente en cierto modo; pero participa además de forma. Del modo, pues, como participa de estas cosas, así (...) -
Plotino - Tratado 34,9 (VI, 6, 9) — O número está ao mesmo tempo no Ser e antes dele
18 de junho, por Cardoso de CastroMíguez
9. Nos queda por ver ahora si es la esencia la que engendra el número por una división de sí misma o si es el número el que produce la esencia. Porque, o bien la esencia, o el movimiento, o el reposo, o lo mismo y lo otro engendran el número, o es el número el que los engendra a ellos.
En el comienzo de nuestra investigación nos preguntamos si el número puede existir en sí o si conviene que el número dos sea considerado en dos objetos, y el número tres de la misma forma. ¿Pero qué diremos del (...) -
Nicodemos Gouillard
29 de marçoDe que maneira o espírito retorna ao coração Conhecido isso, vou dizer agora, Monsenhor, como deveis guardar o espírito (nous), isto é, o ato (energeia - energia) de vosso espírito e de vosso coração. Sabeis que todo ato essencial mantém uma relação natural com a ousia - essência e com a dynamis - potência que a exerce, e que volta naturalmente a ela, para a ela unir-se e repousar. É por isso que Vossa Santidade, uma vez que liberou o ato do espírito ( que tem per órgão o cérebro, como dissemos ) de (...)
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Plotino - Tratado 46,9 (I, 4, 9) — A sabedoria e a felicidade resistem à perda da consciência
9 de junho, por Cardoso de CastroIgal
9 ¿Pero cuando deja de estar consciente con la mente anegada bien por enfermedad, bien por arte de magia?
Pues aun entonces, si mantienen que sigue siendo bueno aun en ese estado de aletargamiento en una especie de sopor, ¿qué dificultad hay en admitir que sea feliz? Porque tampoco durante el sueño le privan de la felicidad ni le cuentan ese tiempo para concluir que no toda la vida es feliz. Pero si niegan que siga siendo bueno, entonces ya no están hablando del hombre bueno. Nosotros, en (...) -
Grassi: Sinais e espírito (II)
23 de marçoPoder da Imagem - Impotência da Palavra Racional Ernesto Grassi Trad. Henriqueta Ehlers & Rubens Siqueira Bianchi Livraria Duas Cidades 1978
Segunda Parte - IV - 2
2. A "Signatura" dos fenômenos: a definição de J. Boehme da esfera "Espiritual"
Referimo-nos à tese de Muller de que a lei da causalidade (causa e efeito) é inadequada a uma explicação do fenômeno da vida, isto é, da função dos seus órgãos. Segundo o ponto de vista de Muller, os órgãos vivos só revelam as "formas" que são peculiares à (...) -
Hierarquia Celestial
28 de marçoHierarquia Celeste Jean Delumeau Excertos de "O que sobrou do paraíso? Um quarto texto (além do Gênesis, Apocalipse e Cidade de Deus) é essencial para a compreensão do paraíso cristão, A hierarquia celeste, mencionado pela primeira vez em Constantinopla em 532, ao longo de uma controvérsia. Nessa época, atribuíram-se vários tratados teológicos, entre os quais A hierarquia celeste, a Dionísio, o Areopagita, convertido por são Paulo em Atenas e que se tornou, segundo a tradição, o primeiro bispo dessa (...)
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Mesquita: idea/eidos
24 de marçoA hipertrofia dos termos idea e eidos, como marcas designativas de toda a ontologia platônica, é aliás, muito provavelmente, de origem aristotélica (cf. Metaph., A, 5, 987b7-8, b32), embora possa ser reconduzida a algumas formulações clássicas do próprio Platão: veja-se o Timeu 51d: «... esses [entes] inteiramente por si mesmos são as eide, que nós não atingimos pelos sentidos, mas apenas pelo intelecto»; ou o Fedro 249b: «Pois é necessário que o homem compreenda segundo o que é chamado eidos ...»; assim (...)
Notas
- 1a. O reconhecimento perceptivo requer opinião (doxa) e razão empiricamente baseada (logos)?
- 2.° O mundo inteligível
- Supressão da forma intelectiva
- A QUESTÃO "O QUE É O ENTE?" (TI TO ON)
- Afrodite
- agnostos
- aisthesis (aristotelismo)
- aistheton
- Alma Substância Divina
- Antropologia
- Aristóteles
- Aristóteles: eidos
- arithmos
- Barbuy: elementos
- Bazan Tessalonicenses
- Bem-aventurados os mansos
- Boecio
- Borella Serafim da Alma
- Brisson & Pradeau (Enéada IV, 7) – causa sui
- Brisson & Pradeau: Somos nossa alma